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Aluno: Anderson Paulo Antônio - 201311715045

Ecofisiologia do Café Arábica

O Brasil é o maior produtor mundial de café, estimativa de safra em 2014 de


44,57 milhões de sacas (Acompanhamento da Safra Brasileira, 2014). O Estado
de Minas Gerais é o maior produtor, com estimativa de produção de 22,99
milhões de sacas para essa mesma safra. As estimativas de produção para a
região do Cerrado mineiro, que compreende as regiões do Alto Paranaíba, do
Triângulo e do Noroeste do Estado, são de 5,814 milhões de sacas de café
arábica. A região do Cerrado mineiro apresenta cafeicultura intensiva, que adota,
além da mecanização, a irrigação como uma das principais práticas para garantir
altas produtividades (Fernandes et al., 2012).
A Ecofisiologia Vegetal pode ser conceituada como a parte da Ecologia Vegetal
que estuda as relações entre a Fisiologia Vegetal e os fatores ambientais
(LARCHER, 1980), levando-se em conta dois conceitos básicos: o teleológico,
isto é, o estudo dos caracteres adaptativos durante a ontogenia e a filogenia; e
o descritivo, a descrição quantitativa das relações energéticas entre os
organismos e o meio ambiente (ECKARDT, 1965).

Com relação ao cafeeiro, os conhecimentos obtidos no estudo de sua


Ecofisiologia podem ser utilizados na seleção de variedades mais produtivas
(NUNES et al., 1969; SÖNDAHL et al., 1976); no controle de doenças fisiológicas
(NUTMAN, 1937a); no manejo (CANNEL, 1971a); e na seleção de áreas
favoráveis à cafeicultura (CAMARGO et al. , 1976; DANCER, 1963).
Segundo NUTMAN (1941), a taxa de transpiração seria altamente
correlacionada com a radiação solar em moderadas intensidades desta, porém,
menos correlacionada com altos valores; e que a radiação solar e o déficit de
saturação do ar seriam responsáveis pela taxa diária de transpiração,
independentemente da temperatura do ar. NUNES et al.(1968) observaram um
aumento da taxa de transpiração com o aumento da temperatura ou da
intensidade luminosa. BIERHUIZEN et al. (1969) concluíram que os estômatos
controlam eficientemente a taxa de transpiração à medida que se esgota a água
no solo, de modo que o balanço hídrico da planta não é muito afetado,
esperando-se, no entanto, um aumento da temperatura da folha com a
diminuição da quantidade de água no solo e que, devido à seca, haja um
aumento da resistência do mesófilo. Verificaram um decréscimo na taxa de
fotossíntese quando falta água no solo e que, após a retomada da rega, o
restabelecimento da taxa fotossintética normal é bastante lenta (mais do que
cinco dias).

O ponto de compensação de CO2, no entanto, parece não possuir um valor fixo.


JONES e MANSFIELD (1970) verificaram que, em uma temperatura de 20 °C e
uma iluminação constante com luz fluorescente da ordem de 27 Wm-2 no nível
das folhas superiores; e, recebendo um pré-tratamento com o fotoperíodo de 12
h, o café apresentou uma variação no ponto de compensação de CO2 com um
período um pouco superior a 24 h (chamado de ritmo circadiano), provavelmente
de origem endógena. Os autores sugerem que, quando houver um ritmo, as
medições próximas do meio do fotoperíodo normal seriam mais apropriadas,
evitando muitas variações de um experimento para outro, mesmo que os valores
de CO2 no ponto de compensação variem muito.

Um estudo sobre a produção e a distribuição de matéria seca no cafeeiro (Coffea


arábica cv. SL 28) foi realizado por CANNEL (1971a), em Ruiru, Quênia,
objetivando o manejo da cultura naquela região. Verificou que cafeeiros com
frutificação “leve” e cafeeiros com frutificação “pesada” (pequeno número de
frutos e grande número de frutos por galho, respectivamente) produziram
significativamente maior quantidade de matéria seca do que os cafeeiros sem
frutificação, apesar de possuírem um índice de área foliar menor; e que o
crescimento foliar, em termos de incremento de matéria seca, foi maior durante
a estação chuvosa do que na estação seca. Sugeriu que o café pode produzir
matéria seca rapidamente porque investe uma grande parte da matéria seca
total na produção de folhas e, como consequência, pode utilizar as condições
.mais favoráveis à fotossíntese. Assumindo que, quanto maior o número de
folhas em um cafeeiro em pleno sol, maior a sua capacidade fotossintética,
CANNEL (1971 b) sugeriu que a taxa fotossintética do café é menor durante a
estação seca, devido à temperatura foliar elevada (segundo suas observações
a temperatura foliar chegou a 40 °C), à seca severa e à queda das folhas (que
teria contribuído para a redução do índice de área foliar). Na estação chuvosa,
como a temperatura do ar é mais amena, a incidência de radiação solar sobre a
folha é atenuada pela presença de nuvens (dessa maneira, a temperatura da
folha não se eleva em demasia) e, como não há problemas de seca em Ruiru,
Quênia, o cafeeiro produz mais folhas e a taxa de fotossíntese, provavelmente,
é maior.

Em uma revisão sobre os aspectos fisiológicos do cultivo do cafeeiro, CANNEL


(1975) fala que a diminuição da taxa de fotossíntese líquida em altas
temperaturas foliares é uma característica das plantas C3 em sua maioria; e que
o meio ambiente normal, em plantações não sombreadas, pode ser
desfavorável à fotossíntese desse cultivo, particularmente, quando as
temperaturas foliares estão acima de 20 °C e as folhas expostas ao sol podem
chegar a 40 °. No campo, isto é normalmente associado com o aumento da
demanda atmosférica por água (maior déficit hídrico) e com um decréscimo no
potencial hídrico da folha, causando também um fechamento estomático.

A temperatura foliar do cafeeiro em ambiente tropical foi estudada por BUTLER


(1977), o qual observou que as folhas expostas ao sol apresentavam uma
temperatura entre 10 °C e 15 °C acima da temperatura do ar (cerca de 29 °C),
Assim, quando a temperatura do ar era de cerca de 30 °C, as folhas situadas ao
sol estavam acima de 40 °C, enquanto as folhas situadas à sombra abaixo de
30 °C. Estes resultados contrariam aqueles obtidos por NUNES et al. (1968),
segundo os quais o cafeeiro seria ineficiente em temperaturas acima de 40 °C,
temperatura muito comum em folhas expostas ao sol. O autor supõe que pode
ter havido uma adaptação das plantas às altas temperaturas, em condições de
campo, o que torna o seu comportamento diferente daquelas cultivadas em
câmara de vegetação.

Em Coffea arábica, a temperatura foliar variou de 26,3 °C a 30,7 °C, com um


máximo de 35 °C, ultrapassando o nível ótimo estabelecido por outros autores
(24 °C), o que viria a confirmar as observações de BUTLER (1977). Com relação
ao cultivar Catuaí, acreditam que existe algum mecanismo que faz com que a
temperatura das folhas de plantas submetidas a um déficit de umidade no solo
permaneça próxima da temperatura do ar.

CAMARGO e SALATTI (1966) procuraram determinar a temperatura letal da


folhagem do cafeeiro em noite de geada, concluindo que em uma temperatura
de -2 °C começam a aparecer os primeiros danos nas folhas; a -3 °C, ocorreram
danos graves e generalizados; e, em folhas cobertas com cristais de gelo, onde
a temperatura foliar não foi inferior a -2 °C, não foram observados danos.

Nas temperaturas mais elevadas, os teores de fósforo e de magnésio


aumentaram acentuadamente nas raízes e diminuíram nas partes aéreas,
sugerindo que a translocação desses elementos para as partes aéreas foi
grandemente prejudicada pelas temperaturas mais elevadas nas raízes,
havendo também um pronunciado acúmulo de potássio, tanto nas raízes como
nas partes aéreas (FRANCO, 1982 a).

ALVIM (1968) chamou a atenção para o efeito da idade da folha na abertura


estomática. Seus resultados mostraram que a abertura estomática foi muito
maior no terceiro par de folhas que em qualquer outro par. No par mais jovem,
a abertura foi menor que um terço do valor obtido no terceiro par ; e, em qualquer
folha, a resistência ao fluxo de ar aumentou da base para o ápice,
aparentemente indicando uma maior abertura estomática próxima à base da
folha.

O efeito da idade da folha e da irradiância na fotossíntese de Coffea arábica foi


estudado por YAMAGUCHI e FRIEND (1979), onde concluíram que a taxa
fotossintética por unidade de área foliar atinge um ponto máximo 90 dias após
a emergência foliar, declinando depois. A taxa de respiração no escuro diminuiu
cerca de 30 dias após a emergência, bem como a irradiância de compensação,
podendo ter sido uma das causas da fotossíntese ter aumentado com o aumento
da idade foliar.

TESHA e KUMAR (1978) concluíram que o nitrogênio e o potássio do solo


influenciam a abertura do estômato do cafeeiro (concordando com os resultados
de WORMER, 1965, no que tange ao nitrogênio do solo). O nitrogênio parece
atuar como um elemento regulador. Quando o suprimento de água é pleno, há
a abertura total do estômato; porém, quando o suprimento de água é
inadequado, o nitrogênio reduz a abertura estomática. Como isto é realizado,
ainda não está bem compreendido.

Segundo KUMAR e TIESZEN (1976), a alta umidade atmosférica favorece a


fotossíntese do cafeeiro, provavelmente devido às resistências foliares mais
baixas. As taxas fotossintéticas não caíram substancialmente até o potencial
hídrico chegar próximo a -2,0 MPa, onde foi observada uma redução de 25% na
taxa de fotossíntese, indicando que o cafeeiro é relativamente tolerante à
redução do potencial hídrico. Mesmo a -3,0 ou -3,5 MPa, as folhas
apresentavam alguma fotossíntese positiva. A taxa de transpiração seguiu o
padrão das taxas fotossintéticas em todos os níveis do potencial hídrico da folha.
A resistência foliar aumentou exatamente a -2,7 MPa, indicando que o estômato
estava totalmente fechado. Os minerais NPK aumentaram a taxa fotossintética
e reduziram a resistência estomática e a resistência à difusão do CO2. O
terceiro, quarto e quinto pares de folhas apresentaram as mais altas taxas de
fotossíntese, sem diferenças significativas entre eles. Verificaram que não é
necessariamente a posição das folhas que influencia a fotossíntese, mas a sua
idade.

BARROS e MAESTRI (1974) não encontraram diferenças na periodicidade de


crescimento entre órgãos vegetativos de cafeeiros irrigados e não irrigados.
Observaram que, de setembro a meados de março, há uma fase de crescimento
ativo e, de meados de março ao início de setembro, o crescimento do cafeeiro
é reduzido. Parece que as baixas temperaturas de junho, julho e agosto
estimulam o crescimento ativo a partir de setembro, enquanto os fotoperíodos
curtos levam a planta ao estado de crescimento vegetativo reduzido de meados
de março em diante; a precipitação pluviométrica parece determinar as taxas de
crescimento no período de crescimento ativo. Verificaram uma redução na
intensidade de crescimento em janeiro e fevereiro, em decorrência,
provavelmente, de altas temperaturas e de altas intensidades de radiação solar.
Sugeriram a possibilidade de uma competição por nutrientes ou hormônios (ou
ambos) do tronco com ramos e folhas nos meses mais quentes do ano.

ALVIM (1960) verificou que, quando o cafeeiro é cultivado em solo mantido com
umidade na capacidade de campo, os botões florais permanecem dormentes e
não há formação de frutos. A irrigação ou a chuva somente induzem a abertura
dos botões florais quando precedidos por um período de seca. O estresse
hídrico é, aparentemente, essencial para quebrar a dormência dos botões florais
do cafeeiro.

BROWNING (1977) sugeriu que o fenômeno do florescimento gregário em


Coffea arábica e a forma do seu controle podem ser vistos como uma estratégia
adaptativa; e que uma considerável vantagem adaptativa pode existir em
florescimentos síncronos espaçados, causados por fatores relacionados com a
umidade em um clima caracterizado por uma alternativa regular de estações
úmidas e secas e por uma alta demanda evaporativa. Por outro lado, tal padrão
de florescimento aumenta as possibilidades de auto cruzamento em espécies
altamente compatíveis.

Os dados de MONACO et al. (1978) mostraram que a conclusão de PIRINGER


e BORTHWICK (1955) de que, em conseqüência da exposição a dias longos,
superiores a 14 horas, o cafeeiro apresentaria um crescimento vegetativo mais
intenso e uma inibição do florescimento não é tão clara. Seus estudos com os
cultivares Mundo Novo, Catuaí Amarelo, Bourbon Vermelho, Geisha e
Semperflorens em fotoperíodos de 12 a 18 horas, indicaram que 18 horas de
luz induzem crescimento mais intenso na altura e no número de entrenós e que
o florescimento não foi afetado pelo comprimento do dia, embora os cultivares
tenham reagido com diferentes intensidades.

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