ISSN 1808-4532

S e-ISSN: 2179-443X
S Rev Ciên Farm Básica Apl., Araraquara, v. 38 Supl. 1, Agosto 2017
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FM. Avaliação da citotoxicidade de conservantes utilizados
0 em cosméticos
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Gabriela de Oliveira Prado Corrêa1, Maria Gabriela José
- de Almeida Cincotto1, Vera Isaac1.
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Departamento de Fármacos e Medicamentos, Faculdade 3 de Ciências Farmacêuticas, Araraquara,
Universidade Estadual Paulista (UNESP). 2

Introdução: Cosméticos são usados pelo homem desde e a antiguidade e o consumo desse segmento vem
aumentando a cada ano, praticamente imune à crise.- Assim sendo, a preocupação com a segurança dos
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cosméticos deve ser intensificada. Objetivo: avaliar aScitotoxicidade de conservantes que são utilizados em
cosméticos em cultura celular de queratinócitos. Material
S e Métodos: Os conservantes testados foram:
metilparabeno, propilparabeno, fenoxietanol, mistura N de metilisotiazolinona e metilcloroisotiazolinona
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(MIT/CMIT), mistura de fenoxietanol e metilisotiazolinona. A viabilidade celular foi avaliada em cultura de
queratinócitos através do ensaio MTT, onde as células foram tratadas com seis concentrações diferentes de
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cada conservante. Após 24 horas de tratamento foi adicionado
1 o corante MTT e as células foram incubadas
por mais 3 horas. Após esse período foi realizada a leitura
7 das absorbâncias, espectrofotometricamente, a 570
nm. Resultados e Discussão: Nos resultados obtidos,9 os conservantes que apresentaram maior toxicidade
foram o fenoxietanol e a mistura de fenoxietanol com - metilisotiazolinona, apresentando uma viabilidade
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celular menor que 30%, dentro da concentração máxima permitida para uso pela ANVISA (RDC nº
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79/2000). Em um estudo realizado por Anselmi et al. (2002),
3 o uso de fenoxietanol em baixas concentrações
(0,01 – 0,5%) demonstrou alterações características X de apoptose em linhagem celular de leucemia
promielocítica humana (HL60). Os parabenos apresentaram uma viabilidade celular de 70%, dentro das
concentrações usuais, demonstrando não ser o conservanteR mais tóxico testado. Em uma revisão realizada
por Laguna et al. (2009) com pacientes portadores dee dermatite alérgica de contato por cosméticos, foram
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detectados 315 patchs positivos a 46 alérgenos diferentes e apenas um foi relacionado aos parabenos, sendo
que 54 patchs positivos foram relacionados à mistura C de MIT/CMIT. No experimento não foi verificada
citotoxicidade da mistura de conservantes MIT/CMIT. i Esse fato se deve pelas concentrações utilizadas
(máxima de 0,0045%). A ANVISA permite, como concentraçãoê máxima, 0,0015%, não sendo pertinente
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extrapolar muito além desse valor. Anselmi et al. (2002), em seu estudo, utilizou faixas de concentração de
0,001 – 0,1% e a 0,001% a viabilidade celular estava F em torno de 85%, fato também observado no
experimento desenvolvido; ou seja, na concentração máxima
a permitida (0,0015%), a mistura de conservantes
é segura do ponto de vista citotóxico. Conclusão: Através
r dos resultados obtidos, é possível concluir que os
parabenos e a mistura de MIT/CMIT são seguros do mponto de vista citotóxico, na concentração permitida
pela ANVISA. Por outro lado, os conservantes fenoxietanol e a mistura de fenoxietanol com
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metilisotiazolinona apresentaram uma viabilidade celulará baixa (<30%), o que poderia ocasionar reações não
desejadas ao consumidor. Diante destes resultados, é necessária
s a realização de outros ensaios para avaliar de
maneira mais precisa o potencial citotóxico desses conservantes.
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Palavras-chave: Citotoxicidade, conservantes cosméticos, cultura de células.
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Apoio financeiro: CAPES, LaCos, PADC-FCF-UNESP.
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