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pensamento nietzschiano
Por Sílvia de Lourdes Lemes Aguiar
1
Trata-se do período de 1865 à 1868, quando estudava na Universidade de Leipzig, na Alemanha.
2
Cf: LOPES, Rogério. Ceticismo e Vida contemplativa em Nietzsche. Belo Horizonte: UFMG, 2008.
3
NIETZSCHE, 2007, P 30.
4
Cf. LAÊRTIOS, Diógenes. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres. Brasília: Ed.UnB, 2008, p.162.
5
FW/GC, § 125,480-482.
em que ele diz, anunciando o cinismo como expressão de grandeza: “Não existe em
absoluto, espécie mais orgulhosa e mais refinada de livros – eles alcançam aqui e ali o
mais elevado que se pode alcançar na terra, o cinismo; é preciso conquistá-los com os
dedos mais ternos, e com os punhos mais bravos”. Segundo CARVALHO 6, Nietzsche
demonstra um genuíno interesse pelo cinismo, um interesse que ultrapassa a mera
curiosidade pelo seu passado e singularidade histórica. Nietzsche, segundo o autor,
teria pensado sobre quais as possibilidades que o cinismo poderia lhe oferecer:
enquanto modo de vida; enquanto possibilidade moral, especialmente a
“problematização e a crítica da moral”.
6
Cf. CARVALHO, p. 6, 2012.
7
Cf. LAÊRTIOS, Diógenes. Op. cit., p.157.
8
Cf. LAÊRTIOS, Diógenes, Op.cit., p. 158.
Enumerar todas as passagens em que o cinismo de Diógenes de Laércio
aparecem nas obras Nietzschianas, seria uma tarefa árdua que ocuparia um grande
espaço geográfico. A realidade é que Nietzsche era um profundo conhecedor e
admirador da vida e obra de Diógenes de Laércio. Tamanha sua influência que o
acompanhou desde seus escritos de juventude até suas obras de maturidade. O cinismo
de Diógenes não representa para Nietzsche apenas uma forma de pensamento, mas o vê
como um exemplo de filosofia prática por meio da qual tece sua filosofia enquanto
modo de vida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LAÊRTIOS, Diógenes. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres. Brasília, Ed.UnB, 2008.