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Resumo: A pandemia da Covid-19, fez com que todo o mundo buscasse novas
maneiras de se reinventar, principalmente os setores de alimentação. Com a adaptação
aos novos protocolos exigidos pelos órgãos competentes do governo, como o uso de
máscaras, álcool em gel, distanciamento social, toucas para cabelo, luvas, limpeza
constante do local de trabalho e dos equipamentos utilizados para a realização das
atividades, dentre outros. E assim, dar continuidade aos serviços e funcionamento dos
estabelecimentos, procurando sempre otimizar os ofícios prestados tanto à população
quanto aos seus manipuladores. Assegurando que o produto comercializado chegue ao
cliente de acordo com as normativas pré-estabelecidas. Entretanto, o novo cenário
também trouxe problemas financeiros neste ramo alimentício, como o desemprego,
medo, desperdício de alimentos, decréscimo de vendas, comércios fechados e como
consequência resultou no quadro de insegurança alimentar. Com isso, o presente resumo
tem por objetivo verificar os efeitos da pandemia nos serviços de alimentação coletiva e
a insegurança alimentar.
Palavras–chave: Coronavírus; Unidade de Alimentação e Nutrição; Segurança
Alimentar
INTRODUÇÃO
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proteção individual (EPI), como também a avaliação do estado de saúde dos
trabalhadores e por fim, o distanciamento dentro dos estabelecimentos e higiene pessoal
de embalagens e de superfície (ARANHA et al., 2020). Visto isso, torna-se importante
o estudo da temática para auxiliar na verificação da repercussão da pandemia do
coronavírus nos setores de alimentação.
O presente trabalho teve como objetivo analisar o impacto causado nos serviços
de alimentação e a segurança alimentar e nutricional no contexto da pandemia pela
COVID-19.
METODOLOGIA
RESULTADOS
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Em uma pesquisa realizada com 9 Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN’s)
do estado de São Paulo sobre as principais mudanças no período da pandemia. Em todas
as UAN’s verificou-se o distanciamento de no mínimo um metro entre os indivíduos,
com relação a mudança de recebimento dos gêneros foi de 77,8%, na fabricação das
refeições ocorreu em 66,7% e na distribuição foi 66,7%. Também ocorreram
modificações em 88,9% das Unidades para avaliar o estado de saúde dos funcionários
como: questionamentos sobre a saúde, aferição de temperatura e verificação dos sinais
gripais. (ARANHA et al., 2020).
Mudanças Gerais
Foi aplicado o distanciamento social de no mínimo 1 metro entre 100(9) 0(0)
as pessoas dentro da unidade quando possível?
Com relação à tabela 1, podemos observar que 100% das UAN’s estão
oferecendo máscaras e luvas para os funcionários, assim 77,8% faz o uso da máscara
durante todo o período de expediente. Já relacionado com os treinamentos quanto a
COVID-19, 33,3% das unidades entrevistadas realizaram e 66% não. Além disso,
também ocorreu mudanças no afastamento de funcionários em cerca de 33,3%, porém
66,7% não despediu seus trabalhadores (ARANHA et al., 2020).
Segundo Pontes e colaboradores (2020), em uma verificação de uma UAN
militar localizada no município de São Paulo, foram elaborados diversos infográficos
para proporcionar o conhecimento com relação a diversos temas e com objetivo de
evitar a contaminação pelo coronavírus, dentre eles estão: o manual de boas práticas,
segurança alimentar, manipulação dos alimentos e saúde dos funcionários. Além disso,
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também foram estabelecidas medidas para diminuir a aglomeração no refeitório, com
um tempo máximo de permanência de até 20 minutos, utilização obrigatória da máscara
no local para ser retirada apenas na hora da refeição, higienização correta das mãos,
distanciamento na fila de distribuição e entre as mesas.
CONCLUSÕES
CITAÇÕES E REFERÊNCIAS