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JAUME BAPTISTE

“Matemática é a ciência dos padrões. Entendê-la é


entender a própria natureza.”
Jaume-Baptiste nasceu na França e desde
cedo teve uma educação rígida. Com um pai
acadêmico, foi orientado a dedicar sempre sua
energia aos estudos e investigações, sobrando
pouco tempo livre para seu lazer e relacionamentos.
Aos 20 anos, em meados do seu curso de
matemática, Jaume era reconhecido pelo
Departamento de sua Universidade em Paris,
possuía excelentes notas e desempenho acima da
média. Rapidamente sua ambição tornou-se
desenvolver uma contribuição magnífica e deixar
sua marca na ciência.
Meses mais tarde, apesar de uma forte
fadiga mental, ele acreditava ter encontrado uma maneira de representar padrões até então
ignorada pela comunidade científica. Utilizando um livro, do autor russo Samorodnitsky,
Jaume deduziu uma transformação que permitia descrever os padrões da natureza em
termos de elementos básicos, denominados autovetor.
Com enorme euforia, tentou apresentar aos seus colegas sua descoberta, porém
fracassou nas explicações. Os pesquisadores e professores não conseguiam entender do
que se tratava as equações e sua linha de raciocínio, e logo houve espaço para pensarem
se a fadiga mental de Jaume não havia comprometido sua cognição afiada. Ainda
animado, Jaume passou a virar noites e mais noites em seus rabiscos, anotações, equações
mirabolantes e complicadas. Sem notar o tempo passar, ele gastava horas refletindo sobre
o significado dos padrões e passou a imaginar um mundo descrito por eles, e se esse
mundo não seria o seu próprio. Esses insights tornou suas noites ainda mais longas e
Jaume delirava vendo cada arranjo e parede de seu apartamento descrito por números, e
cada gota de café na sua xícara representada por vetores.
Próximo a conclusão de seu curso, na década de 80, mas ainda sem as provas
matemáticas necessária para a conclusão de seu trabalho, Jaume encaminha uma carta
para o Prof. Dr. Samorodnitsky, autor do livro que te inspirou. Um mês mais tarde ele
recebe uma resposta, em que o Prof. afirma lhe compreender, e que gostaria de ser seu
orientador em uma pesquisa mais profunda em uma Pós-Graduação. Jaume, maravilhado
aceita a pesquisa e viaja para Moscou. Junto com o Prof. Samorodnitsky (ou
simplesmente Dr. Sam), Jaume desenvolve um doutorado com orientação pouco
convencional e ortodoxa, em que Dr. Sam lhe ensina a meditar e a realizar reflexões mais
profundas e palpáveis de sua pesquisa.
Com ajuda de Dr. Sam, Jaume desperta para um mundo novo, cheio de padrões e
descritores. Sua finalidade não era mais de entendê-los. Jaume percebe que não é

propriedade apenas da álgebra linear e da geometria analítica, que descrevem seus


elementos por números (autovalores) para cada dimensão de um determinado padrão
(autovetor ou autofunção), mas que tudo ao seu redor pode ser descrito, analisado,
processado e manipulado dessa forma. Assim como os números (autovalor) que
dimensionam o lado da altura e largura (autovetor) de um objeto geométrico, também
poderia lhe atribuir números ao autovetor das cores, como vermelho ou verde, bem como
autovetor dos materiais, lhe dando suas características sutis.
Sua finalidade agora era a de manter a consistência dos padrões. Para senti-los,
Jaume precisava compreendê-los em sua mais fundamental forma. Para isso, em sua
crença, ele precisa provar a consistência matemática do padrão, como a ortogonalidade
dos autovetores. Jaume precisa nos seus rabiscos, compreender que não existe
redundância entre os padrões, como a ausência do vermelho não pode ser um verde, a
ausência de altura não deve provocar mudança no comprimento e assim por diante. Ao
voltar para Paris, é convidado para Madrid por intermédio de seu orientador e mentor,
Sam. Lá ele pode continuar seus estudos e avanços, apesar de agora, não mais
compartilha-los com a comunidade científica.
Após alguns anos estudando, Jaume descobre a existência de um grupo, os
tecnocratas, que perseguem seu material de estudo que estava escondido na Universidade.
Não encontrando saída, Jaume vai até a sala e coloca fogo em seu material passando por
difícil situação, colocando em risco sua própria vida. Ficando preso ali, junto aos livros,
Jaume consegue resgatar um único livro, o livro de Dr. Sam. Com algumas queimaduras,
escapa com vida e salva seu livro favorito. Ao retomar seus estudos, Jaume decide
construir um cofre em sua casa, em que guarda seu material, livros, anotações e tudo que
seja útil em seu desenvolvimento intelectual.
Agora com mais cuidado, Jaume passa por uma vida mais próxima da mundana e
disfarçando melhor seus estudos. Se dedica a pesquisa dos adormecidos e sua
independentemente. Após vários anos torna-se o diretor/chefe do instituto de matemática
de Madrid. Sua motivação agora é a de descobrir novos padrões, e assegurar-los da
tecnocracia. Ele precisa garantir a segurança dos padrões e descobrir quem são esses que
querem destruir a sua mágika.
Foco e paradigma: O ato de rabiscar no papel de rascunho (bloco de anotações).
Leitura do livro de subespaço. Concentrar-se e apreciar objetos/natureza (com contraste
de texturas). Análise de equações de subespaço.
Avatar: As cartas e revisões de trabalho assinadas por Hilbert.
Conceito: Intelectual.
Tradição: A Ordem de Hermes.
Essência: Primordial.
Natureza: Arquiteto.
Comportamento: Pedagogo.

Instituto de matemática em Madrid. Cofre na casa de Jaume.

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