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DANIEL FERREIRA CARDOSO, KALLEBE CRUZ DIAS, LUIS CARLOS R.

LEODINO, PEDRO HENRIQUE MATOS DE GOUVEIA, THIAGO DABOIT ROBERTO


E CAIO MARTINS DOS SANTOS

TRABALHO DE GEOLOGIA: A HISTÓRIA DA TERRA

Rio de Janeiro
2021
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DANIEL FERREIRA CARDOSO, KALLEBE CRUZ DIAS, LUIS CARLOS R.
LEODINO, PEDRO HENRIQUE MATOS DE GOUVEIA, THIAGO DABOIT ROBERTO
E CAIO MARTINS DOS SANTOS

TRABALHO DE GEOLOGIA: A HISTÓRIA DA TERRA

Trabalho do fórum temático avaliativo,


apresentado para a disciplina de Geologia
da Universidade Veiga de Almeida, como
requisito para nota da final da A1.

DOCENTE: FLÁVIA TARGA MARTINS

Rio de Janeiro
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2021

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RESUMO

Este trabalho discorre sobre um documentário da National Geographic sobre a formação do


Planeta Terra, sua origem de forma cronológica, abordando e descrevendo os eventos de
forma didática e dinâmica. O artigo aqui desenvolvido aborda tópicos como a Tectônica de
Placas, o Vulcanismo, o Estabelecimento da Vida, a Criação da Biosfera entre outros
estágios necessários e fundamentais para o planeta que conhecemos hoje. Ao descrever
sobre cada um dos tópicos, enfatizamos como estão relacionados a geologia e a biologia,
pois sem o solo (a fundação) não haveria como haver nenhum tipo de vida. Tudo foi se
erguendo de forma sistemática e autossustentável, cada ponto que escrevemos e citamos
aqui neste artigo é de suma importância para nós, para que houvesse a vida na Terra.
Podemos perceber que ao longo de muito, muito tempo, o mundo foi mudando e evoluindo,
sofrendo e se deformando, crescendo e superando barreiras para que tudo o que
conhecemos fosse capaz de existir. E assim surge a tese de como tudo aconteceu.

Palavras-chave: Documentário, National Geographic, Formação do Planeta Terra,


Abordagem Cronológica, Resumo.

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SUMÁRIO

A CRIAÇÃO......................................................................................................5
RENOVAÇÃO GEOLÓGICA...........................................................................5
SURGIMENTO DOS MOVIMENTOS GEOLÓGICOS VERTICAIS
"VULCANISMO"..............................................................................................6
BALANCEAMENTO DA ATMOSFERA.........................................................7
SURGIMENTO DA VIDA PRIMITIVA...........................................................8
BIOSFERA........................................................................................................9
SURGIMENTO DOS MOVIMENTOS GEOLÓGICOS HORIZONTAIS
“TECTONISMO”..............................................................................................9
ERA DO GELO...............................................................................................10
A VIDA............................................................................................................10
CONCLUSÃO.................................................................................................11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................11

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A CRIAÇÃO
No princípio não havia nada, somente uma estrela recém-nascida, um corpo celeste
feito de H2 (Gás Hidrogênio) e He2 (Gás Hélio), e ao seu redor muitos detritos, estes aos
poucos foram se aglutinando e formando alguns planetas e planetoides que conhecemos
hoje no nosso sistema solar, mas a Terra ainda não existia. E pensar que um planeta surgiu
de forma tão “simples” é até um desafio de lógica, mas o vídeo nos mostra como o processo
aconteceu, por meio da força mais presente em todo o universo: a Gravidade.

Os detritos foram se aglutinando por forças de atração e formando corpos cada vez
maiores e quanto maior o corpo, maior a massa, maior a temperatura e maior a força de
atração, assim aumentando e acelerando o processo de terra formação, o que formou a Terra
Primordial, uma grande Bola de Fogo. A Terra em seu princípio era muito quente, mas
como veremos a seguir foi através de muito tempo e muitos processos internos e externos
que o nosso Planeta se consolidou no que é atualmente.

RENOVAÇÃO GEOLÓGICA
Uma grande quantidade de meteoritos atingiu o planeta Terra. No início as colisões
eram mais frequentes, por causa da enorme quantidade de fragmentos que havia no espaço,
mas após algumas centenas de milhões de anos as colisões não eram tão mais frequentes
visto que a maior parte do material disperso já havia sido reunido. Contudo, em torno de
3,9 bilhões de anos atrás o ritmo de colisões parece ter aumentado drasticamente, esse
fenômeno ficou conhecido como IBT (Intenso Bombardeio Tardio)

O IBT foi muito importante para a Terra, acredita-se que os meteoritos (incluindo
cometas com gelo) tenham trazido consigo grandes quantidades de água, que teriam dado
origem aos oceanos, e compostos orgânicos essenciais à vida. Coincidentemente, acredita-
se que a vida na Terra surgiu ao final do bombardeio.

O Intenso Bombardeio Tardio trouxe à Terra preciosos metais como a prata, o ouro
e a platina. Esses metais já faziam parte dos elementos que compunham o planeta Terra,
mas quando a crosta se solidificou, eles se alojaram mais próximos de seu centro por conta
de sua densidade. Com o Intenso Bombardeio Tardio, vieram milhares de toneladas desses
metais novamente que se fundiram com a crosta terrestre, mas que dessa vez, alojaram-se
nas camadas superficiais da Terra.

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SURGIMENTO DOS MOVIMENTOS GEOLÓGICOS VERTICAIS
"VULCANISMO"
Este planeta azul apesar de pequeno e novo, está com o seu núcleo vivo e muito
ativo. O vulcanismo de fissura, em que o magma, em geral de composição basáltica, sai não
através de um conduto cilíndrico, mas através de grandes fendas na crosta terrestre, está
presente por todo o globo (a contribuição dessas pequenas ilhas para a história do planeta
está nos tópicos seguintes). Surge assim o vulcanismo, os vulcões podem surgir
rapidamente (o Paricutín formou-se em um ano) e têm uma estrutura, composta por cratera,
chaminé e cone vulcânico. Este último forma-se por acúmulo do material ejetado do
interior da Terra durante as sucessivas erupções [1].

De acordo com Branco (2014) nos últimos 2 milhões de anos, formaram-se de pelo
menos 10.000 vulcões, dos quais quinhentos apresentaram atividade constante durante
muito tempo. Hoje, cerca de vinte vulcões mostram-se intensamente ativos. A origem e
distribuição dos vulcões está relacionada com a distribuição das placas tectônicas, massas
rochosas rígidas que formam a crosta terrestre e que deslizam sobre o manto, material
subjacente de consistência plástica. Onde há choque de duas placas constituídas
inteiramente de crosta oceânica, ou seja, de basalto, uma delas, não se sabe qual,
mergulhará sob a outra e sofrerá fusão. Nessa região, chamada de zona de subducção, surge
um conjunto de pequenas ilhas vulcânicas distribuídas em forma de arco [1]. De todos os
vulcões visíveis, 95% estão em zonas de subducção.

De acordo com Branco (2014) se uma placa oceânica se choca com uma
continental, a placa oceânica mergulha sob a outra, por ser mais pesada, formando também
zona de subducção. A imensa placa do Pacífico desloca-se para o norte, cerca de 1 cm por
ano, e choca-se contra a placa norte-americana, mergulhando sob ela [1]. Por isso,
localizam-se na costa daquele oceano cerca de 60% dos vulcões ativos do planeta, o que
deu à região o nome de Anel de Fogo do Pacífico. A placa de Nazca choca-se contra a
América do Sul e assim formaram a cordilheira dos Andes, com seus vulcões e terremotos.
Esse tipo de vulcanismo é o mais estudado, e o magma pode ter composição bem mais
variada do que aquele formado onde duas placas se afastam.

Se o choque for de duas placas continentais, pode não haver subducção (mergulho
de uma sob a outra), e surgir uma cadeia de montanhas, pela deformação das rochas. Nessas
áreas, o vulcanismo pode estar ausente, embora os terremotos, por serem de pequena
profundidade, sejam perigosos. Um exemplo e a Cordilheira do Himalaia, formado pelo
choque da Índia com a Ásia. A placa africana está se chocando contra a placa eurasiana,
provocando terremotos na Turquia e no Irã, por exemplo. Mas, na região onde estão o Etna
e o Vesúvio, há uma pequena subducção, por isso existem esses dois vulcões.

A famosa Falha de Santo André (San Andreas Fault), na Califórnia, é o encontro de


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duas placas continentais que não se chocam de frente e sim deslizam uma rente à outra. Ali
os terremotos são frequentes e podem ser perigosos, mas não há vulcanismo.

Se duas placas estão se afastando, surge vulcanismo submarino. Ele é responsável


pela expansão do fundo oceânico em diversas zonas do globo. Esse tipo de vulcanismo é o
mais comum de todos, representando 80% da atividade vulcânica da Terra, mas, é muito
pouco observado, por ocorrer no fundo dos oceanos. A lava sai através de fraturas na crosta
e espalha-se para os dois lados da fratura, sem grandes eventos explosivos. Essas fraturas
podem ter poucos metros de largura e alguns quilômetros de comprimento. A Cadeia Meso
Atlântica é uma extensa crista que existe no meio do oceano Atlântico, e que mostra focos
de vulcanismo desse tipo. Ela marca a zona de separação da placa sul-americana e da placa
africana. Na Islândia, essa cadeia aflora e ali é o único local onde se vê vulcanismo
basáltico continental.

BALANCEAMENTO DA ATMOSFERA

Segundo Freitas (2021) os gases da atmosfera surgem ainda durante a formação da


Terra, há 4,5 bilhões de anos. A pequena gravidade do planeta teria atraído do espaço
elementos pesados como metano, amônia e vapor d’água. Outros mais leves, como o
oxigênio e o hidrogênio, só surgem bem depois, nessa época, a parte sólida da Terra está em
plena formação. Nosso planeta é pouco mais que um disco de gás e poeira que gira ao redor
do Sol. Conforme esses discos do sistema solar esfriam, formam-se blocos de rocha cada
vez maiores, que se tornam planetas.

A maior parte das moléculas que mais tarde formarão a atmosfera está presa nas
rochas;3,8 bilhões de anos, a ação do Sol transforma a atmosfera, desintegrando o metano,
a amônia e as moléculas de vapor d’água, formando uma fina camada de oxigênio no alto
da atmosfera que ajuda a proteger o planeta contra os raios ultravioleta. Os gases mais
presentes passam a ser os que se desprendem da crosta.

Impactos de cometas e asteroides incendeiam o planeta, transformando-o em um


mar de lava. A intensa ação dos vulcões faz os elementos voláteis presos às rochas jorrarem
na forma de gases. Os gases mais importantes que aparecem são o dióxido de carbono e o
nitrogênio, além de muito vapor d’água, que também surge aderido a elementos sólidos
presos nessas rochas. Com a proteção da camada de oxigênio contra a desintegração solar,
boa parte do vapor d’água passa a se condensar na forma de água líquida. Depois, o dióxido
de carbono começa a ser absorvido pelo solo e por bactérias que fazem fotossíntese. Nesse
período, entre 3,8 bilhões e 1,7 bilhão de anos atrás, o nitrogênio passa a dominar a
atmosfera.

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SURGIMENTO DA VIDA PRIMITIVA
De acordo com Silva e Nishida (2021) Oparin propõe a hipótese que as moléculas
orgânicas teriam evoluído a partir de organizações moleculares mais simples, ou seja, a
hipótese da evolução gradual dos sistemas químicos (Teoria heterotrófica). Segundo essa
teoria, na atmosfera da Terra primitiva o ar era composto de gases como metano (CH4),
amônia (NH3), hidrogênio (H2) e vapores de água (H2O), ou seja, não havia oxigênio (O2)
e nitrogênio (N2).

Sem oxigênio e a camada protetora de ozônio (O3) a superfície terrestre ficava


exposta aos raios ultravioletas ocasionando elevadas temperaturas. Sob o efeito de
tempestades elétricas, as moléculas mais simples teriam sofrido reações químicas e
alcançado níveis de organização mais complexas produzindo uma "sopa nutritiva" repleta
de aminoácidos, ácidos graxos e nucleotídeos e açucares simples (SILVA; NISHIDA,
2021).

Nessas condições perfeitas, o oceano primitivo funcionava como um grande balão


de ensaio natural para realização de várias combinações bioquímicas possíveis num longo
período. Cerca de 2 bilhões de anos para que tivessem surgido as primeiras organizações de
estruturas coacervadas (DAMINELI; DAMINELI, 2007). Porém, os coacervados não são
considerados organismos vivos. Mas, a sua organização esférica era feita de proteínas e
dupla camada de lipídios que separava um meio interno de um meio externo, ou seja,
lembrava uma membrana citoplasmática. Essas estruturas artificiais foram denominadas de
"protobiontes" ou ainda, coacervados.

Nesse período, os primeiros organismos surgiram na forma de seres unicelulares


heterótrofos (fermentadores), nutrindo-se de matéria orgânica simples e produzindo álcool
(C2H5OH) e gás carbônico (CO2). Nesse cenário primitivo dominado pelos organismos
fermentadores, a atmosfera foi ficando rica em CO2. Esse ambiente teria favorecido um
outro tipo de organismo: organismos utilizadores de CO2 mais a energia radiante do sol
para a produção das próprias moléculas nutritivas: tinha chegado a vez dos seres
unicelulares autótrofos, os primeiros organismos fotossintetizantes (SILVA; NISHIDA,
2021). Esses organismos aproveitavam a energia luminosa do sol e a partir de moléculas
simples compostas de carbono e oxigênio (CO2) sintetizaram moléculas mais complexas,
com o consumo de energia química. Sobrava como subproduto da fotossíntese, o gás
oxigênio(O2).

O surgimento de organismos fotossintetizantes enriqueceu o teor de oxigênio da


atmosfera terrestre. Esse novo cenário favoreceu a seleção de organismos que, além da
fermentação com a presença de oxigênio, podiam também degradar moléculas orgânicas
complexas até os resíduos mais simples: CO2 e H2O. O surgimento de organismos
eucariontes com suas usinas de energia altamente especializadas chamadas mitocôndrias.
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Por fim, ocorre o surgimento dos organismos heterótrofos, com respiração aeróbia e
produtores de CO2.

BIOSFERA
Há, aproximadamente, 1.5 bilhões de anos, as colônias desses seres microscópicos
primitivos se aglutinam em estruturas gigantes formando os Estromatólitos, esses são
fósseis vivos e as formas de vida mais antigas em nosso planeta. O nome deriva do grego,
stroma, que significa "colchão", e lithos, que quer dizer "pedra". Estromatólito significa
literalmente "rocha em camadas". Eles são bactérias que utilizam a fotossíntese como meio
de nutrição, essa capta o CO2 (dióxido de carbono) muito abundante na Terra primitiva e
libera um produto muito especial que é o O2 (gás oxigênio), este sendo um elemento
fundamental para a vida.

SURGIMENTO DOS MOVIMENTOS GEOLÓGICOS HORIZONTAIS


“TECTONISMO”
Há 1500 milhões de anos, a Terra era composta por ilhotas que estavam se
deslocando uma em direção das outras, formando assim o primeiro supercontinente o
Rodínia Esses movimentos das ilhotas antes da formação de Rodínia são incertos. Rodínia
era composta de oito supercontinentes que posteriormente foram reunidos em outro
supercontinente chamado Panótia e, depois, Pangeia.

A teoria de deriva continental proposta por Alfred Wegener estabelecia que, há ~200
milhões de anos, todas as massas continentais existentes estavam concentradas em um
supercontinente, que ele denominou de Pangea. Um dos argumentos mais fortes de
Wegener para justificar a deriva continental era que as bordas dos continentes têm formas
que se encaixam. Para defender sua teoria, mostrou que as formações rochosas de dois
lados do oceano Atlântico - no Brasil e na África Ocidental - coincidem em idade, tipo e
estrutura.

Além disso, costuma conter fósseis de criaturas terrestres que não poderiam ter
nadado de um continente ao outro. Sobre a expansão do fundo do mar, na década de 20, o
estudo dos leitos dos mares trouxe evidências de que as dorsais oceânicas são zonas onde se
cria a crosta oceânica.

O material chega por correntes de convecção de lava quente, mas esfria e solidifica
com rapidez, ao contato com a água. Para dar lugar a esta contínua renovação de crosta, as
placas devem separar-se, lenta, porém continuamente. Estes movimentos, impulsionados

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por correntes de convecção térmicas originadas nas profundezas do manto terrestre,
provavelmente teriam gerado, ao longo de milhões de anos, o fenômeno da deriva
continental.

Na década de 30, começaram os estudos sobre o processo de subducção através do


qual a crosta oceânica adentra no manto e se funde. No local onde uma placa tectônica
oceânica se subpõe à crosta continental, o magma produzido causa erupção nos vulcões
situados ao longo de cadeias montanhosas lineares, as cordilheiras [10].

ERA DO GELO
A era do gelo ou planeta bola de neve, foi descrito pelos cientistas como o maior
período glacial já estudado na história do nosso planeta. Causado inicialmente através da
fragmentação da crosta terrestre gerada pelo calor que escapou no núcleo terrestre e
enfraqueceu a crosta dividindo o imenso continente em duas partes, e criando uma serie de
vulcões que lançam dióxido de carbono na atmosfera, este dióxido se mistura à água e
geram chuva ácida que faz com que as rochas absorvam esse dióxido. Essa absorção de
dióxido de carbono pelas rochas fez com que enfraquecesse a defesa natural do planeta
contra os raios solares, o que fez com que em poucos milhares de anos, cerca de 650
milhões de anos atrás, a temperatura do planeta despencasse cerca de 50 graus Celsius,
formando paredões de gelos refletindo a luz solar para fora do planeta, criando assim mais
gelo o que resulta em uma camada de mais de 3km de gelo envolvendo o planeta, camada
esta que nem os diversos vulcões conseguem derreter.

O núcleo da terra continua quente, e os vulcões vão mandando toneladas de dióxido


de carbono para a atmosfera, mas com as rochas cobertas por gelo esse acúmulo de dióxido
não pode ser absorvido e fica pairando ao redor do planeta criando uma espécie de lençol
que impede que o calor do sol penetre, o que faz com que as temperaturas aumentem e
consequentemente derreta o gelo através do tempo dando um fim nesse grande período
glacial.

A VIDA
Há 460 milhões de anos atrás, logo após o gelo derreter, as formas de vida
primitivas sobreviventes evoluíram em diversas formas, e agora temos algas e seres da Era
Pré Cambriana. Sob os oceanos já existe muita diversidade de fauna e flora, sobre o solo,
agora continente Gondwana, o solo seco ainda não consegue abrigar vida por causa da
radiação solar que molesta toda a superfície terrestre de forma intensa e ininterrupta, mas
já existem pequenos fragmentos de alga chamados de Cianofíceas (cianobactérias) que são
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as primeiras formas da vida vegetal, também são conhecidas como Líquens (este na
verdade é o nome que se dá a relação harmônica mutualística entre cianofíceas e
micorrizas/micro raízes, que são fungos).

Em grandes altitudes o O2 é bombardeado com raios UV (Ultravioleta) do Sol


fazendo com que ele reaja e se transforme em O3 (gás Ozônio), e pela atmosfera ser muito
rica em O2 e essa reação acontecer em todo o planeta, isso resulta em um aumento gradual
da quantidade de O3 na alta atmosfera, gerando no início uma delgada película de O3 que
por fim resultou na famosa Camada de Ozônio, que é responsável por proteger a vida na
terra da radiação solar nociva, e graças a ela a vida começa a se instaurar em solo seco.

Há 360 milhões de anos os musgos (primeiros indicadores de evolução da vida


vegetal) se instalam e começam formar colônias cada vez maiores, se adaptando e
evoluindo até chegar nas primeiras espécies de plantas, como briófitas, pteridófitas,
gimnospermas e angiospermas. Nesse tempo os tetrápodes começam a evoluir até chegar
nos anfíbios, mamíferos e outras Filo's da Taxonomia (domínio, reino, filo, classe, ordem,
família, gênero, espécie.), e em conclusão, a evolução mais atual, segundo a ciência, que
somos nós os Seres Humanos (Homo Sapiens Sapiens). E assim chegamos ao fim de como
se iniciou a Formação Geológica e Biológica do nosso Planeta Terra.

CONCLUSÃO
Ao realizar tal manuscrito, percebemos o quão monumental é o nosso lar, muitas
questões e mistérios ainda pairam sobre o surgimento e criação do nosso planeta na
perspectiva científica. Mas toda essa teoria nos dá pelo menos uma ideia mais palpável do
que aconteceu no passado do nosso ‘pálido ponto azul’, como Carl Sagan descreve a Terra,
e assim podemos estudar mais e mais direcionado e afunilando os nossos pensamentos em
torno de algo mais e mais sólido.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] BRANCO, Pércio de Moraes. Vulcões. 2014. Por Serviço Geológico do Brasil -


CPRM. Disponível em: http://www.cprm.gov.br/publique/CPRM-Divulga/Vulcoes-
1108.html. Acesso em: 04 maio 2021.

[2] COC (comp.). Briófitas, angiospermas, pteridófitas e gimnospermas: qual a


diferença? 2018. Disponível em: https://www.coc.com.br/blog/soualuno/biologia/
briofitas-angiospermas-pteridofitas-e-gimnospermas-qual-a-diferenca. Acesso em:
02 maio 2021

[3] DAMINELI, Augusto; DAMINELI, Daniel Santa Cruz. Origens da vida. Estudos
Avançados, v. 21, n. 59, p. 263–284, abr. 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40142007000100022&lng=pt&tlng=pt>. Acesso em: 3 maio 2021.

[4] FREITAS, Eduardo de. A formação da Terra e os seres vivos. 2021. Disponível
em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/a-formacao-terra-os-seres-vivos
.htm. Acesso em: 02 maio 2021.

[5] FREITAS, Eduardo de. A origem da atmosfera. 2021. Disponível em: https://
brasilescola.uol.com.br/geografia/a-origem-atmosfera.htm. Acesso em: 04 maio
2021.

[6] MCGUINNES, Marian. Estromatólitos: como a forma de vida mais antiga


conhecida ajudou a tornar a Terra habitável. 2021. Por BBC. Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/vert-tra-55905807. Acesso em: 02 maio 2021.

[7] MORAES, Paula Louredo. Briófitas. 2021. Disponível em: https://mundoeducacao.


uol.com.br/biologia/briofitas.htm#:~:text=As%20briófitas%20são%20plantas
%20avasculares,os%20musgos%20seus%20principais%20representantes.. Acesso
em: 02 maio 2021.

13
[8] MYOZONE (org.). COMO O OZÔNIO É PRODUZIDO? 2021. Disponível em:
https://myozone.com.br/como-o-ozonio-e-produzido/#:~:text=O%20ozônio%20é
%20produzido%20através,em%20quantidades%20de%20átomos%20diferentes..
Acesso em: 02 maio 2021.

[9] SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Classificação biológica. Brasil Escola.


Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/ classificacao-biologica.htm.
Acesso em 02 de maio de 2021.

[10] SILVA, Marcelo Santos da; NISHIDA, Silvia Mitiko. Origem da Vida: Vida
primitiva: como teriam surgido os primeiros organismos vivos?. 2021. Disponível
em: https://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/6_origem/origem_ vida /origem.htm.
Acesso em: 02 maio 2021.

[11] SÓ GEOGRAFIA (Brasil). Tectônica de placas. 2021. Disponível em:


https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/camadasterra/tectonica
placas.php. Acesso em: 02 maio 2021.

[12] VERDE, Redação Pensamento. Como foi o processo de formação do planeta


Terra. 2015. Por Redação Pensamento Verde. Disponível em:https://
www.pensamentoverde.com.br/ciencia/como-foi-o-processo de-formacao-planeta-
terra/. Acesso em: 02 maio 2021.

[13] WINGE, M.. Gondwana. 2021. Disponível em: http://sigep.cprm.gov.br/glossario/


verbete/gondwana.htm. Acesso em: 02 maio 2021.

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