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Revisar envio do teste: Trabalho Individual I (2017/2)


 
 Pergunta 1
1 em 1 pontos

Mulheres dedicam muito mais tempo ao trabalho doméstico


Na comparação com os homens, elas despendem mais que o dobro de horas
semanais em afazeres do lar, revela estudo
 
“Cerca de 50% dos homens realizam afazeres domésticos, ao passo que entre as
mulheres esse percentual fica em torno de 90%. Essa é uma das
conclusões do Comunicado do Ipea nº 149 – Trabalho para o mercado e trabalho para casa:
persistentes desigualdades de gênero, lançado nesta quarta-feira, 23, na sede do Instituto,
em Brasília. O conceito de trabalho normalmente desconsidera o trabalho doméstico
não remunerado. O estudo evidencia a importância dessa atividade, tanto do tempo
que se gasta com ele como de sua relevância para a reprodução da vida social e
econômica. Mas não há consideração de seus resultados nas contas nacionais, nem
na economia de forma geral. A proporção de pessoas que realizam afazeres
domésticos, por gênero, de 1995 a 2009, período abarcado pela pesquisa, tende à
estabilidade.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2009, base de dados
utilizada para o Comunicado, aponta que as mulheres despendem em média 26,6
horas semanais realizando afazeres domésticos, enquanto o público masculino
dedica 10,5 horas. Segundo a técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea que
apresentou o Comunicado, Natália Fontoura, apesar de os homens que se encontram
fora do mercado de trabalho gastarem mais tempo com o trabalho doméstico não
remunerado do que os ocupados, as mulheres que têm atividades econômicas
dedicam mais tempo (22 horas) que os homens desocupados (12,7 horas). Também
participaram da coletiva de lançamento a técnica de Planejamento e Pesquisa Luana
Pinheiro e o assessor técnico da Presidência do Ipea Murilo Pires.
 
Filhos
Quanto mais filhos na família, maior o tempo gasto pela mulher com os afazeres
domésticos. Já com os homens, quase não há influência. Observa-se no caso deles,
inclusive, uma leve redução do tempo dedicado a essas funções: quando o homem
não tem filho, ele dedica em média 11,7 horas semanais ao trabalho e, quando tem,
essa quantidade cai para pouco mais de 10 horas, ou seja, os homens que ‘não têm
filhos dedicam ainda mais tempo aos afazeres, o que evidencia que o cuidado com os
filhos é quase que exclusivo das mulheres’, pontuou Natália.
 
Trabalho infantil
Os dados mostram que 24% das meninas de 5 a 9 anos de idade dedicam em média
seis horas semanais ao trabalho doméstico da própria casa, enquanto 14% dos
meninos dedicam seis horas semanais. ‘A socialização que delimita essas diferenças
de gênero no trabalho começa desde muito cedo, como evidencia a pesquisa’,
afirmou a pesquisadora.
 
Jornadas de trabalho
A jornada média de trabalho na ocupação principal dos homens é cerca de sete horas
maior que das mulheres. Mesmo assim, a carga global de trabalho para as mulheres
é maior: 57 horas por semana, sendo 53 para os homens, somando-se as duas
jornadas, do trabalho para o mercado e do trabalho de reprodução social. ‘Isso é um
reflexo da dedicação feminina aos afazeres domésticos. Ainda há muito a se
caminhar, pois a divisão sexual do trabalho se constitui em uma característica de
muito difícil enfrentamento e transposição’, acrescentou Natália.
 
‘Cabe também ao Estado atuar nessa desigual responsabilização pelo trabalho
doméstico, elaborando e executando políticas sociais que passem a incentivar a
atuação das mulheres no mercado e forneçam apoio a elas em suas
responsabilidades em casa, como transporte escolar gratuito, período escolar integral,
e outros. Essa diferença afronta a democracia e os direitos iguais para toda a
sociedade, que são garantidos pela Constituição’, concluiu a técnica de Planejamento
e Pesquisa.”
Fonte: <http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=14321>. Acesso em 27 jul.
2015 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.

O discurso de Susanita, a amiga de Mafalda, contraria as informações da


pesquisa citada no texto e aponta mudanças nos papéis de homens e mulheres na sociedade.
O objetivo da tirinha é indicar que os avanços tecnológicos têm facilitado os
trabalhos domésticos.
Na época da pesquisa, o percentual de meninas de 5 a 9 anos que realizavam
trabalho doméstico era 10% maior do que o percentual de meninos que realizavam trabalho
doméstico.
Os dados da pesquisa e a tirinha sugerem que a diferença de gêneros ainda
persiste na sociedade atual.
 Está correto o que se afirma somente em:
Resposta Selecionada: e. 
IV.
 Pergunta 2
1 em 1 pontos
13) (Enade 2016 – com adaptações) Leia os textos a seguir.
 
“Na colonização brasileira, as mulheres indígenas eram tidas como ‘de sexo bom para
fornicar, de braço bom de trabalhar, de ventre fecundo para prenhar’.”
RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro: formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
 
“[...] a história social da casa-grande é a história íntima de quase todo brasileiro: da
sua vida doméstica, conjugal, sob o patriarcalismo escravocrata e polígamo. [...] Nas
casas-grandes foi até hoje onde melhor se exprimiu o caráter brasileiro: a nossa
continuidade social.”
FREYRE, G. Casa-grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal.
São Paulo: Global, 2006.
 
A figura abaixo ilustra a organização da família patriarcal brasileira.

Resposta Selecionada: b. 


II, apenas.
 Pergunta 3
1 em 1 pontos
Leia o texto e analise as afirmativas a seguir. 
Brasil tem mais de 202 milhões de habitantes, diz IBGE 
“O Brasil ganhou no último ano 1.735.562 habitantes, média de 4,7 mil novos
brasileiros por dia. Após romper a barreira de 200 milhões de pessoas em 2013, o
país teve crescimento populacional de 0,86% em 12 meses e atingiu a marca de
202,7 milhões – mantendo-se como o a 5º nação mais populosa do mundo, atrás de
China, Índia, Estados Unidos e Indonésia. Os dados foram divulgados pelo IBGE e
são referentes a 1º de julho de 2014. Os números apontam para um crescimento mais
expressivo da população nos municípios de médio porte, que têm entre 100 mil e 500
mil habitantes (1,12%). Em contrapartida, as capitais apresentaram estabilidade. Na
avaliação da demógrafa Leila Eravatti, os municípios que compõem as regiões
metropolitanas atraíram mais moradores por conta do elevado custo de vida nas
capitais, principalmente a alta expressiva do valor do metro quadrado. São Paulo é o
Estado mais populoso do país, com 44 milhões de habitantes – 88 vezes o número de
pessoas que vivem em Roraima, o Estado menos populoso, com 496.936. Entre as
capitais, São Paulo também lidera, com 11.895.593 pessoas (leia mais abaixo), à
frente do Rio de Janeiro (6.453.682), Salvador (2.902,927), Brasília (2.852.372) e
Fortaleza (2.571.896). O município que mais cresceu foi Nova Redenção (BA). A
cidade registrou um avanço populacional de 10,87% (de 8.527 para 9.453 habitantes).
Serra da Saudade (MG), com só 822 habitantes, é o município menos populoso do
país. O menor crescimento foi registrado em Satuba (AL) taxa de -15,87%, passando
de 15.737 para 13.241 pessoas. Quando o recorte é feito por região, o Sudeste
aparece à frente com 85,1 milhões, seguido por Nordeste, 56,1 milhões; Sul, 29
milhões; Norte, 17,2 milhões; e Centro-Oeste, com 15,1 milhões
I. Cerca de 27% dos habitantes do estado de São Paulo residem na
capital.
II. A população da cidade de São Paulo é 1.200 vezes maior do que a
população de Araguainha, no estado do Mato Grosso.
III. A população da cidade do Rio de Janeiro é superior à soma das
populações dos estados de Tocantins, Acre, Amapá e Roraima.
 Com base no texto, é correto o que se afirma apenas em:
Resposta Selecionada: b. 
I e III.
 Pergunta 4
1 em 1 pontos
A ilustração da esquerda foi construída com base no mito de Narciso, cuja imagem
mais conhecida é a representada no quadro de Caravaggio (à direita). De acordo com
a mitologia grega, Narciso era um jovem extremamente belo e, embora muito
assediado, preferia ficar só. Um dia, ele se debruçou à beira de um lago e viu sua
imagem na água. Sem saber que era ele a figura refletida, apaixonou-se pela sua
beleza. Em uma versão, Narciso, ao tentar alcançar a “pessoa” no lago, acabou
morrendo afogado. Em outra, Narciso ficou tão enfeitiçado pela imagem que não saiu
mais de lá e definhou, morrendo de fome e de sede. O termo narcisista é, então,
usado para se referir às pessoas que idolatram a própria imagem.

Resposta Selecionada: d. 


III.

 Pergunta 5
1 em 1 pontos

Resposta Selecionada: c. 


III.
 Pergunta 6
1 em 1 pontos
Leia o trecho a seguir, do poeta e produtor cultural Sérgio Vaz, um dos idealizadores
da Cooperifa, que semanalmente reúne centenas de pessoas na periferia da zona sul
da capital paulista para a leitura de poemas.
 
Lugar de criança é presa na escola
 
“Sou a favor do aumento da maioridade escolar. Isso mesmo, lugar de criança é
presa na escola (das 8h às 17h) e sendo torturada por aulas de Matemática,
Português, Ciência, Música, Teatro, Geografia, Química, Física… Ou tomando banho
de sol enquanto fazem Educação Física. Quando elas começarem a criar asas,
trancá-las na biblioteca para aprenderem a lapidar sonhos. Nessa cadeia, os
professores com super salários, super treinamento, super motivados não deixarão
nada, nem ninguém escapar do castigo da sabedoria. Serão tempos difíceis para a
ignorância. Depois de cumprirem pena e se tornarem cidadãos, terão liberdade
assistida… Pelos pais orgulhosos.”
 
Com base na leitura, analise as afirmativas:
O poeta opõe a expressão “aumento da maioridade escolar” à redução da
maioridade penal e propõe a educação como base para a construção da cidadania.
O autor considera a escola um lugar de tortura, em que os alunos ficam
presos e não aprendem verdadeiramente a viver.
De acordo com o texto, as crianças não podem almejar a liberdade e o
conhecimento aprisiona as mentes.
 
Está correto o que se afirma somente em:
Resposta Selecionada: a. 
I.
 Pergunta 7
1 em 1 pontos

Resposta Selecionada: d. 


A asserção I é falsa e a II é verdadeira.

 Pergunta 8
1 em 1 pontos
Leia o artigo de Leão Serva e a charge.
 
No Dia do Índio, nada a comemorar, só razões para protestar
 
“Índios brasileiros e apoiadores britânicos fazem protesto diante da Embaixada do
Brasil em Londres em 19 de abril, Dia do Índio. Vão dizer que as populações
tradicionais não têm nada que comemorar no dia consagrado a elas. E tentarão atrair
a atenção de quem compra produtos brasileiros no exterior para o sangue indígena
que mancha nossas commodities agropecuárias e minerais. É irônico que, em um
regime democrático, protestos desse tipo aconteçam na capital britânica como
ocorriam antes, durante a Ditadura Militar, a cada visita de presidente ou
representantes do regime. No entanto, chamar a atenção dos países que podem
influenciar o Brasil, sempre tão cioso de sua imagem externa, é a única ação que
restou diante dos ataques à proteção ambiental e aos direitos indígenas pela atual
administração federal com amplo apoio no Congresso. [...] O protesto na sede da
representação diplomática brasileira tem o apoio, em Londres, da organização
Survival International. Na semana passada, outra entidade, o Observatório do Clima,
que reúne cerca de 40 organizações ambientalistas, criticou as medidas do Executivo
Federal que apressam a desmontagem dos dispositivos consagrados na Constituição
de 1988. Chama atenção para a coincidência entre esses ataques às leis de proteção
ambiental no momento em que cresce a desmoralização da elite política do país, sob
acusações de corrupção. [...] Entre as medidas tomadas pelo Congresso, exatamente
quando crescem as denúncias contra legisladores, estão leis que reduzem as áreas
de preservação ambiental: ‘Na última terça-feira (11/4), uma comissão do Congresso
Nacional retalhou um conjunto de unidades de conservação na Amazônia e na Mata
Atlântica, liberando para grilagem 660 mil hectares de terras públicas que haviam sido
ilegalmente ocupadas e vêm sendo desmatadas [...]. Na quarta-feira (12/4), em sete
minutos, outra comissão especial do Congresso aprovou a Medida Provisória 758,
que reduz outros 442 mil hectares de unidades de conservação na Amazônia – em
dois dias, 1,1 milhão de hectares’. Os ataques à legislação de proteção dos índios e
do ambiente coincidem também com o aumento vertiginoso na devastação das
florestas: a devastação cresceu 60% nos últimos dois anos, pondo em risco a meta
brasileira de chegar a 2020 com redução de 80% na taxa, lançando dúvidas sobre a
seriedade do compromisso do governo brasileiro com o Acordo de Paris.”
Fonte: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/leaoserva/2017/04/1876433-no-dia-do-indio-nada-a-comemorar-so-
razoes-para-protestar.shtml >. Acesso em 19 abr. 2017 (com adaptações).

Resposta Selecionada: e. 


II e III.
 Pergunta 9
1 em 1 pontos

Resposta Selecionada: a. 


I e II.

 Pergunta 10
1 em 1 pontos

Considerando a figura e a temática abordada no texto, avalie as afirmativas a seguir.


I. O grafite pode ser considerado uma manifestação artística pautada
pelo engajamento social, porque promove a sensibilização da população por
meio não só de gravuras e grandes imagens, mas também de letras e
mensagens de luta e resistência.
II. Durante muito tempo, o grafite foi marginalizado como arte, por ser
uma manifestação associada a grupos minoritários.
III. Cada vez mais reconhecido como ação de mudança social nas
cidades, o grafite humaniza a paisagem urbana ao transformá-la.
 É correto o que se afirma em:
Resposta Selecionada: e. 
I, II e III.

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