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São Paulo
2003
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
São Paulo
2003
I
AGRADECIMENTOS
incentivo.
Agradeço aos meus familiares, a Mirian Midori Kina e aos meus amigos pelas
Agradeço aos funcionários da Biblioteca FEA / USP pela qualidade de seus serviços
e apoio.
II
RESUMO
empresários tivessem ao seu dispor uma importante ferramenta para a melhoria das
ABSTRACT
Fomento Mercantil, also known as factoring, first appeared in Brazil during the early
80’s. This market’s formation allowed the small and medium entrepreneurs to have a
tool to ensure better credit conditions to their clients. Through factoring companies,
these entrepreneurs could reduce their risk and dedicate to their core-business, such
operations, which will minimize their risk and allowing them to offer better services at
1. INTRODUÇÃO .....................................................................................................1
1.1. OBJETIVOS..................................................................................................1
3. CONTEXTO ECONÔMICO................................................................................13
7. GLOSSÁRIO ......................................................................................................57
8. CONCLUSÕES ..................................................................................................58
9. BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................60
1
1. INTRODUÇÃO
1.1. OBJETIVOS
O modelo, que deverá ser descrito no decorrer deste trabalho, poderá contribuir
1.2. IMPORTÂNCIA
instituições financeiras que provêem crédito de curto prazo. Desta forma, as taxas de
juros cobradas por este tipo de crédito passaram a apresentar um premio pelo risco
muito elevado, o que tornou mais dispendiosa a captação de recursos para estes
estas empresas têm sido responsáveis pelo provimento de recursos financeiros para
Entretanto, ainda não existem muitos trabalhos e estudos realizados sobre este
setor faz com que haja uma falta de aplicação das teorias de crédito e risco nas
colaborar para que os empresários do setor possam desempenhar seus papéis com
maior eficiência.
1.3. PROBLEMÁTICA
haverem casos em que isso não ocorre. Atualmente, existem empresas como a
Unilever que mantém parte de seus setores financeiros terceirizados com empresas
administração.
necessidade e sua falta de atuação sobre este assunto pode, muitas vezes, levá-las
ao fracasso. Entretanto, muitas vezes a devida atenção não é dada para estas áreas
das empresas. Algumas vezes por falta de capacidade administrativa, outras por
setor encarregado de analisar a concessão de crédito para cada cliente nem mesmo
uma área financeira que seja capaz de organizar os fluxos de caixa respeitando os
financeiros para as suas operações mais cara. As instituições financeiras não têm
organizações muitas vezes não têm condições de manter uma estrutura financeira
1.4. TENDÊNCIAS
entender do autor, leva a crer que a importância deste mercado será crescente no
cresceu, entre 1999 e 2001, cerca de 9,48%, entretanto, a carteira total atendida
em 2001, cerca de R$ 27.397 milhões. Cabe observar que estes dados estão
cenário de crescimento econômico previsto para ocorrer nestes próximos anos será
de fundamental importância para o setor, pois sua atividade será fundamental para o
Martins e Alexandre Lintz (2000, p.36 – 58). Segundo os autores o estudo de caso
trata-se de uma técnica de pesquisa cujo objetivo é o estudo de uma unidade que se
totalidade, seja um indivíduo, uma família, uma instituição, uma empresa, ou uma
ocorreu. Pode se ainda avaliar uma intervenção em curso e modificá-la com base
em um Estudo de Caso ilustrativo, o qual não será objeto deste trabalho. E ainda
explorar aquelas situações nas quais a intervenção não tem clareza no conjunto de
resultados.
secundárias;
amostral.
9
uma delimitação, para que a seleção dos aspectos mais relevantes leve a uma
são:
• Documentação;
• Registros em arquivos;
• Observação direta;
• Observação participante;
• Entrevistas;
direta.
e/ou de articulação imprecisa. Quando possível deve-se usar gravador. Há três tipos
desenvolvimento e implementação.
conclusões. Porém, por se considerar de uma situação específica, não muito ampla
(site: http://www.eac.fea.usp.br/metodologia/referencias.asp):
análise do estudo. Isso ajuda a focalizar a atenção sobre certos dados e a ignorar
perguntas do tipo “como?” ou “por quê?” – podem ser úteis para direcionar a análise
do estudo de caso”.
Esta primeira estratégia foi utilizada neste trabalho, já que além de ser a mais
real com os modelos teóricos, onde poderão ser obtidas as razões para demonstrar
empresas de factoring.
13
3. CONTEXTO ECONÔMICO
possa fazer uma correta avaliação do mercado de factoring, assim como o grau de
3.1. INFLAÇÃO
inflação dos últimos 5 anos. A inflação medida pelo índice oficial do governo, o
IPCA, tem apresentado como média nos 5 últimos anos, cerca de 9,05% ao ano.
14
8,00%
7,00%
6,00%
5,00%
4,00%
3,00%
2,00%
1,00%
0,00%
94
ou 5
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ju
ju
ou
-1,00%
Fonte: IPEADATA
conturbado que foi vivenciado no final do ano de 2002. Neste ano houve a eleição
50,00%
45,00%
40,00%
35,00%
30,00%
25,00%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
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99
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01
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no
ja
ja
ja
ja
ja
m
m
Fonte: Banco Central do Brasil
internacionais e outros.
3.3. INADIMPLÊNCIA
Comércio de São Paulo (Boletim Gastão Vidigal) girou entre cerca de 2% A 10%. O
Taxa de Inadimplência
25,00%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
9
99
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02
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ja
ja
ja
ja
ja
m
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m
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Fonte: IPEADATA
que nos anos anteriores, sendo que a taxa média do ano de 2003 (Janeiro a
Outubro) foi de cerca de 5,59%. No período entre março e maio, a taxa apresentou-
se menor que nos anos anteriores. Este período, nestes cinco anos analisados, foi
uma empresa.
17
4. O MERCADO DE FACTORING
prestação de serviços.
da compra dos títulos por esta emitidos. Uma venda a prazo feita pela a empresa
pode ser transformada em uma duplicata, isto é, um título de crédito que representa
esta venda através de uma cópia (duplicata) da nota fiscal de venda. Quando esta
18
crédito que esta venda ocasionou. Este último fator é que distingue as atividades da
enquanto a factoring compra a duplicata. O desconto de duplicata não faz com que o
banco assuma todos os riscos do sacado. Caso este não venha a honrar os seus
compromissos, o banco pode ainda vir a cobrar o cedente pelo título, enquanto nas
empresas de factoring, este risco é integralmente assumido por elas, não podendo
LEITE (2003, p. 32) define factoring como sendo “uma atividade mercantil mista
instituição financeira.
19
médias e pequenas dimensões, têm necessidade de recursos para fazer frente aos
possam comprar bem suas matérias primas e insumos, produzir com custos
factoring no Brasil.
Outro fator que afeta fortemente uma pequena e média empresa para atuar
junto a uma empresa de factoring é que esta costuma executar vendas de menor
cobrança, protesto de títulos, etc. Estas tarifas, quando consideradas sobre um titulo
de baixo valor, acabam elevando a taxa de juros de maneira muito acentuada, o que
apresenta custos inferiores. Estes custos são repassados na forma de uma taxa de
empresa de factoring acaba apresentando um custo inferior. Isso faz com que, para
desconto de uma duplicata gera um passivo para a empresa que pode vir a ser
instituições financeiras.
• Empresas dirigidas por pessoas com excelente nível técnico, em seu ramo de
potencial no Brasil para operar com o factoring pode estar delimitado num
riscos referentes aos créditos futuros que forem adquiridos de outras empresas
(cedentes). Desta forma, no caso de vendas (as quais são representadas através de
seus próprios clientes. Uma vez que muitas empresas em dificuldades financeiras
momento, acabar cometendo atos ilícitos para saldar suas dividas. Dentre estes
uma vez que a legislação acerca do assunto sempre foi vaga, mas tem tomado
médio de cerca de R$ 976 mil e R$ 1.437 mil. De acordo com LEITE (2003), estas
cerca de 90% do mercado, sendo que 60% das empresas são de médio porte e 30%
5 milhões.
factoring, grande parte dos seus clientes são empresas do ramo industrial.
criação, em 1990. Seus parceiros estão todos localizados na Grande São Paulo.
relevante.
25
risco do mesmo, sendo que as outras empresas do grupo têm atuação na área de
anos, já tendo prestado serviços para cerca de 10.000 empresas. Seu corpo de
5. MODELOS DE CRÉDITO
de alguma coisa, crença / reputação, boa fama...” (Caldas Aulete), o que indica o
fator de confiança entre duas ou mais partes sobre um determinado assunto. Sobre
as finanças, crédito é definido por SANTOS (2003, p. 15) como sendo “a modalidade
encaixem neste quadro. Desta forma, o modelo que será elaborado deverá abranger
tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas para que tenhamos uma maior
amplitude de alcance.
27
proposto, sem deixar de verificar a idoneidade dos clientes. Isso visa garantir o
A conjuntura econômica brasileira, marcada por alta volatilidade dos ativos, das
internacionais faz com que o controle do risco de crédito seja de extrema relevância
qual ela esteja sujeita e que este seja compatível com suas provisões e capacidade
priori, o significado da palavra risco. SECURATO (2002) define risco como sendo
ganho médio estabelecido”. De acordo com Sharpe, esse risco divide-se entre Risco
Conjuntural e Risco Próprio, sendo ambas partes relevantes para a análise e para
• Profissionais desqualificados
diagrama abaixo.
Concorrência Inflação
taxa de perda de uma carteira de crédito (tPE) é dada em função das condições
Onde:
30
Esta equação uma vez mais apresenta a dependência do risco total de uma
alimentos).
31
5.4. GARANTIAS
para assegurar o retorno sobre o capital aplicado. Mais além, determina que a
atividades mercantis. Desta forma, as garantias não são exigidas por um órgão
regulador (até mesmo por que este não existe) e, desta forma, na maior parte das
notas promissórias no valor das duplicatas compradas para os seus clientes. Esse
financeira crítica e procuram fazer este artifício para dar um “golpe” em uma
5.5.1. OS CS DO CRÉDITO
seguinte:
34
5.5.1.1. CARÁTER
cliente. Para a análise desse critério é indispensável aos credores que disponham
dívidas.
5.5.1.2. CAPACIDADE
divida.
5.5.1.3. CAPITAL
composição (qualitativa e quantitativa) dos recursos, onde são aplicados e como são
financiados.
considerar que este tipo de informação mais se aproxima da real situação financeira
do cliente.
5.5.1.4. COLATERAL
Refere-se aos bens e ativos da empresa que podem ser colocados como
5.5.1.5. CONDIÇÕES
sistemáticos.
37
5.5.1.6. CONGLOMERADO
podem afetar a capacidade de pagamento das dividas das empresas objeto. Com
isso, uma empresa que, a principio, não pareça atrativa, poderia ter melhores
condições de crédito uma vez que fossem consideradas as condições do grupo. Por
outro lado, uma organização pode apresentar boas condições de pagamento das
físicas e jurídicas.
SANTOS (2003) propõe que a análise de crédito deva ser dividida da seguinte
maneira:
Análise Cadastral
Análise de Idoneidade
Análise Financeira
Análise de Relacionamento
Análise Patrimonial
Análise de Sensibilidade
Análise do Negócio
serem cumpridos antes de passar a uma fase seguinte. Desta forma, poupa-se
Estes passos devem fazer parte da política da empresa de crédito e devem ser
crédito à organização.
O Rating que iremos utilizar neste trabalho irá tomar como base a Resolução
provisão para créditos de liquidação duvidosa. Esta norma visa assegurar que o
risco das instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil esteja
uniforme e padronizada.
empresas mercantis, iremos utilizar esta norma para determinar o rating adequado
para a classificação dos créditos em ordem crescente de risco. Para cada um destes
graus, é determinado ainda o percentual mínimo de provisões que devem ser feitas
cada nível de crédito. Isso será útil para que determinemos o risco da carteira de
• Situação econômico-financeira;
• Grau de endividamento;
• Fluxo de caixa;
• Contigencias;
• Limite de crédito.
Em relação à operação:
• Valor.
estão sujeitas e o grau de exposição a cada fator. Neste trabalho, iremos utilizar a
organização.
crédito, formada por linhas que representam os Cs do Crédito e por colunas que
das projeções das variáveis que afetem o mercado em termos conjunturais. Dentre
Matriz de Crédito
Fator de Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Cenário 4 Cenário 5
Critério
Ponderação P1 P2 P3 P4 P5
Caráter F1 Nota(1,1) Nota(1,2) Nota(1,3) Nota(1,4) Nota(1,5)
Capacidade F2 Nota(2,1) Nota(2,2) Nota(2,3) Nota(2,4) Nota(2,5)
Capital F3 Nota(3,1) Nota(3,2) Nota(3,3) Nota(3,4) Nota(3,5)
Colateral F4 Nota(4,1) Nota(4,2) Nota(4,3) Nota(4,4) Nota(4,5)
Condições F5 Nota(5,1) Nota(5,2) Nota(5,3) Nota(5,4) Nota(5,5)
Conglomerado F6 Nota(6,1) Nota(6,2) Nota(6,3) Nota(6,4) Nota(6,5)
Cabe observar que cada cenário é determinado por uma probabilidade (Pn) de
um determinado cliente.
destas multiplicações é a nota média da empresa que irá determinar o rating que ela
deverá ter.
44
Como o rating proposto pelo Banco Central do Brasil prevê nove níveis, iremos
iriam estar distribuídos ao longo dos números. A maior parte destes estariam
45
concentrados próximo à média, isto é, haveria uma maior ocorrência de valores igual
apenas 5% dos valores sorteados deverão ser maiores que 1,64. No segundo e
terceiro gráfico, o mesmo raciocínio é aplicado, sendo que apenas 2,5% dos
2,33.
5%
2,5%%
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
Z=1,64 Z=1,96
1% X%
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
Z=2,33 Z
46
igual a 1,64 vezes o desvio padrão. Como a média é igual a zero e o desvio padrão
S ( P ) = Média + Z × Desvio
P = 5% ←
→ Z = 1,64
Onde:
47
nível p% de probabilidade;
probabilidade;
crédito.
48
6.1. PARTICULARIDADES
Pelo fato de ainda não existir um órgão tenha abrangência sobre todas as
que haja uma dificuldade muito grande sobre a avaliação de crédito dos diversos
maneira global causa uma série de custos para o setor que poderiam ser evitados. A
deste.
também do cedente, esta deve utilizar a avaliação de crédito para as duas partes a
gerando.
apresentado. A metodologia que será abordada a seguir deverá ser utilizada nas
aplicado.
diretor irá estabelecer quais são os três cenários para a empresa no futuro e a
aos seus colegas e deverão ser rediscutidos até a chegada de um senso comum. Os
cenários são menos voláteis, pode-se utilizar uma cadência de reavaliação maior.
• Taxa de Inadimplência;
determinação das linhas gerais do modelo matricial. Cada variável terá seu peso
Avaliação Matricial
Probabilidade dos Cenários
Peso Atributos Desfavorável Mais Provável Favorável
(Pessimista) (Conservador) (Otimista)
15% 60% 25%
3,00% Cadastro das Informações da Empresa
4,00% Avaliação de Fornecedores e Clientes
3,00% Pontualidade
5,00% Ocorrências no SPC / SERASA
3,00% Operações Anteriores
Caráter
2,00% Liquidez
2,00% Rentabilidade
2,00% Efeito Tesoura
2,00% Nível de Títulos Comprados deste Sacado
2,00% Lucro Operacional
20,00% Total de Capital
3,00% Imóveis
5,00% Veiculos
Colateral
anterior.
cálculo da nota média da empresa. Estas notas deverão variar entre 0 e 10.
analista de crédito, nos casos em que os itens são quantitativos, a avaliação será
que possuir o pior índice apresentará a nota 0. Uma vez que a empresa se localiza
entre estas duas notas, ela será disposta linearmente dentro deste universo e terá
irá calcular a nota média do título a ser comprado. Esta nota será subtraída do
da operação.
53
quesitos avaliados:
Uma vez que este risco de crédito foi determinado, pela relação entre rating e
Estes ratings serão úteis para que os analistas de crédito possam avaliar as
previamente realizada.
padrão apresentado. Esta média e desvio padrão servirão de base para o cálculo do
retornos esperados.
desvio padrão de cerca de 8,41% e valor médio por título de cerca de R$ 357,21.
gerou os resultados que serão apresentados a seguir. Cada empresa foi informada
sobre a posição atual de sua carteira de crédito e esta foi reavaliada com o objetivo
títulos de cerca de 94,37% com desvio padrão de cerca de 8,23%. Para o cálculo do
V@R da empresa, iremos adotar esta média e desvio padrão e adaptá-los a sua
dentro dos limites aceitáveis apesar de haver o desejo da redução deste patamar
para cerca de 12,5%. Isso será possível através da compra de títulos de melhor
Através da aplicação da teoria de V@R para esta média e desvio padrão com o
baixa qualidade, com aumento da participação em carteira dos títulos com rating
superior.
57
7. GLOSSÁRIO
uma venda a prazo do CEDENTE para o SACADO, sendo uma “duplicata” da nota
fiscal de venda.
8. CONCLUSÕES
factoring para que fosse possível elaborar as políticas de análise de crédito mais
adequadas a este mercado. Para a execução deste trabalho, foi executada uma
suas diretrizes.
O modelo proposto tem como objetivo a redução dos riscos aos quais as
eficiência do modelo proposto, uma vez que sua eficiência é dependente do decorrer
do tempo e das operações das empresas em que foi aplicado. Mesmo assim,
indicam que este foi capaz de poupar tempo dos funcionários, possibilitando que
estes se dedicassem mais às tarefas que agreguem maior valor para a empresa.
empresa.
todo poderia apresentar melhorias, o que daria espaço para um maior lucro dos
prazo para as pequenas e médias empresas e ainda uma maior flexibilidade para a
arrecadação governamental.
60
9. BIBLIOGRAFIA
Securato.
BERNSTEIN, Peter L. Desafio aos Deuses. Rio de Janeiro. 5ª edição, 2000 – Editora
Campus
BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica. São Paulo. 4ª edição,
LEITE, Luiz Lemos. Factoring no Brasil. São Paulo. 8ª edição, 2003 – Editora Atlas.
Editora Atlas.
NETO, Alexandre Assaf. Mercado Financeiro. São Paulo. 1ª edição, 1999 – Editora
Atlas.
Físicas e Jurídicas. São Paulo. 1ª edição, 2002 - Saint Paul Institute of Finance.
2003.
Atlas