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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PROJETO DE INTERVENÇÃO
Manaus, AM
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MANAUS- CEUNI
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
NOME DO ALUNO
Manaus, AM
2021
IDENTIFICAÇÃO
Instituição de ensino: Centro Universitário CEUNI-FAMETRO
Local de estágio: SEDUC/AM Projeto Aula em Casa
Orientadora: Me. Leina Libório de Araújjo
Curso de Licenciatura em Pedagogia.
Aluno(a)
Turma/Período:
E-mail:
1. Introdução
MAIS OU MENOS ASSIM
A elaboração do seguinte trabalho de intervenção tem como temática: “O papel
das emoções para a contribuição no processo de ensino - aprendizagem no ensino
fundamental I”, no qual parte da seguinte problemática: quais os benefícios de se
trabalhar a educação emocional das crianças no ensino fundamental I?.
Diante de tal questionamento o texto apresenta como justificativa a
necessidade de haver um “desprendar” de assuntos e conteúdos que foquem
somente no ingresso a faculdade ou no mercado de trabalho, mas também apresenta
a necessidade de focar na educação emocional dos mesmo, visto que
frequentemente no ambiente escolar é comumente o professor vivenciar momentos
no qual o aluno apresenta comportamentos de agressividade, irritabilidade, tristeza
etc. Tais sentimentos e emoções influenciam diretamente no seu processo de
aprendizagem, por isto o docente como mediador no processo de aprendizagem é
relevante pensar e repensar sobre sua postura como alguém que não é somente
educador, mas um agente que cuja função também é de promover uma sociedade
futura mais compreensiva, cooperativa etc.
Por isto o seguinte trabalho tem como objetivo geral: compreender os
benefícios de ensinar as emoções básicas em sala de aula, no qual apresentamos em
seus objetivos específicos a explicação das emoções presentes desde a tenra idade
e sua importância para o desenvolvimento humano em sua fase inicial (bebê), como
segundo objetivo especifico apresentamos a função do docente em relação ao
desenvolvimento afetivo-emocional do aluno, levantamos nesta parte um outro
questionamento (Por que ensinar as emoções no ensino fundamental I?), foi
apresentada o papel do docente como base importante para que o aluno pudesse
gerenciar a suas próprias emoções sabendo identificar, analisar e expressa-las de
maneira que não afetasse o seu próximo de forma negativa, mas que pudesse exprimi-
las com coerência, prudência e empatia, e em seu terceiro objetivo a contribuição na
conscientização do papel do papel fundamental do professor para ajudar o aluno a
distinguir suas emoções diante de diversas situações.
Portanto esse projeto tem como principio e motivação salientar o ensino das
emoções no contexto escolar nos anos iniciais, pois compreende-se que esta fase que
o educando se encontra se tornar um ótimo momento, pois possibilitará “moldar” e
trabalhar conceitos que a criança ainda não compreende, buscando forma um cidadão
em sua forma integral não somente acadêmica ou para o mercado mas para a vida.
4. Objetivos
4.1 Geral:
Compreender as contribuições dos jogos matemáticos para compreensão das 4
operações.
4.2 Específicos:
• Reconhecer através das atividades os sinais de cada operação;
• Resolver os problemas matemáticos de acordo com o que pede a operação;
• Solucionar problemas do cotidiano de forma rápida e prática de acordo com o
que se pede o problema;
• Demonstrar que através dos jogos as aulas podem ficar mais atrativas
garantindo o aprendizado com mais eficácia;
• Desenvolver nos alunos a habilidade de solucionar os problemas mentalmente.
Essa filosofia de Platão foi rejeitada por muitos, que não apenas viam as
crianças, mas que também as tratavam como pequenos adultos. Séculos depois, após
as crianças conquistarem um lugar quanto categoria social, propôs-se uma educação
sensorial com a utilização de jogos e materiais didáticos, inaugurando um período
histórico em que as crianças passaram a ser respeitadas e compreendidas quanto
seres ativos.
Wajskop (2001, p. 19) afirma: “que foi a penas com a ruptura do pensamento
romântico que a valorização da brincadeira ganha espaço na educação das crianças”,
E que a partir de Comênio (1593), Rousseau (1712) e Pestalozzi (1746), surge um
novo sentimento de infância e a elaboração de métodos próprios de educação,
propostas educativas centradas no divertimento e no uso dos brinquedos.
Vale ressaltar que os brinquedos infantis que geralmente são utilizados nas
práticas pedagógica lúdicas, também remontam de épocas pré-históricas, pois
segundo Wajskop (2001, p. 28) “existem registros de brinquedos infantis provenientes
de diversas culturas, demonstrando que o brinquedo, enquanto objeto real, faz parte
de toda a evolução humana”, onde o homem em seu espaço físico interage com os
brinquedos descobrindo seus aspectos e funções”.
Os primeiros pedagogos que romperem com a educação verbal e tradicional
de suas épocas foram Froebel (1782 a 1852); Montessori (1870 a 1909) e Decroly
(1871 a 1932) que apesar de antigas suas ideias, continuam a influenciar, até hoje, as
práticas pedagógicas de lares, creches, pré-escolas e instituições afins, nem sempre
colaborando com o desenvolvimento integral da criança.
No Brasil, há uma grande diversidade cultural e educacional, haja vista que
originalmente o país abriga diversas etnias, raças e povos e, por tanto deve-se
resgatar e desenvolver o que há de mais importante em cada uma delas para o ensino
em dias atuais. Na década de 30, reformas importantes foram realizadas por
intelectuais, reformas estas que impulsionaram o debate educacional até chegar à
conquista da LDB 9394/96, e suas alterações pele Lei 13.415/2017. O pensamento
pedagógico consegue sua autonomia com o desenvolvimento das Teorias da Nova
Escola, destaque no movimento de renovação da educação.
A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) é um documento que define as
habilidades essenciais para todos os alunos da educação básica, e não determina
como ensinar, mas o que ensinar. Cada escola e cada rede deverá, dentro do seu
currículo decidir como irá trabalhar. No entanto, a BNCC define que a Educação
Infantil é uma etapa essencial para a construção da identidade e da subjetividade das
crianças, e estabelece seis direitos de aprendizagem: conviver, brincar, participar,
explorar, expressar e conhecer-se. O que confirma a abertura para o uso das técnicas
lúdicas na educação brasileira.
Nos dias atuais, com as moradias cada vez mais apertadas e os adultos
envolvidos em seus afazeres, as crianças não têm um lugar para brincar e não devem
atrapalhar o andamento do lar com seus brinquedos. Não dá para isolar o
comportamento lúdico da criança, ela brinca quando é para brincar e quando
os adultos entendem que ela não deveria brincar.
CUNHA (2001, p. 14) constata que atualmente as crianças não têm um pátio
para brincar. Superfamiliarizadas com videogames, televisão e computador, não
conhecem o prazer de criar brinquedos com caixinhas e latas, botões e madeirinhas.
nem mesmo jogos de montar. Segundo Cunha, “brincar é tão importante para a
criança como trabalhar é para o adulto”. É o que a torna ativa, criativa, e lhe dá
oportunidade de relacionar-se com os outros; também a faz feliz e, por isso, mais
propensa a ser bondosa, a amar o próximo, a ser solidária.
A criança não é um adulto que ainda não cresceu. Ela tem características
próprias. Para alcançar o pensamento adulto, ela precisa percorrer todas as etapas
de seu desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional. Seu primeiro apoio
nesse desenvolvimento é a família. Posteriormente, esse grupo se amplia com os
colegas de brincadeiras e a escola.
Diante disto, a escola precisa se dar conta que através do lúdico as crianças
têm chances de crescerem e se adaptarem ao mundo coletivo. O lúdico deve ser
considerado como parte integrante da vida do homem não só no aspecto de
divertimento, mas também no aspecto de adquirir conhecimento. Sendo assim, a
escola deve considerar o lúdico como parceiro e utilizá-lo amplamente para atuar no
desenvolvimento e na aprendizagem da criança.
PLANO DE AULA 2
Tema da aula Caça palavras
Objetivo Fazer com que as crianças possam reconhecer, encontrar
e ler as palavras que estarão escritas de maneira aleatória
nas tampinhas.
Conteúdo Desenvolve o cognitivo, a coordenação motora fina e a
leitura.
Procedimentos metodológicos Um tabuleiro (feito com fôrma de ovos) de silabas
(escritas em tampinhas de PET), será exposto aos alunos,
que terão palavras dispostas em sentido aleatório. Os
alunos terão de encontras o maior número de palavras,
em tempo pré-estabelecido e pronuncia-las corretamente.
Recursos Fôrmas de ovos (de papelão), tampinhas de garrafas pet,
cola, papel A4, canetas coloridas e fitas.
Avaliação Serão avaliados; tempo de execução da tarefa, leitura e
pronuncia correta das palavras.
PLANO DE AULA 3
Tema da aula Dominó de silabas
Objetivo Estimular a prática da leitura, a compreensão e a
pronuncia correta das palavras.
Conteúdo Estimula o cognitivo e trabalha a interação social das
crianças.
Procedimentos metodológicos Cada criança recebera uma silaba alfabética, que deverá
ser colada em sua camisa na parte frontal do tórax, serão
mostrados alguns objetos e a criança designada terá que
formar o nome do objeto utilizando seus amigos e a si
mesma se necessário, se como peças de dominó.
Recursos Letras feitas de papel, cola e doces (que serão doados
como prêmios).
Avaliação Será considerado vencedor (a) a criança que conseguir
montar e ler corretamente mais palavras.
MODELO 2
Plano de aula intervenção
AULA 1
Objetivos Conteúdo Procedimentos Recursos Avaliação
Específicos Metodológicos
Descobrir sobre a História Leitura da história Papel A4 Os alunos
história dos números dos números serão
avaliados por
Aprender como Levar até os meio da
surgiu o ábaco Ábaco alunos o ábaco e Ábaco observação e
demonstrar como pronto em participação
se utiliza madeira ou durante a
plástico explicação da
aula
Leitura do Papel A4
Entender o sistema Sistema de surgimento dos
de número decimal número números
decimal
AULA 3
Objetivos Conteúdo Procedimentos Recursos Avaliação
Específicos Metodológicos
Desenvolver Adição e subtração Através de Tabuleiro, Os alunos
habilidades perguntas e feijões ou serão avaliados
nas respostas ou tampinhas por meio da
operações de alunos deverão de garrafa observação e
adição e responder pet, 2 interação na
subtração. corretamente dados. atividade e
Multiplicação e divisão as perguntas depois serão
relacionadas a avaliados por
Aprender adição, meio de prova
multiplicação subtração, (armar e efetuar
e divisão. multiplicação e as operações).
divisão.
Resolução das Depois em
Resolver de operações duplas e em
maneira grupos irão
lógica as jogar para
operações aperfeiçoar o
matemáticas aprendizado
das operações.
OUTRO MODELO
A aplicação e o desenvolvimento desse determinado projeto, acontecerá
da seguinte forma:
• Na primeira aula, a professora irá perguntar para os alunos quem sabe o que é
o sistema monetário brasileiro, independente da resposta, ela explicará o que
é, lhes contando uma breve história sobre o sistema monetário, e enfatizará
que nos dias atuais, o dinheiro em nosso país é chamado de Real, utilizando
um pincel demostrará na lousa como é o símbolo do Real e como é chamado.
Em seguida ela irá apresentar como o dinheiro é divido e algumas diferença do
dinheiro brasileiro de outros países.
A escola deve ser séria, mas o fato de apresentar-se séria não quer dizer que
ela deva ser rigorosa, mas que ela consiga penetrar no mundo infantil para a partir
daí, poder desempenhar a sua real função de formadora afetivo-intelectual. Para isso,
é necessário que a mesma busque valorizar a seriedade na busca do conhecimento,
resgatando o lúdico, o prazer do estudo, sem, contudo, reduzir a aprendizagem ao
que é apenas prazeroso em si mesmo.
Durante a elaboração do projeto, as maiores dificuldades encontradas quanto
ao objeto de estudo, foi saber o tipo de jogos e brincadeiras que poderiam ao mesmo
tempo; satisfazer as necessidades individuais dos alunos, bem como alcançar através
deles os objetivos específicos e o objetivo geral.
É esperado com essa proposta, que a direção e corpo docente da escola Irmã
Serafina Cinque, posam juntos pensar possibilidades de trabalhar mais o processo de
leitura de seus alunos; e das crianças é esperado que elas possam pensar na leitura
como uma atividade necessária no seu desenvolvimento, uma experiencia prazerosa
e cientifica, que será capaz de lhes fazer compreender e participar do ambiente social
em que estão inseridas. É esperado ainda que os pais possam participar do processo
de aprendizagem de seus filhos, em casa ou na escola.
É sabido que não se nasce leitor. Por isso é necessário aprender a ler e a gostar
de ler, se possível ao mesmo tempo. Hábitos se formam cedo, aliás, muito cedo, é no
lar e na escola que o exercício da leitura pode se tornar um bom hábito. Como não se
trata de um ato instintivo, mas pelo contrário, de um hábito a ser gradativamente
adquirido, é preciso que se dê, desde o começo, ao iniciante da leitura o objeto a ser
lido (livro, revista, jornal), respeitando o seu nível de aprendizado, mas ainda também
é necessário que lhe ensine a usar este objeto.
8. Referências