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Olá Pessoal!
Agradeço a confiança de vocês! É bom vê-los por aqui. Tenham
certeza que estarei empenhado em ajudá-los a conseguir a aprovação
neste concurso. Sem mais delongas vamos ao conteúdo da aula de
hoje.
Aula 1 16/02/2011
Princípios Básicos da Administração Pública; Poderes e Deveres do Administrador
Público. Papel dos Controles externos e internos da Administração Pública.
Sumário
1. Princípios Básicos da Administração Pública . .................................................................. 2
1.1 Bases dos princípios da Administração Pública . . ......................................................... 12
2. Poderes e Deveres do Administrador Público. . . ............................................................. 13
2.1 Deveres do Administrador . . .......................................................................................... 13
2.2 Poderes Administrativos. . ............................................................................................. 15
2.2.1 Uso e abuso de poder . . ............................................................................................... 21
3.Papel dos Controles externos e internos da Administração Pública. . . ............................. 24
3.1 O Controle Interno. . ..................................................................................................... 24
3.2. O Controle Externo. . .................................................................................................... 28
3.2.1 O Controle Parlamentar Direto . . ................................................................................ 29
3.2.2 O Controle pelo Tribunal de Contas . . ........................................................................ 29
3.2.3 O Controle Jurisdicional . . .......................................................................................... 31
3.3 O Controle Social . . ....................................................................................................... 33
4. Lista de Questões. . .......................................................................................................... 35
5. Gabarito . . ........................................................................................................................ 42
6. Questões Comentadas. . ................................................................................................... 43
7. Bibliografia . . ................................................................................................................... 54
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1. Princípios Básicos da Administração Pública
Legalidade
Significa que o administrador público está, em toda a sua atividade
funcional, sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem
comum, não podendo deles se afastar ou desviar, sob pena de
praticar ato inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar, civil e
criminal, conforme o caso. Não se esqueça que a Administração
Pública tem como meta o BEM COMUM.
O princípio da legalidade, que até pouco tempo, só era sustentado
pela doutrina, passou agora a ser imposição legal sustentada pela lei
reguladora da AÇÃO POPULAR, que considera nulos os atos lesivos ao
patrimônimo público quando eivados de ILEGALIDADE DO OBJETO;
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Impessoalidade
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O princípio da administração pública que tem por fundamento que qualquer
atividade de gestão pública deve ser dirigida a todos os cidadãos, sem a
determinação de pessoa ou discriminação de qualquer natureza, denomina-se
(A) Eficiência.
(B) Moralidade.
(C) Legalidade.
(D) Finalidade.
(E) Impessoalidade.
(A) da especialidade.
(B) da moralidade.
(C) do controle ou tutela.
(D) da impessoalidade.
(E) da hierarquia.
Moralidade
Implica que o administrador deve ser ético em sua conduta. Tal
conceito está ligado de bom administrador. O certo é que a
moralidade do ato administrativo juntamente com sua legalidade e
finalidade, constituem pressupostos de validade sem os quais a
atividade pública será ilegítima.
Publicidade
Este princípio é requisito de eficácia e moralidade do ato
administrativo. A publicidade consiste na divulgação oficial do ato
para conhecimento público e início de seus efeitos externos. Aqui é
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bom lembrar que a publicação que produz efeitos jurídicos é a feita
pelo órgão oficial da Administração. Por órgão oficial entenda-se não
só o Diário Oficial das entidades públicas como também, os jornais
contratados para essas publicações oficiais. Os atos e contratos
administrativos que omitirem ou desatenderem à publicação
necessária deixam de produzir seus regulares efeitos, bem como se
expõe à invalidação por falta desse requisito de eficácia e moralidade.
(A) deve ser observada em todo e qualquer ato administrativo, sem exceção.
(B) é elemento formativo do ato.
(C) é a divulgação oficial do ato para conhecimento público e início de seus efeitos
externos.
(D) é obrigatória apenas para os órgãos a Administração direta, sendo facultativa
para as entidades da Administração indireta.
(E) também pode ser usada para a promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos, salvo no período eleitoral.
Eficiência
O princípio da eficiência exige presteza, perfeição e rendimento
funcional. É o mais moderno dos princípios da Administração. Foi
instituído pela Emenda Constitucional 45/2004. Desta forma a
eficiência passou a ser um direito com sede constitucional.
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É o dever de executar a boa administração. O agente tem o dever de
executar suas atividades com presteza, perfeição e rendimento
funcional. Vai além do conceito do princípio da legalidade. Exige
resultados positivos e satisfatório atendimento das necessidades
públicas.
Entre outras coisas, submete o Executivo ao controle de resultado;
fortalece o sistema de mérito; sujeita a Administração Indireta à
supervisão ministerial, quanto à eficiência administrativa; recomenda
a demissão ou dispensa do servidor comprovadamente ineficiente.
O controle deverá abranger os aspectos qualitativos e quantitativos
do serviço, avaliando seu rendimento efetivo, custo operacional,
utilidade para a população e para a Administração. Envolve os
aspectos administrativo, econômico e técnico.
Muito Fácil pessoal! Não podemos errar questão assim. É só lembrar do LIMPE.
Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. A única
alternativa que só contém princípios da Administração Pública é a alternativa A,
que é o gabarito.
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Fácil, não é? Lembrem-se do LIMPE. A única alternativa que contém somente
princípios expressos da Administração Pública é a alternativa E.
Finalidade
O princípio da finalidade implica em que a Administração deve
sempre buscar alcançar o fim público estabelecido pela lei. Nas
palavras de Hely Lopes Meirelles:
“E a finalidade terá sempre um objetivo certo e inafastável de
qualquer ato administrativo: o interesse público. Todo ato que
se apartar desse objetivo sujeitar-se-á a invalidação por
desvio de finalidade, que a nossa lei da ação popular
conceituou como “fim diverso daquele previsto, explícita ou
implicitamente, na regra de competência” do agente)
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Motivação
A Administração deverá sempre, de forma obrigatória, motivar os
seus atos, entendendo motivação como a fundamentação fática e
jurídica. Tanto para os atos ditos vinculados, quanto para os
discricionários, onde vige o binômio da oportunidade e conveniência
do administrador, que após escolher um dos caminhos apontados
pela lei torna o ato daquele momento em diante vinculado. Tal
princípio preocupa-se mais em resguardar os direitos individuais dos
administrados, do que com a Administração em si, sendo uma forma
de proteger os cidadãos dos arbítrios estatais, como ocorria na era
absolutista e não mais deve prosperar na ótica do Estado
Democrático de Direito, em que a legalidade deve sempre ser
seguida.
Razoabilidade e Proporcionalidade
A administração deve pautar-se sob o que é razoável, ou seja agindo
da melhor forma possível para atingir o fim público pretendido, sendo
uma forma de limitar a discricionariedade administrativa, averiguada
na velha forma dos valores atribuídos ao entendimento do homem
médio, do cidadão comum. A doutrina explica a razoabilidade em
consonância com a proporcionalidade que seria a adequação dos
meios e fins de dado ato, devendo o ato ser racionalizado buscando a
medida mais compatível com a finalidade pública a ser perseguida.
Conforme Expressa Hely Lopes Meirelles:
“Sem dúvida, pode ser chamado de princípio da proibição
de excessos, que, em última análise, objetiva aferir a
compatibilidade entre os meios e os fins, de modo a evitar
restrições desnecessárias ou abusivas por parte da
Administração Pública, com lesão aos direitos fundamentais.
Como se percebe, parece-nos que a razoabilidade
envolve a proporcionalidade, e vice-versa. Registre-se
ainda que a razoabilidade não pode ser lançada como
instrumento de substituição da vontade da lei pela vontade
do julgador ou do intérprete, mesmo porque “cada norma
tem uma razão de ser”
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Quando se fala em vedação de imposição de obrigações, restrições e sanções em
medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse
público, está-se referindo ao princípio da
(A) legalidade.
(B) motivação.
(C) proporcionalidade.
(D) moralidade.
(E) impessoalidade.
(A) razoabilidade.
(B) supremacia do interesse público.
(C) motivação.
(D) impessoalidade.
(E) eficiência.
Segurança jurídica
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Pode ser entendido como princípio da não retroatividade, ou seja
dado assunto de Direito Administrativo cujo entendimento passe a ser
divergente do atual, não volta no tempo para anular os atos já
praticados sob o crivo da antiga lei. Isto ocorre em todos os ramos do
direito, visto que entendimento diverso causaria insegurança jurídica,
rompendo com os vínculos e preceitos da boa-fé, assim é possível a
mutabilidade das leis, sem que tal mudança venha a afetar o ato
jurídico perfeito, a coisa julgada, bem como o direito adquirido.
Interesse Público
Também conhecido como princípio da supremacia do interesse
público, como o próprio nome nos fala o interesse público vigora sob
o privado. Segundo Hely Lopes Meirelles: “A primazia do interesse
público sobre o privado é inerente à atuação estatal e domina-a, na
medida em que a existência do Estado justifica-se pela busca do
interesse geral”.
A administração não pode renunciar a este direito, até porque tal
direito pertence ao Estado, fato é que tal princípio se consubstancia
na chamada isonomia material tratando os desiguais na medida de
sua desigualdade, assim os administrados estão em situação jurídica
inferior a da Administração pública.
Continuidade
A atuação estatal de prestação de serviços públicos deve ser
continua, visto que o mesmo desempenha funções ditas essenciais e
necessárias ao bem comum, como por exemplo, abastecimento de
água, fornecimento de energia elétrica, segurança pública,
atendimento saúde, dentre outros. Assim os fornecimentos destes
serviços não podem parar, mesmo em caso de não cumprimento
contratual em contratos de execução de serviços públicos.
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Presunção legitimidade ou de veracidade
Autotutela
A Administração deve, segundo Di Pietro:“...pela autotutela o
controle se exerce sobre os próprios atos, com a possibilidade de
anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou inoportunos,
independentemente de recurso ao Poder Judiciário”. Assim não cabe
ao Judiciário interferir no mérito dos atos discricionários, somente
fiscalizar os aspectos concernentes a sua legalidade, bem como a
legalidade dos atos vinculados. Segundo a nobre Di Pietro, tal
prerrogativa existe também quanto a tutela dos bens que integram o
patrimônio público, através do poder de polícia administrativa, o que
nada mais é do que o princípio do controle jurisdicional.
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(E) nenhum outro princípio deve ser observado pela Administração Pública além
daqueles expressamente previstos na Constituição Federal.
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permitem assegurar a supremacia do interesse público sobre o
particular”.
Conforme vimos acima na aula, os princípios que servem como bae para todos os
demais são: legalidade e supremacia do interesse público. Assim o gabarito é a
alternativa C.
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Assim, foi cunhada a expressão poder-dever de agir da autoridade
pública, justamente para acentuar o fato de que o agente público não
pode se furtar ao exercício de suas atribuições quando a lei assim o
determinar ou as circunstâncias fáticas exigirem.
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Enriquecimento Ilícito; (b) que Causam Prejuízo ao Erário e (c) que
Atentam Contra os Princípios da Administração Pública.
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necessários à sua formalização. A liberdade de ação do administrador
é desprezível ou inexistente porque sua conduta é minuciosamente
especificada na lei. Elementos vinculados serão sempre a
competência e a finalidade.Não é prerrogativa (ou poder), e sim,
restrição.
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III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou
autoridade.
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(A) disciplinar.
(B) regulamentar.
(C) discricionário.
(D) de polícia.
(E) hierárquico.
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pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais
ou coletivos" (art. 78 do Código Tributário Nacional).
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Alternativa C está incorreta: O poder de polícia deve ser exercido dentro dos
limites da legalidade, porém isto não implica em fazer ouvir o particular, pois o
interesse público deve prevalecer.
Alternativa E está incorreta: Não, o poder de polícia, conforme definição é mais
amplo. Relembremos: é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para
condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais em
benefício da coletividade.
Alternativa D está correta! É o gabarito. Não podemos confundir o exercício do
poder de polícia administrativa com o poder de policia judiciária.
I. O poder de polícia tanto pode ser discricionário, o que ocorre na maioria dos
casos, quanto vinculado.
II. O Poder Legislativo exerce o poder de polícia ao criar, por lei, as chamadas
limitações administrativas ao exercício das liberdades públicas.
III. O objeto do poder de polícia é todo bem, direito ou atividade individual que
possa afetar a coletividade ou pôr em risco a segurança nacional.
IV. O poder de polícia tem atributos específicos ao seu exercício, que são: a
autoexecutoriedade e a tipicidade.
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(A) disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar
penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina
administrativa.
(B) regulamentar é inerente ao chefe do Executivo para, mediante decreto, expedir
atos normativos compatíveis com a lei e visando desenvolvê-la.
(C)) discricionário vincula o administrador público à competência, forma e objeto do
ato, deixando livre a opção quanto ao juízo de mérito.
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(D) hierárquico tem por objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as
atividades administrativas, no âmbito da Administração Pública.
(E) Legislativo, no exercício do poder de polícia que compete ao Estado, cria, por
lei, as chamadas limitações administrativas ao exercício das liberdades públicas.
GAB C
Alternativa A está correta: Vimos isto na questão anterior, está certo. Cabe ao
chefe do executivo exercer o poder regulamentar.
Alternativa C está correta: Sim, lembrem-se que está baseado no princípio da
supremacia do interesse público..
Alternativa D está correta: Perfeito, avocação é quando o chefe toma para si
competência ou atribuição que havia delegado a seu subordinado..
Alternativa E está correta: Correta o poder de polícia originário é exercido pelas
pessoas políticas,conforme vimos em aula.
Alternativa B está incorreta! É o gabarito. A definição dada é de poder
disciplinar.
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Vejamos uma questão para encerrar este segundo tópico
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3.Papel dos Controles externos e internos da Administração Pública.
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estabeleceram que a contabilidade deveria apurá-los, a fim de buscar
uma prestação de serviços econômica e evidenciar os resultados da
gestão. Passados mais de 30 anos sem aplicação, a Lei
Complementar 101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, volta
a exigir a apuração de custos, como se fosse novidade.
Como preceito constitucional, o controle interno aparece pela
primeira vez na Constituição Federal de 1967:
“Art. 71 - A fiscalização financeira e orçamentária da União será
exercida pelo Congresso Nacional através de controle externo, e dos
sistemas de controle interno do Poder Executivo, instituídos por lei.”
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§ 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem
conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão
ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade
solidária.
2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é
parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou
ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
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órgão/entidade registra adequada e fidedignamente os atos e fatos
que envolvem os sistemas orçamentário, financeiro e patrimonial,
assim como a validação das transações registradas, os registros
completos, autorizados por quem de direito e os valores exatos.
Sendo a contabilidade a espinha dorsal do sistema de informações
econômico-financeiras, constitui instrumento indispensável em todos
os enfoques do controle.
A fiscalização financeira ocupa-se em verificar se a administração dos
recursos financeiros está sendo realizada de acordo com as normas e
princípios da administração pública, não só com relação a
arrecadação, gerenciamento e aplicação dos recursos, como em
relação a regularidade das renúncias de receitas e concessões de
auxílios e subvenções. A Lei de Responsabilidade Fiscal veio conferir
grande relevância ao acompanhamento e à fiscalização financeira,
impondo severas penas aos administradores descuidados.
Quanto à fiscalização orçamentária, não deve se esgotar na
verificação se as despesas estão previstas no orçamento anual e se
foram fielmente executadas. Deve confrontar estas com a Lei de
Diretrizes Orçamentárias e o Plano Plurianual a fim de assegurar o
cumprimento dos programas traçados pelos representantes do povo.
A fiscalização operacional diz respeito ao acompanhamento e
avaliação das ações empreendidas pelo órgão/entidade para alcançar
seus objetivos institucionais, em especial quanto aos aspectos de
economia, eficiência e eficácia. É muito deficiente na Administração
Pública essa fiscalização, em função de que não se tem um sistema
de apuração de custos, como já foi mencionado anteriormente, assim
como indicadores para avaliação de resultados.
(A) operacional.
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(B) especial.
(C) contábil.
(D) de acompanhamento de gestão.
(E) de gestão.
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buscavam, promover a desconstituição do ato, pois haveria um
afronte aos fundamentos jurídicos que regulam o exercício da
administração pública.
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O Tribunal de Contas é dotado de autonomia, estrutura e
competências equivalentes aos Poderes do Judiciário. Sua função é
exatamente fiscalizar os atos da administração pública. Com poderes
únicos e diferentes dos de outras instituições.
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A afirmativa IV está CERTA! É o que está no art. 74 da CF.
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análises probatórias, podendo ser comprovados por documentação
juntada no mandado de segurança. O Mandado de Segurança
Individual tem como finalidade a defesa dos direitos que assegura
apenas um indivíduo, já o Mandado de Segurança Coletivo busca a
defesa de direitos que abranjam coletividade, podem ser proposto por
partidos políticos, por organizações sindicais, entidades de classe ou
associações, que estejam em funcionamento a pelo menos um ano,
desde que tal direito tenha relação com os objetivos sociais de tais
entidades.
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tenha representação no Congresso Nacional e por fim a confederação
sindical ou qualquer entidade de classe de âmbito nacional.
O exemplo disso pode citar a Lei que cria o Programa Bolsa Família
que estabelece o controle social como um de seus componentes que
garante a participação efetiva da sociedade na execução do
programa. (Lei n° 10.836/2004).
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B) Controle Institucional, que é exercido por entidades e órgãos
do Poder Publico instituídos de interesse da coletividade.
(como é o caso dos Procons, Ministério Publico, etc.).
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4. Lista de Questões
ITEM 1. (FCC/ TRE_AP/2006/ANALISTA JUDICIÁRIO/ADMINISTRAÇÃO)
Observe as seguintes proposições:
I. A faculdade de que dispõe a Administração Pública de ordenar, coordenar,
controlar e corrigir suas atividades decorre do poder disciplinar.
II. Dentre os atributos do poder de polícia, a autoexecutoriedade permite à
Administração, com os próprios meios, decidir e executar diretamente suas
decisões, sem intervenção do Judiciário.
III. O poder normativo da Administração Pública se expressa por meio das
resoluções, portarias, deliberações, instruções e dos decretos.
IV. O poder discricionário permite ao administrador editar atos que exorbitem os
ditames legais, desde que convenientes e oportunos.
(A) disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar
penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina
administrativa.
(B) regulamentar é inerente ao chefe do Executivo para, mediante decreto, expedir
atos normativos compatíveis com a lei e visando desenvolvê-la.
(C)) discricionário vincula o administrador público à competência, forma e objeto do
ato, deixando livre a opção quanto ao juízo de mérito.
(D) hierárquico tem por objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as
atividades administrativas, no âmbito da Administração Pública.
(E) Legislativo, no exercício do poder de polícia que compete ao Estado, cria, por
lei, as chamadas limitações administrativas ao exercício das liberdades públicas.
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(E) nenhum outro princípio deve ser observado pela Administração Pública além
daqueles expressamente previstos na Constituição Federal.
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IV. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União,
sob pena de responsabilidade solidária.
(A) operacional.
(B) especial.
(C) contábil.
(D) de acompanhamento de gestão.
(E) de gestão.
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(E) eficiência, legalidade e publicidade.
(A) legalidade.
(B) motivação.
(C) proporcionalidade.
(D) moralidade.
(E) impessoalidade.
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ITEM 14.(FCC/TRE_RS/2010/ANALISTA JUDICIÁRIO/AREA ADMINISTRATIVA)
A publicidade, como um dos princípios básicos da Administração,
(A) deve ser observada em todo e qualquer ato administrativo, sem exceção.
(B) é elemento formativo do ato.
(C) é a divulgação oficial do ato para conhecimento público e início de seus efeitos
externos.
(D) é obrigatória apenas para os órgãos a Administração direta, sendo facultativa
para as entidades da Administração indireta.
(E) também pode ser usada para a promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos, salvo no período eleitoral.
(A) razoabilidade.
(B) supremacia do interesse público.
(C) motivação.
(D) impessoalidade.
(E) eficiência.
(A) disciplinar.
(B) regulamentar.
(C) discricionário.
(D) de polícia.
(E) hierárquico.
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trate de situação de urgência, mister se faz a garantia da plenitude da defesa.
(D) Polícia administrativa e polícia judiciária não se confundem; a primeira rege-se
pelo Direito Administrativo e incide sobre bens, direitos ou atividades; a segunda,
pelo Direito Processual Penal, incidindo sobre pessoas.
(E) Os meios de atuação do poder de polícia compreendem somente duas
categorias: atos administrativos preventivos, como, por exemplo, vistoria e
fiscalização, e atos administrativos repressivos, como interdição de atividade e
apreensão de mercadorias deterioradas.
(A) da especialidade.
(B) da moralidade.
(C) do controle ou tutela.
(D) da impessoalidade.
(E) da hierarquia.
I. O poder de polícia tanto pode ser discricionário, o que ocorre na maioria dos
casos, quanto vinculado.
II. O Poder Legislativo exerce o poder de polícia ao criar, por lei, as chamadas
limitações administrativas ao exercício das liberdades públicas.
III. O objeto do poder de polícia é todo bem, direito ou atividade individual que
possa afetar a coletividade ou pôr em risco a segurança nacional.
IV. O poder de polícia tem atributos específicos ao seu exercício, que são: a
autoexecutoriedade e a tipicidade.
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ITEM 21. (FCC/METRÔ_SP/2010/ANALISTA TRAINEE/ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS)
O objetivo da Administração Pública é
(A) o bem comum da coletividade administrada.
(B) a obtenção de lucro nas suas atividades.
(C) a obtenção de superávit primário.
(D) a satisfação pessoal do Administrador Público.
(E) o cumprimento das metas estabelecidas em acordos internos ou externos.
(A) Eficiência.
(B) Moralidade.
(C) Legalidade.
(D) Finalidade.
(E) Impessoalidade.
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5. Gabarito
ITEM 1 D
ITEM 2 C
ITEM 3 B
ITEM 4 A
ITEM 5 B
ITEM 6 C
ITEM 7 A
ITEM 8 C
ITEM 9 B
ITEM 10 E
ITEM 11 B
ITEM 12 C
ITEM 13 E
ITEM 14 C
ITEM 15 A
ITEM 16 B
ITEM 17 D
ITEM 18 A
ITEM 19 D
ITEM 20 E
ITEM 21 A
ITEM 22 C
ITEM 23 A
ITEM 24 E
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6. Questões Comentadas
(A) disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar
penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina
administrativa.
(B) regulamentar é inerente ao chefe do Executivo para, mediante decreto, expedir
atos normativos compatíveis com a lei e visando desenvolvê-la.
(C)) discricionário vincula o administrador público à competência, forma e objeto do
ato, deixando livre a opção quanto ao juízo de mérito.
(D) hierárquico tem por objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as
atividades administrativas, no âmbito da Administração Pública.
(E) Legislativo, no exercício do poder de polícia que compete ao Estado, cria, por
lei, as chamadas limitações administrativas ao exercício das liberdades públicas.
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Alternativa A está correta: Perfeito, conforme definição vista em aula..
Alternativa B está correta: Exato, o chefe do executivo é titular do poder
regulamentar, ao emitir decreto regulamentando um determinado assunto.
Alternativa D está correta: Exato, é o poder o chefe sobe os subordinados.
Alternativa E está correta: Essa foi pra confundir a galera. Está correto. O Poder
Legislativo ao criar uma lei que impõe restrições aos administrados está, também,
exercendo o poder de policia.
Alternativa C está incorreta! É o gabarito. O poder discricionário não vincula o
administrador, antes confere à Administração poderes para a prática de atos
administrativos com liberdade na escolha entre vários atos possíveis e lícitos,
dentro de sua competência.
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ITEM 4. (FCC/ MPE_SE/2009/TECNICO/AREA ADMINISTRATIVA)
A Constituição determina expressamente que são princípios da Administração
Pública:
Muito Fácil pessoal! Não podemos errar questão assim. É só lembrar do LIMPE.
Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. A única
alternativa que só contém princípios da Administração Pública é a alternativa A,
que é o gabarito.
Conforme vimos acima na aula, os princípios que servem como bae para todos os
demais são: legalidade e supremacia do interesse público. Assim o gabarito é a
alternativa C.
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ITEM 7. (FCC/TCE_GO/2009/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/GESTÃO DE PESSOAS)
Sobre as disposições constitucionais referentes ao controle externo das entidades
governamentais, considere:
I. A abrangência dos controles se restringe à legalidade e à legitimidade dos atos
praticados pelos gestores.
II. Qualquer cidadão é parte legítima para, na forma da lei, denunciar
irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
III. Compete ao Tribunal de Contas da União apreciar as contas prestadas
anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser
elaborado em noventa dias a contar de seu recebimento.
IV. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União,
sob pena de responsabilidade solidária.
(A) operacional.
(B) especial.
(C) contábil.
(D) de acompanhamento de gestão.
(E) de gestão.
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ITEM 9.(FCC/TCE_GO/2009/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/GESTÃO DE PESSOAS)
De acordo com os dispositivos constitucionais, os Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno, o qual NÃO
possui como finalidade
(A) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
(B) aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade
de contas, as sanções previstas em lei.
(C) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos
programas de governo e dos orçamentos da União.
(D) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência,
da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da
administração federal.
(E) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres da União.
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(D) a avocação consiste no poder que possui o superior de chamar para si a
execução de atribuições cometidas originalmente a seus subordinados.
(E) o poder de polícia originário é aquele exercido pelas pessoas políticas do Estado
(União, Estados, Distrito Federal e Municípios) alcançando os atos administrativos.
Alternativa A está correta: Vimos isto na questão anterior, está certo. Cabe ao
chefe do executivo exercer o poder regulamentar.
Alternativa C está correta: Sim, lembrem-se que está baseado no princípio da
supremacia do interesse público..
Alternativa D está correta: Perfeito, avocação é quando o chefe toma para si
competência ou atribuição que havia delegado a seu subordinado..
Alternativa E está correta: Correta o poder de polícia originário é exercido pelas
pessoas políticas,conforme vimos em aula.
Alternativa B está incorreta! É o gabarito. A definição dada é de poder
disciplinar.
(A) legalidade.
(B) motivação.
(C) proporcionalidade.
(D) moralidade.
(E) impessoalidade.
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Pessoal, a obrigação de prestar contas aplica-se a todos que tenham recebido a
incumbência de administrar bens e/ou interesses públicos. O gabarito é a
alternativa E.
(A) deve ser observada em todo e qualquer ato administrativo, sem exceção.
(B) é elemento formativo do ato.
(C) é a divulgação oficial do ato para conhecimento público e início de seus efeitos
externos.
(D) é obrigatória apenas para os órgãos a Administração direta, sendo facultativa
para as entidades da Administração indireta.
(E) também pode ser usada para a promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos, salvo no período eleitoral.
(A) razoabilidade.
(B) supremacia do interesse público.
(C) motivação.
(D) impessoalidade.
(E) eficiência.
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ITEM 16.(FCC/TRT_AP_PA/2010/ANALISTA JUDICIARIO/ÁREA ADMINISTRATIVA
O Poder Legislativo aprova lei que proíbe fumar em lugares fechados, cujo texto
prevê o seu detalhamento por ato do Poder Executivo. Sancionando a Lei, o Chefe
do Poder Executivo edita, imediatamente, decreto detalhando a aplicação da
norma, conforme previsto. Ao fazê-lo o Chefe do Poder Executivo exerce o poder
(A) disciplinar.
(B) regulamentar.
(C) discricionário.
(D) de polícia.
(E) hierárquico.
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Alternativa D está correta! É o gabarito. Não podemos confundir o exercício do
poder de polícia administrativa com o poder de policia judiciária.
(A) da especialidade.
(B) da moralidade.
(C) do controle ou tutela.
(D) da impessoalidade.
(E) da hierarquia.
I. O poder de polícia tanto pode ser discricionário, o que ocorre na maioria dos
casos, quanto vinculado.
II. O Poder Legislativo exerce o poder de polícia ao criar, por lei, as chamadas
limitações administrativas ao exercício das liberdades públicas.
III. O objeto do poder de polícia é todo bem, direito ou atividade individual que
possa afetar a coletividade ou pôr em risco a segurança nacional.
IV. O poder de polícia tem atributos específicos ao seu exercício, que são: a
autoexecutoriedade e a tipicidade.
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(A) Eficiência.
(B) Moralidade.
(C) Legalidade.
(D) Finalidade.
(E) Impessoalidade.
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7. Bibliografia
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