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1- Os jogos da antiguidade/ olímpicos, principalmente aqueles que eram realizados nas pólis gregas,

baseavam-se na busca de exercícios fundamentais como correr, pular, saltar, arremessar. A partir da
prática destes jogos, foram formados as bases do atletismo que apresentou proporções mundiais, até
que passasse a ser disputado nas Olimpíadas e demais campeonatos afora, de uma forma geral neste
contexto. Atualmente, os Jogos parecem espelhar o desencanto com os valores "modernos" da
globalização, incluindo vencer a qualquer preço (uso do doping), comercialização, intensa rivalidade
entre países, nepotismo (na preparação dos Jogos), trapaça (arranjo de resultados), corrupção e
vantagem competitiva das nações altamente desenvolvidas e recém-industrializadas sobre as demais .

3- Além da melhora na saúde física a partir do condicionamento cardiorrespiratório, aprimoramento


motor, aumento de força, equilíbrio, agilidade, entre outros , o esporte contribui para a socialização de
pessoas com deficiência. Afinal, durante a prática de esportes em grupo, o atleta tem a oportunidade de
conviver em grupo, fazer trocas saudáveis e colaborar com uma equipe, ganhando sentimentos de
pertencimento e aceitação. De forma geral, a prática esportiva contribui para a autoestima e a
autoconfiança de qualquer indivíduo. Mas para as pessoas com deficiência, especialmente, o esporte
representa o enfrentamento de barreiras ainda mais desafiadoras, sejam elas limitações físicas ou
cognitivas. Ou seja, a partir dos desafios que o esporte impõe e da superação de limites e obstáculos, o
indivíduo portador de deficiência normalmente se torna mais realizado, autoconfiante e seguro de suas
próprias capacidades.

4- Ao chegar à fase escolar, por volta dos 6 anos de idade, a criança deveria ter o desenvolvimento
motor básico desenvolvido, porém, não é exatamente isto que acontece, pois as crianças são pouco
estimuladas a vivenciarem várias experiências motoras nas atividades que realizam até essa idade,
cabendo assim ao professor de Educação Física instruir o aluno na realização de atividades que
desenvolvam as habilidades motoras básicas. O atletismo, nessa faixa etária, contribuirá para o
desenvolvimento dessas habilidades, que são o correr, saltar, arremessar, etc., movimentos esses que
são básicos para a realização de outras modalidades. Com isso o atletismo contribui para uma maior
facilidade no ensino de outras modalidades posteriormente. No contexto escolar há uma ênfase maior
no ensino de atividades voltadas aos esportes coletivos, os quais necessitam de habilidades motoras
específicas, as quais ainda não estão desenvolvidas nas séries iniciais do ensino fundamental. Porém há
algumas dificuldades na aplicação do atletismo dentro das escolas, devido a falta de materiais e
instalações, no entanto, os Parâmetros Curriculares Nacional da Educação Física, orienta que os espaços
e materiais devem ser adaptados, pois o objetivo do ensino do atletismo nesta fase não é a
esportivização, mas sim, o desenvolvimento motor.

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