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A. Legitimidade ativa (artigo 68.

º/1, CPTA)
Mantêm-se algumas das figuras referidas aquando da ação de impugnação
de atos administrativos.
 Ação particular  A lei reconhece legitimidade para pedir a
condenação à prática do ato devido aos que foram direta ou
indiretamente afetados; O artigo 68.º/1/a, c e d inclui os
particulares que aleguem a titularidade de um direito ou interesse
legalmente protegido.
 Ação popular  O artigo 68.º mão prevê uma legitimidade
equiparável à que vimos no artigo 55.º/2, mas foca-se na sua
alínea f), em dispor sobre uma ação popular social, assente na
defesa de interesses difusos.
 Ação pública  O CPTA antecipa a legitimidade ativa do Ministério
Público, alínea b) do artigo 68.º - embora apenas quando se trate
de um ato legalmente devido e somente quando estiverem em
causa ofensa de direitos fundamentais, defesa dos interesses
públicos legalmente protegidos, etc.
B. Legitimidade passiva (artigo 68.º/2, CPTA)
Aqui falamos sobre quem tem legitimidade para ser demandado: os
contrainteressados (a quem o ato pretendido possa diretamente prejudicar ou
tenham interesse legítimo na sua prática.
Relativamente a processos intentados contra entidades públicas, a parte
demandada é a pessoa coletiva pública, ou, no caso de processos contra o
Estado ou Região Autónoma reportados a omissões de órgãos integrados em
ministérios ou secretarias regionais, o próprio ministério ou secretaria.
Em suma, é demandada a pessoa coletiva pública ou departamento a que
pertença o órgão competente para a prática do ato administrativo devido,
mesmo que não seja esse o responsável pela omissão, bem como todos os
contrainteressados.
C. Prazos (artigo 69.º, CPTA)
 Nos casos de inércia da Administração, o prazo é de 1 ano, contado desde
o termo do prazo legal estabelecido para a emissão do ato;
 Nos casos de indeferimento, recusa de apreciação e pretensão de
substituição do ato positivo, vale o prazo de 3 meses, contados da
notificação do indeferimento, recusa ou do ato cujo conteúdo se pretende
ver substituído.
Nota: no artigo 69.º/3 acrescenta-se uma previsão especial para as situações em
que esteja em causa um ato nulo – 2 anos.

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