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FABIO MUINHOS
CF/88. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
A moral administrativa não se confunde com a moral comum, haja vista que a moral
administrativa provém de lei e obediência obrigatória e é objetiva, enquanto que a moral
comum provém dos costumes e da obediência facultativa e é subjetiva.
OBS: apesar da moral administrativa não se confundir com a moral comum esta pode
influenciar na moral administrativa quando o texto de lei trouxer.(conceitos jurídicos
indetermináveis a exemplo do conceito de honestidade)
ART 5º CF/88 XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações
de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; (Regulamento)
(Vide Lei nº 12.527, de 2011)
OBS= Tal principio tornou-se constitucional explicito com o advento da EC.19/98 que
inaugura no Brasil a chamada administração publica gerencial.
(vale ressaltar que o rol não e exaustivo e sim exemplificativo, pois existem outros
princípios previstos em outras legislação )
OBS= m.s. garante e protege o direito liquido e certo amparado pelo h.c. e h. d.
lei 9784/99 Art 50 VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou
discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
OBS: vale frisar que o Art 50 da lei 9784/99 autoriza a dispensa de licitação quando o
ato administrativo aplica a jurisprudência firmada sobre a questão, bem como concorda
com o parecer, um laudo, uma proposta e relatório oficial, isto ocorre por que o ato
administrativo ao concordar acaba aproveitando a motivação que já existia em ato
anterior, a exemplo de parecer emitido por órgão competente é o que se chama de
motivação aliunde ou por aproveitamento.
3- PRINCIPIO DA AUTOTUTELA.
A administração publica exerce controle sobre seus próprios atos, podendo anular
os ilegais e revogar os inoportunos e inconvenientes, independentemente de provocação
de terceiros, é o chamado controle de oficio.
4- PRINCIPIO DA FINALIDADE
Determina que a autoridade competente obedeça o objetivo da norma
ART 184 CF/88 prevê a desapropriação por interesse social para fins de reforma agraria.
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o
imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização
em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de
até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
OS TRES (3) ULTIMOS PRINCIPIOS SÃO APLICADOS AOS PROCEDIMENTOS
APURATORIOS QUE APLICAM PENALIDADES ADMINISTRATIVAS
EX- PAD, SINDICANCIA SANCIONATORIA.
6- PRINCIPIO DO CONTRADITÓRIO
as partes tem o direito de tomar ciência dos atos procedimentais para efeito de
manifestação
ATOS ADMINISTRATIVOS
(a) Os atos da administração pública, presumem esta de acordo com a lei e o direito
Obs. a legitimidade e a veracidade dos atos administrativos não são absolutos, podendo
ser questionados pelo prejudicado.
Ainda que o ato administrativo falte com a verdade, será auto executório ( cont. aula 3)
(d) Tipicidade, Para cada finalidade de interesse público, existe um tipo legal de ato
administrativo, a exemplo da desapropriação por interesse por interesse social para fins
de reforma agraria.
Obs: vale frisar que os atos administrativos negociais, por estabelecer ajustes de
interesses públicos e particular, não trazem o atributo da imperatividade.
(f) Exigibilidade, ocorre quando o administrado não pode resistir o dever a restrição
e sansão decorrente da imperatividade da administração publica.
S.M.O.F.F.
EXERCICIO DE FIXAÇÃO.
Se a ilegalidade vier no motivo no objeto e na finalidade do ato, o ato será nulo, isto
porque não será permitida a possibilidade de convalidação ou saneamento do ato
administrativo.
(eivado de vicio) ilegalidade M.O.FI. NULO
EX: banca de revista em local de patrimônio histórico, a nova lei vai em desconformidade
para que ela permaneça no local em razão da reforma terá que ser retirada.
Súmula 473 Enunciado A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados
de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada,
em todos os casos, a apreciação judicial.
RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÕ PUBLICA ( OBJETIVA)
Segundo esta teoria “o Estado responde sempre” não havendo o que dizer sobre
excludente de responsabilidade, em exames de concursos publico e provas da OAB. Essa
teoria vai aparecer nos seguintes casos
(a) Quando envolver acidente de transito em que se esta requerendo o seguro
DPVAT
Segundo esta teoria, o Estado responde pelos danos que seus agentes causarem a
terceiros (3º) ou que estiver nessa qualidade, salvo quando houver três (3)
excludentes de responsabilidade.
OBS: O caso fortuito (evento humano que acaba interferindo na atividade administrativa),
não é excludente de responsabilidade, a exemplo da quebra de uma barragem de
represa de uma hidrelétrica, neste caso o estado respondera.
Com relação ao fato de terceiro (3º) existem duas exceções em que o estado irá
responde
Depois que o estado indenizar a vitima, o mesmo ira ingressar com uma ação
regressiva contra o agente publico desde que tenha agido com dolo ou culpa ( ART
37§ 5º CF/88)
Vale frisar que o STF. Entende que a prescrição da ação regressiva também e de 5
anos portanto a regra da imprescritibilidade da ação de ressarcimento previsto no ART
37§5ºCF88 se aplica nos casos de improbidade administrativa em que ocorreu prejuízo
ao erário
Diferente das teorias do risco integral e do risco administrativo, a teoria da culpa ocorre
quando o estado pratica falta de serviço surgindo a obrigação de indenizar a vitima,
essa omissão ou falta de serviço decorre de um mau funcionamento ou inexistência de
um serviço que deveria ser prestada pelo estado.
OBS: A prescrição por mais que a responsabilidade civil seja subjetiva, o que poderia
nos levar ao entendimento do prazo prescricional de (3) três anos prevista no ART.206
§3] CC o STJ entendeu pela aplicabilidade do prazo quinquenal (5anos)ART1
decreto20910/32.
PODERES ADMINISTRATIVOS
Vele frisar que existem (3) três hipóteses que não admitem delegação
Obs: a delegação pode ser revogada a qualquer tempo pela autoridade delegante.
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à
tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Redação dada
pelo Ato Complementar nº 31, de 1966)
Nos termos do ART 78do CTN ( tributos e taxas ) o poder de policia e poder de limitar,
disciplinar e corrigir interesse ou liberdade em face de interesse publico.
Não devem confundir as duas (2) já que a policia judiciaria atua sobre ilícitos penais
(policia civil e policia federal)
Ocorre que existem duas (2) espécies de decretos regulamentar, o propriamente dito
que regulamenta uma lei, e o autônomo que regulamenta diretamente a constituição
sem a intermediação de uma lei.
EX: nomeação de cargos comissionados que são de livre nomeação e livre exoneração.