Direito Constitucional II

Prof. Dr.
Messias
Aluna: R Furtado
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O PODER JUDICIÁRIO.
 PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL
DO ACESSO À JUSTIÇA
O princípio constitucional do acesso à
justiça é um direito fundamental previsto
no inciso XXXV do Artigo 5º da
 Constituição Federal de 1988 

“a lei não excluirá da apreciação do

Poder Judiciário lesão ou ameaça a
direito;”
Este direito garante a todos os brasileiros a
possibilidade de acesso ao Poder Judiciário e à
Justiça. Dessa maneira, é responsabilidade do
Estado garantir que todos cidadãos brasileiros e
estrangeiros residentes do país possam reivindicar
seus direitos. 
 PRINCÍPIO DA SEGURANÇA
JURÍDICA
UMA GARANTIA FUNDAMENTAL de
Direito
previsto no inciso XXXVI do artigo 5º
da Constituição Federal brasileira, que
contribui muito com a democracia e
preserva a estabilidade das relações
jurídicas. Dessa forma, essa é uma
garantia de extrema importância para
o exercício da cidadania, visto que é
por meio dela que os direitos
concedidos àqueles que estão
submetidos à lei brasileira são
protegidos.
 PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL
O inciso XXXVII do artigo 5º da 
Constituição Federal brasileira é um
dos componentes do Princípio do Juiz
Natural, que garante um julgamento
justo aos cidadãos por órgãos
independentes e imparciais.
Este inciso impede a criação de
novos juízos ou tribunais para
julgar fatos ocorrido antes de
sua criação. Por isso, este inciso
tem relação direta com o
Princípio do Juiz Natural, que é
de extrema relevância para o
Direito.
 TRIBUNAL DO JÚRI INCISO XXXVIII, É reconhecida a
instituição do júri, com a organização
•O júri é a implementação prática da democracia, ao passo que lhe der a lei, assegurados
que todo poder emana do povo e cabe a ele participar e
fiscalizar todos as frentes do Estado.
•Nesse sentido, o Constituinte
a)o sigilo das votações;
•de 1988 considerou a vida como o bem jurídico de maior b)a soberania dos
importância, cabendo ao legítimo detentor dos poderes do
Estado, julgar crimes que atentem contra esse bem. veredictos;
c) a competência para o
julgamento dos crimes
dolosos contra a vida.
 é um Direito fundamental previsto
no inciso XXXIX da 
Constituição Federal Brasileira
 que garante que nenhum cidadão
seja acusado de crime caso não
haja previsão deste ato como
sendo criminoso na legislação. Ou
seja, não há crime sem lei que o
defina. Dessa forma, essa é uma
garantia muito importante para o
que chamamos de “segurança
jurídica”, visto que é por meio
PRINCÍPIO
desta segurança que as liberdades
CONSTITUCIONAL DA individuais dos cidadãos brasileiros
LEGALIDADE são protegidas.
Art 5º, XXXIX, CF – não há crime sem lei anterior que o defina,
nem pena sem prévia cominação legal
 CONFLITO DE LEIS PENAIS NO
O Inciso XL do TEMPO
artigo 5º, promulgado pela Constituição Federal de 1988
O conflito das leis se dá quando a nova lei acarreta a anulação dos efeitos da lei
anterior. O fenômeno jurídico que leva uma norma a se “esvaziar” e perder efeito
é chamado de revogação
 DISCRIMINAÇÃO DE
DIREITOS E LIBERDADES
O inciso XLI do artigo FUNDAMENTAIS
5º, promulgado pela Entretanto, a Assembleia constituinte, órgão que tem
Constituição Federal de como função redigir a constituição, preocupou-se
1988. também com a possibilidade de violação desses
A Constituição garante  princípios tão importantes para a vida em sociedade e,
direitos e liberdades fun por isso, dispôs de mecanismos para que estes fossem
damentais afirmados. Dessa maneira, é por meio do inciso XLI do
, tais quais- o direito à Artigo 5º da Constituição que a punição de condutas
vida, à igualdade, à que possam ferir esses direitos e liberdades
educação, etc. fundamentais é definida
  Órgãos do Poder Judiciário Art.92
Como dispõe o Título IV
– Da Organização dos Poderes- Capítulo III
– Do Poder Judiciário – Seção I
– Disposições Gerais - art. 92 - da Constituição Federal de 1988.
O Conselho Nacional de Justiça. Incluído pela
(Emenda Constitucional nº 45, de 2004).
I (STF) O SUPERIOR TRIBUNAL FEDERAL é órgão máximo do Poder Judiciário. é composto
por 11 ministros, nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros de mais
de 35 e menos de 65 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, após
aprovação de maioria absoluta do Senado Federal. Entre suas principais atribuições está
a de julgar.
I (CNJ) Conselho Nacional de Justiça é o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é o órgão
composto de 15 membros com mandato de 2 anos, admitida 1 recondução. Compete
ao CNJ o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do
cumprimento dos deveres funcionais dos juízes. As competências da CNJ encontram-
se disciplinadas no §4º do art.103-B da CF
II(STJ) O SUPERIOR TRIBINAL JUSTIÇA é a corte responsável por
disciplinar a interpretação da lei federal em todo o Brasil, seguindo os
princípios constitucionais. Portanto, é a última instância da Justiça
brasileira para as causas infraconstitucionais, sendo o órgão de
convergência da Justiça comum
II-A (TST) Tribunal Superior do Trabalho é composto por 27
Ministros, nomeados pelo Presidente da República, dentre
brasileiros com mais de 35 e menos de 65 anos de notável
saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a
escolha pela maioria absoluta do Senado Federal..
III- Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais seguem
uma função semelhante aos Tribunais de Justiça, uma vez que
o órgão tem por finalidade, basicamente, rever as decisões de
primeira instancia da Justiça Federal.
Juízes Federais , processar e julgar, originariamente a área
de sua jurisdição, causas em que a União, entidade autárquica
ou empresa pública federal forem interessadas na condição
de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de
falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça
Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
IV- (STR) Tribunais e Juízes Trabalho.
compõem a chamada Justiça do Trabalho no Brasil.
processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de
direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios  

V- (TRE) Tribunais e Juízes Eleitorais Os juízes eleitorais serão definidos

conforme lei complementar, da mesma forma que será definida ainda a
organização e as competência dos Tribunais Regionais Eleitorais e as Juntas
Eleitorais. 
VI-(STM) Tribunais e Juízes militares
O Superior Tribunal Militar (STM) será composto de 15 Ministros vitalícios, nomeados pelo
Presidente da República, dentre brasileiros com mais de 35 anos, depois de aprovada a indicação
pelo Senado Federal, sendo 3 dentre oficiais-generais da Marinha, 4 dentre oficiais-generais do
Exército, 3 dentre oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da
carreira, e 5 dentre civis, sendo:
•3 entre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva
atividade profissional;
•2 por escolha paritária, dentre Juízes Auditores e membros do Ministério Público da Justiça Militar.
Os juízes militares serão escolhidos conforme dispuser a lei especifica.
Diferentemente da Justiça Eleitoral.
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o
Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios.
I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz
substituto, mediante concurso público de provas e
títulos, com a participação da Ordem dos Advogados
do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel
em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica
e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de
classificação;
II - promoção de entrância para entrância,
alternadamente, por antiguidade e merecimento,
atendidas as seguintes normas.
a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três
vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de
merecimento;
• b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos
de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a
primeira quinta parte da lista de antiguidade desta,
salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o
lugar vago;
• c) aferição do merecimento conforme o desempenho
e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza
no exercício da jurisdição e pela frequência e
aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos
de aperfeiçoamento;
• d) na apuração de antiguidade, o tribunal somente
poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto
fundamentado de dois terços de seus membros,
conforme procedimento próprio, e assegurada ampla
defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a
indicação;
• e) não será promovido o juiz que, injustificadamente,
retiver autos em seu poder além do prazo legal, não
podendo devolvê-los ao cartório sem o devido
despacho ou decisão;
• III o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por
antiguidade e merecimento, alternadamente,
apurados na última ou única entrância;
• IV previsão de cursos oficiais de preparação, • VII o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo
aperfeiçoamento e promoção de magistrados, autorização do tribunal;
constituindo etapa obrigatória do processo de • VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do
vitaliciamento a participação em curso oficial ou magistrado, por interesse público, fundar-se-á em
reconhecido por escola nacional de formação e decisão por voto da maioria absoluta do respectivo
aperfeiçoamento de magistrados; tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça,
assegurada ampla defesa;
• V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais • IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder
Superiores corresponderá a noventa e cinco por Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as
cento do subsídio mensal fixado para os Ministros decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar
do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos a presença, em determinados atos, às próprias partes
demais magistrados serão fixados em lei e e a seus advogados, ou somente a estes, em casos
escalonados, em nível federal e estadual, conforme nos quais a preservação do direito à intimidade do
as respectivas categorias da estrutura judiciária interessado no sigilo não prejudique o interesse
nacional, não podendo a diferença entre uma e outra público à informação;
ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por
cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do • X as decisões administrativas dos tribunais serão
subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares
Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus
nos arts. 37, XI, e 39, § 4o; membros;
• XI nos tribunais com número superior a vinte e cinco
julgadores, poderá ser constituído órgão especial,
com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco
membros, para o exercício das atribuições
administrativas e jurisdicionais delegadas da
competência do tribunal pleno, provendo-se metade
das vagas por antiguidade e a outra metade por
eleição pelo tribunal pleno;
• XII a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo
vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de
segundo grau, funcionando, nos dias em que não
houver expediente forense normal, juízes em plantão
permanente;
• XIII o número de juízes na unidade jurisdicional será
proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva
população;
• XIV os servidores receberão delegação para a prática
de atos de administração e atos de mero expediente
sem caráter decisório;
• XV a distribuição de processos será imediata, em
todos os graus de jurisdição.