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Olá, meu nome é Cassiano Messias (@qciano) e dedico-me ao mundo dos concursos há 4 anos.

Ao
longo desses anos, falhei diversas vezes e fui reprovado em inúmeros concursos públicos. Muitas
vezes pensei em desistir e jogar tudo para o alto dizendo que essa vida não era para mim. Estava
angustiado e insatisfeito, pois me dedicava tanto, lia diversas vezes a mesma coisa e ao final eu não
conseguia decorar os pontos principais e acabava reprovando. Nesse sentido, comecei a pesquisar
técnicas de estudo e desenvolvi um método inovador que vem mudando o jeito de estudar de vários
concurseiros em todo o Brasil.

Nessa perspectiva, tive a ideia de facilitar o aprendizado do estudante e desenvolvi um método


exclusivo introduzindo inúmeras dicas e mnemônicos (conjunto de técnicas utilizadas para auxiliar
o processo de memorização) que criei ou aprendi estudando nesses anos. Tal modelo de estudo faz
com que o conteúdo seja assimilado mais rapidamente e de maneira bem simples.

E como missão, venho propagando esse método único, atual e que FUNCIONA por meio de dicas
no instagram. Nenhum outro material para concurso utiliza esse modelo de ensino inovador.

ESTE MATERIAL é diferente de tudo que você já viu no mercado e vai te ajudar
a alcançar a sua aprovação mais rapidamente

O estudo por meio de inúmeras DICAS E MNEMÔNICOS faz com que o aprendizado se
torne mais simples e divertido. Estudar para concursos a longo prazo requer macetes de
memorização, pois o que foi estudado apenas pela lei seca é esquecido com o tempo.

Letra da lei marcada com o que é mais cobrado

Quase todos os artigos e incisos possuem questões que já caíram para testar seus
conhecimentos.

O material mostra todas as pegadinhas já cobradas, as quais tendem a se repetir ao longo


dos anos.

Todas as questões CESPE e FCC dos anos 2018, 2017, 2016, 2015 e 2014 foram resolvidas.

Este material é protegido por leis de direitos autorais. Todos os direitos sobre ele são reservados
para Cassiano Correa Messias. Você não tem permissão para vender, reproduzir ou copiar qualquer
conteúdo aqui apresentado em sites, blogs, grupos do facebook ou qualquer outro veículo de
distribuição e mídia. Qualquer tipo de violação dos direitos autorais estará sujeita a ações legais.
ENTENDA O MATERIAL:

MACETES, DICAS, OBSERVAÇÕES → DESTAQUE VERMELHO

QUESTÕES → COR VERMELHA

O QUE JÁ CAIU EM ALGUMA PROVA → DESTAQUE AMARELO + NEGRITO

APENAS NEGRITO → IMPORTANTE

PRECISA DE UMA IMPORTÂNCIA MAIOR → DESTAQUE AZUL

TODAS AS QUESTÕES SÃO DO SITE QCONCURSOS

INSTAGRAM : https://www.instagram.com/qciano/

LEI 9784

FILTRO DO QC: https://bit.ly/2MmpYvA


@QCIANO

SUMÁRIO

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS.......................................................................................................03

Questões...........................................................................................................................................107

Gabarito...........................................................................................................................................150

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@QCIANO

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CUIDADO! Mesmo que conste no edital apenas Lei 9784 Capítulo I (Das disposições gerais), o
Capítulo II (Dos Direitos dos Administrados) e o Capítulo III (Dos Deveres dos
Administrados). Deve-se estudar TODA a legislação para as provas da FCC. A exemplo da
Q917615 (TRT-SP) que estava fora do edital e não foi anulada.

Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da
Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos
administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.
Lei 9.784/1999 aplica-se:
- Administração Federal direta e indireta.
- Órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas, quando
exercem função administrativa.

Lei 9.784/1999 aplica-se de forma subsidiária:


- Estados, DF e Municípios que não possuem leis próprias (jurisprudência STJ).

OBS: O STJ firmou-se no sentido de que, ausente lei específica, a Lei 9.784/99 pode ser aplicada
de forma subsidiária no âmbito dos Estados-Membros, tendo em vista que se trata de norma que
deve nortear toda a Administração Pública, servindo de diretriz aos seus demais órgãos. AGRG NO
AG 815532 RJ

Q855168 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: FCC - 2017 - TRF - 5ª
REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa
A lei 9784 se destina a disciplinar o processo administrativo no âmbito da Administração direta
federal, não alcançando a Administração indireta em razão da autonomia e independência dos entes
que a integram. [ERRADA]

Q764511 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: AL-MS Prova: FCC - 2016 - AL-MS - Agente de
Apoio Legislativo
A Lei nº 9.784/1999 disciplina as normas básicas sobre processo administrativo no âmbito da
Administração federal direta, não se aplicando à Administração indireta, porque não sujeita a
regime jurídico administrativo. [ERRADA]

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Q534635 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TJ-PB Prova: CESPE - 2015 - TJ-PB - Juiz
Substituto
Segundo a jurisprudência do STJ, devido à autonomia legislativa de estados e municípios, é vedada
a aplicação a esses entes da Federação das regras que regulam o processo administrativo no âmbito
federal. [ERRADA]

Q605910 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 - TRE-PI -
Conhecimentos Gerais para os Cargos 5, 6 e 7
As normas do processo administrativo não podem ser aplicadas de forma subsidiária no âmbito dos
estados-membros, porque disciplinam o processo administrativo apenas no âmbito da administração
pública federal. [ERRADA]

R: Conforme as palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, lei 9.784/1999 não é uma norma
nacional; mas sim, federal. Entretanto, nos processos que são regidos por lei específica, a lei
9.784/1999 será aplicada quando a lei específica for omissa, portanto, a lei do processo
administrativo terá caráter subsidiário ou supletivo. Por exemplo, vamos supor que a lei do
Maranhão é omissa em relação à intimação do interessado no processo administrativo estadual, logo
será aplicado nesse processo, de forma subsidiária e no que couber, os art. 26 e 28 da lei 9.784, que
versão sobre a intimação do interessado.

§ 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa. (FUNÇÃO ATÍPICA)

Q795157 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: FCC - 2017 - TRT -
24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
As disposições da Lei no 9.784/1999 também se aplicam ao Poder Judiciário, quando no exercício
de função administrativa.

Q855168 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: FCC - 2017 - TRF - 5ª
REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa
As funções administrativas, típicas do Poder Executivo, conferem relevância ao trâmite dos
processos administrativos, possuindo disciplina específica conforme o ente federado em questão, à
exemplo da Lei n° 9.784/1999 que se presta também a disciplinar o trâmite e o procedimento dos
processos administrativos no âmbito do Poder Legislativo e do Poder Judiciário, visto que também
exercem funções administrativas, de forma atípica.

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Q855168 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: FCC - 2017 - TRF - 5ª
REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa
A lei 9784 rege direitos e obrigações no âmbito dos processos administrativos federais que tramitam
perante o Poder Executivo, não alcançando aqueles que se processam diante dos outros Poderes,
que demandam regulação própria. [ERRADA]

Q299691 Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª
REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
As normas sobre processo administrativo postas na Lei n o 9.784/99 aplicam-se aos órgãos do Poder
Legislativo e do Poder Judiciário da União, no que se referir ao desempenho de funções
administrativas atípicas.

Q764511 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: AL-MS Prova: FCC - 2016 - AL-MS - Agente de
Apoio Legislativo
A Lei nº 9.784/1999 disciplina as normas básicas sobre processo administrativo no âmbito da
Administração federal direta e indireta e junto aos órgãos dos Poderes legislativo e judiciário da
União, quando no desempenho de suas funções típicas e atípicas. [ERRADA]

Q948910 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGM - João Pessoa - PB Prova: CESPE - 2018 -
PGM - João Pessoa - PB - Procurador do Município
A Lei n.º 9.784/1999 trata de normas gerais do processo administrativo aplicáveis ao Poder
Executivo federal, não vinculando estados, municípios e Poderes Legislativo e Judiciário quando do
exercício de função administrativa. [ERRADA]

§ 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:


I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura
da Administração indireta;
II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;
III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

ATENÇÃO! Cobrado bastante em prova.


Órgão = sem personalidade jurídica
Ente = com personalidade jurídica

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Q838985 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-PR Provas: FCC - 2017 - TRE-PR - Analista
Judiciário - Área Judiciária órgão ou entidade é a unidade de atuação integrante da estrutura da
Administração direta e indireta. [ERRADA]

Q795157 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: FCC - 2017 - TRT -
24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
A Lei no 9.784/1999 traz o conceito de ―entidade‖, definindo-a como a unidade de atuação que
pode ou não ter personalidade jurídica. [ERRADA]

Q771910 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: AL-MS Prova: FCC - 2016 - AL-MS - Assistente
Legislativo
Conforme estabelece a Lei n° 9.784/1999, órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da
Administração direta e da estrutura da Administração indireta que com elas não se confunde, a
despeito de ser uma de suas partes integrantes, não possuindo personalidade jurídica própria, ao
contrário das entidades que são dotadas de personalidade jurídica própria.

Q390761 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: MEC Prova: CESPE - 2014 - MEC - Analista
Processual
De acordo com a lei do processo administrativo federal, autoridade é qualquer servidor ou agente
público dotado de poder de decisão.

Q52266 Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Provas: CESPE - 2008 - TRT
- 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Administrativa
O TRT da 10.ª Região, com sede em Brasília, é entidade integrante da justiça do trabalho.
[ERRADA]

R: órgão

Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade,


finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório,
segurança jurídica, interesse público e eficiência.

ATENÇÃO! do LIMPE (Art. 37 CF - Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e


Eficiência não estão explícitos a impessoalidade e a publicidade na lei 9784.

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MACETE = SERÁ FÁCIL PRO MOMO


S egurança jurídica
E ficiência
Ra zoabilidade
F inalidade
A mpla defesa
C ontraditório
I nteresse público
L egalidade
Pro porcionalidade
Mo tivação
Mo ralidade
OU
F inalidade
A mpla defesa
C ontraditório
I nteresse público
L egalidade
S egurança jurídica
E ficiência
R azoabilidade
P roporcionalidade
Motivação
M oralidade

Q650206 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: POLÍCIA CIENTÍFICA - PE Prova: CESPE - 2016
- POLÍCIA CIENTÍFICA - PE - Auxiliar de Perito
O princípio que está expressamente previsto na lei que regula o processo administrativo no âmbito
da administração pública federal (Lei n.° 9.784/ 1999), dispondo que a administração pública
deverá obedecê-lo, é o princípio da:
a) razoabilidade.
b) impessoalidade.
c) publicidade.
d) indisponibilidade.
e) precaução.

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R: LETRA A

Q591126 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-RS Prova: CESPE - 2015 - TRE-RS - Técnico
Judiciário - Administrativa
Os princípios da motivação, da razoabilidade e da proporcionalidade constam expressamente na lei
que rege o processo administrativo federal, mas não na Constituição Federal de 1988.

Princípios implícitos (alguns)

Oficialidade: Lei 9784 Art. 2 XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da
atuação dos interessados
"No âmbito administrativo, esse princípio assegura a possibilidade de instauração do processo
por iniciativa da Administração, independentemente de provocação do administrado e ainda a
possibilidade de impulsionar o processo, adotando todas as medidas necessárias a sua adequada
instrução." (DI PIETRO, Pág. 662, ed. 2017).

Q354732 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TJ-ES Prova: CESPE - 2013 - TJ-ES - Titular de
Serviços de Notas e de Registros - Provimento
O princípio da oficialidade aplica-se, no processo administrativo, à fase de instauração, razão por
que sua aplicação é mais ampla no processo administrativo que no processo judicial.

R: Por força do "princípio da oficialidade", ou do "impulso oficial do processo", incumbe à


administração a movimentação do processo administrativo, ainda que inicialmente provocado pelo
particular. Uma vez iniciado, o processo passa a pertencer ao Poder Público, que deve providenciar
o seu prosseguimento, até a decisão final. (esse princípio não se aplica ao Processo judicial, que é
norteado, por outro lado, pelo princípio da inércia)

Q886451 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: ALESE Provas: FCC - 2018 - ALESE - Analista
Legislativo - Administração
O processo administrativo, nos termos da Lei no 9.784/99, possui algumas características,
expressamente previstas, que podem diferenciá-lo dos processos judiciais, a exemplo da
possibilidade de se movimentar de ofício, independentemente de manifestação ou requerimento dos
interessados.

R: Em processos judiciais --> Dica: O DIREITO NÃO SOCORRE ÀQUELES QUE DORMEM.
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Q472037 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: CESPE - 2014 -
Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Consultor Legislativo Área VI
O princípio da oficialidade aplicável ao processo administrativo reflete-se na adoção, pela
administração, de formalidades legais que visem garantir a segurança jurídica do procedimento
administrativo. [ERRADA]

Q927546 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-AP Prova: FCC - 2018 - PGE-AP - Procurador
do Estado
Acerca do princípio da oficialidade, a Lei de Processo Administrativo Federal dispõe que quando
surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção
aplicada, pode haver revisão da sanção aplicada, independentemente de requerimento do apenado.

Q855311 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-TO Prova: CESPE - 2017 - TRE-TO - Analista
Judiciário - Área Judiciária
A Lei n.º 9.784/1999, ao prever que, sem prejuízo da atuação dos interessados, o processo
administrativo no âmbito federal pode ser impulsionado pela própria administração, declara o
princípio da oficialidade

Devido Processo Legal: direito administrativo é essencialmente burocrático e ligado ao princípio


da legalidade estrita, logo só poderá fazer aquilo que a lei permite.

Q915233 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: ARTESP Prova: FCC - 2017 - ARTESP - Especialista
em Regulação de Transporte III - Direito
De acordo com o previsto na Constituição Federal, será assegurado contraditório e ampla defesa
aos litigantes nos processos administrativos. Dessa forma, o direito de produzir provas constitui
importante expressão dessas garantias, bem como do devido processo legal. Em razão disso, os
litigantes podem requerer a produção de provas de diversas naturezas, sendo possível, no entanto, o
indeferimento daquelas que se mostrarem impertinentes, desnecessárias para a solução da questão
ou meramente protelatórias.

Informalismo: Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada
senão quando a lei expressamente a exigir

Princípio da Verdade Material/Real → A administração tem o poder-dever de produzir provas


com o fim de atingir a verdade dos fatos , não devendo , por isso , ficar restrita ao que as partes
demonstrarem no procedimento.

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CUIDADO! A banca vai trocar verdade material por verdade formal. A verdade formal é a
verdade obtida através do processo, embora esta não possa encontrar exata correspondência com os
fatos.

Q526333 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: FUNASA Provas: CESPE - 2013 - FUNASA -
Todos os Cargos - Conhecimentos Básicos - Cargos 1 e 2
Em razão da incidência das garantias constitucionais, vige no processo administrativo o princípio da
verdade formal, isto é, as decisões em processo administrativo devem limitar-se ao que as partes
demonstrarem no procedimento, evitando-se decisões arbitrárias. [ERRADA]
R: Vige a verdade material.

Princípio da atipicidade: Diferentemente do direito penal, no processo administrativo não é


necessária estrita tipificação das condutas. Haveria, para parte relevante da doutrina, uma certa
discricionariedade nos tipos infracionais.
A professora Maria Sylvia Zanella DI PIETRO ensina que "no direito administrativo prevalece
a atipicidade; são muito poucas as infrações descritas na lei, como ocorre com o abandono de
cargo. A maior parte delas fica sujeita à discricionariedade administrativa diante de cada caso
concreto; é a autoridade julgadora que vai enquadrar o ilícito como ‗falta grave‘, ‗procedimento
irregular‘, ‗ineficiência no serviço‘, ‗incontinência pública‘, ou outras infrações previstas de modo
indefinido na legislação estatutária. Para esse fim, deve ser levada em consideração a gravidade do
ilícito e as consequências para o serviço público.

Q220069 Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-CE Prova: FCC - 2012 - TRE-CE - Analista
Judiciário - Área Judiciária
No processo administrativo, prevalece o princípio da atipicidade, no sentido de que muitas
infrações administrativas não são descritas com precisão na lei.

Princípio da pluralidade de instâncias: O artigo 57 limita a três instâncias o processo, salvo


distinta previsão em lei específica. De todo modo, entendo que não se poderá reduzir a menos de
duas instâncias, sob pena de afronta ao artigo 5º, LV. E sempre assistirá ao particular o direito de
petição.

Q220069 Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-CE Prova: FCC - 2012 - TRE-CE - Analista
Judiciário - Área Judiciária
É consequência do princípio da pluralidade de instâncias reexaminar a matéria de fato e produzir
novas provas

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Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
I - atuação conforme a lei e o Direito;

Q844651 Ano: 2017 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: UPE Prova: UPENET/IAUPE - 2017 -
UPE - Assistente Administrativo
Nos processos administrativos, serão observados, entre outros, os critérios de Atuação conforme a
lei e o Direito Internacional. [ERRADA]

II - atendimento a fins de interesse geral, VEDADA a renúncia total ou parcial de poderes


ou competências, SALVO autorização em lei;

Macete: princípio da finalidade = fins de interesse geral)

Q45210 Ano: 2010 Banca: FGV Órgão: SEAD-AP Prova: FGV - 2010 - SEAD-AP - Fiscal da
Receita Estadual - Prova 1
Levando em consideração a doutrina da administração pública no Brasil e a Constituição Federal
de 1988, o princípio da administração pública que impõe a prática de atos voltados para o interesse
público é o princípio da finalidade.

Q420601 Ano: 2014 Banca: ACAFE Órgão: PC-SC Prova: ACAFE - 2014 - PC-SC - Agente de
Polícia
Pelo princípio da finalidade a atividade administrativa deve orientar-se para atender o interesse
público.

Q484016 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-RR Prova: FCC - 2015 - TRE-RR - Técnico
Judiciário - Área Administrativa
É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal a vedação:
a) da apresentação de alegações finais.
b) de cobrança de despesas processuais em qualquer hipótese.
c) do impulso de ofício do processo.
d) do sigilo.
e) da renúncia total ou parcial de competência, salvo se autorizado em lei.

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R: LETRA E

III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes


ou autoridades;

Q571818 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Salvador - BA Prova: CESPE - 2015 -
Prefeitura de Salvador - BA - Procurador do Município – 2ª Classe
Os critérios que serão observados nos processos administrativos incluem a subjetividade no
atendimento do interesse público, que veda a promoção de pessoal, de agentes ou de autoridades.
[ERRADA]

IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;


V - divulgação oficial dos atos administrativos, RESSALVADA as hipóteses de sigilo
previstas na Constituição;

Q575730 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-AP Provas: FCC - 2015 - TRE-AP - Analista
Judiciário - Administrativa
De acordo com a lei 9784, os atos administrativos a ela relacionados, sem exceção, devem ser
divulgados oficialmente. [ERRADA]

Q556092 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 4ª REGIÃO (RS) Provas: FCC - 2015 - TRT - 4ª
REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Área Judiciária
Todos os atos administrativos devem sempre ser objeto de divulgação oficial. [ERRADA]

Q484016 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-RR Prova: FCC - 2015 - TRE-RR - Técnico
Judiciário - Área Administrativa
É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal a vedação
do sigilo [ERRADA]

Q755647 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2016 - FUB -
Conhecimentos Básicos - Somente para os cargos 10 e 13

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Nos processos administrativos, a divulgação oficial dos atos é obrigatória, ressalvadas as hipóteses
constitucionais de sigilo.

VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções


em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;
(princípio da razoabilidade/proporcionalidade)

Q755792 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2016 - FUB -
Conhecimentos Básicos - Cargos de 1 a 7
No processo administrativo, deve-se observar a adequação entre meios e fins, de modo que não
sejam impostas medidas superiores às necessárias ao atendimento do interesse público.

Q585290 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: FCC - 2015 - TRT - 9ª
REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Tecnologia da Informação
Para o alcance de referidos objetivos, o diploma legal elenca diversos princípios informadores da
atuação da Administração, dentre eles o princípio da razoabilidade e proporcionalidade, que impõe
à Administração um dever de adequação entre meios e fins, vedando a imposição de obrigações,
restrições e sanções em medida superior à estritamente necessária à cura do interesse público.

VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

Q795157 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: FCC - 2017 - TRT -
24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Um dos critérios a serem observados nos processos administrativos regidos pela Lei no 9.784/1999
é a indicação dos pressupostos fáticos que tenham determinado a decisão, não se exigindo a
indicação de pressupostos de direito, justamente pela informalidade e objetividade que vigora em
tais processos administrativos. [ERRADA]

VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;
IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza,

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segurança e respeito aos direitos dos administrados; (princípio do INFORMALISMO ou


FORMALISMO MODERADO)

O princípio do informalismo ou formalismo moderado também está presente no Art. 22 ―Os atos do
processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente
a exigir.‖
O princípio do formalismo moderado é vetor de interpretação e aplicação das normas sobre
licitações públicas que afasta o apego excessivo a formalidades, exigindo observância das que se
afigurem essenciais às finalidades de obtenção da melhor proposta e tratamento isonômico dos
administrados.
Maria Sylvia Zanella Di PIETRO completa tal ideia, afirmando que ―informalismo não significa,
nesse caso, ausência de forma; o processo administrativo é formal no sentido de que deve ser
reduzido a escrito e conter documentado tudo o que ocorre no seu desenvolvimento; é informal no
sentido de que não está sujeito a formas rígidas.
―Segundo José dos Santos Carvalho Filho, o princípio do informalismo significa que, no silêncio da
lei ou de atos regulamentares, não há para o administrador a obrigação de adotar excessivo
rigor na tramitação dos processos administrativos. Ao administrador caberá seguir um
procedimento que seja adequado ao objeto específico a que se destina o processo. Enfim, o que é
importante no princípio do informalismo é que os órgãos administrativos compatibilizem os
trâmites do processo administrativo com o objeto a que é destinado‖

Q483165 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2015 - FUB -
Conhecimentos Básicos - Nível Intermediário
O princípio da motivação deve nortear a administração pública na prática dos seus atos. Por essa
razão, o administrador, com o fim de propiciar segurança, deve adotar, nos processos
administrativos, formas e procedimentos complexos, com várias etapas e verificações. [ERRADA]

Q911587 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: CESPE - 2018 - TJ-CE - Juiz
Substituto
Conforme o princípio do formalismo moderado, os atos do processo administrativo não dependem
de forma determinada, salvo por exigência legal.

Q801793 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Fortaleza - CE Prova: CESPE - 2017 -
Prefeitura de Fortaleza - CE - Procurador do Município
No processo administrativo, vige o princípio do formalismo moderado, rechaçando-se o excessivo
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rigor na tramitação dos procedimentos, para que se evite que a forma seja tomada como um fim em
si mesma, ou seja, desligada da verdadeira finalidade do processo.

Q378964 Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TJ-AP Prova: FCC - 2014 - TJ-AP - Juiz
Embora se aplique no processo administrativo o chamado princípio do informalismo ou do
formalismo moderado, há necessidade de maior formalismo nos processos que envolvem interesses
dos particulares, como é o caso dos processos de licitação, disciplinar e tributário.

X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de


provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar SANÇÕES e nas
situações de litígio;

Q589554 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-MT Prova: CESPE - 2015 - TRE-MT -
Analista Judiciário - Judiciária
A administração pública deve observar, nas situações de litígio, a garantia do direito à
comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de prova e à interposição de recursos.

Q346812 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Prova: CESPE - 2013 -
TRT - 8ª Região (PA e AP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Em todos os processos administrativos, são garantidos aos interessados os direitos à comunicação,
à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos. [ERRADA]
R: Não são em todos os processos! Apenas nos que podem resultar sanções e nas situações de
litígio.

XI - proibição de cobrança de despesas processuais, RESSALVADAS as previstas em lei;


Princípio da gratuidade: A Administração é parte do processo administrativo, logo não faz sentido
onerar o particular. Fazê-lo seria cercear o direito de defesa e afligir a isonomia. A regra é, pois, a
gratuidade. Um exemplo de cobrança é no caso da parte agir de má-fé.

Q387831 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: CESPE - 2014 -
Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Consultor Legislativo Área III
Servidor da Câmara dos Deputados formulou pedido administrativo em novembro de 2013
requerendo a anulação de ato administrativo de agosto de 2007, que lhe aplicou pena de suspensão
de sessenta dias. Alegou cerceamento de defesa devido à ausência de defesa por advogado no
processo originário. Sustentou, ainda, ilegalidade da oitiva de testemunhas adicionais, nomeadas

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pelo presidente da comissão de processo administrativo disciplinar. O presidente, então, nomeou


advogado para acompanhar o trâmite do requerimento e defender, se necessário, os seus
procedimentos. O pedido de anulação da pena foi indeferido, sob o argumento de prescrição. O
servidor foi comunicado da decisão, intimado a recolher custas e honorários advocatícios e
informado sobre a necessidade de depósito prévio como condição de admissibilidade de eventual
recurso administrativo.
Considerando a lei e a jurisprudência acerca de processos administrativos, é inviável a aplicação do
princípio da sucumbência nesse caso.

R: Processo administrativo aplica-se o princípio da gratuidade via de regra. O princípio da


sucumbência somente se aplica no âmbito dos processos judiciais no quais a parte 'perdedora' de um
processo deve pagar pelos custos do processo, inclusive os gastos da parte 'vencedora'.

Q484016 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-RR Prova: FCC - 2015 - TRE-RR - Técnico
Judiciário - Área Administrativa
É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal a vedação
de cobrança de despesas processuais em qualquer hipótese. [ERRADA]

Q607000 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Prova: CESPE - 2016 - TRE-PI - Analista
Judiciário - Judiciária
É obrigatória a cobrança de custas processuais dos agentes públicos apontados como responsáveis
pela infração investigada, além da exigência de depósito em garantia aos cofres públicos, em
montante a ser estipulado pela autoridade superior, compatível com o valor do objeto investigado.
[ERRADA]

Q575730 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-AP Provas: FCC - 2015 - TRE-AP - Analista
Judiciário - Administrativa
De acordo com a lei de processo administrativo, é incabível a cobrança de despesas processuais.
[ERRADA]

XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos


interessados; (princípio da oficialidade)

Q919708 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 15ª Região (SP) Prova: FCC - 2018 - TRT - 15ª
Região (SP) - Analista Judiciário - Área Administrativa

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O processo administrativo pode ser impulsionado de ofício, salvo no que se refere à fase de
instrução, que depende de especificação de provas pela Administração pública e pelo acusado.
[ERRADA]

Q743253 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: ANVISA Prova: CESPE - 2016 - ANVISA -
Técnico Administrativo - Conhecimentos Específicos
No âmbito da administração pública, o processo administrativo poderá ser impulsionado de ofício.

Q584229 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: FCC - 2015 - TRT - 9ª
REGIÃO (PR) - Analista Judiciário - Área Judiciária - Oficial de Justiça Avaliador Federal
Alguns princípios processuais têm conteúdo peculiar quando dirigidos especificamente ao processo
administrativo, como o princípio da oficialidade, pois no processo administrativo não vigora o
princípio da inércia, podendo ser instaurado e movimentado de ofício, com vistas à
completa instrução e conclusão do processo.

Q647123 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: CESPE - 2016 - PC-PE - Agente de
Polícia
O processo administrativo rege-se pelo princípio da inércia: deverá ser impulsionado pela atuação
dos interessados, sendo vedada a sua impulsão de ofício pela autoridade julgadora. [ERRADA]

Q593435 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-RS Prova: CESPE - 2015 - TRE-RS - Analista
Judiciário - Administrativa
Ao processo administrativo aplica-se o princípio da inércia, exigindo-se, para seu início, a
provocação do interessado ou de quem lhe fizer as vezes. [ERRADA]

Q749449 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: FCC - 2016 - TRT -
20ª REGIÃO (SE) - Técnico Judiciário - Administrativa
Considere:
I. Aplicação retroativa de nova interpretação.
II. Sigilo nos processos administrativos.
III. Promoção pessoal de agentes ou autoridades.
IV. Renúncia total de poderes ou competências.
Nos termos da Lei n° 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração
pública federal, constitui vedação absoluta e que, portanto, não admite exceção, o que consta
APENAS em:

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a) III e IV
b) I e II.
c) I, II e III.
d) IV.
e) I e III.

R: LETRA E
Critérios a serem observados:
Vedação à aplicação retroativa de nova interpretação (ABSOLUTO)
Divulgação oficial dos atos administrativos (REGRA) ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas
na Constituição (EXCEÇÃO)
Vedação à promoção pessoal de agentes ou autoridades (ABSOLUTO)
Vedação à renúncia total ou parcial de poderes ou competência (REGRA) salvo autorização em
lei (EXCEÇÃO)

Q613731 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: FCC - 2016 - TRT -
23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Considere três critérios que devem ser observados nos processos administrativos de âmbito federal:

I. Vedação à renúncia total ou parcial de poderes e competências.

II. Proibição de cobrança de despesas processuais.

III. Divulgação oficial dos atos administrativos.

Nos termos da Lei n° 9.784/1999, admite EXCEÇÃO o que consta em :

a) II, apenas.
b) I, apenas.
c) I, II e III.
d) I e II, apenas.
e) III, apenas.

R: LETRA C

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Art. 2º
XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;
II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou
competências, salvo autorização em lei;
V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na
Constituição;

Macete:

VEDAÇÕES: P-I-A
- Promoção pessoal dos agentes ou autoridades;
- Imposição de obrigações, restrições superiores ao estritamente necessário;
- Aplicação retroativa de nova interpretação.
_________________________________________________________
EXCEÇÕES: DR PROIBIDA
- Renúncia total ou parcial dos poderes ou competências;
- Divulgação oficial dos atos administrativos;
- Proibição de cobrança de despesas processuais.

XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do


fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. (princípio da
segurança jurídica)
"Princípio da segurança jurídica: Também chamado de boa-fé ou proteção à confiança, o princípio
da segurança jurídica é um fundamento geral aplicável a todo o Direito. Seu conteúdo volta-se à
garantia de estabilidade social e previsibilidade das atuações estatais. Alinha-se à finalidade
primeira de toda a ordem jurídica que é propiciar segurança e estabilidade para o convívio social,
evitando sobressaltos e surpresas nas ações governamentais. (MAZZA, Alexandre. Manual de
Direito Administrativo. Editora Saraiva: São Paulo. 2011. p. 108/109.)

Q792432 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-PE Prova: CESPE - 2017 - TRE-PE -
Analista Judiciário - Área Judiciária
Conforme a Lei n.º 9.784/1999, nos processos administrativos, a administração pública está
proibida de aplicar nova interpretação de forma retroativa, em decorrência do princípio da
segurança jurídica.

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Q277589 Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Prova: CESPE - 2012 - ANATEL -
Técnico Administrativo
O princípio da segurança jurídica resguarda a estabilidade das relações no âmbito da administração;
um de seus reflexos é a vedação à aplicação retroativa de nova interpretação de norma em processo
administrativo.

Q281089 Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2012 - PRF - Agente
Administrativo
Havendo posterior alteração na interpretação de lei que embasou a prática de determinado ato
administrativo, não poderá a administração aplicar a nova interpretação a esse ato.

Q927359 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Prova: CESPE - 2018 - IPHAN - Auxiliar
Institucional - Área 1
A interpretação da norma administrativa deve observar o fim público a que tal norma se dirige,
vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

Q403624 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2014 - FUB -
Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos de Nível Médio
Desde que garantidos os princípios do contraditório e da ampla defesa, a autoridade poderá decidir
pela aplicação retroativa de nova interpretação a norma administrativa se essa interpretação melhor
garantir o atendimento do fim público a que se dirige. [ERRADA]

DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

ATENÇÃO! As bancas gostam de trocar direitos por deveres.


Art. 3o O administrado tem os seguintes DIREITOS perante a Administração, sem prejuízo
de outros que lhe sejam assegurados:
I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de
seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de

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interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões
proferidas;

Q346812 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Prova: CESPE - 2013 -
TRT - 8ª Região (PA e AP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
O administrado tem, perante a administração, o direito de ter ciência da tramitação dos processos
administrativos. [ERRADA]

R: Não é qualquer administrado que tem direito, só se for interessado

Q926402 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Provas: CESPE - 2018 - IPHAN -
Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Superior
Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo
objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar
uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas
pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade
pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser
realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o
trabalho.
Em relação a essa situação hipotética, se, durante a implementação do projeto, for aberto processo
administrativo contra Maria em decorrência de reclamação anônima, ela não terá direito de acessar
quaisquer informações sobre tal processo, incluindo-se o ato que o motivou, em atendimento ao
disposto na Lei n.º 9.784/1999. [ERRADA]

III - formular alegações e apresentar documentos ANTES da decisão, os quais serão


objeto de consideração pelo órgão competente;

Q835066 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 - TRE-BA - Técnico
Judiciário – Área Administrativa
O administrado tem o direito de formular alegações e apresentar documentos antes e depois da
decisão administrativa, os quais devem ser considerados pelo órgão competente. [ERRADA]

Q614927 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: FCC - 2016 - TRT -
23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal
O processo administrativo é informado por princípios e, no âmbito federal, regido pela Lei n°
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9.784/1999. Caracteriza o processo administrativo o diferimento do contraditório e da ampla defesa,


que pode ser exercido após o proferimento da decisão final, caso seja desfavorável ao administrado.
[ERRADA]

Q759614 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Provas: FCC - 2016 - TRT -
20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Comunicação Social
Marta figura como interessada em determinado processo administrativo de âmbito federal, no
entanto, foi proibida de extrair cópia dos autos, bem como de apresentar documentos antes de
prolatada a decisão. A propósito dos fatos e nos termos da Lei nº 9.784/1999, estão incorretas as
proibições em ambas as hipóteses.

IV - fazer-se assistir, FACULTATIVAMENTE, por advogado, SALVO quando obrigatória


a representação, por força de lei.

Súmula vinculante 5 – A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo não
ofende a Constituição

Q835066 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 - TRE-BA - Técnico
Judiciário – Área Administrativa
Em qualquer caso, o administrado tem o dever de fazer-se assistir por advogado para que sejam
observados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. [ERRADA]

Q919708 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 15ª Região (SP) Prova: FCC - 2018 - TRT - 15ª
Região (SP) - Analista Judiciário - Área Administrativa
O processo administrativo pode se movimentar de ofício, inexistindo a mesma formalidade do
processo judicial, não sendo imprescindível a presença de advogado para defesa técnica do servidor
ao qual se imputa conduta antijurídica.

Q744371 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Provas: FCC - 2016 - TRT -
20ª REGIÃO (SE) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
Tarcísio é parte interessada em processo administrativo de âmbito federal e, ao ser intimado para
ingressar nos autos, procurou Eliseu, advogado renomado na cidade, para representá-lo. Eliseu
recusou a solicitação de Tarcísio por estar assoberbado de trabalho, além de justificar sua recusa na
absoluta desnecessidade de Tarcísio ingressar nos autos através de advogado. Nos termos da Lei no
9.784/1999, a postura de Eliseu está correta, pois a representação por advogado é sempre
facultativa. [ERRADA]

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Q744371 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Provas: FCC - 2016 - TRT -
20ª REGIÃO (SE) - Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação
Tarcísio é parte interessada em processo administrativo de âmbito federal e, ao ser intimado para
ingressar nos autos, procurou Eliseu, advogado renomado na cidade, para representá-lo. Eliseu
recusou a solicitação de Tarcísio por estar assoberbado de trabalho, além de justificar sua recusa na
absoluta desnecessidade de Tarcísio ingressar nos autos através de advogado. Nos termos da Lei no
9.784/1999, a postura de Eliseu está correta em parte, pois somente em algumas hipóteses
específicas previstas em lei, a representação por advogado é obrigatória.

Q835066 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 - TRE-BA - Técnico
Judiciário – Área Administrativa
Em qualquer caso, o administrado tem o dever de fazer-se assistir por advogado para que sejam
observados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa. [ERRADA]

R: tem o direito

Q941459 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal Prova: FCC -
2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Técnico Legislativo
Plínio, administrado que se encontra em condição de interessado em processo administrativo, deseja
ver referido processo no qual consta como réu, bem como tirar cópia dos autos. Em conformidade
com a Lei Federal no 9.784/1999, que regula o Processo Administrativo no âmbito da
Administração Pública Federal, Plínio possui direito de ter vista dos autos e de obter cópias de
documentos neles contidos, fazendo-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando
obrigatória a representação, por força de lei.

DOS DEVERES DO ADMINISTRADO

Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros


previstos em ato normativo:
I - expor os fatos conforme a verdade;
II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;
III - não agir de modo TEMERário; TEMERÁRIO -> cheio de audácia; arrojado;
imprudente.
IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos
fatos.

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Q795157 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: FCC - 2017 - TRT -
24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
O administrado poderá optar por não prestar informações que lhes são solicitadas, tratando-se tal
postura de um de seus direitos, expressamente previsto na Lei no 9.784/1999. [ERRADA]

Q847119 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRT - 7ª Região (CE) Prova: CESPE - 2017 - TRT -
7ª Região (CE) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Conforme a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da administração
pública federal, estabelece que é dever do administrado perante a administração, sem prejuízo de
outros previstos em ato normativo, tomar ciência da tramitação dos processos administrativos em
que tenha a condição de interessado. [ERRADA]
R: Direito

Macete: SÃO DIREITOS: TESE FOFA


TEr ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado,
ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
SEr tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus
direitos e o cumprimento de suas obrigações;
FOrmular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de
consideração pelo órgão competente;
FAzer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por
força de lei.
SÃO DEVERES: EX PROCÊ NÃO PRESTA
EXpor os fatos conforme a verdade
PROCEder com lealdade, urbanidade e boa-fé
NÃO agir de modo temerário
PRESTAr as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

CAPÍTULO IV
DO INÍCIO DO PROCESSO

Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

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OBS1: PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE, também chamado de princípio do impulso oficial


do processo, é que possibilita a Administração instaurar o processo por iniciativa própria,
independente de provocação do administrado.

OBS2: O interessado pode provocar a Administração Pública.

OBS3: Em regra, o requerimento do interessado é ESCRITO, mas há exceções.

Q910646 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EMAP Provas: CESPE - 2018 - EMAP -
Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Médio
Processo administrativo somente será iniciado mediante pedido de interessado, sendo vedado à
administração iniciá-lo de ofício, em respeito ao princípio da impessoalidade. [ERRADA]

Q489525 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: CGE-PI Provas: CESPE - 2015 - CGE-PI - Auditor
Governamental - Conhecimentos básicos
O processo administrativo poderá iniciar-se de ofício ou em razão de requerimento do interessado.

Q589554 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-MT Prova: CESPE - 2015 - TRE-MT -
Analista Judiciário - Judiciária
O processo administrativo somente se inicia a pedido do interessado, mediante o protocolo de
requerimento escrito em que conste a exposição do pedido e seus fundamentos. [ERRADA]

Art. 6o O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação
oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:
I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;
II - identificação do interessado ou de quem o represente;
III - domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações;
IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos;
V - data e assinatura do requerente ou de seu representante.

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Q883536 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2018 - STJ - Técnico
Judiciário - Administrativa
O processo administrativo pode ser iniciado de ofício ou a requerimento do interessado, devendo tal
requerimento ser formulado por escrito, ressalvados os casos em que se admitir a solicitação oral.

Q669394 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: PGE-MT Prova: FCC - 2016 - PGE-MT - Procurador
do Estado
A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é expressamente
vedada a apresentação de requerimento formulado de maneira oral pelo interessado, em vista do
princípio da segurança jurídica. [ERRADA]

Q902082 Ano: 2018 Banca: UERR Órgão: SETRABES Provas: UERR - 2018 - SETRABES -
Administrador
O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser
formulado por escrito e conter os seguintes dados: data, hora e assinatura do requerente ou de seu
representante. [ERRADA]

Parágrafo único. É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de


documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.

ATENÇÃO! Recusa MOTIVADA pode!

Q402125 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ICMBIO Provas: CESPE - 2014 - ICMBIO - Nível
Superior - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos
Considere que, ao conferir o conteúdo de requerimento apresentado por um cidadão ao ICMBio, o
analista responsável tenha recusado o recebimento do documento por ausência de alguns dados.
Nessa situação, é vedada à administração a recusa imotivada do documento, cabendo ao servidor
orientar o cidadão a suprir as falhas.

Art. 7o Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários


padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

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Q317425 Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: MC Prova: CESPE - 2008 - MC - Técnico de Nível
Superior - Direito
Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para
assuntos que importem pretensões equivalentes.

Art. 8o Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e


fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal
em contrário.

Q65225 Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: MS Prova: CESPE - 2010 - MS - Técnico de
Contabilidade
Quando do início do processo, se os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e
fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em
contrário.

Q52266 Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Provas: CESPE - 2008 - TRT
- 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área Administrativa
O procedimento administrativo não se presta ao exame de tutelas coletivas. [ERRADA]

Q485807 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-GO Prova: CESPE - 2015 - TRE-GO -
Analista Judiciário - Área Administrativa - Conhecimentos Específicos
Durante a realização de escavações para a expansão de obra de metrô, de responsabilidade do
governo federal, ocorreu acidente que resultou na abertura de imensa cratera em área residencial e
consequente desmoronamento de um edifício com soterramento de veículos. Os particulares
prejudicados pretendem formular pedidos de ressarcimento junto à administração pública.
Considerando essa situação hipotética, se não houver preceito legal em sentido contrário, os pedidos
dos interessados podem ser reunidos em um único requerimento, desde que tenham conteúdo e
fundamentos idênticos.

CAPÍTULO V
DOS INTERESSADOS
Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

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I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses


individuais ou no exercício do direito de representação;
II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser
afetados pela decisão a ser adotada;
III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;
IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses
difusos.

Macete! O AR é COLETIVO - Organizações e Associações Representativas, no tocante a direitos


e interesses coletivos;
PAS é DIFUSA - as Pessoas ou as ASsociações legalmente constituídas quanto a direitos ou
interesses difusos.

Q436572 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANTAQ Prova: CESPE - 2014 - ANTAQ - Técnico
em Regulação
Qualquer pessoa poderá interpor reclamação contra ato de servidor público, independentemente de
haver interesse direto no ato ou outras vias recursais à disposição. [ERRADA]
R: A questão ficaria correta se no lugar de Reclamação tivesse Representação. A Reclamação é uma
espécie de petição no qual o interessado tem interesse direto na decisão. Na Representação o
peticionário não é parte diretamente interessado na ação.

Q286815 Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: TCE-ES Prova: CESPE - 2012 - TCE-ES - Auditor
de Controle Externo - Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos
Contra ato que seja ilegal ou caracterizado como abuso de poder praticado por agente público
qualquer pessoa poderá ingressar com representação; se for o caso de reclamação contra ato da
mesma natureza, somente o interessado poderá impetrá-la.

Q591126 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-RS Prova: CESPE - 2015 - TRE-RS - Técnico
Judiciário - Administrativa
As organizações e associações representativas poderão ser legitimadas como interessadas no
processo administrativo que trate de direitos e interesses individuais de seus associados.
[ERRADA]

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Q593435 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-RS Prova: CESPE - 2015 - TRE-RS - Analista
Judiciário - Administrativa
É admitida a substituição processual no processo administrativo.

R: A substituição processual, também chamada de legitimidade extraordinária ou anômala, consiste


na possibilidade de alguém ir a juízo postular em nome próprio direito alheio. Ex: organizações

Q432992 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Provas: CESPE - 2014 - ANATEL -
Conhecimentos Básicos - Cargos 13, 14 e 15
É legitimado como interessado o terceiro que não tenha dado ensejo à instauração de processo
administrativo, mas que possua direito suscetível de ser afetado pelo seu julgamento.

Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos,
ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

Q725661 Ano: 2016 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Rio Branco - AC Provas: IBADE -
2016 - Prefeitura de Rio Branco - AC - Administrador
São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezesseis anos, ressalvada previsão
especial em ato normativo próprio. [ERRADA]

Q286711 Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: MPE-AL Prova: FCC - 2012 - MPE-AL - Promotor de
Justiça
A Lei de Processos Administrativos (Lei Federal no 9.784/99) veda que os menores de dezoito anos
atuem em processos administrativos de qualquer natureza. [ERRADA]

Q289206 Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: ANAC Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Especialista
em Regulação de Aviação Civil - Conhecimentos Básicos
Em um processo administrativo, são considerados capazes os maiores de dezoito anos, ressalvada
previsão especial em ato normativo próprio.

CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA
Características da competência:

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Macete: A CoMpetêncIa é "IM":


- IModificável pela vontade do agente;
- "IMrrenuciável"
- "IMtransferível" na totalidade
- IMprescritível
- IMprorrogável
- "IMderrogável"

1 - É DE EXERCÍCIO OBRIGATÓRIO;
2 - É IRRENUNCIÁVEL: Ainda que se delegue o exercício da competência, não se delega a
titularidade. O agente público não pode abdicar da competência que recebeu, uma vez que tem o
poder/dever de agir. A competência é do cargo e não do agente
3 - É INTRANSFERÍVEL OU INDERROGÁVEL: No máximo se delega o exercício, através de
ato formal. É inderrogável, seja pela vontade da Administração, seja por acordo com terceiros; isto
porque a competência é conferida em benefício do interesse público;

OBS: A competência pode ser objeto de delegação ou de avocação, desde que não se trate
de competência conferida a determinado órgão ou agente, com exclusividade, pela lei.
OBS: Não é possível transferi-la na sua totalidade para alguém, ou seja, caráter definitivo. Todavia,
é delegável desde que não sejam atos normativos, decisão recurso administrativo e competência
exclusiva. (Art. 13 Lei 9784)

4 - É IMODIFICÁVEL: Definida pela lei


5 - É IMPRESCRITÍVEL: Não se perde pelo não uso.
6 - É IMPRORROGÁVEL: A competência atribuída ao agente não se expande ( não se
prorroga) sob pena de caracterizar abuso de poder. O agente incompetente, se atuar, continua sendo
incompetente.

Q321333 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MS Prova: CESPE - 2013 - MS - Analista Técnico -
Administrativo
A competência administrativa não constitui requisito de ordem pública. [ERRADA]

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R: Competência: É requisito de ordem pública, ou seja, não pode ser derrogado pelos interessados
nem pela administração. Pode, no entanto, ser delegada (transferência de funções de um sujeito,
normalmente para outro hierarquicamente inferior) e avocada (órgão superior atrai para si a
competência para cumprir determinado ato atribuído a outro inferior). Se a competência for,
legalmente, exclusiva de certo órgão ou agente, não poderá ser delegada ou avocada.

Q207428 Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª
REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
A competência é de exercício não obrigatório. [ERRADA]

Q207428 Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª
REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
A competência é modificável por vontade do agente. [ERRADA]

Q903117 Ano: 2018 Banca: UERR Órgão: SETRABES Prova: UERR - 2018 - SETRABES -
Sociólogo
A competência administrativa possui a característica de ser de ordem pública.

Q563733 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCU Prova: CESPE - 2015 - TCU - Procurador do
Ministério Público
Mediante ato específico devidamente motivado, a competência administrativa é passível de
derrogação pela vontade da administração. [ERRADA]

R: Uma das características da competência é a sua inderrogabilidade ou irrenunciabilidade


Lei 9.784 Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi
atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos

Q872385 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STM Prova: CESPE - 2018 - STM - Técnico
Judiciário - Área Administrativa
A competência pública conferida para o exercício das atribuições dos agentes públicos é
intransferível, mas renunciável a qualquer tempo. [ERRADA]

R: Irrenunciável

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Q910642 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EMAP Provas: CESPE - 2018 - EMAP -
Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Médio
A competência do sujeito é requisito de validade do ato administrativo e, em princípio,
irrenunciável, porém sua irrenunciabilidade poderá ser afastada em razão de delegação ou avocação
de competências legalmente admitidas.

R: Art. 11 lei 9784. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi
atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

Q933458 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal Prova: FCC -
2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Consultor Legislativo - Constituição e Justiça
De acordo com o que dispõe a Lei federal n° 9.784, de 1999, que regula o processo administrativo
no âmbito federal, aplicada ao Distrito Federal por força da Lei distrital n° 2.834, de 2001, a
competência dos órgãos públicos é irrenunciável, o que não impede a delegação, nas hipóteses
previstas em lei, expressamente vedada em relação a edição de atos de caráter normativo.

Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi
atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

Q854322 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: CESPE - 2017 - TRF - 1ª
REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária
Autoridade competente para a realização de ato administrativo pode escolher renunciar a tal
competência, ainda que a tenha adquirido por delegação. [ERRADA]

Q838985 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-PR Provas: FCC - 2017 - TRE-PR - Analista
Judiciário - Área Judiciária
Não é admitida renúncia de competência, delegação nem avocação. [ERRADA]

Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal,
delegar PARTE da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam
hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole
técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

Macete: tem ET no STJ


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Econômica
Técnica
Social
Territorial
Jurídica

CUIDADO! Lembre-se que não é possível delegação por motivos de ORDEM POLÍTICA.

Q605970 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 - TRE-PI -
Conhecimentos Gerais para os Cargos 1, 2 e 4
A competência poderá ser delegada a órgão que não seja subordinado ao do delegante.

Q917225 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) Provas: FCC - 2018 - TRT - 2ª
REGIÃO (SP) - Analista Judiciário - Contabilidade
A delegação somente é admitida para órgão hierarquicamente subordinado àquele detentor da
competência legal. [ERRADA]

Q927360 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Prova: CESPE - 2018 - IPHAN - Auxiliar
Institucional - Área 1
É permitido que titular de órgão administrativo delegue parte de sua competência para titular de
outro órgão administrativo, ainda que este não seja hierarquicamente subordinado àquele.

Q910518 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EMAP Provas: CESPE - 2018 - EMAP -
Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Superior
Caso não haja impedimento legal, um órgão administrativo poderá delegar parte de sua competência
a outros órgãos, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando tal
procedimento for conveniente em razão de circunstância de natureza social.

DELEGAÇÃO X AVOCAÇÃO
ESQUEMATIZANDO:

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AVOCAÇÃO > DEVE HAVER HIERARQUIA > somente avocação de órgãos hierarquicamente
inferiores;

DELEGAÇÃO > PODE HAVER OU NÃO HIERARQUIA > Pode delegar para órgãos inferiores
ou não.

Q911584 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: CESPE - 2018 - TJ-CE - Juiz
Substituto
A avocação temporária de competência é permitida, em caráter excepcional e por motivos
justificados, entre órgãos da administração pública, independentemente da relação hierárquica
estabelecida entre eles. [ERRADA]

Q361766 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: MPE-AC Prova: CESPE - 2014 - MPE-AC -
Promotor de Justiça
A delegação de competência administrativa pode ser realizada ainda que não haja subordinação
hierárquica.

Q911584 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: CESPE - 2018 - TJ-CE - Juiz
Substituto
A relação de subordinação hierárquica entre os órgãos públicos envolvidos é condição
imprescindível para a delegação da competência administrativa. [ERRADA]

Q392727 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TC-DF Prova: CESPE - 2014 - TC-DF - Auditor de
Controle Externo
Um órgão administrativo somente em caráter excepcional e temporário poderá avocar a
competência de outros órgãos, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados.
[ERRADA]

Q475648 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: CESPE - 2015 - DPU - Defensor
Público Federal
A hierarquia é uma característica encontrada exclusivamente no exercício da função administrativa,
inexistindo no legislativo e judiciário quando em funções típicas.
R: A hierarquia é característica associada ao desempenho da função administrativa, típica do Poder
Executivo, mas também desempenhada, de forma atípica, pelos demais Poderes. Contudo, não
existe hierarquia no exercício das funções típicas dos Poderes Judiciário e Legislativo. Por exemplo,
as decisões jurisdicionais de um juiz de instância inferior não estão subordinadas ao que pensa o
Tribunal de instância superior. De forma semelhante, os projetos aprovados na Câmara dos

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Deputados não precisam seguir diretrizes traçadas pelo Senado Federal.

Q355787 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: STF Prova: CESPE - 2013 - STF - Analista
Judiciário - Área Administrativa
No âmbito do Poder Judiciário, não existe hierarquia, no sentido de relação de coordenação e
subordinação, no que diz respeito às suas funções judicantes

IMPORTANTE:

AVOCAÇÃO
Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, a avocação é o ato discricionário mediante o qual o
superior hierárquico traz para si o exercício temporário de determinada competência atribuída por
lei a um subordinado. De um modo geral, a doutrina enfatiza que a avocação de competência deve
ser medida excepcional e devidamente fundamente. Ainda, prelecionam os principais autores que a
avocação não é possível quando se tratar de competência exclusiva do subordinado, o que nos
parece irrefutavelmente lógico.

Sobre a avocação:
> Ocorre quando o agente público chama para si competência de outro agente.
> Deve haver subordinação, ou seja, só pode avocar de agente de hierarquia inferior.
> Assim como a delegação, é de caráter temporário e restrito.
> Não se admite avocação genérica de competências.
Direito Administrativo descomplicado, 20ª edição, página 225.

OBS: "Direito Administrativo Descomplicado", de Marcelo alexandrino e Vicente Paulo:

―A avocação é medida excepcional, que só pode ser praticada diante de permissivo legal (a lei nº
9.784j/1999 afirma essa regra em seu art. 11). A doutrina é unânime em afirmar que ela deve ser
evitada, pois é causa de desorganização do normal funcionamento do serviço além de representar
incontestável desprestígio para o servidor subordinado.‖

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Segundo Hely Lopes Meirelles:


"Avocar é chamar a si funções originariamente atribuídas a um subordinado. Nada impede tal
prática, que, porém, só deve ser adotada pelo superior hierárquico quando houver motivos
relevantes para tal substituição, isto porque a avocação de um ato sempre desprestigia o inferior e,
não raro, desorganiza o normal funcionamento do serviço.

Q232508 Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-SP Prova: FCC - 2012 - TRE-SP - Analista
Judiciário - Área Administrativa
Avocar é trazer para si funções originalmente atribuídas a um subordinado. Nada impede que seja
feita, entretanto, deve ser evitada por importar desprestígio ao seu inferior.

Q800735 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: DPE-PR Prova: FCC - 2017 - DPE-PR - Defensor
Público
A delegação e avocação se caracterizam pela excepcionalidade e temporariedade, sendo certo que é
proibida avocação nos casos de competência exclusiva.

DELEGAÇÃO

1. O ato de delegar pressupõe a autoridade para subdelegar;


2. Pode haver delegação de competências a órgãos não subordinados;
3. A delegação pode ser parcial;
4. Ela deve ser feita por prazo determinado;
5. A autoridade delegante pode permanecer com o poder de exercer a competência de forma
conjunta com a delegatária;
6. Quem responde pelo ato é o delegado.

EXCEÇÃO À REGRA DA DELEGAÇÃO:


(a) de editar atos normativos;
(b) de decidir recursos administrativos;
(c) das matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

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Q232508 Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-SP Prova: FCC - 2012 - TRE-SP - Analista
Judiciário - Área Administrativa
Delegar é conferir a outrem delegações originalmente competentes ao que delega. No nosso
sistema político são admitidas delegações entre os diferentes poderes. [ERRADO]

R: delegar é típico da função administrativa.

OBS: Observe-se, todavia, que o ato de delegação não retira a competência da autoridade
delegante, que continua competente cumulativamente com a autoridade delegada, conforme
bem assinala MARCELO CAETANO." ("Manual de Direito Administrativo", de José dos Santos
Carvalho Filho, 2009, p. 103)

Q543620 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCU Prova: CESPE - 2015 - TCU - Técnico
Federal de Controle Externo - Conhecimentos Específicos
Ao delegar a prática de determinado ato administrativo, a autoridade delegante transfere a
titularidade para sua prática. [ERRADA]

Q904435 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-RS Prova: FCC - 2018 - DPE-RS - Defensor
Público
O ato de delegação da competência para a prática de determinado ato administrativo retira da
autoridade delegante a possibilidade de também praticá-lo. [ERRADA]

Q33050 Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: AGU Prova: CESPE - 2010 - AGU - Procurador
Federal
O ato de delegação não retira a atribuição da autoridade delegante, que continua competente
cumulativamente com a autoridade delegada para o exercício da função.

Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos
órgãos colegiados aos respectivos presidentes.

Q812750 Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: PC-AC Prova: IBADE - 2017 - PC-AC - Auxiliar
de Necropsia
É vedada, como regra, a delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos
presidentes, pois seria um caso de violação do princípio da colegialidade. [ERRADA]

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Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:


I - a edição de atos de caráter Normativo;
II - a decisão de Recursos Administrativos;
III - as matérias de Competência Exclusiva do órgão ou autoridade.

Macete: CENORA
Competência Exclusiva
atos de caráter NOrmativo
decisão de Recursos Administrativos

Q576894 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-AP Prova: FCC - 2015 - TRE-AP - Técnico
Judiciário - Administrativa
Considere os seguintes itens:
I. Edição de atos de caráter normativo.
II. Decisão de recursos administrativos.
III. Matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
Sobre a competência exercida pelos órgãos administrativos no âmbito da Lei n° 9.784/99, é
INCABÍVEL a delegação do constante em:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.
e) II, apenas.

R: LETRA C

Q22207 Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Provas: CESPE - 2008 - TJ-DFT - Técnico
Judiciário - Área Administrativa
Em regra, as delegações são permitidas como forma de desconcentração. No entanto, excetuam-se
dessa regra, por expressa disposição legal, a edição de atos normativos, a decisão de recursos
administrativos e as matérias de competência exclusiva.

R: Desconcentração (delegação de competência dentro da própria pessoa, seja no mesmo nível


hierárquico ou não)

http://www.qciano.com/ 38
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Q834901 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SERES-PE Prova: CESPE - 2017 - SERES-PE -
Agente de Segurança Penitenciária
Ato administrativo não vinculado de competência exclusiva do governador de estado que venha a
ser publicado pelo secretário desse estado será considerado insanável, independentemente do
objeto.

Q620664 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TJ-AM Prova: CESPE - 2016 - TJ-AM - Juiz
Substituto
Conforme a Lei n.º 9.784 /1999, que trata dos atos administrativos, são indelegáveis a decisão de
recursos administrativos e as matérias de competência privativa de autoridade. [ERRADA]

R: Exclusiva e não privativa

Q368582 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: CADE Prova: CESPE - 2014 - CADE - Nível
Superior - Conhecimentos Básicos
Considere que Paulo figure como interessado em processo administrativo em tramitação em
determinada autarquia e que tenha sido prolatada decisão desfavorável pelo órgão administrativo
colegiado competente. Considere, ainda, que Paulo, em razão da delegação de competência feita
pelo órgão colegiado, tenha interposto recurso administrativo decidido pelo presidente do órgão
colegiado. Nessa situação, deverá haver nulidade na decisão prolatada pelo presidente.

R: NÃO SE PODE DELEGAR COMPETÊNCIA PARA JULGAR RECURSO


ADMINISTRATIVO.

Q948910 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGM - João Pessoa - PB Prova: CESPE - 2018 -
PGM - João Pessoa - PB - Procurador do Município
Autoridade competente para apreciar recursos administrativos poderá, em seu período de férias,
delegar essa atribuição ao órgão colegiado hierarquicamente superior, em atenção aos princípios da
eficiência e da impessoalidade. [ERRADA]

Q941985 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2018 - MPU - Técnico do
MPU - Administração
A autoridade legalmente competente para julgar o recurso administrativo não pode delegar essa
atribuição a terceiro.

Q762909 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: FCC - 2016 - TRT -
20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Área: Judiciária
Considere a seguinte situação hipotética: Heitor, é chefe de determinada repartição pública, de
âmbito federal, e responsável por decidir os recursos administrativos interpostos. No momento de
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prolatar decisão em recurso administrativo, Heitor recebeu ligação de sua esposa alegando que seu
filho não estava bem e precisaria ser internado. Em razão da circunstância fática ocorrida, Heitor
precisou ausentar-se do serviço público pelo prazo de três dias. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, a
decisão do recurso administrativo não pode ser objeto de delegação.

Q925631 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Provas: FCC - 2018 -
TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário - Estatística
No que concerne à competência dos órgãos públicos, na forma disciplinada pela Lei no 9.784/1999,
que regula o processo administrativo no âmbito da Administração pública federal, existe expressa
vedação quanto à delegação de competência de determinado órgão a outro, subordinado
hierarquicamente ou não, para edição de atos de caráter normativo.

Q927361 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Prova: CESPE - 2018 - IPHAN - Auxiliar
Institucional - Área 1
A edição de atos normativos pode ser objeto de delegação. [ERRADA]

Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

Q818971 Ano: 2017 Banca: MPE-PR Órgão: MPE-PR Prova: MPE-PR - 2017 - MPE-PR -
Promotor Substituto
Os atos de delegação e de avocação deverão ser publicados no meio oficial. [ERRADO]

Q798501 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TJ-PR Prova: CESPE - 2017 - TJ-PR - Juiz
Substituto
O ato de delegação deve ser publicado no meio oficial, mas não o de sua revogação. [ERRADA]

§ 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação


do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva
de exercício da atribuição delegada.

Q605941 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 - TRE-PI -
Conhecimentos Gerais para o Cargo 3
O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial, sendo dispensada, nas
decisões adotadas por delegação, a menção explícita a esta qualidade. [ERRADA]
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Q605970 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 - TRE-PI -
Conhecimentos Gerais para os Cargos 1, 2 e 4
É vedada a inclusão, no ato de delegação, de ressalva de exercício da atribuição delegada.
[ERRADA]

§ 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

Q556032 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 4ª REGIÃO (RS) Provas: FCC - 2015 - TRT - 4ª
REGIÃO (RS) - Técnico Judiciário - Administrativa
O ato de delegação da competência exercida pelos órgãos administrativos é irrevogável.
[ERRADA]

Q950026 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TCE-MG Prova: CESPE - 2018 - TCE-MG -
Analista de Controle Externo - Direito
O ato de delegação é revogável a qualquer tempo somente por autoridade superior. [ERRADA]

Q798501 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TJ-PR Prova: CESPE - 2017 - TJ-PR - Juiz
Substituto
O ato de delegação pode ser revogado a qualquer tempo pela autoridade delegante ou pela
autoridade delegada. [ERRADA]

§ 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e


considerar-se-ão editadas pelo DELEGADO.

Dica: Sua mãe (delegante) mandou você (delegado) ir comprar pão, você foi e comprou.

Quem realizou a compra do pão? Você

Súmula 510 do STF - Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra
ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.

Q413833 Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO Prova: FCC - 2014 - TRF - 4ª
REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Moisés, servidor público federal, praticou ato administrativo por delegação, sendo o ato
http://www.qciano.com/ 41
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originalmente de competência de seu superior hierárquico, o servidor público federal Robson.


Robson delegou a prática do ato por ser conveniente, em razão de circunstâncias de índole jurídica.
Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o ato administrativo considerar-se-á editado por
a) Moisés.
b) nenhum dos servidores, e sim pelo órgão a que pertencem.
c) nenhum dos servidores, e sim pela pessoa jurídica a que pertencem.
d) Robson.
e) quaisquer dos servidores.

R: LETRA A

Q385526 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: CESPE - 2014 -
Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Consultor Legislativo Área I
Caso determinada autoridade aja no exercício de competência delegada, eventual mandado de
segurança que questione o ato praticado deve ser impetrado contra essa autoridade, e não contra a
que tenha delegado a prática do ato.

Q801789 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Fortaleza - CE Prova: CESPE - 2017 -
Prefeitura de Fortaleza - CE - Procurador do Município
O prefeito de um município brasileiro delegou determinada competência a um secretário municipal.
No exercício da função delegada, o secretário emitiu um ato ilegal. Nessa situação, a
responsabilidade pela ilegalidade do ato deverá recair apenas sobre a autoridade delegada.

Q1127 Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: FCC - 2006 - TRT - 24ª
REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Administrativa
As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-
se-ão editadas pelo delegante. [ERRADA]

Q768291 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Provas: CESPE - 2017 - SEDF -
Conhecimentos Básicos - Cargos 36 e 37
Situação hipotética: A autoridade administrativa Y, no exercício de competência que lhe foi
delegada pela autoridade X e que lhe conferia poder decisório para a prática de determinado ato de
autoridade, praticou determinado ato administrativo que o administrado Z entendeu ser-lhe

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prejudicial. Nessa situação, caso queira obstar os efeitos do referido ato mediante mandado de
segurança, o administrado Z deverá dirigir sua peça contra a autoridade delegada, e não contra a
autoridade delegante.

Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente
justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente
INFERIOR.

Q330363 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MS Provas: CESPE - 2013 - MS - Analista
Administrativo
A avocação é o ato discricionário mediante o qual um superior hierárquico solicita para si o
exercício temporário de determinada competência atribuída por lei a subordinado, não sendo
possível a avocação em caso de competência exclusiva do subordinado.

Q560988 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2015 - STJ - Analista
Judiciário - Administrativa
Admite-se, em caráter excepcional, a avocação definitiva de competência atribuída a órgão
hierarquicamente inferior. [ERRADA]

Q917225 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) Provas: FCC - 2018 - TRT - 2ª
REGIÃO (SP) - Analista Judiciário - Contabilidade
A avocação de competência de órgão hierarquicamente inferior é sempre cabível,
independentemente de ato específico. [ERRADA]

R: Se a competência do órgão hierarquicamente inferior for, por exemplo, exclusiva, não é possível
ocorrer a avocação.

Q669394 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: PGE-MT Prova: FCC - 2016 - PGE-MT - Procurador
do Estado
A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é admitida a avocação
temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente superior. [ERRADA]

Q605941 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 - TRE-PI -
Conhecimentos Gerais para o Cargo 3
A avocação de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior é permitida em caráter
permanente quando se configurar hipótese de incapacidade do órgão superior em exercer suas
atribuições com qualidade. [ERRADA]

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Art. 16. Os órgãos e entidades administrativas divulgarão publicamente os locais das


respectivas sedes e, quando conveniente, a unidade fundacional competente em matéria de interesse
especial.
Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser
iniciado perante a autoridade de MENOR grau hierárquico para decidir.

Q605941 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 - TRE-PI -
Conhecimentos Gerais para o Cargo 3
Desde que não haja competência específica determinada em lei, o processo administrativo deve
iniciar-se perante a autoridade máxima do órgão. [ERRADA]

Q605970 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 - TRE-PI -
Conhecimentos Gerais para os Cargos 1, 2 e 4
Inexistindo competência legal, o processo será iniciado perante a autoridade de maior grau
hierárquico. [ERRADA]

CAPÍTULO VII

DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO


O impedimento e a suspeição visam garantir a imparcialidade, ou seja, a IMPESSOALIDADE no
processo administrativo.
1) O IMPEDIMENTO TEM CARÁTER OBJETIVO
2) A SUSPEIÇÃO TEM CARÁTER SUBJETIVO

Dica:
ImpedimentO = Objetivo
Suspeição = Subjetivo

Q878171 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGE-PE Prova: CESPE - 2018 - PGE-PE -
Procurador do Estado
No processo administrativo, configura vício insanável a prática de ato administrativo por agente
público sob suspeição ou impedimento. [ERRADA]

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R: Para Di Pietro (2011, p. 243), ambas as situações são passíveis de convalidação, desde que por
uma autoridade que não esteja sob os mantos do impedimento ou suspeição.

Art. 18. É IMPEDIDO de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:


I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;
II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se
tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;
(dica: impedimenTo → Terceiro grau)
III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge
ou companheiro.

Macete: IMpediDO
INteresse direto ou indireto
tenha participaDO ou venha participar
esteja litiganDO

Q605910 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 - TRE-PI -
Conhecimentos Gerais para os Cargos 5, 6 e 7
Quem é ouvido na qualidade de testemunha acerca de faltas disciplinares pode ser membro da
comissão formada para apurá-las, se não for apresentada impugnação a tempo e modo. [ERRADA]

Q792498 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-PE Prova: CESPE - 2017 - TRE-PE -
Técnico Judiciário – Área Administrativa
Um processo administrativo instaurado no âmbito de um órgão público estará sujeito a nulidade
caso haja a atuação de autoridade que tenha interesse, mesmo que indireto, na matéria.

Q910647 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EMAP Provas: CESPE - 2018 - EMAP -
Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Médio
O servidor que tiver interesse, ainda que indireto, na matéria de processo administrativo fica
impedido de atuar nesse processo.

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Q593259 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: CESPE - 2015 - TJ-DFT - Analista
Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal
Estará impedido de atuar em processo administrativo instaurado pelo TJDFT o analista judiciário
que estiver litigando judicialmente com primo do interessado no processo. [ERRADA]

R: meus pais = parente de primeiro grau


meus filhos = parente de primeiro grau
meus avós = parente de segundo grau
meus tios = parente de terceiro grau
meus primos = parente de quarto grau

Dica: prima(o) você pode levar pro quarto.

Q929645 Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Itaquaquecetuba - SP Prova: VUNESP
- 2018 - Câmara de Itaquaquecetuba - SP - Procurador Jurídico

Tércio é servidor público e foi nomeado, com base na Lei Federal n° 9.784/98, para atuar em pro-
cesso administrativo instaurado para apurar infração cometida por Cícero. No entanto, Tércio está
litigando em um processo judicial que ele moveu contra a esposa de Cícero. Não obstante, Tércio
aceitou a nomeação para atuar no processo administrativo e não comunicou a existência do litígio
judicial à autoridade competente.

Nessa situação, é correto afirmar que Tércio

a) não cometeu qualquer falta, uma vez que a existência do litígio judicial contra a esposa de
Cícero não se constitui em impedimento para atuar no processo administrativo.
b) não tinha o dever de comunicar a existência do litígio judicial contra a esposa de Cícero, uma
vez que o dever de comunicar esse fato existiria se o litígio fosse contra Cícero.
c) deveria abster-se de atuar no processo administrativo por estar litigando contra a esposa de
Cícero, tendo cometido falta grave por deixar de comunicar esse fato à autoridade competente.
d) teria o dever de comunicar a existência do litígio judicial contra a esposa de Cícero, mas essa
omissão não o impede de atuar no processo administrativo.
e) não estava impedido de atuar no processo administrativo, mas sofrerá a pena de advertência
pela omissão de comunicar a existência do litígio judicial contra a esposa de Cícero.

R: LETRA C

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Q941460 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal Prova: FCC -
2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Técnico Legislativo
Cinira, servidora pública, é casada com Rodolfo, que participou como perito no processo adminis-
trativo em que figura como parte Marinalda, que é casada com Bruno. Bruno bateu no carro de Ci-
nira e, por essa razão, ela propôs uma ação em face dele requerendo indenização. Essa ação de in-
denização ainda não foi julgada pelo juiz de primeiro grau. Diante dessa situação, no processo em
que figura como parte Marinalda, em conformidade com a Lei Federal no 9.784/1999, que reorga-
niza e unifica o Regime Próprio da Previdência Social do Distrito Federal, que regula o Processo
Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, Cinira
a) não é impedida de atuar, pois nem o fato de seu cônjuge Rodolfo ter participado como perito
no processo administrativo, tampouco o fato de estar litigando judicialmente com Bruno são impe-
ditivos para tal atuação.
b) não é impedida de atuar pelo fato de estar litigando judicialmente com Bruno, porém o fato
de seu cônjuge Rodolfo ter participado como perito no processo administrativo a impede de tal atu-
ação.
c) não é impedida de atuar pelo fato de seu cônjuge Rodolfo ter participado como perito no pro-
cesso administrativo, porém o fato de estar litigando judicialmente com Bruno a impede de tal atua-
ção.
d) é impedida de atuar, pois seu cônjuge Rodolfo participou como perito no processo adminis-
trativo, bem como porque está litigando judicialmente com Bruno.
e) é impedida de atuar, porque está litigando judicialmente com Bruno, não sendo relevante a
participação de seu cônjuge Rodolfo como perito.

R: LETRA D

Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à
autoridade competente, abstendo-se de atuar.

Q927546 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-AP Prova: FCC - 2018 - PGE-AP - Procurador
do Estado
A autoridade ou servidor que incorrer em suspeição deve, independentemente de provocação,
abster-se de atuar, sob pena de responsabilização [ERRADA]

Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para
efeitos disciplinares.
Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou
inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros,

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parentes e afins até o terceiro grau.

Macete: suspeiçÃO está no coraçÃO da gente. O que fica no coração? R: Aquele amigo íntimo e o
inimigo mortal.

Q358868 Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 18ª Região (GO) Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª
Região (GO) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Eurico, engenheiro, ingressou no serviço público mediante regular concurso público. Em
determinada situação, lhe foi distribuído processo administrativo para decisão a respeito de
requerimento formulado por particular. Identificou, todavia, que havia prestado serviços técnicos de
engenharia para o interessado, há tempo considerável, mantendo com ele amizade desde então.
Diante dessa situação, considerando o que dispõe a Lei no 9.784/99,
a) deverá declarar sua suspeição, sob pena de configuração de vício de incapacidade.
b) poderá se declarar impedido de atuar, conforme convicção íntima, não ensejando configuração de
vício do ato administrativo relativo ao sujeito.
c) poderá se declarar suspeito, conforme convicção íntima, não ensejando configuração de vício do
ato administrativo relativo ao sujeito.
d) deverá se declarar suspeito, sob pena de configuração de nulidade insanável, que impede
convalidação.
e) deverá se declarar impedido, sob pena de configuração de nulidade insanável, que impede
convalidação.

R: LETRA A

Q353308 Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRF - 3ª REGIÃO Prova: FCC - 2014 - TRF - 3ª
REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Inácio, servidor público federal do Tribunal Regional Federal da 3a Região e responsável pela
condução de determinado processo administrativo, detectou que uma das partes interessadas do
aludido processo é casada com Carlos, com quem possui amizade íntima. Vale salientar que o
mencionado processo administrativo apresenta uma pluralidade de partes interessadas. No caso
narrado e nos termos da Lei no 9.784/1999,

a) o processo deverá continuar a ser conduzido por Inácio, tendo em vista que existe uma plura-
lidade de partes interessadas.
b) trata-se de hipótese de impedimento expressamente prevista na lei.

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c) inexiste qualquer proibitivo para que Inácio continue na condução do processo, pouco impor-
tando a pluralidade de partes interessadas.
d) Inácio deverá afastar-se da condução do processo por razão moral, embora não se trate nem
de impedimento, nem de suspeição.
e) Inácio deverá declarar-se suspeito

R: LETRA E

Q937288 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal Prova: FCC -
2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Consultor Técnico-Legislativo - Administrador
Considere que no curso de processo administrativo instaurado para revisão de benefício
previdenciário a particular, a autoridade encarregada da decisão administrativa tenha percebido que
o cônjuge do interessado é seu amigo íntimo de longa data. De acordo com as disposições da Lei
federal nº 9.784, de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração federal,
aplicável também ao Distrito Federal, por força da Lei distrital nº 2.834, de 7 de dezembro de 2001,
referida autoridade
a) não está impedida de atuar no processo, cabendo, contudo, arguição quanto à sua suspeição,
de cujo indeferimento cabe recurso sem efeito suspensivo.
b) está impedida de atuar no processo, devendo comunicar o fato à autoridade superior, confi-
gurando a omissão de tal comunicação falta grave.
c) deverá remeter o processo imediatamente a outro servidor, que poderá ratificar os atos já
praticados ou reiniciar o processo.
d) somente poderia ser considerada impedida ou suspeita para atuar no processo se a relação de
amizade ou inimizade fosse com o próprio interessado.
e) poderá permanecer na condução do processo, porém praticando atos apenas ordinatórios ne-
cessários à instrução, vedada a prática de atos decisórios.

R: LETRA A

Art. 21. O INDEFERIMENTO de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurSo,


Sem efeito Suspensivo. (o processo continua)

Macete: indeferimento – Suspeição – Sem efeito – Suspensivo

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ATENÇÃO! DEFERIMENTO não pode ser objeto de recurso!

Q574319 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-SE Prova: FCC - 2015 - TRE-SE - Técnico
Judiciário - Área Administrativa
José arguiu a suspeição do servidor público João, responsável pela condução de determinado
processo administrativo. A alegação de suspeição foi indeferida. Nos termos da Lei no 9.784/1999,
dessa decisão,
a) cabe recurso sem efeito suspensivo.
b) cabe recurso com efeito suspensivo.
c) não cabe recurso, nem pedido de reconsideração.
d) cabe apenas pedido de reconsideração, sem efeito suspensivo.
e) cabe apenas pedido de reconsideração, com efeito suspensivo.

R: LETRA A

Q838985 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-PR Provas: FCC - 2017 - TRE-PR - Analista
Judiciário - Área Judiciária
O indeferimento da alegação de suspeição de autoridade no âmbito do processo administrativo
poderá ser objeto de recurso, com efeito suspensivo. [ERRADA]

CAPÍTULO VIII
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO
Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão
quando a lei expressamente a exigir. (Princípio do Informalismo)

Q792351 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-PE Prova: CESPE - 2017 - TRE-PE -
Analista Judiciário - Área Administrativa
Exige-se forma específica e prevista em lei para a realização dos atos no processo administrativo.
[ERRADA]
Q755794 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2016 - FUB -
Conhecimentos Básicos - Cargos de 1 a 7

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Os atos do processo administrativo dependem de forma predefinida. [ERRADA]

Q589551 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-MT Prova: CESPE - 2015 - TRE-MT -
Analista Judiciário - Judiciária
Em regra, o ato administrativo não depende de forma determinada, salvo quando a lei
expressamente exigir forma específica.

Q483001 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2015 - FUB -
Conhecimentos Básicos - Nível Superior
Como decorrência dos princípios da legalidade e da segurança jurídica, é correto afirmar que os
processos administrativos regidos pela Lei n.º 9.784/1999 devem, em regra, guardar estrita
correspondência com as formas estabelecidas para cada espécie processual, podendo a lei, em
determinadas hipóteses, dispensar essa exigência. [ERRADA]

R: A lei poderá exigir uma forma específica, sendo que a regra geral é pela não determinação de
forma.

§ 1o Os atos do processo devem ser produzidos por ESCRITO, em vernáculo, com a data e o
local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.

Q862592 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TCE-PB Prova: CESPE - 2018 - TCE-PB - Auditor
de Contas Públicas - Demais Áreas
O informalismo do processo administrativo permite que o recurso seja interposto de forma diversa
da petição escrita, desde que ele seja devidamente protocolado na repartição administrativa
competente. [ERRADA]

Q792351 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-PE Prova: CESPE - 2017 - TRE-PE -
Analista Judiciário - Área Administrativa
A respeito dos atos do processo administrativo, permite-se que tais atos sejam praticados oralmente,
dados os princípios da eficiência e da celeridade. [ERRADA]

§ 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma SOMENTE será exigido quando


houver dúvida de autenticidade.
Q872390 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STM Prova: CESPE - 2018 - STM - Técnico
Judiciário - Área Administrativa
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A fim de evitar a anulação de processo administrativo, em regra, deverá ser exigido que os
documentos juntados aos autos tenham firmas reconhecidas. [ERRADA]

Q792351 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-PE Prova: CESPE - 2017 - TRE-PE -
Analista Judiciário - Área Administrativa
Exige-se o reconhecimento de firma para todos os documentos que forem assinados em razão da
prática de atos. [ERRADA]

Q755649 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2016 - FUB -
Conhecimentos Básicos - Somente para os cargos 10 e 13
O reconhecimento de firmas por notário oficial é obrigatório na realização dos atos do processo
administrativo. [ERRADA]

Q556032 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 4ª REGIÃO (RS) Provas: FCC - 2015 - TRT - 4ª
REGIÃO (RS) - Técnico Judiciário - Administrativa
O recebimento de documentos será feito sempre mediante reconhecimento de firma. [ERRADA]

§ 3o A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão


administrativo.

Q36649 Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO Prova: FCC - 2010 - TRF - 4ª
REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa
A autenticação de documentos exigidos em cópia não poderá ser feita pelo órgão administrativo.
[ERRADA]

§ 4o O processo deverá ter suas páginas numeradas sequencialmente e rubricadas.

Q36649 Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: TRF - 4ª REGIÃO Prova: FCC - 2010 - TRF - 4ª
REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa
O processo não necessita ter suas páginas numeradas sequencialmente ou rubricadas. [ERRADA]

Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias ÚTEIS, no horário normal de

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funcionamento da repartição na qual tramitar o processo.

Q792351 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-PE Prova: CESPE - 2017 - TRE-PE -
Analista Judiciário - Área Administrativa
Os atos do processo administrativo podem ser realizados em qualquer dia e horário. [ERRADA]

Parágrafo único. Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo
adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à
Administração.

Q432666 Ano: 2014 Banca: MPE-PR Órgão: MPE-PR Prova: MPE-PR - 2014 - MPE-PR -
Promotor
Os atos do processo administrativo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de
funcionamento da repartição na qual tramitar o processo e serão concluídos depois do horário
normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause
dano ao interessado ou à Administração.

Art. 24. INexistindo disposição específica, os ATOS do órgão ou autoridade responsável


pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cINco
dias, salvo motivo de força maior.
DICA:
PRAZO -----> LEI 9784 --------> falou ------------> "...ATOS..." ---------> 5 DIAS

Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o DOBRO, mediante
comprovada justificação.
Macete : (Dilatado → Dobro)

Q784262 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 11ª Região (AM e RR) Prova: FCC - 2017 -
TRT - 11ª Região (AM e RR) - Analista Judiciário – Área Judiciária
Mauro, servidor público federal, responsável por determinado processo administrativo de âmbito
federal, deve, de acordo com a Lei no 9.784/1999, praticar ato no prazo de cinco dias, quando
inexistir disposição legal específica, bem como quando inexistir motivo de força maior que
justifiquem prazo diverso. De acordo com a mesma Lei, o referido prazo:
a) pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.

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b) não comporta dilatação.


c) pode ser dilatado até o triplo, não sendo necessária justificação para tanto.
d) pode ser dilatado até o dobro, não sendo necessária justificação para tanto.
e) pode ser dilatado para o prazo máximo de trinta dias, mediante comprovada justificação.

R: LETRA A

Q125623 Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: TRE-AP Prova: FCC - 2011 - TRE-AP - Analista
Judiciário - Área Judiciária
Inexistindo disposição específica, em regra, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo
processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de
a) cinco dias, improrrogáveis.
b) dez dias prorrogado por mais dez, mediante comprovada justificação.
c) vinte dias, improrrogáveis.
d) cinco dias prorrogado pelo dobro, mediante comprovada justificação.
e) quarenta e oito horas, improrrogáveis.

R: LETRA D

Art. 25. Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão,


cientificando-se o interessado se outro for o local de realização.

Q792351 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-PE Prova: CESPE - 2017 - TRE-PE -
Analista Judiciário - Área Administrativa
A respeito dos atos do processo administrativo, tais atos devem ser praticados, preferencialmente,
na sede do órgão administrativo, sendo obrigatória a ciência ao interessado no caso de virem a ser
realizados em outro local.

CAPÍTULO IX
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS
Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a

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intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.


§ 1o A intimação deverá conter:
I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;
II - finalidade da intimação;
III - data, hora e local em que deve comparecer;
IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;
V - informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento;
VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.
§ 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias ÚTEIS quanto à data de
comparecimento.

Macete: inTimação = Três dias úTeis

Q948912 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGM - João Pessoa - PB Prova: CESPE - 2018 -
PGM - João Pessoa - PB - Procurador do Município
A intimação deverá ser feita com antecedência mínima de cinco dias úteis em relação à data de
comparecimento. [ERRADA]

Q871826 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-TO Prova: FCC - 2018 - PGE-TO - Procurador
do Estado
A intimação observará a antecedência mínima de 10 dias úteis quanto à data de
comparecimento. [ERRADA]

§ 3o A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de
recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.

Q948912 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGM - João Pessoa - PB Prova: CESPE - 2018 -
PGM - João Pessoa - PB - Procurador do Município
A Lei determina expressamente que as intimações deverão ser realizadas por meio eletrônico, salvo
absoluta impossibilidade. [ERRADA]

Q556032 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 4ª REGIÃO (RS) Provas: FCC - 2015 - TRT - 4ª
REGIÃO (RS) - Técnico Judiciário - Administrativa
A única forma admitida para a intimação do interessado é a publicação na imprensa oficial.
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[ERRADA]

Q871826 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-TO Prova: FCC - 2018 - PGE-TO - Procurador
do Estado
De acordo com a lei 9784, a intimação dos atos processuais é feita por publicação em Diário
Oficial, cabendo ao interessado acompanhar os assuntos de seu interesse. [ERRADA]

Q915233 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: ARTESP Prova: FCC - 2017 - ARTESP - Especialista
em Regulação de Transporte III - Direito
Nos processo administrativos disciplinares só são admitidas intimações pessoais, vedadas qualquer
comunicação, ciência ou notificação via postal, ainda que com aviso de recebimento, para que não
reste dúvida do conhecimento dos litigantes sobre a causa. [ERRADA]

Q642997 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-SC Provas: CESPE - 2016 - TCE-SC -
Conhecimentos Básicos - Exceto para os cargos 3 e 6
O Tribunal de Contas de determinado estado da Federação, ao analisar as contas prestadas
anualmente pelo governador do estado, verificou que empresa de publicidade foi contratada,
mediante inexigibilidade de licitação, para divulgar ações do governo. Na campanha publicitária
promovida pela empresa contratada, constavam nomes, símbolos e imagens que promoviam a figura
do governador, que, em razão destes fatos, foi intimado por Whatsapp para apresentar defesa. Na
data de visualização da intimação, a referida autoridade encaminhou resposta, via Whatsapp,
declarando-se ciente. Ao final do procedimento, o Tribunal de Contas não acolheu a defesa do
governador e julgou irregular a prestação de contas. A partir da situação hipotética apresentada,
É nula a intimação do governador, por ser obrigatório que seja feita por ciência no processo, via
telegrama ou por via postal com aviso de recebimento. [ERRADA]

§ 4o No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido,


a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial.

Q762976 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: FCC - 2016 - TRT -
20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Administrativa
Em determinado processo administrativo, de âmbito federal, a parte interessada, Ana Lúcia, possui
domicílio incerto e, por falha na tramitação do processo, deixou de ser intimada. No entanto,
posteriormente, Ana Lúcia compareceu espontaneamente ao processo. Nos termos da Lei nº
9.784/1999, a intimação deveria ter sido efetuada por telegrama, por ser a forma adequada de
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intimação nas situações de domicílio incerto. [ERRADA]

§ 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o
comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

Q792498 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-PE Prova: CESPE - 2017 - TRE-PE -
Técnico Judiciário – Área Administrativa
Um processo administrativo instaurado no âmbito de um órgão público estará sujeito a nulidade
caso a intimação do administrado ocorra com antecedência de um dia útil, mesmo com o seu
comparecimento no local, na data e na hora determinados. [ERRADA]

Q948912 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGM - João Pessoa - PB Prova: CESPE - 2018 -
PGM - João Pessoa - PB - Procurador do Município
A grafia dos nomes das partes não deve conter abreviaturas, sob pena de nulidade do ato
intimatório. [ERRADA]

Q762976 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: FCC - 2016 - TRT -
20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Administrativa
Em determinado processo administrativo, de âmbito federal, a parte interessada, Ana Lúcia, possui
domicílio incerto e, por falha na tramitação do processo, deixou de ser intimada. No entanto,
posteriormente, Ana Lúcia compareceu espontaneamente ao processo. Nos termos da Lei nº
9.784/1999, o comparecimento de Ana Lúcia supre a falta de intimação.

Q607000 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Prova: CESPE - 2016 - TRE-PI - Analista
Judiciário - Judiciária
O comparecimento e ciência do agente público investigado em PAD não supre a falta de sua
intimação, haja vista o seu direito de ser citado pelo menos três dias antes da data para cumprimento
do objeto da intimação. [ERRADA]

Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos


fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

Desatender a intimação NÃO significa que:


-> quem desatendeu reconheceu a verdade dos fatos;
-> quem desatendeu renunciou o seu direito.
Q941981 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2018 - MPU - Técnico do
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MPU - Administração
Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada contratada pelo poder público
ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No curso do processo, o
representante legal da sociedade foi chamado a prestar esclarecimentos, mas deixou de comparecer.
A decisão final manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso administrativo. Com
relação a essa situação hipotética,
O não atendimento à intimação para comparecimento pelo representante legal da sociedade
importou em renúncia ao direito da sociedade. [ERRADA]

Q385970 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: CESPE - 2014 - TJ-CE - Analista
Judiciário - Área Administrativa
No processo administrativo, o desatendimento da intimação pelo administrado não importa a
renúncia do direito, mas implica o reconhecimento da verdade dos fatos. [ERRADA]

Q948912 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGM - João Pessoa - PB Prova: CESPE - 2018 -
PGM - João Pessoa - PB - Procurador do Município
Em caso de desatendimento da intimação, serão presumidas verdadeiras as alegações de fato
formuladas pela administração. [ERRADA]

Q871826 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-TO Prova: FCC - 2018 - PGE-TO - Procurador
do Estado
O desatendimento da intimação pelo interessado importará em confissão ficta. [ERRADA]

Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será garantido direito de ampla defesa ao


interessado.

Q773200 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PC-GO Prova: CESPE - 2017 - PC-GO - Delegado
de Polícia Substituto
Por ser a ampla defesa um princípio do processo administrativo, a administração não poderá definir
a maneira como se realizará seu exercício, definindo, por exemplo, o local de vista aos autos.
[ERRADA]

R: O direito de defesa é assegurado ao administrado, porém em determinadas hipóteses a


Administração poderá definir como esse exercício ocorrerá, sobretudo para defender o interesse
público. Assim, a Administração pode, por exemplo, definir o local para vista (consulta) dos autos
do processo
Art. 28. Devem ser objeto de INTIMAÇÃO os atos do processo que resultem para o
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interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e


atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.

Q647123 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: CESPE - 2016 - PC-PE - Agente de
Polícia
Os atos de processo independem de intimação do interessado, sendo dever do interessado
acompanhar o andamento do processo junto à repartição, principalmente nos casos relativos à
imposição de sanções ou restrição de direitos, sob pena de revelia. [ERRADA]

Q590113 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-MT Prova: CESPE - 2015 - TRE-MT -
Analista Judiciário - Administrativa
É obrigatória a intimação apenas em caso de os atos processuais resultarem em imposição de
sanções ao interessado, sendo essa formalidade dispensada para atos de outra natureza. [ERRADA]

CAPÍTULO X
DA INSTRUÇÃO

Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados


necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão
responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.

Q501910 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2015 - FUB - Assistente em
Administração
Em um processo administrativo, a fase de instrução é o momento em que se conclui o processo e se
passam as orientações finais que deverão ser consideradas pela administração pública. [ERRADA]

Q346203 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: DEPEN Prova: CESPE - 2013 - DEPEN -
Especialista - Todas as áreas - Conhecimentos Básicos
De acordo com o princípio da oficialidade, a administração pública pode instaurar processo
administrativo, mesmo que não haja provocação do administrado, e o órgão responsável pode
determinar, por si mesmo, a realização de atividades de instrução destinadas a averiguar e
comprovar os dados necessários à tomada de decisão, independentemente de haver interesse ou
desinteresse das partes no processo.

Princípio da Verdade Material/Real → A administração tem o poder-dever de produzir provas

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com o fim de atingir a verdade dos fatos, não devendo, por isso, ficar restrita ao que as partes
demonstrarem no procedimento. (Vicente Paulo e Marcelo A.)

Hely Lopes Mirelles: ―O princípio da verdade material, também denominado de


liberdade na prova, autoriza a Administração a valer-se de qualquer prova que a
autoridade processante ou julgadora tenha conhecimento, desde que a faça trasladar para
o processo. É a busca da verdade material em contraste com a verdade formal. Enquanto
nos processos judiciais o Juiz deve-se cingir às provas indicadas no devido tempo pelas
partes, no processo administrativo a autoridade processante ou julgadora pode, até final
julgamento, conhecer de novas provas, ainda que produzidas em outro processo ou
decorrentes de fatos supervenientes que comprovem as alegações em tela. Este princípio é
que autoriza a reformatio in pejus, ou a nova prova conduz o julgador de segunda
instância a uma verdade material desfavorável ao próprio recorrente."

Q478781 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MC Prova: CESPE - 2013 - MC - Todos os Cargos -
Especialidades 2 – 6, 9 – 12, 14 – 16, 18, 21 – 25
A instrução, no processo administrativo, ocorre de ofício pela administração pública, podendo esta
determinar a realização de diligência, produzir provas ou determinar a sua produção. [ERRADA]
R: pode ocorrer de ofício

Q911587 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: CESPE - 2018 - TJ-CE - Juiz
Substituto
Por força do princípio da verdade material, admite-se a utilização, em processo administrativo, de
provas obtidas por meio ilícito, desde que produzidas de boa-fé. [ERRADA]

Q18393 Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: STF Prova: CESPE - 2008 - STF - Analista
Judiciário - Área Administrativa
Nos processos administrativos, em decorrência do princípio da verdade material, existe a
possibilidade de ocorrer a reformatio in pejus.

R: Entre os princípios implícitos na Lei 9.784/99, está o "reformatio in pejus" - reformar para pior,
ou seja, significa que o recurso administrativo PODE piorar a situação do recorrente. Antes de
piorar, porém, deverá ser concedido ao recorrente o direito de defesa.

Q591126 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-RS Prova: CESPE - 2015 - TRE-RS - Técnico
Judiciário - Administrativa
As atividades de instrução durante o processo administrativo, que se destinam a comprovar os

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elementos necessários à formação da convicção, realizam-se apenas mediante provocação do


interessado. [ERRADA]

Q472036 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: CESPE - 2014 -
Câmara dos Deputados - Analista Legislativo - Consultor Legislativo Área VI
Caso, tendo pleiteado determinado benefício, o administrado não consiga juntar as provas
necessárias para a concessão de seu pedido, o administrador, não estando obrigado a ater-se
somente às provas juntadas pelo administrado, poderá buscar elementos e realizar todas as
diligências necessárias à elucidação dos fatos.

§ 1o O órgão competente para a instrução fará constar dos autos os dados necessários à
decisão do processo.
§ 2o Os atos de instrução que exijam a atuação dos interessados devem realizar-se do modo
menos oneroso para estes.

Q449798 Ano: 2014 Banca: CETRO Órgão: IF-PR Provas: CETRO - 2014 - IF-PR - Pedagogo
Os atos de instrução do processo que exijam a atuação dos interessados devem realizar-se sempre
do modo não oneroso para estes. [ERRADA]

Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.

Q607000 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Prova: CESPE - 2016 - TRE-PI - Analista
Judiciário - Judiciária
No PAD, não se admitem provas contra os agentes públicos investigados obtidas por meios ilícitos.

Q919708 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 15ª Região (SP) Prova: FCC - 2018 - TRT - 15ª
Região (SP) - Analista Judiciário - Área Administrativa
O processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999 admite a utilização de provas obtidas por
meios ilícitos, tendo em vista que importa a apuração da verdade real. [ERRADA]

Q919708 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 15ª Região (SP) Prova: FCC - 2018 - TRT - 15ª
Região (SP) - Analista Judiciário - Área Administrativa
O processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999 admite a utilização de provas obtidas por
meios ilícitos, desde que se observe, no trâmite do processo, o direito de defesa e o contraditório do
servidor ao qual se imputa a conduta antijurídica. [ERRADA]

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Art. 31. Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão
competente PODERÁ, mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública para
manifestação de TERCEIROS, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte
interessada.
Requisitos para consulta pública:
-Interesse geral
- Despacho motivado
- Não houver prejuízo

Q438589 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: ANTT Prova: CESPE - 2013 - ANTT - Técnico em
Regulação de Serviços de Transportes Terrestres
A lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública federal privilegia a
participação do cidadão e a publicidade por meio de instrumentos como a consulta pública, que é
obrigatória para a administração pública quando a matéria do processo envolver assunto de
repercussão geral, devendo ser divulgada por meios oficiais e oferecer prazo para alegações
escritas. [ERRADA]

Q669394 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: PGE-MT Prova: FCC - 2016 - PGE-MT - Procurador
do Estado
A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é admitida a
participação de terceiros no processo administrativo.

Q755793 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2016 - FUB -
Conhecimentos Básicos - Cargos de 1 a 7
Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, poderá ser aberto período de
consulta pública para a manifestação de terceiros, se não houver prejuízo para a parte interessada.

§ 1o A abertura da consulta pública será objeto de divulgação pelos meios oficiais, a fim de
que pessoas físicas ou jurídicas possam examinar os autos, fixando-se prazo para oferecimento de
alegações escritas.
Macete:

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consulTa pública = inTeresse público. escriTo


audiêNCIA pública = relevâNCIA pública. Oralidade

Q854494 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Provas: CESPE - 2017 - TRF -
1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Administrativa
A sessão pública promovida por determinado ministério para debater alterações no marco
regulatório do setor, com o objetivo de conhecer, por meio oral, as opiniões de pessoas e de
entidades sobre o tema, de acordo com a legislação pertinente, é denominada consulta pública.
[ERRADA]

R: Audiência pública.

§ 2o O comparecimento à consulta pública não confere, por si, a condição de interessado


do processo, mas confere o direito de obter da Administração resposta fundamentada, que
poderá ser comum a todas as alegações substancialmente iguais.

Q764553 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: AL-MS Provas: FCC - 2016 - AL-MS - Assistente
Social
Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o comparecimento à consulta pública confere, por si só, a
condição de interessado do processo. [ERRADA]

Q764553 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: AL-MS Provas: FCC - 2016 - AL-MS - Assistente
Social
Em determinado processo administrativo de âmbito federal, durante a fase de instrução, constatou-
se que a matéria nele versada envolvia assunto de interesse geral. Assim, o órgão competente,
mediante despacho motivado, abriu período de consulta pública. Nos termos da Lei nº 9.784/1999,
o comparecimento à consulta pública confere o direito de obter da Administração resposta
fundamentada.

Art. 32. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão,
poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do processo.
Q385970 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: CESPE - 2014 - TJ-CE - Analista

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Judiciário - Área Administrativa


É admissível a realização de audiências públicas para debate sobre a matéria objeto de processo
administrativo antes da tomada da decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão.

Art. 33. Os órgãos e entidades administrativas, em matéria relevante, poderão estabelecer


outros meios de participação de administrados, diretamente ou por meio de organizações e
associações legalmente reconhecidas.
Art. 34. Os resultados da consulta e audiência pública e de outros meios de participação de
administrados deverão ser apresentados com a indicação do procedimento adotado.

Q86114 Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: TRT - 4ª REGIÃO (RS) Provas: FCC - 2011 - TRT - 4ª
REGIÃO (RS) - Analista Judiciário - Área Judiciária
Os resultados da audiência pública devem ser apresentados com a indicação do procedimento
adotado, condição desnecessária quando tratar-se de consulta pública. [ERRADA]

Art. 35. Quando necessária à instrução do processo, a audiência de outros órgãos ou entidades
administrativas poderá ser realizada em reunião conjunta, com a participação de titulares ou
representantes dos órgãos competentes, lavrando-se a respectiva ata, a ser juntada aos autos.
Art. 36. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever
atribuído ao órgão competente para a instrução e do disposto no art. 37 desta Lei.

Q501911 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: CESPE - 2015 - FUB - Assistente em
Administração
Em função do princípio da publicidade, impõe-se que a administração pública prove a inexistência
dos fatos alegados pelo servidor público no processo administrativo. [ERRADA]
R: 1º erro: A Administração não tem que provar que o que terceiros dizem é falso. O único que tem
que provar a veracidade do que alega é o particular.
2º erro: não é princípio da publicidade, é princípio do contraditório e da ampla defesa.

Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos
existentes na própria Administração responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, o
órgão competente para a instrução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das
respectivas cópias.

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Q18703 Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2008 - STJ - Analista Judiciário
- Área Administrativa
Se um interessado ingressar com processo administrativo no âmbito federal e declarar que fatos e
dados estão registrados em documentos existentes na própria administração, nesse caso, somente se
houver pedido expresso do interessado é que o órgão competente fornecerá tais documentos ou as
respectivas cópias, já que a prova incumbe a quem alega, sendo, portanto, um ônus do interessado
[ERRADA]

Q384997 Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-MT Prova: FUNCAB - 2014 - PM-MT -
Soldado da Polícia Militar
Quando declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes em outro órgão
administrativo, o interessado será o único responsável por trazê-los ao processo. [ERRADA]

Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar
documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à
matéria objeto do processo.
§ 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da
decisão.
§ 2o Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas
pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.

Macete: = EU "PIDI" PARA TER PROVAS RECUSADAS, POIS JUNTEI PROVAS:


Protelatórias
Impertinentes
Desnecessárias
Ilícitas.

Q825686 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Belo Horizonte - MG Prova: CESPE -
2017 - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Procurador Municipal
Não ofende a garantia do devido processo legal decisão da administração que indefere a produção
de provas consideradas não pertinentes pelo administrador.

Q495234 Ano: 2015 Banca: TRT 2R (SP) Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) Prova: TRT 2R (SP) -

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2015 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Juiz do Trabalho Substituto


O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e
pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do
processo e poderão ser recusadas, mediante simples despacho, as provas propostas pelos
interessados quando sejam ilícitas. [ERRADA]

Art. 39. Quando for necessária a prestação de informações ou a apresentação de provas pelos
interessados ou terceiros, serão expedidas intimações para esse fim, mencionando-se data, prazo,
forma e condições de atendimento.

Q871826 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-TO Prova: FCC - 2018 - PGE-TO - Procurador
do Estado
De acordo com a lei 9784, somente deve ser objeto de intimação a produção de provas requeridas
pelo próprio interessado. [ERRADA]

Parágrafo único. Não sendo atendida a intimação, poderá o órgão competente, se entender
relevante a matéria, suprir de ofício a omissão, não se eximindo de proferir a decisão.
Art. 40. Quando dados, atuações ou documentos solicitados ao interessado forem necessários
à apreciação de pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado pela Administração para a
respectiva apresentação implicará ARQUIVAMENTO do processo.

Q795076 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: FCC - 2017 - TRT -
24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - Área Administrativa
Determinado processo administrativo, de âmbito federal, foi iniciado a pedido da interessada
Marta, sendo ela a titular do direito versado no processo. Durante a fase instrutória, a Administração
fixou prazo para que Marta apresentasse documento necessário à apreciação do pedido formulado.
Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o não atendimento no prazo fixado pela Administração para a
respectiva apresentação:
a) implicará o arquivamento do processo.
b) suspenderá o trâmite processual por sessenta dias, e, findo tal prazo, caso Marta não apresente o
documento, será o feito obrigatoriamente extinto sem qualquer análise de mérito.
c) implicará o imediato prosseguimento do feito, o qual será apreciado somente com o conjunto
probatório constante nos autos do processo.
d) acarretará a concessão imediata de prazo suplementar de cento e oitenta dias, a fim de que Marta
apresente o documento.
e) suspenderá o trâmite processual por trinta dias, e, findo tal prazo, caso Marta não apresente o
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documento, será o processo obrigatoriamente julgado em seu mérito.

R: Letra A

Q483004 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2015 - FUB -
Conhecimentos Básicos - Nível Superior
Considere que, em um processo administrativo, um servidor público federal tenha requerido a
concessão de vantagem pessoal. Considere, ainda, que a administração tenha fixado prazo para que
o interessado apresentasse os documentos necessários à análise do pedido formulado e que esses
documentos não tenham sido entregues no prazo estipulado. Nessa situação, o processo deverá ser
arquivado.

Art. 41. Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência
mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização.

Q408713 Ano: 2014 Banca: CS-UFG Órgão: DPE-GO Prova: CS-UFG - 2014 - DPE-GO -
Defensor Público
Em consagração os princípios do contraditório e ampla defesa, no âmbito do processo
administrativo os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência
mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização.

Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser
emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de
maior prazo.

Macete : ORGÃO CONSULTIVO = 15 LETRAS = 15 DIAS.

Q12040 Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: FCC - 2008 - TRF - 5ª
REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária
No tocante à instrução do processo, de acordo com a Lei n o9.784/99, quando deva ser obriga-
toriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido, salvo norma especial ou
comprovada necessidade de maior prazo, no prazo máximo de
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a) três dias.
b) cinco dias.
c) sete dias.
d) dez dias.
e)quinze dias.

R: LETRA E

§ 1o Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o


processo não terá seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa
ao atraso.

Q571818 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Salvador - BA Prova: CESPE - 2015 -
Prefeitura de Salvador - BA - Procurador do Município – 2ª Classe
No caso de ser obrigatória a emissão de parecer vinculante, não sendo ele emitido no prazo de
quinze dias, o processo não terá seguimento até a apresentação desse parecer, salvo norma especial
ou comprovada necessidade de maior prazo.

§ 2o Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o


processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da
responsabilidade de quem se omitiu no atendimento.

ATENÇÃO!
1. PARECER OBRIGATÓRIO VINCULANTE = DEIXAR DE SER EMITIDO O PROCESSO
NÃO TERÁ SEGUIMENTO ATÉ A RESPECTIVA APRESENTAÇÃO
2. PARECER OBRIGATÓRIO NÃO VINCULANTE = DEIXA DE SER EMITIDO O
PROCESSO PODERÁ TER SEGUIMENTO E SERÁ DECIDIDO COM SUA DISPENSA

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Q494832 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-PE Prova: FCC - 2015 - TJ-PE - Juiz Substituto
A ausência de parecer obrigatório nem sempre impedirá o prosseguimento do processo
administrativo até final decisão.

Q613517 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: FCC - 2016 - TRT -
23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Área Administrativa
Em dois processos administrativos distintos, de âmbito federal, constatou-se a obrigatoriedade de
ser ouvido órgão consultivo, devendo os respectivos pareceres serem emitidos no prazo de quinze
dias, porém não foram apresentados. No primeiro processo, o parecer era obrigatório e vinculante e
deixou de ser emitido no prazo fixado. No segundo processo, o parecer era obrigatório, mas não
vinculante e também deixou de ser emitido no prazo fixado. Nos termos da Lei n° 9.784/1999 e
independentemente da responsabilização cabível,
a) apenas na segunda hipótese, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua
dispensa.
b) em ambas as hipóteses, os processos não terão seguimento até que os pareceres sejam
apresentados.
c) apenas na segunda hipótese, o processo poderá ter prosseguimento, mas a decisão só será
possível após a apresentação do parecer.
d) em ambas as hipóteses, os processos poderão ter prosseguimento; no entanto, apenas no segundo
caso, poderá ser decidido com sua dispensa.
e) em ambas as hipóteses, os processos terão seguimento normalmente, independentemente do
momento da apresentação dos pareceres.

R: LETRA A

Q286711 Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: MPE-AL Prova: FCC - 2012 - MPE-AL - Promotor de
Justiça
A Lei de Processos Administrativos (Lei Federal no 9.784/99) suspende o prosseguimento do
processo quando pendente a emissão de parecer de natureza obrigatória e vinculante.

Art. 43. Quando por disposição de ato normativo devam ser previamente obtidos laudos
técnicos de órgãos administrativos e estes não cumprirem o encargo no prazo assinalado, o órgão
responsável pela instrução deverá solicitar laudo técnico de outro órgão dotado de qualificação e
capacidade técnica equivalentes.

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Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo


máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.

Macete: Man1festaçã0 > Prazo>> 10 dias

Q675692 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PA Provas: CESPE - 2016 - TCE-PA -
Conhecimentos Básicos - Cargos 1, 18, 19, 37 e 38
Os pareceres e as notas técnicas são expressões da fase do processo administrativo denominada fase
dispositiva ou de julgamento. [ERRADA]

R: Fase de instrução

Q165653 Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: FCC - 2008 - TRF - 5ª
REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa
No tocante a instrução do processo, de acordo com a Lei nº 9.784/99, encerrada a instrução, o
interessado terá o direito de manifestar-se, salvo se outro prazo for legalmente fixado, no prazo
máximo de:
a) trinta dias.
b) três dias.
c) cinco dias.
d) quinze dias.
e) dez dias.

R: Letra E

Art. 45. Em caso de RISCO iminente, a Administração Pública poderá motivadamente


adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.

Q93099 Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: TRT - 21ª Região (RN) Prova: CESPE - 2010 - TRT -
21ª Região (RN) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Conforme sua conveniência e oportunidade, a administração pública pode, motivadamente, adotar
providências acauteladoras em processos administrativos sem a prévia manifestação do interessado.
[ERRADA]

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Q878171 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGE-PE Prova: CESPE - 2018 - PGE-PE -
Procurador do Estado
Admite-se a tutela cautelar no processo administrativo, desde que haja a prévia manifestação do
interessado no sentido de sua necessidade. [ERRADA]

Q874912 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: CESPE - 2018 - ABIN - Oficial
Técnico de Inteligência - Área 2
É legal a suspensão do pagamento se o administrado tiver sido previamente notificado para se
manifestar. [ERRADA]

Q647123 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: CESPE - 2016 - PC-PE - Agente de
Polícia
Em caso de risco iminente, a administração pública poderá, motivadamente, adotar providências
acauteladoras, mesmo sem a prévia manifestação do interessado.

Q532471 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: CESPE - 2015 - TJ-DFT - Juiz de
Direito Substituto
Em caso de risco iminente, é permitido à administração pública adotar providências acautelatórias,
desde que estas sejam motivadas e precedidas de prévia manifestação do interessado. [ERRADA]

Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias
reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de
terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

Q835066 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 - TRE-BA - Técnico
Judiciário – Área Administrativa
Do processo administrativo em que seja interessado, o administrado tem direito a: ciência da
tramitação; vista dos autos e obtenção de cópias de documentos, ainda que se trate de processo
classificado como sigiloso.
R: Como o enunciado não citou terceiros, conclui-se que se trata do próprio interessado

Art. 47. O órgão de instrução que não for competente para emitir a decisão final elaborará
relatório indicando o pedido inicial, o conteúdo das fases do procedimento e formulará proposta de
decisão, objetivamente justificada, encaminhando o processo à autoridade competente.

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Q494832 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-PE Prova: FCC - 2015 - TJ-PE - Juiz Substituto
Aplica-se no processo administrativo o princípio da identidade física do juiz, pelo qual o órgão que
promoveu a instrução deve ser o mesmo a decidir a questão controversa. [ERRADA]

CAPÍTULO XI
DO DEVER DE DECIDIR

Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos
administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.

Q835066 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 - TRE-BA - Técnico
Judiciário – Área Administrativa
A administração pública tem o dever de emitir decisão nos processos administrativos, mas não está
obrigada a se manifestar sobre as reclamações dos administrados. [ERRADA]

Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até
trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

Macete: D3CISÃ0 = 30 dias + 30 dias (prorrogável)

Q589554 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-MT Prova: CESPE - 2015 - TRE-MT -
Analista Judiciário - Judiciária
Concluída a instrução do processo, a administração tem o prazo de trinta dias para decidir, vedada a
prorrogação desse prazo. [ERRADA]

Q560989 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2015 - STJ - Analista
Judiciário - Administrativa
No processo administrativo, após o encerramento da fase de instrução probatória, o poder público
tem prazo de trinta dias para tomar a decisão, sendo possível a prorrogação por igual período, desde
que devidamente motivada.

CAPÍTULO XII
DA MOTIVAÇÃO
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos

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fundamentos jurídicos, quando:


I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres,
laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

Q798501 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TJ-PR Prova: CESPE - 2017 - TJ-PR - Juiz
Substituto
A revogação de um ato administrativo deve apresentar os seus motivos devidamente externados,
com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos.

Q883393 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2018 - STJ - Analista
Judiciário - Administrativa
A indicação dos fundamentos jurídicos que determinaram a decisão administrativa de realizar
contratação por dispensa de licitação é suficiente para satisfazer o princípio da motivação.
[ERRADA]

R: – fatos também.

Q872919 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STM Prova: CESPE - 2018 - STM - Técnico
Judiciário - Programação de Sistemas
Caso edite ato administrativo que remova, de ofício, um servidor público federal e, posteriormente,
pretenda revogar esse ato administrativo, a autoridade pública deverá explicitar os motivos de sua
segunda decisão, com a indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos.

Q904435 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-RS Prova: FCC - 2018 - DPE-RS - Defensor
Público
A motivação não é obrigatória em todos os atos administrativos.

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Q898615 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGM - Manaus - AM Prova: CESPE - 2018 - PGM
- Manaus - AM - Procurador do Município
A indicação das circunstâncias fáticas supre a exigência de motivação do ato administrativo que
decidir recurso administrativo. [ERRADA]

§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de


concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas,
que, neste caso, serão parte integrante do ato.

Motivação per relationem ou aliunde:

Macete:
- CADE A MOTIVAÇÃO?
- ALI.
- ONDE?
MOTIVAÇÃO ALIUNDE.

Motivação Aliunde - – Anterior.

Q593435 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-RS Prova: CESPE - 2015 - TRE-RS - Analista
Judiciário - Administrativa
A motivação das decisões em processo administrativo deve ser explícita e exauriente, não se
admitindo a fundamentação por remissão a atos do processo. [ERRADA]

Q393406 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: MEC Provas: CESPE - 2014 - MEC -
Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos
A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente, não sendo suficiente a
declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou
propostas. [ERRADA]

Q432993 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Provas: CESPE - 2014 - ANATEL -
Conhecimentos Básicos - Cargos 13, 14 e 15
Não se admite em processo administrativo a motivação por referência, assim entendida a que faz
alusão aos fundamentos de pareceres ou de decisões anteriores. [ERRADA]
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Q846964 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRT - 7ª Região (CE) Prova: CESPE - 2017 - TRT -
7ª Região (CE) - Analista Judiciário - Área Judiciária
Ao cabo de procedimento administrativo disciplinar, a autoridade responsável por decidir aplicou a
pena de demissão e remeteu a motivação da decisão ao parecer do departamento jurídico do órgão.
Nessa situação hipotética, a decisão é:
a) válida, porém ineficaz, até que a falta de motivação seja suprida.
b) válida, visto que, tendo a motivação sido declarada no parecer, não há necessidade de repeti-la na
decisão.
c) nula, por falta de motivação.
d) inexistente, por ausência de motivação, obrigatória para a aplicação de penalidade a servidor.

R: LETRA B

Q847024 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRT - 7ª Região (CE) Prova: CESPE - 2017 - TRT -
7ª Região (CE) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal
Ao cabo de procedimento administrativo disciplinar, a autoridade responsável por decidir aplicou a
pena de demissão e remeteu a motivação da decisão ao parecer do departamento jurídico do órgão.
Nessa situação hipotética, a decisão é válida, visto que, tendo a motivação sido declarada no
parecer, não há necessidade de repeti-la na decisão.

Q835066 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 - TRE-BA - Técnico
Judiciário – Área Administrativa
A administração pública tem o dever de motivar suas decisões de forma explícita, clara e
congruente, não podendo fazê-lo mediante simples declaração de concordância com fundamentos
de pareceres anteriores. [ERRADA]

Q357651 Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Cuiabá - MT Prova: FCC - 2014 -
Prefeitura de Cuiabá - MT - Procurador Municipal
Motivação aliunde é fundamentação por remissão àquela constante em ato precedente.

Q101420 Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: TJ-RJ Prova: CESPE - 2008 - TJ-RJ - Analista
Judiciário
Pelo princípio da motivação, é possível a chamada motivação aliunde, ou seja, a mera referência,

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no ato, à sua concordância com anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, como
forma de suprimento da motivação do ato.

Q911587 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: CESPE - 2018 - TJ-CE - Juiz
Substituto
A adoção da chamada fundamentação per relationem em atos administrativos viola o princípio da
motivação. [ERRADA]

§ 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que
reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos
interessados.

Q838985 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-PR Provas: FCC - 2017 - TRE-PR - Analista
Judiciário - Área Judiciária
De acordo com a lei 9784, é vedada a utilização de meio mecânico que reproduza os fundamentos
das decisões no caso de solução de vários assuntos da mesma natureza para evitar que sejam
prejudicados direito ou garantia dos interessados. [ERRADA]

§ 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais


constará da respectiva ata ou de termo escrito.

CAPÍTULO XIII

DA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO DO PROCESSO

Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente
do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

Q593435 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-RS Prova: CESPE - 2015 - TRE-RS - Analista
Judiciário - Administrativa
Como o interesse público que transcende o interesse do requerente, uma vez iniciado o processo
administrativo, quem o tiver iniciado não poderá dele desistir. [ERRADA]

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Q86868 Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Provas: FCC - 2011 - TRF - 1ª
REGIÃO - Analista Judiciário - Execução de Mandados
O interessado poderá, mediante manifestação escrita, renunciar a direitos disponíveis e
indisponíveis. [ERRADA]

Q86868 Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Provas: FCC - 2011 - TRF - 1ª
REGIÃO - Analista Judiciário - Execução de Mandados
O interessado poderá, mediante manifestação escrita ou oral, desistir total ou parcialmente do
pedido formulado. [ERRADA]

§ 1o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha


formulado.
§ 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o
prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.

Q618017 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: FCC - 2016 - TRT
- 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário - Área Judiciária
Manoel e Manoela, além de irmãos, são partes interessadas no mesmo processo administrativo em
curso perante a Administração Pública Federal. No curso do feito, Manoel desistiu do pedido. Em
razão disso, a Administração estendeu a desistência a ambas as partes e extinguiu o processo. Em
outro processo administrativo, a parte interessada, Ricardo, também desistiu do seu pedido, o que
foi negado pela Administração por considerar que o interesse público justificava a continuidade do
feito. Nos termos da Lei n° 9.784/1999, a conduta da Administração Pública Federal está:

a) incorreta apenas no segundo caso, pois a desistência do pedido diz respeito a direito disponível
da parte e deve ser prontamente acolhida pela Administração.
b) correta em ambos os casos.
c) incorreta em ambos os casos, pois não é cabível desistência em processo administrativo no
âmbito da Administração Pública Federal.
d) incorreta apenas no primeiro caso, pois a desistência atinge somente quem a formulou.
e) incorreta no primeiro caso, vez que a lei veda duas partes no mesmo processo administrativo e
também incorreta no segundo processo, pois não é possível contrariar o interesse da parte, haja vista
tratar-se de direito disponível.

R: LETRA D

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Q784300 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 11ª Região (AM e RR) Prova: FCC - 2017 -
TRT - 11ª Região (AM e RR) - Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador Federal
Rúbia e Nefertite são partes interessadas em um mesmo processo administrativo de âmbito federal.
Em determinado momento, Rúbia formulou, por meio de manifestação escrita, pedido de
desistência total do pedido formulado. A propósito do tema e, nos termos do que preceitua a Lei n o
9.784/1999, é correto afirmar que:
a) o processo administrativo será obrigatoriamente extinto.
b) a desistência atingirá somente Rúbia.
c) a desistência de Rúbia também poderia ser feita verbalmente, haja vista a informalidade que
vigora no processo administrativo.
d) a desistência não pode ser total, devendo ser parcial, vez que apenas a Administração pública tem
o poder de extinguir integralmente o feito.
e) a desistência de Rúbia somente será admissível se decorrer de fatos supervenientes, isto é, que
surgiram após a instauração do processo administrativo.

R: LETRA B

Q927362 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Prova: CESPE - 2018 - IPHAN - Auxiliar
Institucional - Área 1
A desistência do interessado em relação a processo administrativo iniciado por ele próprio implica
arquivamento dos autos, não podendo a administração pública dar prosseguimento ao
processo. [ERRADA]

Q872070 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STM Prova: CESPE - 2018 - STM - Analista
Judiciário - Área Administrativa
A desistência do interessado quanto a pedido formulado à administração pública impede o
prosseguimento do processo. [ERRADA]

Q647123 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: CESPE - 2016 - PC-PE - Agente de
Polícia
Devidamente protocolado o processo administrativo junto ao órgão público competente, o
interessado não poderá desistir do pedido formulado, salvo se renunciar expressamente ao direito
objeto da solicitação. [ERRADA]

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Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua
finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato
superveniente.

Q360715 Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRF - 3ª REGIÃO Prova: FCC - 2014 - TRF - 3ª
REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária
Segundo a Lei no 9.784/99, o órgão competente poderá declarar extinto o processo administrativo
quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar:

A) inútil, apenas.
B) impossível, apenas.
C) impossível ou prejudicado por fato superveniente, apenas.
D) prejudicado por fato superveniente, apenas.
E) impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.

R: LETRA E

CAPÍTULO XIV
DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO

Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos.

Q621734 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Prova: CESPE - 2016 -
TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Judiciária
A revogação do ato administrativo ocorre nas hipóteses de ilegalidade, devendo retroagir com
efeitos ex tunc para desconstituir as relações jurídicas criadas com base no ato revogado.
[ERRADA]

Súmula 346: a Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

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Súmula 473 STF → A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
apreciação judicial

Art. 53 lei 9784. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.

OBS: Se aparecer PODE ou DEVE ambos estão corretos!

Q677767 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PA Prova: CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor
de Controle Externo - Área Fiscalização - Administração
Atos administrativos ilegítimos ou ilegais podem ser anulados tanto pela própria administração
quanto pelo poder judiciário.

Q28212 Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: TJ-AP Prova: FCC - 2009 - TJ-AP - Analista Judiciário
- Área Judiciária - Execução de Mandados
A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode
revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

Q798501 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TJ-PR Prova: CESPE - 2017 - TJ-PR - Juiz
Substituto
Caso um ato administrativo esteja eivado de vício de legalidade, o Poder Judiciário terá de revogá-
lo. [ERRADA]

Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos
favoráveis para os destinatários DECAI em cinco anos, contados da data em que foram
praticados, salvo comprovada má-fé.

ATENÇÃO!
Anulação de ato feito de boa-fé = 5 anos (prazo decadencial)
Anulação de ato feito de má-fé = qualquer tempo
Anulação de ato feito de boa-fé após 5 anos = A administração recorrerá ao judiciário para anular o
ato.

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Macete : Boa-fé = 5 letras = 5 anos

Q825686 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Belo Horizonte - MG Prova: CESPE -
2017 - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Procurador Municipal
A configuração da má-fé do administrado independe de prova no processo administrativo.
[ERRADA]

Q927364 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Prova: CESPE - 2018 - IPHAN - Auxiliar
Institucional - Área 1
O direito da administração de anular atos dos quais decorram efeitos favoráveis aos interessados
prescreve em quatro anos. [ERRADA]

Q798496 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TJ-PR Prova: CESPE - 2017 - TJ-PR - Juiz
Substituto
De acordo com o art. 54 da Lei n.º 9.784/1999, o direito da administração de anular os atos
administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. Trata-se de hipótese em que o
legislador, em detrimento da legalidade, prestigiou outros valores. Tais valores têm por fundamento
o princípio administrativo da segurança jurídica.

R: A segurança jurídica é um dos princípios fundamentais do direito e tem por funções garantir a
estabilidade das relações jurídicas consolidadas e a certeza das consequências jurídicas dos atos
praticados pelos indivíduos nas suas relações sociais. (...) É também como decorrência da segurança
jurídica que há a limitação temporal para que a Administração, no exercício da autotutela,
anule atos administrativos do qual advêm efeitos favoráveis para os destinatários, salvo
comprovada má-fé (na esfera federal, o prazo é de cinco anos, conforme art. 54 da Lei
9.784/1999).
Fonte: Direito Administrativo Esquematizado-Ricardo Alexandre

Q844927 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PJC-MT Prova: CESPE - 2017 - PJC-MT -
Delegado de Polícia Substituto
Em março de 2017, o governo de determinado estado da Federação declarou nulo ato que, de boa-
fé, havia concedido vantagem pecuniária indevida aos ocupantes de determinado cargo a partir de
janeiro de 2011. Nessa situação hipotética, a declaração de nulidade do ato é nula de pleno direito,
pois ocorreu a decadência do direito.

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R: 2011-2017 = 6 ANOS.

Q825687 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Belo Horizonte - MG Prova: CESPE -
2017 - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Procurador Municipal
O prazo de decadência do direito de anular ato administrativo de que decorram efeitos patrimoniais
será contado a partir da ciência da ilegalidade pela administração. [ERRADA]

Q677796 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PA Prova: CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor
de Controle Externo - Área Fiscalização - Direito
A má-fé do destinatário, quando comprovada, afasta a incidência do prazo decadencial conferido à
administração para anular o ato administrativo.

Q621734 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Prova: CESPE - 2016 -
TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Judiciária
O direito da administração de anular os seus próprios atos decai em cinco anos, ainda que
constatada a má-fé do destinatário do ato. [ERRADA]

§ 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da


percepção do primeiro pagamento.

Q845505 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TST Prova: FCC - 2017 - TST - Juiz do Trabalho
Substituto
O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis
para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo
comprovada má-fé, sendo certo que, no caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo decadencial
contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

Q270058 Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: PGM - João Pessoa - PB Prova: FCC - 2012 - PGM -
João Pessoa - PB - Procurador Municipal
Sobre a anulação dos atos administrativos, a Lei no 9.784/99 estatui que no caso de efeitos
patrimoniais contínuos, o prazo para anular o ato inválido renova-se a cada pagamento efetuado.
[ERRADA]

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§ 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa


que importe impugnação à validade do ato.
Art. 55. Em decisão na qual se evidencie NÃO acarretarem lesão ao interesse público
NEM prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados
pela própria Administração.

Q621734 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Prova: CESPE - 2016 -
TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área Judiciária
A convalidação dos atos administrativos que apresentem defeitos sanáveis pode ser feita pela
administração, desde que esses atos não acarretem lesão ao interesse público ou prejuízo a terceiros.

Q637728 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: INSS Prova: CESPE - 2016 - INSS - Técnico do
Seguro Social
O ato praticado por agente não competente para fazê-lo poderá ser convalidado discricionariamente
pela autoridade competente para sua prática, caso em que ficará sanado o vício de incompetência.

Q842504 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TCE-PE Prova: CESPE - 2017 - TCE-PE - Analista
de Controle Externo - Auditoria de Contas Públicas
Situação hipotética: Determinado contrato público foi assinado por um funcionário subordinado à
autoridade competente; um ano depois, ao constatar o problema, a autoridade convalidou o ato,
após certificar-se da ausência de potencial lesivo e verificar que os requisitos contratuais haviam
sido preenchidos. Assertiva: Nessa situação, a autoridade competente agiu ilicitamente ao
convalidar o ato, uma vez que este estava eivado de vício insanável. [ERRADA]

Q878170 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGE-PE Prova: CESPE - 2018 - PGE-PE -
Procurador do Estado
Admite-se a convalidação de ato administrativo por meio de decisão judicial, desde que não haja
dano ao interesse público nem prejuízo a terceiros. [ERRADA]
R: própria adm.

Q589551 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-MT Prova: CESPE - 2015 - TRE-MT -
Analista Judiciário - Judiciária
A convalidação de ato administrativo que apresente defeito sanável depende de decisão judicial,
sendo permitido à administração apenas declarar a nulidade de seus atos, e não convalidá-los.
[ERRADA]

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CAPÍTULO XV
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO

Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de
mérito.

Q862592 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TCE-PB Prova: CESPE - 2018 - TCE-PB - Auditor
de Contas Públicas - Demais Áreas
Um servidor público do estado da Paraíba interpôs recurso administrativo contra a pontuação que
lhe foi atribuída em concurso de remoção interna da instituição pública na qual ele é lotado. Na
situação considerada, mesmo que o edital do concurso não o previsse expressamente, o servidor
teria o direito de protocolar o recurso em razão do direito constitucional de petição.

Q693507 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: CESPE - 2016 - TCE-PR - Analista
de Controle - Jurídica
Contra as decisões administrativas cabe recurso que verse sobre a legalidade, mas não sobre o
mérito administrativo. [ERRADA]

§ 1o O recurso será dirigido à autoridade que PROFERIU a decisão, a qual, se NÃO A


RECONSIDERAR no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior. (Trata-se do
instituto da Reconsideração)

Macete: recon5iderar = 5 dias


Recursos: Atenção

- Lei 8.112/90: o recurso é dirigido à autoridade imediatamente superior.


- Lei 9.784/99: o recurso é dirigido à autoridade que PROFERIU a decisão. Somente se rejeitado
é que vai para a autoridade superior

Recurso na lei 8112 (regime jurídico único):


-> dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver proferido a decisão;
-> o prazo para interpor o recurso é 30 dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo
interessado, da decisão recorrida;
-> poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente;
-> sendo provido o recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado.

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Recurso na lei 9.784 (processo administrativo no âmbito federal):


-> dirigido a autoridade que proferiu a decisão;
-> o prazo para interpor o recurso é 10 dias, contado da ciência ou divulgação oficial da decisão
recorrida;
-> o recurso deverá ser decidido em 30 dias (pode ser prorrogado por igual período), salvo se a lei
fixar prazo diferente;
-> o recurso não tem efeito suspensivo, salvo disposição em contrário;
-> havendo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação, a autoridade poderá dar efeito
suspensivo ao recurso, de ofício ou a pedido;
-> o recurso independe de caução, salvo exigência legal;

Q917615 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) Prova: FCC - 2018 - TRT - 2ª
REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Suponha que determinado cidadão tenha interposto recurso administrativo, buscando a anulação de
um ato praticado por autoridade administrativa, consistente na concessão de alvará de
funcionamento de estabelecimento comercial, alegando que, embora não seja titular do direito
envolvido, o ato em questão estaria afetando indiretamente seus interesses. O recurso foi interposto
perante a autoridade superior àquela que proferiu a referida decisão. Diante de tal situação,
a) o recurso não será conhecido, por se tratar de ato vinculado, cujo controle somente é admis-
sível em sede judicial, quando identificado vício de legalidade.
b) o recurso não será conhecido, eis que, embora apresentado perante a autoridade competente,
o postulante não possui legitimidade para recorrer, podendo, contudo, solicitar a revisão do ato pe-
rante a autoridade que o prolatou.
c) o recurso deverá ser conhecido, desde que apresentado no prazo de 10 dias da publicação do
ato recorrido, podendo a autoridade competente, a seu critério, submetê-lo, previamente, à revisão
da autoridade prolatora.
d) embora o postulante possua legitimidade para recorrer, o recurso não será conhecido eis que
interposto perante autoridade incompetente, o que não impede que o ato seja revisto de ofício pela
Administração, se ilegal e se não operada a preclusão administrativa.
e) embora interposto perante autoridade incompetente e por pessoa não legitimada, o recurso
pode ser conhecido, a critério da Administração, desde que intime o beneficiário do ato para apre-
sentar suas contrarrazões.

R: LETRA D

Q941983 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2018 - MPU - Técnico do
MPU - Administração
O recurso administrativo deverá ser dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não

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reconsiderar tal decisão, deverá encaminhá-lo para autoridade superior.

Q874910 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: CESPE - 2018 - ABIN - Oficial
Técnico de Inteligência - Área 2
Caso o administrado deseje interpor recurso contra a suspensão do pagamento, deverá dirigir-se à
própria autoridade que tenha proferido a decisão, sendo-lhe oportunizado o direito de retratação.

Q434974 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANTAQ Provas: CESPE - 2014 - ANTAQ -
Conhecimentos Básicos - Cargos 1 a 4
Cabe recurso, pela parte interessada, das decisões administrativas, dirigido à autoridade que ocupe
grau hierárquico superior ao daquela que tenha proferido a decisão. [ERRADA]

Q221487 Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-PR Prova: FCC - 2012 - TRE-PR - Técnico
Judiciário - Área Administrativa
De acordo com o disposto na Lei no 9.784/99, das decisões proferidas em processos administrativos
cabe recurso administrativo à autoridade que proferiu a decisão, que, se entender cabível,
determinará o encaminhamento à autoridade superior. [ERRADA]

R: Somente se rejeitado vai para a autoridade superior. (não há juízo discricionário)

Q643003 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-SC Provas: CESPE - 2016 - TCE-SC -
Conhecimentos Básicos - Exceto para os cargos 3 e 6
Situação hipotética: Dez anos após a data em que deveria ter ocorrido o primeiro pagamento de
vantagem pecuniária a que José fazia jus, ele apresentou requerimento administrativo ao chefe do
setor de recursos humanos solicitando o pagamento de tal vantagem. O pedido foi indeferido sob o
fundamento de ocorrência da prescrição. José, então, apresentou recurso. Assertiva: Nesse caso, o
chefe do setor de recursos humanos tem o prazo de cinco dias para reconsiderar a decisão; caso não
o faça, deverá encaminhar o recurso ao seu superior hierárquico.

§ 2o SALVO EXIGÊNCIA LEGAL, a INterposição de recurso administrativo INdepende


de caução.

Dica para caução no recurso adm.:


Regra → INterposição de recurso – INdepende de caução
EXceção → Se a lei EXigir

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Q911587 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: CESPE - 2018 - TJ-CE - Juiz
Substituto
A exigência de depósito de valores como condição de admissibilidade de recurso administrativo
não viola o princípio da pluralidade de instâncias. [ERRADA]

Q220400 Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-CE Prova: FCC - 2012 - TRE-CE - Técnico
Judiciário - Área Administrativa
Claudio é parte em determinado processo administrativo, sendo seus direitos atingidos por decisão
administrativa proferida pela Administração Pública Federal. Contra a referida decisão, Claudio
interpôs recurso administrativo, sem, no entanto, prestar caução. Nos termos da Lei no 9.784/1999,
a interposição de recurso administrativo independe de caução, salvo exigência legal nesse sentido.

Súmula Vinculante 21 - É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de


dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

Q941982 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2018 - MPU - Técnico do
MPU - Administração
Caso a lei seja silente, para que o recurso administrativo interposto seja admitido, será necessário o
depósito prévio do valor da multa imposta. [ERRADA]

Q874909 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: CESPE - 2018 - ABIN - Oficial
Técnico de Inteligência - Área 2
A admissão do recurso administrativo independe da comprovação do depósito prévio das custas.

Q801797 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Fortaleza - CE Prova: CESPE - 2017 -
Prefeitura de Fortaleza - CE - Procurador do Município
Nos termos da jurisprudência do STF, caso um particular interponha recurso administrativo contra
uma multa de trânsito, por se tratar do exercício do poder de polícia pela administração, a
admissibilidade do recurso administrativo dependerá de depósito prévio a ser efetuado pelo
administrado. [ERRADA]

Súmula 373 STJ: "É ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso
administrativo."

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Q800735 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: DPE-PR Prova: FCC - 2017 - DPE-PR - Defensor
Público
É ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso administrativo; salvo
quando se tratar de recurso hierárquico impróprio. [ERRADA]

§ 3o Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula


vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar,
explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou
inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.
Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por TRÊS instâncias administrativas,
SALVO disposição legal diversa.

Macete: TRamitará = TRês instâncias. Ou RE-CUR-SO. 3 instâncias.

"Só não há a possibilidade de pluralidade de instâncias quando a decisão já partiu da autoridade


máxima, hipótese em que caberá apenas pedido de reconsideração (Di Pietro, 2008, P. 599)

Q614927 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: FCC - 2016 - TRT -
23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal
Caracteriza o processo administrativo a pluralidade de instâncias, com a possibilidade de
apresentação de mais de um recurso administrativo, salvo se a primeira decisão já foi proferida pela
autoridade máxima da Administração pública.

Q941465 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal Prova: FCC -
2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Técnico Legislativo
O recurso administrativo tramitará no máximo por duas instâncias administrativas, salvo disposição
legal diversa. [ERRADA]

Q693507 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: CESPE - 2016 - TCE-PR - Analista
de Controle - Jurídica
O recurso administrativo tramitará por uma única instância administrativa, devendo ser interposto à
autoridade superior àquela que tiver proferido a decisão. [ERRADA]

** "Segundo Di Pietro, também quanto ao princípio da pluralidade de instâncias existem algumas


diferenças entre o processo civil e o administrativo; neste último, é possível (e naquele não):
a) alegar em instância superior o que não foi arguido de início;

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b) reexaminar a matéria de fato;


c) produzir novas provas."

Q220069 Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-CE Prova: FCC - 2012 - TRE-CE - Analista
Judiciário - Área Judiciária
No processo administrativo, embora vigore o princípio da pluralidade de instâncias, não é
permitido alegar em instância superior o que não foi arguido de início. [ERRADA]

Q878171 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGE-PE Prova: CESPE - 2018 - PGE-PE -
Procurador do Estado
Ao administrado não é permitido alegar em instância superior fato ou prova não trazida na fase
inicial do processo administrativo. [ERRADA]

Q525547 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TCE-CE Prova: FCC - 2015 - TCE-CE - Técnico de
Controle Externo-Administração
Não há mais distinção substancial entre o processo civil e o processo administrativo, uma vez que o
Estado deve assegurar também, neste último, o contraditório e a ampla defesa. [ERRADA]

R: A principal diferença entre o processo judicial e o processo administrativo reside na possibilidade


daquele possuir o caráter da definitividade, ou seja, fazer coisa em julgado, o qual não é possível no
processo administrativo, uma vez que, mesmo julgado, admite-se a sua apreciação pelo poder
judiciário.

Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:


I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo; (diretamente afetados)
II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

Q221487 Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRE-PR Prova: FCC - 2012 - TRE-PR - Técnico
Judiciário - Área Administrativa
De acordo com o disposto na Lei no 9.784/99, das decisões proferidas em processos administrativos
cabe recurso administrativo
a) à autoridade superior, não cabendo juízo de reconsideração pela autoridade que proferiu a
decisão.
b) interposto somente pelos titulares de direitos e interesses que forem parte no processo.

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c) interposto pelas partes no processo ou por aqueles cujos direitos sejam indiretamente afeta-
dos pela decisão recorrida.
d) à autoridade que proferiu a decisão, que, se entender cabível, determinará o encaminhamento
à autoridade superior.
e) à autoridade que proferiu a decisão, quando tiver sido interposto pelo próprio interessado e à
autoridade superior, quando se tratar de recurso de terceiros.

R: LETRA C

Q435287 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Prova: CESPE - 2014 - ANATEL -
Analista Administrativo - Direito
Cláudio requereu à ANATEL a revogação de autorização para a instalação de antena de telefonia
móvel na região em que mora, sob o argumento de que a área onde o equipamento será instalado é
densamente povoada e a antena emite radiação nociva à saúde da população local.

Considerando essa situação hipotética, caso seja negado o pedido de Cláudio, os demais moradores
da localidade onde será instalada a antena são legitimados para apresentar recurso contra a decisão.

III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses


coletivos;
IV - os CIDadãos ou Associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

Macete! O AR é COLETIVO - Organizações e Associações Representativas, no tocante a direitos


e interesses coletivos;
CID A é DIFUsa - CIDadão ou Associação quanto a direitos ou interesses difusos.

ATENÇÃO!
ORGANIZAÇÕES E ASSOCIAÇÕES REPRESENTATIVAS - direitos COLETIVOS
CIDADÃOS OU ASSOCIAÇÕES - direitos DIFUSOS

Q941984 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2018 - MPU - Técnico do
MPU - Administração

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Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada contratada pelo poder público
ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No curso do processo, o
representante legal da sociedade foi chamado a prestar esclarecimentos, mas deixou de comparecer.
A decisão final manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso administrativo. Com
relação a essa situação hipotética, apenas a sociedade multada poderá interpor recurso
administrativo, pois a lei estabelece que apenas as partes no processo têm legitimidade para
recorrer. [ERRADA]

Q854324 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: CESPE - 2017 - TRF - 1ª
REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária
Em processos administrativos, as associações representativas não possuem legitimidade para a
interposição de recurso, mesmo que objetivem a defesa de direitos e de interesses coletivos.
[ERRADA]

Q763304 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: FCC - 2016 - TRT -
20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Área Judiciária Especialidade Oficial de Justiça Avaliador
Federal
Em determinado processo administrativo de âmbito federal, foi proferida decisão que acabou atin-
gindo indiretamente o direito da servidora Cristina. Em outro processo administrativo de âmbito
federal, foi proferida decisão no tocante a interesse e direitos coletivos, razão pela qual uma associ-
ação representativa está pretendendo interpor recurso administrativo. Nos termos da Lei n o
9.784/1999,
a) nenhum dos citados têm legitimidade para interpor recurso administrativo, pois apenas os
titulares de direitos que forem parte no processo poderão assim o fazer.
b) tanto Cristina quanto a associação representativa têm legitimidade para interpor recurso ad-
ministrativo nos casos narrados.
c) apenas a associação representativa tem legitimidade para interpor recurso administrativo.
d) apenas Cristina tem legitimidade para interpor recurso administrativo.
e) nenhum dos citados têm legitimidade para interpor recurso administrativo, pois apenas a pes-
soa física, diretamente afetada pela decisão, poderá assim o fazer, independentemente de ser parte
ou não no processo.

R: LETRA B

Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso
administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

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Macete: R E C U R S O A D M
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

CUIDADO COM OS PRAZOS DOS RECURSOS!

NA LEI 9784 - O PRAZO É DE DEZ DIAS


NA LEI 8112 - O PRAZO É DE TRINTA DIAS (Art. 108)

Q874001 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: CESPE - 2018 - ABIN - Agente de
Inteligência
Situação hipotética: Após decisão administrativa que lhe foi desfavorável, publicada no dia
1.º/2/2017, João decidiu interpor recurso administrativo. Tendo tomado ciência do ato negativo,
após busca exaustiva, João verificou que não havia disposição legal específica para a apresentação
do recurso e protocolou-o no dia 2/3/2017, com o intuito de esclarecer os pontos controversos da
decisão. Assertiva: Nessa situação, o lapso temporal descrito caracteriza o recurso como tempestivo,
razão por que ele deverá ser conhecido. [ERRADA]

R: Tempestivo: dentro do prazo


Intempestivo: fora do prazo (caso da questão)

§ 1o Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no
prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.
§ 2o O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual período,
ante justificativa explícita.

ATENÇÃO!
Interpor recurso – 10 dias, sem prorrogação
Decidir recurso – 30 dias prorrogável por igual período

Dica: 10/30 Sempre lembro assim! 10 dias REcorre e 30 DEcide

Q582897 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Telebras Prova: CESPE - 2015 - Telebras -
Advogado

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Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo,
sem previsão legal de prorrogação.

Q485806 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-GO Prova: CESPE - 2015 - TRE-GO -
Analista Judiciário - Área Administrativa - Conhecimentos Específicos
Durante a realização de escavações para a expansão de obra de metrô, de responsabilidade do
governo federal, ocorreu acidente que resultou na abertura de imensa cratera em área residencial e
consequente desmoronamento de um edifício com soterramento de veículos. Os particulares
prejudicados pretendem formular pedidos de ressarcimento junto à administração pública.

Considerando essa situação hipotética , o prazo para a interposição de recurso administrativo contra
eventual decisão denegatória dos pedidos de ressarcimento é de 15 dias, contados a partir da data da
intimação do interessado. [ERRADA]

Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os
fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes.

Q365988 Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: TRE-PA Provas: IADES - 2014 - TRE-PA - Analista
Judiciário - Análise de Sistemas
O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos
do pedido de reexame, vedada a juntada de documentos novos que não o tenham sido na fase
instrutória. [ERRADA]

Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

Q866689 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Delegado
de Polícia Civil
Pedro interpôs recurso administrativo visando reverter decisão administrativa que havia
determinado a interdição de estabelecimento comercial de sua propriedade, com aplicação de multa.
Nessa situação hipotética, com base nas disposições legais concernentes aos processos
administrativos, salvo disposição legal em sentido contrário, o recurso interposto por Pedro terá
efeito devolutivo e suspensivo. [ERRADA]

Q693507 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: CESPE - 2016 - TCE-PR - Analista

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de Controle - Jurídica
O recurso administrativo terá, como regra geral, efeitos devolutivo e suspensivo. [ERRADA]

Q560990 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2015 - STJ - Analista
Judiciário - Administrativa
Em regra, os recursos administrativos, quando interpostos pelos interessados, têm efeito
suspensivo. [ERRADA]

Q393407 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: MEC Provas: CESPE - 2014 - MEC -
Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos
O recurso administrativo, em regra, apresenta efeito devolutivo, admitindo, excepcionalmente,
efeito suspensivo.

Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação


decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a
pedido, dar efeito SUSPENSIVO ao recurso.

Princípio da Impulsão ou da Oficialidade - Segundo o qual, uma vez iniciado, o processo deve
ser impulsionado pelo juiz, independentemente da vontade das partes.

Q404093 Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2014 - FUB -
Conhecimentos Básicos - Todos os Cargos de Nível Superior
Constitui exemplo do princípio da impulsão a possibilidade de a autoridade recorrida conferir, sem
o requerimento da parte interessada, efeito suspensivo ao recurso, quando houver receio de prejuízo
de difícil ou incerta reparação decorrente da execução da decisão.

Q862592 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TCE-PB Prova: CESPE - 2018 - TCE-PB - Auditor
de Contas Públicas - Demais Áreas
Pela presunção de legitimidade dos atos administrativos, o recurso administrativo, como regra, tem
efeito apenas devolutivo, ainda que possa o administrador, mesmo de ofício, conceder efeito
suspensivo ao ato.

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Q342388 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TCE-RS Prova: CESPE - 2013 - TCE-RS - Oficial
de Controle Externo
Caso seja interposto recurso de decisão decorrente de processo administrativo, a autoridade
recorrida pode, de ofício, dar efeito suspensivo ao recurso interposto, caso se configure o justo
receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução.

Art. 62. Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os
demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.

Q365988 Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: TRE-PA Provas: IADES - 2014 - TRE-PA - Analista
Judiciário - Análise de Sistemas
Interposto o recurso, o órgão competente, após dele conhecer, deverá intimar os demais interessados
para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações. [ERRADA]

Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:


I - fora do prazo;
II - perante órgão incompetente;
III - por quem não seja legitimado;
IV - após exaurida a esfera administrativa.

Q361309 Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 19ª Região (AL) Prova: FCC - 2014 - TRT - 19ª
Região (AL) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
O recurso administrativo não será conhecido quando interposto por quem não seja legitimado.

Q361309 Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 19ª Região (AL) Prova: FCC - 2014 - TRT - 19ª
Região (AL) - Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
O recurso administrativo será conhecido ainda que interposto fora do prazo, haja vista que
determinadas formalidades legais podem ser relevadas em prol do interesse público. [ERRADA]

Q768592 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: CESPE - 2017 - SEDF - Analista de
Gestão Educacional - Direito e Legislação
Mauro editou portaria disciplinando regras de remoção no serviço público que beneficiaram,
diretamente, amigos seus. A competência para a edição do referido ato normativo seria de Pedro,
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superior hierárquico de Mauro. Os servidores que se sentiram prejudicados com o resultado do


concurso de remoção apresentaram recurso quinze dias após a data da publicação do resultado.
Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.º 9.784/1999 — que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal —, o recurso apresentado pelos
servidores que se sentiram prejudicados não deverá ser conhecido pela autoridade competente em
razão da sua intempestividade.

R: Recurso prazo de 10 dias.

Q231605 Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRF - 2ª REGIÃO Prova: FCC - 2012 - TRF - 2ª
REGIÃO - Analista Judiciário - Execução de Mandados
O recurso pode ser conhecido pelo órgão administrativo competente, mesmo após exaurida a esfera
administrativa. [ERRADA]

§ 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe


devolvido o prazo para recurso. (RECURSO APRESENTADO EM ÓRGÃO
INCOMPETENTE)

Q834950 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 - TRE-BA -
Analista Judiciário – Área Judiciária
Em caso de recurso administrativo interposto perante autoridade incompetente, a legislação prevê
que o recurso seja remetido à autoridade competente. [ERRADA]

R: Será apenas indicada a autoridade

Q693507 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: CESPE - 2016 - TCE-PR - Analista
de Controle - Jurídica
O recurso não será conhecido quando interposto em órgão incompetente, mas, nesse caso, terá de
ser indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.

Q321502 Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: SERPRO Prova: CESPE - 2013 - SERPRO -
Analista - Gestão Logística
Recurso administrativo protocolado perante órgão incompetente não será conhecido, contudo a
autoridade competente será indicada ao recorrente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.

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Q292876 Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª
REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Em processo administrativo, tendo por objeto reconhecimento de pretensão de administrado em
face de órgão da Administração pública federal, foi proferida decisão negando o pleito. O
interessado apresentou recurso, tempestivamente, porém o fez perante autoridade incompetente. De
acordo com as disposições da Lei no 9.784/99, o recurso:
a) deverá ser recebido e conhecido, em face do princípio da economia processual.
b) não poderá ser recebido, vedada a possibilidade de a Administração rever o ato de ofício, ainda
que não operada a preclusão administrativa.
c) deverá ser recebido, porém não conhecido, cabendo à autoridade à qual o mesmo foi endereçado
encaminhá-lo à autoridade competente para seu julgamento.
d) não será conhecido, salvo se a Administração considerar que as razões de fato e de direito são
suficientes para justificar a modificação da decisão.
e) não será conhecido, sendo indicado ao recorrente a autoridade competente e devolvido o prazo
para apresentar o recurso.

R: LETRA E

§ 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato


ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

Q16242 Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: TRT - 7ª Região (CE) Prova: FCC - 2009 - TRT - 7ª
Região (CE) - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados
O não conhecimento do recurso impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, ainda que
não ocorrida preclusão administrativa. [ERRADA]

Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou
revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.
Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação
do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão.

Macete: A situação do recorrente PODE SER AGRAVADA no julgamento do recurso. Na


revisão, contudo, NÃO PODE SER AGRAVADA.
RecurSo → Sim, pode agravar (Art. 64 parágrafo único)
revisÃO → nÃO pode ser agravada (Art. 65 parágrafo único)

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ou
RecurSIM,
ReviNÃO

Q874911 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: CESPE - 2018 - ABIN - Oficial
Técnico de Inteligência - Área 2
Interposto o recurso administrativo pelo interessado, poderá ocorrer a reformatio in pejus (reforma
para piorar), desde que ele seja cientificado para apresentar suas alegações antes da decisão.

Q512212 Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-DF Prova: FUNIVERSA - 2015 - PC-DF -
Delegado de Polícia
O princípio da vedação da reformatio in pejus não se aplica ao recurso administrativo previsto na
Lei n.º 9.784/1999.

Q845505 Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TST Prova: FCC - 2017 - TST - Juiz do Trabalho
Substituto
O órgão competente para decidir o recurso administrativo poderá confirmar, modificar, anular ou
revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência,
dispensando-se a oitiva do recorrente na hipótese de reformatio in pejus. [ERRADA]

Q199084 Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: EBC Prova: CESPE - 2011 - EBC - Analista -
Advocacia
Um empregado público submetido a procedimento administrativo disciplinar do qual resultou
punição interpôs recurso administrativo dirigido ao superior hierárquico do agente público que lhe
aplicara a sanção. Nessa situação, o servidor deve estar ciente de que a administração, ao conhecer
do recurso interposto, poderá aplicar, no exercício da autotutela, sanção mais grave, assim como
deve estar ciente de que não incide na esfera administrativa, por este fundamento, a vedação do
reformatio in pejus.

R: Do recurso pode haver o 'reformatio in pejus' (reforma em prejuízo), pois a situação de quem
requereu o recurso pode ser modificada para pior. O que não admite o 'reformatio in pejus' é a
revisão do processo

Art. 64-A. Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula vinculante, o órgão


competente para decidir o recurso explicitará as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da
súmula, conforme o caso.

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Art. 64-B. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de
enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para
o julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em casos
semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal.
Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a
qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias
relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

Q595816 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: CESPE - 2016 - TCE-PR - Auditor
A revisão do processo administrativo que resultar em aplicação de sanção dependerá da
manifestação do apenado. [ERRADA]

Q511263 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TJ-RR Prova: FCC - 2015 - TJ-RR - Juiz Substituto
Após responder a processo administrativo disciplinar, o servidor Marcos Santana sofreu pena de
suspensão de suas funções por 30 (trinta) dias, com consequente perda vencimental e reflexos nos
seus direitos funcionais. Passados mais de dez anos desde a aplicação da penalidade, ocorre o
falecimento de Marcos. Na ocasião, um colega de Marcos, em crise de consciência, confessa que a
principal prova documental juntada nos autos do processo disciplinar foi por ele forjada, com a
finalidade de prejudicar o colega, de quem era desafeto. Em vista do sucedido, é correto concluir
que ainda é possível a revisão administrativa da aplicação da sanção, que poderá ser realizada ex
officio ou mediante requerimento de qualquer pessoa da família do servidor.

R: A revisão pode ocorrer a qualquer tempo quando ocorrerem fatos novos.

Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

Q855742 Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Provas: CESPE - 2017 - TRF -
1ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa
Recurso e revisão, instrumentos que permitem o reexame de fatos e provas juntados no processo
administrativo, se diferenciam quanto à possibilidade de agravamento da situação do processado: no
julgamento do recurso, o órgão competente não agravará a situação do recorrente; na revisão, há
expressa determinação legal que permite o aumento da sanção imposta. [ERRADA]

Q910519 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: EMAP Provas: CESPE - 2018 - EMAP -
Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Superior
http://www.qciano.com/ 99
@QCIANO

O processo administrativo que resultar em sanção poderá ser revisto a qualquer tempo, a pedido ou
de ofício, se surgirem fatos novos relevantes que justifiquem a inadequação da sanção, podendo esta
ser amenizada ou agravada. [ERRADA]

Q19029 Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: TRT - 17ª Região (ES) Provas: CESPE - 2009 - TRT
- 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Arquivologia
Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a
pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos; entretanto, dessa revisão não poderá resultar
agravamento da sanção.

CAPÍTULO XVI
DOS PRAZOS

Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da
contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

Macete:
comEço-> Exclui
vencImento-> Inclui

Q595816 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: CESPE - 2016 - TCE-PR - Auditor
Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial do interessado, incluindo-se na
contagem o dia da notificação. [ERRADA]

Q571818 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Prefeitura de Salvador - BA Prova: CESPE - 2015 -
Prefeitura de Salvador - BA - Procurador do Município – 2ª Classe
No processo administrativo, os prazos começam a fluir da data da ciência oficial, excluindo-se da
contagem o dia do começo e o do vencimento. [ERRADA]

§ 1o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento


cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal.
§ 2o Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.

http://www.qciano.com/ 100
@QCIANO

§ 3o Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do


vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último
dia do mês.

Q595816 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: CESPE - 2016 - TCE-PR - Auditor
Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se, no mês do vencimento, não
houver o dia equivalente àquele do início do prazo, e referido mês terminar em dia útil, ter-se-á
como termo final do prazo o primeiro dia útil do mês seguinte. [ERRADA]

Q605972 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 - TRE-PI -
Conhecimentos Gerais para os Cargos 1, 2 e 4

Na tabela anterior, que mostra o calendário do mês de setembro do ano hipotético X, o dia na célula
hachurada é declarado por lei como feriado. Considerando que, no dia 1° — terça-feira — do
referido mês, um servidor tome ciência de notificação, o prazo para a apresentação de defesa terá
início no dia
a) 2 e findará no dia 8 de setembro.
b) 1.º e findará no dia 10 de setembro.
c) 2 e findará no dia 9 de setembro.
d) 1.º e findará no dia 8 de setembro.
e) 1.º e findará no dia 9 de setembro.

R: 1º) o prazo é de 5 dias (Art. 24)


2º) começa a contar no dia 2 (Exclui o dia do início e inclui o do final, Art. 66)
3º) Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo, sendo então 2, 3, 4, 5 e 6 (Art. 66 §
2o)
4º) Dia 6 é Domingo e não tem expediente, dia 7 (segunda-feira) é feriado, prorrogando-se para o
dia 8 (terça-feira) (Art. 66 § 1o)
gabarito LETRA A
http://www.qciano.com/ 101
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Q606734 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Prova: CESPE - 2016 - TRE-PI - Técnico
Judiciário - Administrativa
O TRE/PI autorizou o afastamento de um servidor para participar de programa de pós-graduação
stricto sensu no país pelo período de doze meses, a contar de 29/2/2012 (quarta-feira). Não tendo
havido prorrogação de seu período de afastamento o servidor voltou na data certa e em dia útil da
semana.
Nessa situação hipotética, considerando-se as regras de prazos constantes na Lei n.º 9.784/1999, é
correto afirmar que o servidor retomou suas atividades em
a) 27/2/2013 (terça-feira).
b) 1.º/3/2013 (sexta-feira).
c) 5/3/2013 (terça-feira).
d) 28/2/2013 (quinta-feira).
e) 4/3/2013 (segunda-feira).

R: Se o servidor entrou de licença no dia 29/fevereiro/2012 ele deveria voltar no dia


29/fevereiro/2013, pois os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Ocorre que
29 de fevereiro só ocorre de 4 em 4 anos (ano bissexto). Logo, como NÃO houve prorrogação do
prazo, ele deverá voltar no último dia do mês, ou seja, dia 28 de fevereiro de 2013.

R: LETRA D

Art. 67. Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos processuais não
se suspendem. (Em regra os prazos não têm efeito suspensivo)

Q605940 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Provas: CESPE - 2016 - TRE-PI -
Conhecimentos Gerais para o Cargo 3
Os prazos processuais podem ser suspensos, desde que o administrado apresente solicitação
fundamentada nesse sentido. [ERRADA]

CAPÍTULO XVII
DAS SANÇÕES

Art. 68. As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária

http://www.qciano.com/ 102
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ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa.

Q361114 Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 19ª Região (AL) Prova: FCC - 2014 - TRT - 19ª
Região (AL) - Analista Judiciário - Área Administrativa
Nos termos da Lei no 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração
pública federal, as sanções, desde que assegurado o prévio direito de defesa, serão aplicadas por
autoridade competente e
a) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer.
b) terão natureza, exclusivamente, pecuniária.
c) consistirão, exclusivamente, em obrigação de fazer.
d) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação tão somente de fazer.
e) consistirão, exclusivamente, em obrigação de não fazer.

R: LETRA A

CAPÍTULO XVIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria,
aplicando-se-lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei.
Ex: Um processo da 8112 será regido por ela, aplicando subsidiariamente a 9784

Q544441 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2015 - FUB -
Conhecimentos Básicos - Cargo 2
É obrigatório que os procedimentos administrativos que ocorrem no âmbito dos órgãos da
administração direta e indireta dos poderes executivos da União, dos estados, do DF e dos
municípios sejam regulados pela Lei Federal n.º 9.784/1999. [ERRADA]
Art. 69-A. Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os
procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado:
I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos;
II - pessoa portadora de deficiência, física ou mental;
http://www.qciano.com/ 103
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IV - pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase,


paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose
anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte
deformante), contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença
grave, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido
contraída após o início do processo.

ATENÇÃO!
Macete: Tem prioridade quem está DOIDO DEmais
DOENTE
IDOSO
DEFICIENTE

Q337318 Ano: 2012 Banca: FUNDATEC Órgão: CREA-PR Prova: FUNDATEC - 2012 -
CREA-PR - Agente de Fiscalização - Técnico em Eletromecânica
Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos administrativos
em que figure como parte ou interessado o menor incapaz. [ERRADA]

Q882987 Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2018 - STJ - Analista
Judiciário - Judiciária
Situação hipotética: João, ao ter completado cinquenta anos de idade, apresentou requerimento a
órgão público federal, o que culminou na abertura de processo administrativo. No procedimento, ele
anexou documento probatório da sua condição de portador de doença crônica grave no fígado e
requereu à autoridade competente a declaração da prioridade de tramitação do feito. Assertiva:
Nessa situação, o benefício de tramitação prioritária deverá ser deferido.

Q595816 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PR Prova: CESPE - 2016 - TCE-PR - Auditor
Para efeito de prioridade na tramitação dos procedimentos administrativos, são consideradas idosas
as pessoas com mais de sessenta e cinco anos de idade. [ERRADA]

http://www.qciano.com/ 104
@QCIANO

§ 1o A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, deverá


requerê-lo à autoridade administrativa competente, que determinará as providências a serem
cumpridas.

Q853135 Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRE-RJ Provas: CONSULPLAN - 2017 -
TRE-RJ - Analista Judiciário - Área Administrativa
―Um servidor do Tribunal Regional Eleitoral, no decorrer de processo administrativo em que
pleiteia afastamento para estudo no exterior, contraiu doença grave após contaminação por
radiação.‖ Na situação apresentada, à luz das normas aplicáveis aos servidores federais, é correto
afirmar que o servidor:
a) passa a ter vinte dias de férias por semestre, vedada a acumulação.
b) desde que requeira, faz jus à tramitação prioritária do processo administrativo.
c) tem direito à aposentadoria por invalidez que deve ser concedida em até trinta dias.
d) somente terá o afastamento pretendido após inspeção realizada por junta médica oficial.

R: LETRA B

§ 2o Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que evidencie o regime


de tramitação prioritária.

PRAZOS NA LEI 9.784/99:

ART 24: Prazo para a prática dos atos, quando inexistir disposição específica, salvo motivo de
força maior (para os administrados/Adm. Púb.) --> 5 DIAS, ou prorrogado pelo DOBRO (10
dias), mediante comprovada justificação.

ART 26: Intimação para comparecimento --> C/ antecedência de no mín. 3 DIAS ÚTEIS da data
do comparecimento.

ART 41: Intimação da produção de prova ou de diligência --> Antecedência mín. de 03 DIAS

http://www.qciano.com/ 105
@QCIANO

ÚTEIS;

ART 42: Parecer Obrigatório --> Máx. 15 DIAS, salvo norma especial ou comprovada
necessidade de maior prazo.

ART 44: Alegações Finais / Manifestação do interessado após instrução --> Máx. 10 DIAS.

ART 49: Prazo de decisão --> 30 DIAS + prorrogação 30 DIAS (sendo esta expressamente
motivada)

ART 56: Prazo de reconsideração de decisão --> 05 DIAS

ART 59: Interposição de Recurso --> Salvo disposição legal específica, 10 DIAS, contados da
ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

ART. 59, § 1°: Decisão do recurso administrativo --> 30+30 (sendo este prorrogável ante
justificativa explícita)

ART 62: Contrarrazões --> 05 DIAS ÚTEIS.

http://www.qciano.com/ 106
@QCIANO

QUESTÕES

Q855168 1 A lei 9784 se destina a disciplinar o processo administrativo no âmbito da


Administração direta federal, não alcançando a Administração indireta em razão da autonomia e
independência dos entes que a integram.

Q764511 2 A Lei nº 9.784/1999 disciplina as normas básicas sobre processo administrativo no


âmbito da Administração federal direta, não se aplicando à Administração indireta, porque não
sujeita a regime jurídico administrativo.

Q534635 3 Segundo a jurisprudência do STJ, devido à autonomia legislativa de estados e


municípios, é vedada a aplicação a esses entes da Federação das regras que regulam o processo
administrativo no âmbito federal.

Q605910 4 As normas do processo administrativo não podem ser aplicadas de forma subsidiária
no âmbito dos estados-membros, porque disciplinam o processo administrativo apenas no âmbito da
administração pública federal.

Q795157 5 As disposições da Lei no 9.784/1999 também se aplicam ao Poder Judiciário, quando


no exercício de função administrativa.

Q855168 6 As funções administrativas, típicas do Poder Executivo, conferem relevância ao trâmite


dos processos administrativos, possuindo disciplina específica conforme o ente federado em
questão, à exemplo da Lei n° 9.784/1999 que se presta também a disciplinar o trâmite e o
procedimento dos processos administrativos no âmbito do Poder Legislativo e do Poder Judiciário,
visto que também exercem funções administrativas, de forma atípica.

Q855168 7 A lei 9784 rege direitos e obrigações no âmbito dos processos administrativos federais
que tramitam perante o Poder Executivo, não alcançando aqueles que se processam diante dos
outros Poderes, que demandam regulação própria.

Q299691 8 As normas sobre processo administrativo postas na Lei no 9.784/99 aplicam-se aos
órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário da União, no que se referir ao desempenho de
funções administrativas atípicas.

http://www.qciano.com/ 107
@QCIANO

Q764511 9 A Lei nº 9.784/1999 disciplina as normas básicas sobre processo administrativo no


âmbito da Administração federal direta e indireta e junto aos órgãos dos Poderes legislativo e
judiciário da União, quando no desempenho de suas funções típicas e atípicas.

Q948910 10 A Lei n.º 9.784/1999 trata de normas gerais do processo administrativo aplicáveis ao
Poder Executivo federal, não vinculando estados, municípios e Poderes Legislativo e Judiciário
quando do exercício de função administrativa.

Q838985 11 órgão ou entidade é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração


direta e indireta.

Q795157 12 A Lei no 9.784/1999 traz o conceito de ―entidade‖, definindo-a como a unidade de


atuação que pode ou não ter personalidade jurídica.

Q771910 13 Conforme estabelece a Lei n° 9.784/1999, órgão é a unidade de atuação integrante da


estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta que com elas não se
confunde, a despeito de ser uma de suas partes integrantes, não possuindo personalidade jurídica
própria, ao contrário das entidades que são dotadas de personalidade jurídica própria.

Q390761 14 De acordo com a lei do processo administrativo federal, autoridade é qualquer


servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

Q52266 15 O TRT da 10.ª Região, com sede em Brasília, é entidade integrante da justiça do
trabalho.

Q650206 16 O princípio que está expressamente previsto na lei que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal (Lei n° 9.784/ 1999), dispondo que a
administração pública deverá obedecê-lo, é o princípio da:
a) razoabilidade.
b) impessoalidade.
c) publicidade.
d) indisponibilidade.
e) precaução.

http://www.qciano.com/ 108
@QCIANO

Q591126 17 Os princípios da motivação, da razoabilidade e da proporcionalidade constam


expressamente na lei que rege o processo administrativo federal, mas não na ConstituiçãoFederal de
1988.

Q354732 18 O princípio da oficialidade aplica-se, no processo administrativo, à fase de


instauração, razão por que sua aplicação é mais ampla no processo administrativo que no processo
judicial.

Q886451 19 O processo administrativo, nos termos da Lei no 9.784/99, possui algumas


características, expressamente previstas, que podem diferenciá-lo dos processos judiciais, a
exemplo da possibilidade de se movimentar de ofício, independentemente de manifestação ou
requerimento dos interessados.

Q472037 20 O princípio da oficialidade aplicável ao processo administrativo reflete-se na adoção,


pela administração, de formalidades legais que visem garantir a segurança jurídica do procedimento
administrativo.

Q927546 21 Acerca do princípio da oficialidade, a Lei de Processo Administrativo Federal dispõe


que quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a
inadequação da sanção aplicada, pode haver revisão da sanção aplicada, independentemente de
requerimento do apenado.

Q855311 22 A Lei n.º 9.784/1999, ao prever que, sem prejuízo da atuação dos interessados, o
processo administrativo no âmbito federal pode ser impulsionado pela própria administração,
declara o princípio da oficialidade

Q915233 23 De acordo com o previsto na Constituição Federal, será assegurado contraditório e


ampla defesa aos litigantes nos processos administrativos. Dessa forma, o direito de produzir provas
constitui importante expressão dessas garantias, bem como do devido processo legal. Em razão
disso, os litigantes podem requerer a produção de provas de diversas naturezas, sendo possível, no
entanto, o indeferimento daquelas que se mostrarem impertinentes, desnecessárias para a solução da
questão ou meramente protelatórias.

Q526333 24 Em razão da incidência das garantias constitucionais, vige no processo administrativo


o princípio da verdade formal, isto é, as decisões em processo administrativo devem limitar-se ao
que as partes demonstrarem no procedimento, evitando-se decisões arbitrárias.

Q220069 25 No processo administrativo, prevalece o princípio da atipicidade, no sentido de que


muitas infrações administrativas não são descritas com precisão na lei
http://www.qciano.com/ 109
@QCIANO

Q220069 26 É consequência do princípio da pluralidade de instâncias reexaminar a matéria de fato


e produzir novas provas

Q844651 27 Nos processos administrativos, serão observados, entre outros, os critérios de Atuação
conforme a lei e o Direito Internacional.

Q45210 28 Levando em consideração a doutrina da administração pública no Brasil e a


Constituição Federal de 1988, o princípio da administração pública que impõe a prática de atos
voltados para o interesse público é o princípio da finalidade.

Q420601 29 Pelo princípio da finalidade a atividade administrativa deve orientar-se para atender o
interesse público.

Q484016 30 É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da Administração Pública


Federal a vedação:
a) da apresentação de alegações finais.
b) de cobrança de despesas processuais em qualquer hipótese.
c) do impulso de ofício do processo.
d) do sigilo.
e) da renúncia total ou parcial de competência, salvo se autorizado em lei.

Q571818 31 Os critérios que serão observados nos processos administrativos incluem a


subjetividade no atendimento do interesse público, que veda a promoção de pessoal, de agentes ou
de autoridades.

Q575730 32 De acordo com a lei 9784, os atos administrativos a ela relacionados, sem exceção,
devem ser divulgados oficialmente.

Q556092 33 Todos os atos administrativos devem sempre ser objeto de divulgação oficial.

Q484016 34 É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da Administração Pública


Federal a vedação do sigilo

Q755647 35 Nos processos administrativos, a divulgação oficial dos atos é obrigatória, ressalvadas
as hipóteses constitucionais de sigilo.

http://www.qciano.com/ 110
@QCIANO

Q755792 36 No processo administrativo, deve-se observar a adequação entre meios e fins, de


modo que não sejam impostas medidas superiores às necessárias ao atendimento do interesse
público.

Q585290 37 Para o alcance de referidos objetivos, o diploma legal elenca diversos princípios
informadores da atuação da Administração, dentre eles o princípio da razoabilidade e
proporcionalidade, que impõe à Administração um dever de adequação entre meios e fins, vedando
a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior à estritamente necessária à cura
do interesse público.

Q795157 38 Um dos critérios a serem observados nos processos administrativos regidos pela Lei
no 9.784/1999 é a indicação dos pressupostos fáticos que tenham determinado a decisão, não se
exigindo a indicação de pressupostos de direito, justamente pela informalidade e objetividade que
vigora em tais processos administrativos.

Q483165 39 O princípio da motivação deve nortear a administração pública na prática dos seus
atos. Por essa razão, o administrador, com o fim de propiciar segurança, deve adotar, nos processos
administrativos, formas e procedimentos complexos, com várias etapas e verificações.

Q911587 40 Conforme o princípio do formalismo moderado, os atos do processo administrativo


não dependem de forma determinada, salvo por exigência legal.

Q801793 41 No processo administrativo, vige o princípio do formalismo moderado, rechaçando-se


o excessivo rigor na tramitação dos procedimentos, para que se evite que a forma seja tomada como
um fim em si mesma, ou seja, desligada da verdadeira finalidade do processo.

Q378964 42 Embora se aplique no processo administrativo o chamado princípio do informalismo


ou do formalismo moderado, há necessidade de maior formalismo nos processos que envolvem
interesses dos particulares, como é o caso dos processos de licitação, disciplinar e tributário.

Q589554 43 A administração pública deve observar, nas situações de litígio, a garantia do direito à
comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de prova e à interposição de recursos.

Q346812 44 Em todos os processos administrativos, são garantidos aos interessados os direitos à


comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos.
Q387831 45 Servidor da Câmara dos Deputados formulou pedido administrativo em novembro de
2013 requerendo a anulação de ato administrativo de agosto de 2007, que lhe aplicou pena de
suspensão de sessenta dias. Alegou cerceamento de defesa devido à ausência de defesa por
http://www.qciano.com/ 111
@QCIANO

advogado no processo originário. Sustentou, ainda, ilegalidade da oitiva de testemunhas adicionais,


nomeadas pelo presidente da comissão de processo administrativo disciplinar. O presidente, então,
nomeou advogado para acompanhar o trâmite do requerimento e defender, se necessário, os seus
procedimentos. O pedido de anulação da pena foi indeferido, sob o argumento de prescrição. O
servidor foi comunicado da decisão, intimado a recolher custas e honorários advocatícios e
informado sobre a necessidade de depósito prévio como condição de admissibilidade de eventual
recurso administrativo.
Considerando a lei e a jurisprudência acerca de processos administrativos, é inviável a aplicação do
princípio da sucumbência nesse caso.

Q484016 46 É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da Administração Pública


Federal a vedação de cobrança de despesas processuais em qualquer hipótese.

Q607000 47 É obrigatória a cobrança de custas processuais dos agentes públicos apontados como
responsáveis pela infração investigada, além da exigência de depósito em garantia aos cofres
públicos, em montante a ser estipulado pela autoridade superior, compatível com o valor do objeto
investigado.

Q575730 48 De acordo com a lei de processo administrativo é incabível a cobrança de despesas


processuais.

Q919708 49 O processo administrativo pode ser impulsionado de ofício, salvo no que se refere à
fase de instrução, que depende de especificação de provas pela Administração pública e pelo
acusado.

Q743253 50 No âmbito da administração pública, o processo administrativo poderá ser


impulsionado de ofício.

Q584229 51 Alguns princípios processuais têm conteúdo peculiar quando dirigidos


especificamente ao processo administrativo, como o princípio da oficialidade, pois no processo
administrativo não vigora o princípio da inércia, podendo ser instaurado e movimentado de ofício,
com vistas à completa instrução e conclusão do processo.

Q647123 52 O processo administrativo rege-se pelo princípio da inércia: deverá ser impulsionado
pela atuação dos interessados, sendo vedada a sua impulsão de ofício pela autoridade julgadora.

Q593435 53 Ao processo administrativo aplica-se o princípio da inércia, exigindo-se, para seu


início, a provocação do interessado ou de quem lhe fizer as vezes.

http://www.qciano.com/ 112
@QCIANO

Q749449 54 Considere:
I. Aplicação retroativa de nova interpretação.
II. Sigilo nos processos administrativos.
III. Promoção pessoal de agentes ou autoridades.
IV. Renúncia total de poderes ou competências.
Nos termos da Lei n° 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração
pública federal, constitui vedação absoluta e que, portanto, não admite exceção, o que consta
APENAS em:
a) III e IV
b) I e II.
c) I, II e III.
d) IV.
e) I e III.

Q613731 55 Considere três critérios que devem ser observados nos processos administrativos de
âmbito federal:

I. Vedação à renúncia total ou parcial de poderes e competências.

II. Proibição de cobrança de despesas processuais.

III. Divulgação oficial dos atos administrativos.

Nos termos da Lei n° 9.784/1999, admite EXCEÇÃO o que consta em:

a) II, apenas.
b) I, apenas.
c) I, II e III.
d) I e II, apenas.
e) III, apenas.

Q792432 56 Conforme a Lei n.º 9.784/1999, nos processos administrativos, a administração


pública está proibida de aplicar nova interpretação de forma retroativa, em decorrência do princípio
da segurança jurídica.

Q277589 57 O princípio da segurança jurídica resguarda a estabilidade das relações no âmbito da

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administração; um de seus reflexos é a vedação à aplicação retroativa de nova interpretação de


norma em processo administrativo.

Q281089 58 Havendo posterior alteração na interpretação de lei que embasou a prática de


determinado ato administrativo, não poderá a administração aplicar a nova interpretação a esse ato.

Q927359 59 A interpretação da norma administrativa deve observar o fim público a que tal norma
se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

Q403624 60 Desde que garantidos os princípios do contraditório e da ampla defesa, a autoridade


poderá decidir pela aplicação retroativa de nova interpretação a norma administrativa se essa
interpretação melhor garantir o atendimento do fim público a que se dirige.

Q346812 61 O administrado tem, perante a administração, o direito de ter ciência da tramitação


dos processos administrativos.

Q926402 62 Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um
projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de
Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas
restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças
de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que
somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional
habilitada para o trabalho.
Em relação a essa situação hipotética, se, durante a implementação do projeto, for aberto processo
administrativo contra Maria em decorrência de reclamação anônima, ela não terá direito de acessar
quaisquer informações sobre tal processo, incluindo-se o ato que o motivou, em atendimento ao
disposto na Lei n.º 9.784/1999.

Q835066 63 O administrado tem o direito de formular alegações e apresentar documentos antes e


depois da decisão administrativa, os quais devem ser considerados pelo órgão competente.

Q614927 64 O processo administrativo é informado por princípios e, no âmbito federal, regido


pela Lei n° 9.784/1999. Caracteriza o processo administrativo o diferimento do contraditório e da
ampla defesa, que pode ser exercido após o proferimento da decisão final, caso seja desfavorável ao
administrado.
Q759614 65 Marta figura como interessada em determinado processo administrativo de âmbito
federal, no entanto, foi proibida de extrair cópia dos autos, bem como de apresentar documentos

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antes de prolatada a decisão. A propósito dos fatos e nos termos da Lei nº 9.784/1999, estão
incorretas as proibições em ambas as hipóteses.

Q835066 66 Em qualquer caso, o administrado tem o dever de fazer-se assistir por advogado para
que sejam observados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.

Q919708 67 O processo administrativo pode se movimentar de ofício, inexistindo a mesma


formalidade do processo judicial, não sendo imprescindível a presença de advogado para defesa
técnica do servidor ao qual se imputa conduta antijurídica.

Q744371 68 Tarcísio é parte interessada em processo administrativo de âmbito federal e, ao ser


intimado para ingressar nos autos, procurou Eliseu, advogado renomado na cidade, para representá-
lo. Eliseu recusou a solicitação de Tarcísio por estar assoberbado de trabalho, além de justificar sua
recusa na absoluta desnecessidade de Tarcísio ingressar nos autos através de advogado. Nos termos
da Lei no 9.784/1999, a postura de Eliseu está correta, pois a representação por advogado é sempre
facultativa.

Q744371 69 Tarcísio é parte interessada em processo administrativo de âmbito federal e, ao ser


intimado para ingressar nos autos, procurou Eliseu, advogado renomado na cidade, para representá-
lo. Eliseu recusou a solicitação de Tarcísio por estar assoberbado de trabalho, além de justificar sua
recusa na absoluta desnecessidade de Tarcísio ingressar nos autos através de advogado. Nos termos
da Lei no 9.784/1999, a postura de Eliseu está correta em parte, pois somente em algumas hipóteses
específicas previstas em lei, a representação por advogado é obrigatória.

Q835066 70 Em qualquer caso, o administrado tem o dever de fazer-se assistir por advogado para
que sejam observados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.

Q941459 71 Plínio, administrado que se encontra em condição de interessado em processo


administrativo, deseja ver referido processo no qual consta como réu, bem como tirar cópia dos
autos. Em conformidade com a Lei Federal no 9.784/1999, que regula o Processo Administrativo no
âmbito da Administração Pública Federal, Plínio possui direito de ter vista dos autos e de obter
cópias de documentos neles contidos, fazendo-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo
quando obrigatória a representação, por força de lei.

Q795157 72 O administrado poderá optar por não prestar informações que lhes são solicitadas,
tratando-se tal postura de um de seus direitos, expressamente previsto na Lei no 9.784/1999.

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Q847119 73 Conforme a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da
administração pública federal, estabelece que é dever do administrado perante a administração, sem
prejuízo de outros previstos em ato normativo, tomar ciência da tramitação dos processos
administrativos em que tenha a condição de interessado.

Q910646 74 Processo administrativo somente será iniciado mediante pedido de interessado, sendo
vedado à administração iniciá-lo de ofício, em respeito ao princípio da impessoalidade.

Q489525 75 O processo administrativo poderá iniciar-se de ofício ou em razão de requerimento do


interessado.

Q589554 76 O processo administrativo somente se inicia a pedido do interessado, mediante o


protocolo de requerimento escrito em que conste a exposição do pedido e seus fundamentos.

Q883536 77 O processo administrativo pode ser iniciado de ofício ou a requerimento do


interessado, devendo tal requerimento ser formulado por escrito, ressalvados os casos em que se
admitir a solicitação oral.

Q669394 78 A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é


expressamente vedada a apresentação de requerimento formulado de maneira oral pelo interessado,
em vista do princípio da segurança jurídica.
Q902082 79 O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação
oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados: data, hora e assinatura do
requerente ou de seu representante.

Q402125 80 Considere que, ao conferir o conteúdo de requerimento apresentado por um cidadão


ao ICMBio, o analista responsável tenha recusado o recebimento do documento por ausência de
alguns dados. Nessa situação, é vedada à administração a recusa imotivada do documento, cabendo
ao servidor orientar o cidadão a suprir as falhas.

Q317425 81 Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários


padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

Q65225 82 Quando do início do processo, se os pedidos de uma pluralidade de interessados


tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento,
salvo preceito legal em contrário.

Q52266 83 O procedimento administrativo não se presta ao exame de tutelas coletivas.

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Q485807 84 Durante a realização de escavações para a expansão de obra de metrô, de


responsabilidade do governo federal, ocorreu acidente que resultou na abertura de imensa cratera
em área residencial e consequente desmoronamento de um edifício com soterramento de veículos.
Os particulares prejudicados pretendem formular pedidos de ressarcimento junto à administração
pública.
Considerando essa situação hipotética, se não houver preceito legal em sentido contrário, os pedidos
dos interessados podem ser reunidos em um único requerimento, desde que tenham conteúdo e
fundamentos idênticos.

Q436572 85 Qualquer pessoa poderá interpor reclamação contra ato de servidor público,
independentemente de haver interesse direto no ato ou outras vias recursais à disposição.

Q286815 86 Contra ato que seja ilegal ou caracterizado como abuso de poder praticado por agente
público qualquer pessoa poderá ingressar com representação; se for o caso de reclamação contra ato
da mesma natureza, somente o interessado poderá impetrá-la.

Q591126 87 As organizações e associações representativas poderão ser legitimadas como


interessadas no processo administrativo que trate de direitos e interesses individuais de seus
associados.

Q593435 88 É admitida a substituição processual no processo administrativo.

Q432992 89 É legitimado como interessado o terceiro que não tenha dado ensejo à instauração de
processo administrativo, mas que possua direito suscetível de ser afetado pelo seu julgamento.

Q725661 90 São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezesseis anos,
ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

Q286711 91 A Lei de Processos Administrativos (Lei Federal no 9.784/99) veda que os menores de
dezoito anos atuem em processos administrativos de qualquer natureza.

Q289206 92 Em um processo administrativo, são considerados capazes os maiores de dezoito


anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

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Q854322 93 Autoridade competente para a realização de ato administrativo pode escolher


renunciar a tal competência, ainda que a tenha adquirido por delegação.

Q838985 94 não é admitida renúncia de competência, delegação nem avocação.

Q605970 95 A competência poderá ser delegada a órgão que não seja subordinado ao do
delegante.

Q917225 96 a delegação somente é admitida para órgão hierarquicamente subordinado àquele


detentor da competência legal.

Q927360 97 É permitido que titular de órgão administrativo delegue parte de sua competência
para titular de outro órgão administrativo, ainda que este não seja hierarquicamente subordinado
àquele.

Q910518 98 Caso não haja impedimento legal, um órgão administrativo poderá delegar parte de
sua competência a outros órgãos, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados,
quando tal procedimento for conveniente em razão de circunstância de natureza social.

Q911584 99 A avocação temporária de competência é permitida, em caráter excepcional e por


motivos justificados, entre órgãos da administração pública, independentemente da relação
hierárquica estabelecida entre eles.

Q361766 100 A delegação de competência administrativa pode ser realizada ainda que não haja
subordinação hierárquica.

Q911584 101 A relação de subordinação hierárquica entre os órgãos públicos envolvidos é


condição imprescindível para a delegação da competência administrativa.

Q392727 102 Um órgão administrativo somente em caráter excepcional e temporário poderá


avocar a competência de outros órgãos, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente
subordinados.

Q475648 103 A hierarquia é uma característica encontrada exclusivamente no exercício da função


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administrativa, inexistindo no legislativo e judiciário quando em funções típicas.

Q355787 104 No âmbito do Poder Judiciário, não existe hierarquia, no sentido de relação de
coordenação e subordinação, no que diz respeito às suas funções judicantes

Q232508 105 Avocar é trazer para si funções originalmente atribuídas a um subordinado. Nada
impede que seja feita, entretanto, deve ser evitada por importar desprestígio ao seu inferior.

Q800735 106 A delegação e avocação se caracterizam pela excepcionalidade e temporariedade,


sendo certo que é proibida avocação nos casos de competência exclusiva.

Q232508 107 Delegar é conferir a outrem delegações originalmente competentes ao que delega.
No nosso sistema político são admitidas delegações entre os diferentes poderes.

Q232508 108 Delegar é conferir a outrem delegações originalmente competentes ao que delega.
No nosso sistema político são admitidas delegações entre os diferentes poderes

Q543620 109 Ao delegar a prática de determinado ato administrativo, a autoridade delegante


transfere a titularidade para sua prática.

Q904435 110 O ato de delegação da competência para a prática de determinado ato administrativo
retira da autoridade delegante a possibilidade de também praticá-lo.

Q33050 111 O ato de delegação não retira a atribuição da autoridade delegante, que continua
competente cumulativamente com a autoridade delegada para o exercício da função.

Q812750 112 É vedada, como regra, a delegação de competência dos órgãos colegiados aos
respectivos presidentes, pois seria um caso de violação do princípio da colegialidade.

Q576894 113 Considere os seguintes itens:


I. Edição de atos de caráter normativo.
II. Decisão de recursos administrativos
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III. Matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.


Sobre a competência exercida pelos órgãos administrativos no âmbito da Lei n° 9.784/99, é
INCABÍVEL a delegação do constante em:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.
e) II, apenas.

Q22207 114 Em regra, as delegações são permitidas como forma de desconcentração. No entanto,
excetuam-se dessa regra, por expressa disposição legal, a edição de atos normativos, a decisão de
recursos administrativos e as matérias de competência exclusiva.

Q834901 115 Ato administrativo não vinculado de competência exclusiva do governador de estado
que venha a ser publicado pelo secretário desse estado será considerado insanável,
independentemente do objeto.

Q620664 116 Conforme a Lei n.º 9.784 /1999, que trata dos atos administrativos, são indelegáveis
a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência privativa de autoridade.

Q368582 117 Considere que Paulo figure como interessado em processo administrativo em
tramitação em determinada autarquia e que tenha sido prolatada decisão desfavorável pelo órgão
administrativo colegiado competente. Considere, ainda, que Paulo, em razão da delegação de
competência feita pelo órgão colegiado, tenha interposto recurso administrativo decidido pelo
presidente do órgão colegiado. Nessa situação, deverá haver nulidade na decisão prolatada pelo
presidente.

Q948910 118 Autoridade competente para apreciar recursos administrativos poderá, em seu
período de férias, delegar essa atribuição ao órgão colegiado hierarquicamente superior, em atenção
aos princípios da eficiência e da impessoalidade.

Q941985 119 A autoridade legalmente competente para julgar o recurso administrativo não pode
delegar essa atribuição a terceiro.

Q762909 120 Considere a seguinte situação hipotética: Heitor, é chefe de determinada repartição
pública, de âmbito federal, e responsável por decidir os recursos administrativos interpostos. No
momento de prolatar decisão em recurso administrativo, Heitor recebeu ligação de sua esposa
alegando que seu filho não estava bem e precisaria ser internado. Em razão da circunstância fática
ocorrida, Heitor precisou ausentar-se do serviço público pelo prazo de três dias. Nos termos da Lei

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nº 9.784/1999, a decisão do recurso administrativo não pode ser objeto de delegação.

Q925631 121 No que concerne à competência dos órgãos públicos, na forma disciplinada pela Lei
no 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração pública federal,
existe expressa vedação quanto à delegação de competência de determinado órgão a outro,
subordinado hierarquicamente ou não, para edição de atos de caráter normativo.

Q927361 122 A edição de atos normativos pode ser objeto de delegação.

Q818971 123 Os atos de delegação e de avocação deverão ser publicados no meio oficial.

Q798501 124 O ato de delegação deve ser publicado no meio oficial, mas não o de sua revogação.

Q605941 125 O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial, sendo
dispensada, nas decisões adotadas por delegação, a menção explícita a esta qualidade.

Q605970 126 É vedada a inclusão, no ato de delegação, de ressalva de exercício da atribuição


delegada.

Q556032 127 O ato de delegação da competência exercida pelos órgãos administrativos é


irrevogável.

Q950026 128 O ato de delegação é revogável a qualquer tempo somente por autoridade superior.

Q798501 129 O ato de delegação pode ser revogado a qualquer tempo pela autoridade delegante
ou pela autoridade delegada.

Q413833 130 Moisés, servidor público federal, praticou ato administrativo por delegação, sendo o
ato originalmente de competência de seu superior hierárquico, o servidor público federal Robson.
Robson delegou a prática do ato por ser conveniente, em razão de circunstâncias de índole jurídica.
Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o ato administrativo considerar-se-á editado por
a) Moisés.
b) nenhum dos servidores, e sim pelo órgão a que pertencem.
c) nenhum dos servidores, e sim pela pessoa jurídica a que pertencem.
d) Robson.
e) quaisquer dos servidores.

Q385526 131 Caso determinada autoridade aja no exercício de competência delegada, eventual
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mandado de segurança que questione o ato praticado deve ser impetrado contra essa autoridade, e
não contra a que tenha delegado a prática do ato.

Q801789 132 O prefeito de um município brasileiro delegou determinada competência a um


secretário municipal. No exercício da função delegada, o secretário emitiu um ato ilegal. Nessa
situação, a responsabilidade pela ilegalidade do ato deverá recair apenas sobre a autoridade
delegada.

Q1127 133 As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e
considerar-se-ão editadas pelo delegante.

Q768291 134 Situação hipotética: A autoridade administrativa Y, no exercício de competência que


lhe foi delegada pela autoridade X e que lhe conferia poder decisório para a prática de determinado
ato de autoridade, praticou determinado ato administrativo que o administrado Z entendeu ser-lhe
prejudicial. Nessa situação, caso queira obstar os efeitos do referido ato mediante mandado de
segurança, o administrado Z deverá dirigir sua peça contra a autoridade delegada, e não contra a
autoridade delegante.

Q330363 135 A avocação é o ato discricionário mediante o qual um superior hierárquico solicita
para si o exercício temporário de determinada competência atribuída por lei a subordinado, não
sendo possível a avocação em caso de competência exclusiva do subordinado.

Q560988 136 Admite-se, em caráter excepcional, a avocação definitiva de competência atribuída a


órgão hierarquicamente inferior.

Q917225 137 A avocação de competência de órgão hierarquicamente inferior é sempre cabível,


independentemente de ato específico.

Q669394 138 A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é
admitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente superior.

Q605941 139 A avocação de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior é permitida


em caráter permanente quando se configurar hipótese de incapacidade do órgão superior em exercer
suas atribuições com qualidade.

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Q605941 140 Desde que não haja competência específica determinada em lei, o processo
administrativo deve iniciar-se perante a autoridade máxima do órgão.

Q605970 141 Inexistindo competência legal, o processo será iniciado perante a autoridade de
maior grau hierárquico.

Q878171 142 No processo administrativo, configura vício insanável a prática de ato


administrativo por agente público sob suspeição ou impedimento.

Q605910 143 Quem é ouvido na qualidade de testemunha acerca de faltas disciplinares pode ser
membro da comissão formada para apurá-las, se não for apresentada impugnação a tempo e modo.

Q792498 144 Um processo administrativo instaurado no âmbito de um órgão público estará


sujeito a nulidade caso haja a atuação de autoridade que tenha interesse, mesmo que indireto, na
matéria.

Q910647 145 O servidor que tiver interesse, ainda que indireto, na matéria de processo
administrativo fica impedido de atuar nesse processo.

Q593259 146 Estará impedido de atuar em processo administrativo instaurado pelo TJDFT o
analista judiciário que estiver litigando judicialmente com primo do interessado no processo.

Q929645 147 Tércio é servidor público e foi nomeado, com base na Lei Federal n° 9.784/98, para
atuar em processo administrativo instaurado para apurar infração cometida por Cícero. No entanto,
Tércio está litigando em um processo judicial que ele moveu contra a esposa de Cícero. Não obstan-
te, Tércio aceitou a nomeação para atuar no processo administrativo e não comunicou a existência
do litígio judicial à autoridade competente.

Nessa situação, é correto afirmar que Tércio

a) não cometeu qualquer falta, uma vez que a existência do litígio judicial contra a esposa de
Cícero não se constitui em impedimento para atuar no processo administrativo.
b) não tinha o dever de comunicar a existência do litígio judicial contra a esposa de Cícero, uma
vez que o dever de comunicar esse fato existiria se o litígio fosse contra Cícero.
c) deveria abster-se de atuar no processo administrativo por estar litigando contra a esposa de
Cícero, tendo cometido falta grave por deixar de comunicar esse fato à autoridade competente.
d) teria o dever de comunicar a existência do litígio judicial contra a esposa de Cícero, mas essa
omissão não o impede de atuar no processo administrativo.

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e) não estava impedido de atuar no processo administrativo, mas sofrerá a pena de advertência
pela omissão de comunicar a existência do litígio judicial contra a esposa de Cícero.

Q941460 148 Cinira, servidora pública, é casada com Rodolfo, que participou como perito no pro-
cesso administrativo em que figura como parte Marinalda, que é casada com Bruno. Bruno bateu no
carro de Cinira e, por essa razão, ela propôs uma ação em face dele requerendo indenização. Essa
ação de indenização ainda não foi julgada pelo juiz de primeiro grau. Diante dessa situação, no pro-
cesso em que figura como parte Marinalda, em conformidade com a Lei Federal no 9.784/1999, que
reorganiza e unifica o Regime Próprio da Previdência Social do Distrito Federal, que regula o Pro-
cesso Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, Cinira
a) não é impedida de atuar, pois nem o fato de seu cônjuge Rodolfo ter participado como perito
no processo administrativo, tampouco o fato de estar litigando judicialmente com Bruno são impe-
ditivos para tal atuação.
b) não é impedida de atuar pelo fato de estar litigando judicialmente com Bruno, porém o fato
de seu cônjuge Rodolfo ter participado como perito no processo administrativo a impede de tal atu-
ação.
c) não é impedida de atuar pelo fato de seu cônjuge Rodolfo ter participado como perito no pro-
cesso administrativo, porém o fato de estar litigando judicialmente com Bruno a impede de tal atua-
ção.
d) é impedida de atuar, pois seu cônjuge Rodolfo participou como perito no processo adminis-
trativo, bem como porque está litigando judicialmente com Bruno.
e) é impedida de atuar, porque está litigando judicialmente com Bruno, não sendo relevante a
participação de seu cônjuge Rodolfo como perito.

Q927546 149 A autoridade ou servidor que incorrer em suspeição deve, independentemente de


provocação, abster-se de atuar, sob pena de responsabilização.

Q358868 150 Eurico, engenheiro, ingressou no serviço público mediante regular concurso público.
Em determinada situação, lhe foi distribuído processo administrativo para decisão a respeito de
requerimento formulado por particular. Identificou, todavia, que havia prestado serviços técnicos de
engenharia para o interessado, há tempo considerável, mantendo com ele amizade desde então.
Diante dessa situação, considerando o que dispõe a Lei no 9.784/99,
a) deverá declarar sua suspeição, sob pena de configuração de vício de incapacidade.
b) poderá se declarar impedido de atuar, conforme convicção íntima, não ensejando configuração de
vício do ato administrativo relativo ao sujeito.
c) poderá se declarar suspeito, conforme convicção íntima, não ensejando configuração de vício do
ato administrativo relativo ao sujeito.
d) deverá se declarar suspeito, sob pena de configuração de nulidade insanável, que impede

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convalidação.
e) deverá se declarar impedido, sob pena de configuração de nulidade insanável, que impede
convalidação.

Q353308 151 Inácio, servidor público federal do Tribunal Regional Federal da 3a Região e
responsável pela condução de determinado processo administrativo, detectou que uma das partes
interessadas do aludido processo é casada com Carlos, com quem possui amizade íntima. Vale
salientar que o mencionado processo administrativo apresenta uma pluralidade de partes
interessadas. No caso narrado e nos termos da Lei no 9.784/1999,

a) o processo deverá continuar a ser conduzido por Inácio, tendo em vista que existe uma plura-
lidade de partes interessadas.
b) trata-se de hipótese de impedimento expressamente prevista na lei.
c) inexiste qualquer proibitivo para que Inácio continue na condução do processo, pouco impor-
tando a pluralidade de partes interessadas.
d) Inácio deverá afastar-se da condução do processo por razão moral, embora não se trate nem
de impedimento, nem de suspeição.
e) Inácio deverá declarar-se suspeito

Q937288 152 Considere que no curso de processo administrativo instaurado para revisão de
benefício previdenciário a particular, a autoridade encarregada da decisão administrativa tenha
percebido que o cônjuge do interessado é seu amigo íntimo de longa data. De acordo com as
disposições da Lei federal nº 9.784, de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da
Administração federal, aplicável também ao Distrito Federal, por força da Lei distrital nº 2.834, de
7 de dezembro de 2001, referida autoridade
a) não está impedida de atuar no processo, cabendo, contudo, arguição quanto à sua suspeição,
de cujo indeferimento cabe recurso sem efeito suspensivo.
b) está impedida de atuar no processo, devendo comunicar o fato à autoridade superior, confi-
gurando a omissão de tal comunicação falta grave.
c) deverá remeter o processo imediatamente a outro servidor, que poderá ratificar os atos já
praticados ou reiniciar o processo.
d) somente poderia ser considerada impedida ou suspeita para atuar no processo se a relação de
amizade ou inimizade fosse com o próprio interessado.
e) poderá permanecer na condução do processo, porém praticando atos apenas ordinatórios ne-
cessários à instrução, vedada a prática de atos decisórios.

Q574319 153 José arguiu a suspeição do servidor público João, responsável pela condução de
determinado processo administrativo. A alegação de suspeição foi indeferida. Nos termos da Lei n o
9.784/1999, dessa decisão,

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a) cabe recurso sem efeito suspensivo.


b) cabe recurso com efeito suspensivo.
c) não cabe recurso, nem pedido de reconsideração.
d) cabe apenas pedido de reconsideração, sem efeito suspensivo.
e) cabe apenas pedido de reconsideração, com efeito suspensivo.

Q838985 154 O indeferimento da alegação de suspeição de autoridade no âmbito do processo


administrativo poderá ser objeto de recurso, com efeito suspensivo.

Q792351 155 Exige-se forma específica e prevista em lei para a realização dos atos no processo
administrativo.

Q755794 156 Os atos do processo administrativo dependem de forma predefinida.

Q589551 157 Em regra, o ato administrativo não depende de forma determinada, salvo quando a
lei expressamente exigir forma específica.

Q483001 158 Como decorrência dos princípios da legalidade e da segurança jurídica, é correto
afirmar que os processos administrativos regidos pela Lei n.º 9.784/1999 devem, em regra, guardar
estrita correspondência com as formas estabelecidas para cada espécie processual, podendo a lei,
em determinadas hipóteses, dispensar essa exigência.

Q862592 159 O informalismo do processo administrativo permite que o recurso seja interposto de
forma diversa da petição escrita, desde que ele seja devidamente protocolado na repartição
administrativa competente.

Q792351 160 a respeito dos atos do processo administrativo, permite-se que tais atos sejam
praticados oralmente, dados os princípios da eficiência e da celeridade.

Q872390 161 A fim de evitar a anulação de processo administrativo, em regra, deverá ser exigido
que os documentos juntados aos autos tenham firmas reconhecidas.

Q792351 162 Exige-se o reconhecimento de firma para todos os documentos que forem assinados
em razão da prática de atos.

Q755649 163 O reconhecimento de firmas por notário oficial é obrigatório na realização dos atos
do processo administrativo.
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Q556032 164 O recebimento de documentos será feito sempre mediante reconhecimento de firma.

Q36649 165 A autenticação de documentos exigidos em cópia não poderá ser feita pelo órgão
administrativo.

Q36649 166 O processo não necessita ter suas páginas numeradas sequencialmente ou rubricadas.

Q792351 167 Os atos do processo administrativo podem ser realizados em qualquer dia e horário.

Q432666 168 Os atos do processo administrativo devem realizar-se em dias úteis, no horário
normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo e serão concluídos depois do
horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou
cause dano ao interessado ou à Administração.

Q784262 169 Mauro, servidor público federal, responsável por determinado processo
administrativo de âmbito federal, deve, de acordo com a Lei no 9.784/1999, praticar ato no prazo de
cinco dias, quando inexistir disposição legal específica, bem como quando inexistir motivo de força
maior que justifiquem prazo diverso. De acordo com a mesma Lei, o referido prazo:
a) pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.
b) não comporta dilatação.
c) pode ser dilatado até o triplo, não sendo necessária justificação para tanto.
d) pode ser dilatado até o dobro, não sendo necessária justificação para tanto.
e) pode ser dilatado para o prazo máximo de trinta dias, mediante comprovada justificação.

Q125623 170 Inexistindo disposição específica, em regra, os atos do órgão ou autoridade


responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo
de:
a) cinco dias, improrrogáveis.
b) dez dias prorrogado por mais dez, mediante comprovada justificação.
c) vinte dias, improrrogáveis.
d) cinco dias prorrogado pelo dobro, mediante comprovada justificação.
e) quarenta e oito horas, improrrogáveis.

Q792351 171 A respeito dos atos do processo administrativo, tais atos devem ser praticados,
preferencialmente, na sede do órgão administrativo, sendo obrigatória a ciência ao interessado no
caso de virem a ser realizados em outro local.

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Q948912 172 A intimação deverá ser feita com antecedência mínima de cinco dias úteis em
relação à data de comparecimento.

Q871826 173 A intimação observará a antecedência mínima de 10 dias úteis quanto à data de
comparecimento.

Q948912 174 A Lei determina expressamente que as intimações deverão ser realizadas por meio
eletrônico, salvo absoluta impossibilidade.

Q556032 175 A única forma admitida para a intimação do interessado é a publicação na imprensa
oficial.

Q871826 176 De acordo com a lei 9784, a intimação dos atos processuais é feita por publicação
em Diário Oficial, cabendo ao interessado acompanhar os assuntos de seu interesse.

Q915233 177 Nos processos administrativos disciplinares só são admitidas intimações pessoais,
vedadas qualquer comunicação, ciência ou notificação via postal, ainda que com aviso de
recebimento, para que não reste dúvida do conhecimento dos litigantes sobre a causa.

Q642997 178 O Tribunal de Contas de determinado estado da Federação, ao analisar as contas


prestadas anualmente pelo governador do estado, verificou que empresa de publicidade foi
contratada, mediante inexigibilidade de licitação, para divulgar ações do governo. Na campanha
publicitária promovida pela empresa contratada, constavam nomes, símbolos e imagens que
promoviam a figura do governador, que, em razão destes fatos, foi intimado por Whatsapp para
apresentar defesa. Na data de visualização da intimação, a referida autoridade encaminhou resposta,
via Whatsapp, declarando-se ciente. Ao final do procedimento, o Tribunal de Contas não acolheu a
defesa do governador e julgou irregular a prestação de contas. A partir da situação hipotética
apresentada,
É nula a intimação do governador, por ser obrigatório que seja feita por ciência no processo, via
telegrama ou por via postal com aviso de recebimento.

Q762976 179 Em determinado processo administrativo, de âmbito federal, a parte interessada, Ana
Lúcia, possui domicílio incerto e, por falha na tramitação do processo, deixou de ser intimada. No
entanto, posteriormente, Ana Lúcia compareceu espontaneamente ao processo. Nos termos da Lei nº
9.784/1999, a intimação deveria ter sido efetuada por telegrama, por ser a forma adequada de
intimação nas situações de domicílio incerto.

Q792498 180 Um processo administrativo instaurado no âmbito de um órgão público estará


sujeito a nulidade caso a intimação do administrado ocorra com antecedência de um dia útil, mesmo

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com o seu comparecimento no local, na data e na hora determinadas.

Q948912 181 A grafia dos nomes das partes não deve conter abreviaturas, sob pena de nulidade do
ato intimatório.

Q762976 182 Em determinado processo administrativo, de âmbito federal, a parte interessada, Ana
Lúcia, possui domicílio incerto e, por falha na tramitação do processo, deixou de ser intimada. No
entanto, posteriormente, Ana Lúcia compareceu espontaneamente ao processo. Nos termos da Lei nº
9.784/1999, o comparecimento de Ana Lúcia supre a falta de intimação.

Q607000 183 O comparecimento e ciência do agente público investigado em PAD não supre a
falta de sua intimação, haja vista o seu direito de ser citado pelo menos três dias antes da data para
cumprimento do objeto da intimação.

Q941981 184 Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada contratada
pelo poder público ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No curso do
processo, o representante legal da sociedade foi chamado a prestar esclarecimentos, mas deixou de
comparecer. A decisão final manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso
administrativo. Com relação a essa situação hipotética,
O não atendimento à intimação para comparecimento pelo representante legal da sociedade
importou em renúncia ao direito da sociedade.

Q385970 185 No processo administrativo, o desatendimento da intimação pelo administrado não


importa a renúncia do direito, mas implica o reconhecimento da verdade dos fatos.

Q948912 186 Em caso de desatendimento da intimação, serão presumidas verdadeiras as


alegações de fato formuladas pela administração.

Q871826 187 O desatendimento da intimação pelo interessado importará em confissão ficta.

Q773200 188 Por ser a ampla defesa um princípio do processo administrativo, a administração não
poderá definir a maneira como se realizará seu exercício, definindo, por exemplo, o local de vista
aos autos.

Q647123 189 Os atos de processo independem de intimação do interessado, sendo dever do


interessado acompanhar o andamento do processo junto à repartição, principalmente nos casos
relativos à imposição de sanções ou restrição de direitos, sob pena de revelia.

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Q590113 190 É obrigatória a intimação apenas em caso de os atos processuais resultarem em


imposição de sanções ao interessado, sendo essa formalidade dispensada para atos de outra
natureza.

Q501910 191 Em um processo administrativo, a fase de instrução é o momento em que se conclui


o processo e se passam as orientações finais que deverão ser consideradas pela administração
pública.

Q346203 192 De acordo com o princípio da oficialidade, a administração pública pode instaurar
processo administrativo, mesmo que não haja provocação do administrado, e o órgão responsável
pode determinar, por si mesmo, a realização de atividades de instrução destinadas a averiguar e
comprovar os dados necessários à tomada de decisão, independentemente de haver interesse ou
desinteresse das partes no processo.

Q478781 193 A instrução, no processo administrativo, ocorre de ofício pela administração pública,
podendo esta determinar a realização de diligência, produzir provas ou determinar a sua produção.

Q911587 194 Por força do princípio da verdade material, admite-se a utilização, em processo
administrativo, de provas obtidas por meio ilícito, desde que produzidas de boa-fé.

Q18393 195 Nos processos administrativos, em decorrência do princípio da verdade material,


existe a possibilidade de ocorrer a reformatio in pejus.

Q591126 196 As atividades de instrução durante o processo administrativo, que se destinam a


comprovar os elementos necessários à formação da convicção, realizam-se apenas mediante
provocação do interessado.

Q472036 197 Caso, tendo pleiteado determinado benefício, o administrado não consiga juntar as
provas necessárias para a concessão de seu pedido, o administrador, não estando obrigado a ater-se
somente às provas juntadas pelo administrado, poderá buscar elementos e realizar todas as
diligências necessárias à elucidação dos fatos.

Q449798 198 Os atos de instrução do processo que exijam a atuação dos interessados devem
realizar-se sempre do modo não oneroso para estes.

Q607000 199 No PAD, não se admitem provas contra os agentes públicos investigados obtidas por
meios ilícitos.

Q919708 200 O processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999 admite a utilização de

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provas obtidas por meios ilícitos, tendo em vista que importa a apuração da verdade real.

Q919708 201 O processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999 admite a utilização de
provas obtidas por meios ilícitos, desde que se observe, no trâmite do processo, o direito de defesa e
o contraditório do servidor ao qual se imputa a conduta antijurídica.

Q438589 202 A lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública
federal privilegia a participação do cidadão e a publicidade por meio de instrumentos como a
consulta pública, que é obrigatória para a administração pública quando a matéria do processo
envolver assunto de repercussão geral, devendo ser divulgada por meios oficiais e oferecer prazo
para alegações escritas.

Q669394 203 A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é
admitida a participação de terceiros no processo administrativo.

Q755793 204 Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, poderá ser aberto
período de consulta pública para a manifestação de terceiros, se não houver prejuízo para a parte
interessada.
Q854494 205 A sessão pública promovida por determinado ministério para debater alterações no
marco regulatório do setor, com o objetivo de conhecer, por meio oral, as opiniões de pessoas e de
entidades sobre o tema, de acordo com a legislação pertinente, é denominada consulta pública.

Q764553 206 Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o comparecimento à consulta pública confere, por
si só, a condição de interessado do processo.

Q764553 207 Em determinado processo administrativo de âmbito federal, durante a fase de


instrução, constatou-se que a matéria nele versada envolvia assunto de interesse geral. Assim, o
órgão competente, mediante despacho motivado, abriu período de consulta pública. Nos termos da
Lei nº 9.784/1999, o comparecimento à consulta pública confere o direito de obter da
Administração resposta fundamentada.

Q385970 208 É admissível a realização de audiências públicas para debate sobre a matéria objeto
de processo administrativo antes da tomada da decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância
da questão.
Q86114 209 os resultados da audiência pública devem ser apresentados com a indicação do
procedimento adotado, condição desnecessária quando tratar-se de consulta pública.

Q501911 210 Em função do princípio da publicidade, impõe-se que a administração pública prove
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a inexistência dos fatos alegados pelo servidor público no processo administrativo.

Q18703 211 Se um interessado ingressar com processo administrativo no âmbito federal e declarar
que fatos e dados estão registrados em documentos existentes na própria administração, nesse caso,
somente se houver pedido expresso do interessado é que o órgão competente fornecerá tais
documentos ou as respectivas cópias, já que a prova incumbe a quem alega, sendo, portanto, um
ônus do interessado

Q384997 212 Quando declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes em
outro órgão administrativo, o interessado será o único responsável por trazê-los ao processo.

Q825686 213 Não ofende a garantia do devido processo legal decisão da administração que
indefere a produção de provas consideradas não pertinentes pelo administrador.

Q495234 214 O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar
documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à
matéria objeto do processo e poderão ser recusadas, mediante simples despacho, as provas
propostas pelos interessados quando sejam ilícitas.

Q871826 215 De acordo com a lei 9784, somente deve ser objeto de intimação a produção de
provas requeridas pelo próprio interessado.

Q795076 216 Determinado processo administrativo, de âmbito federal, foi iniciado a pedido da
interessada Marta, sendo ela a titular do direito versado no processo. Durante a fase instrutória, a
Administração fixou prazo para que Marta apresentasse documento necessário à apreciação do
pedido formulado. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o não atendimento no prazo fixado pela
Administração para a respectiva apresentação:
a) implicará o arquivamento do processo.
b) suspenderá o trâmite processual por sessenta dias, e, findo tal prazo, caso Marta não apresente o
documento, será o feito obrigatoriamente extinto sem qualquer análise de mérito.
c) implicará o imediato prosseguimento do feito, o qual será apreciado somente com o conjunto
probatório constante nos autos do processo.
d) acarretará a concessão imediata de prazo suplementar de cento e oitenta dias, a fim de que Marta
apresente o documento.
e) suspenderá o trâmite processual por trinta dias, e, findo tal prazo, caso Marta não apresente o
documento, será o processo obrigatoriamente julgado em seu mérito.

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Q483004 217 Considere que, em um processo administrativo, um servidor público federal tenha
requerido a concessão de vantagem pessoal. Considere, ainda, que a administração tenha fixado
prazo para que o interessado apresentasse os documentos necessários à análise do pedido formulado
e que esses documentos não tenham sido entregues no prazo estipulado. Nessa situação, o processo
deverá ser arquivado.

Q408713 218 em consagração os princípios do contraditório e ampla defesa, no âmbito do


processo administrativo os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com
antecedência mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização.

Q571818 219 No caso de ser obrigatória a emissão de parecer vinculante, não sendo ele emitido
no prazo de quinze dias, o processo não terá seguimento até a apresentação desse parecer, salvo
norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.

Q494832 220 A ausência de parecer obrigatório nem sempre impedirá o prosseguimento do


processo administrativo até final decisão.

Q613517 221 Em dois processos administrativos distintos, de âmbito federal, constatou-se a


obrigatoriedade de ser ouvido órgão consultivo, devendo os respectivos pareceres serem emitidos
no prazo de quinze dias, porém não foram apresentados. No primeiro processo, o parecer era
obrigatório e vinculante e deixou de ser emitido no prazo fixado. No segundo processo, o parecer
era obrigatório mas não vinculante e também deixou de ser emitido no prazo fixado. Nos termos da
Lei n° 9.784/1999 e independentemente da responsabilização cabível,

a) apenas na segunda hipótese, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua
dispensa.
b) em ambas as hipóteses, os processos não terão seguimento até que os pareceres sejam
apresentados.
c) apenas na segunda hipótese, o processo poderá ter prosseguimento, mas a decisão só será
possível após a apresentação do parecer.
d) em ambas as hipóteses, os processos poderão ter prosseguimento; no entanto, apenas no segundo
caso, poderá ser decidido com sua dispensa.
e) em ambas as hipóteses, os processos terão seguimento normalmente, independentemente do
momento da apresentação dos pareceres.

Q286711 222 A Lei de Processos Administrativos (Lei Federal no 9.784/99) suspende o

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prosseguimento do processo quando pendente a emissão de parecer de natureza obrigatória e


vinculante.

Q675692 223 Os pareceres e as notas técnicas são expressões da fase do processo administrativo
denominada fase dispositiva ou de julgamento.

Q165653 224 No tocante a instrução do processo, de acordo com a Lei nº 9.784/99, encerrada a
instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se, salvo se outro prazo for legalmente fixado,
no prazo máximo de:
a) trinta dias.
b) três dias.
c) cinco dias.
d) quinze dias.
e) dez dias.

Q93099 225 Conforme sua conveniência e oportunidade, a administração pública pode,


motivadamente, adotar providências acauteladoras em processos administrativos sem a prévia
manifestação do interessado.

Q878171 226 Admite-se a tutela cautelar no processo administrativo, desde que haja a prévia
manifestação do interessado no sentido de sua necessidade.

Q874912 227 É legal a suspensão do pagamento se o administrado tiver sido previamente


notificado para se manifestar.

Q647123 228 Em caso de risco iminente, a administração pública poderá, motivadamente, adotar
providências acauteladoras, mesmo sem a prévia manifestação do interessado.

Q532471 229 Em caso de risco iminente, é permitido à administração pública adotar providências
acautelatórias, desde que estas sejam motivadas e precedidas de prévia manifestação do interessado.

Q835066 230 Do processo administrativo em que seja interessado, o administrado tem direito a:
ciência da tramitação; vista dos autos e obtenção de cópias de documentos, ainda que se trate de
processo classificado como sigiloso.

Q494832 231 Aplica-se no processo administrativo o princípio da identidade física do juiz, pelo

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qual o órgão que promoveu a instrução deve ser o mesmo a decidir a questão controversa.

Q835066 232 A administração pública tem o dever de emitir decisão nos processos
administrativos, mas não está obrigada a se manifestar sobre as reclamações dos administrados.

Q589554 233 Concluída a instrução do processo, a administração tem o prazo de trinta dias para
decidir, vedada a prorrogação desse prazo.

Q560989 234 No processo administrativo, após o encerramento da fase de instrução probatória, o


poder público tem prazo de trinta dias para tomar a decisão, sendo possível a prorrogação por igual
período, desde que devidamente motivada.

Q798501 235 A revogação de um ato administrativo deve apresentar os seus motivos devidamente
externados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos.

Q883393 236 A indicação dos fundamentos jurídicos que determinaram a decisão administrativa
de realizar contratação por dispensa de licitação é suficiente para satisfazer o princípio da
motivação.

Q872919 237 Caso edite ato administrativo que remova, de ofício, um servidor público federal e,
posteriormente, pretenda revogar esse ato administrativo, a autoridade pública deverá explicitar os
motivos de sua segunda decisão, com a indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos.

Q904435 238 A motivação não é obrigatória em todos os atos administrativos.

Q898615 239 A indicação das circunstâncias fáticas supre a exigência de motivação do ato
administrativo que decidir recurso administrativo.

Q593435 240 A motivação das decisões em processo administrativo deve ser explícita e
exauriente, não se admitindo a fundamentação por remissão a atos do processo.

Q393406 241 A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente, não sendo
suficiente a declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações,
decisões ou propostas.

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Q432993 242 Não se admite em processo administrativo a motivação por referência, assim
entendida a que faz alusão aos fundamentos de pareceres ou de decisões anteriores.

Q846964 243 Ao cabo de procedimento administrativo disciplinar, a autoridade responsável por


decidir aplicou a pena de demissão e remeteu a motivação da decisão ao parecer do departamento
jurídico do órgão. Nessa situação hipotética, a decisão é :
a) válida, porém ineficaz, até que a falta de motivação seja suprida.
b) válida, visto que, tendo a motivação sido declarada no parecer, não há necessidade de repeti-la na
decisão.
c) nula, por falta de motivação.
d) inexistente, por ausência de motivação, obrigatória para a aplicação de penalidade a servidor.

Q847024 244 Ao cabo de procedimento administrativo disciplinar, a autoridade responsável por


decidir aplicou a pena de demissão e remeteu a motivação da decisão ao parecer do departamento
jurídico do órgão. Nessa situação hipotética, a decisão é válida, visto que, tendo a motivação sido
declarada no parecer, não há necessidade de repeti-la na decisão.

Q835066 245 A administração pública tem o dever de motivar suas decisões de forma explícita,
clara e congruente, não podendo fazê-lo mediante simples declaração de concordância com
fundamentos de pareceres anteriores.

Q357651 246 Motivação aliunde é fundamentação por remissão àquela constante em ato
precedente.

Q101420 247 Pelo princípio da motivação, é possível a chamada motivação aliunde, ou seja, a
mera referência, no ato, à sua concordância com anteriores pareceres, informações, decisões ou
propostas, como forma de suprimento da motivação do ato.

Q911587 248 A adoção da chamada fundamentação per relationem em atos administrativos viola o
princípio da motivação.

Q838985 249 De acordo com a lei 9784 , é vedada a utilização de meio mecânico que reproduza
os fundamentos das decisões no caso de solução de vários assuntos da mesma natureza para evitar
que sejam prejudicados direito ou garantia dos interessados.

Q593435 250 Como o interesse público que transcende o interesse do requerente, uma vez
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iniciado o processo administrativo, quem o tiver iniciado não poderá dele desistir.

Q86868 251 O interessado poderá, mediante manifestação escrita, renunciar a direitos disponíveis
e indisponíveis.

Q86868 252 O interessado poderá, mediante manifestação escrita ou oral, desistir total ou
parcialmente do pedido formulado.

Q618017 253 Manoel e Manoela, além de irmãos, são partes interessadas no mesmo processo
administrativo em curso perante a Administração Pública Federal. No curso do feito, Manoel
desistiu do pedido. Em razão disso, a Administração estendeu a desistência a ambas as partes e
extinguiu o processo. Em outro processo administrativo, a parte interessada, Ricardo, também
desistiu do seu pedido, o que foi negado pela Administração por considerar que o interesse público
justificava a continuidade do feito. Nos termos da Lei n° 9.784/1999, a conduta da Administração
Pública Federal está:
a) incorreta apenas no segundo caso, pois a desistência do pedido diz respeito a direito disponível
da parte e deve ser prontamente acolhida pela Administração.
b) correta em ambos os casos.
c) incorreta em ambos os casos, pois não é cabível desistência em processo administrativo no
âmbito da Administração Pública Federal.
d) incorreta apenas no primeiro caso, pois a desistência atinge somente quem a formulou.
e) incorreta no primeiro caso, vez que a lei veda duas partes no mesmo processo administrativo e
também incorreta no segundo processo, pois não é possível contrariar o interesse da parte, haja vista
tratar-se de direito disponível.

Q784300 254 Rúbia e Nefertite são partes interessadas em um mesmo processo administrativo de
âmbito federal. Em determinado momento, Rúbia formulou, por meio de manifestação escrita,
pedido de desistência total do pedido formulado. A propósito do tema e, nos termos do que
preceitua a Lei no 9.784/1999, é correto afirmar que:
a) o processo administrativo será obrigatoriamente extinto.
b) a desistência atingirá somente Rúbia.
c) a desistência de Rúbia também poderia ser feita verbalmente, haja vista a informalidade que
vigora no processo administrativo.
d) a desistência não pode ser total, devendo ser parcial, vez que apenas a Administração pública tem
o poder de extinguir integralmente o feito.
e) a desistência de Rúbia somente será admissível se decorrer de fatos supervenientes, isto é, que
surgiram após a instauração do processo administrativo.

Q927362 255 A desistência do interessado em relação a processo administrativo iniciado por ele

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próprio implica arquivamento dos autos, não podendo a administração pública dar prosseguimento
ao processo.

Q872070 256 A desistência do interessado quanto a pedido formulado à administração pública


impede o prosseguimento do processo.

Q647123 257 Devidamente protocolado o processo administrativo junto ao órgão público


competente, o interessado não poderá desistir do pedido formulado, salvo se renunciar
expressamente ao direito objeto da solicitação.

Q360715 258 Segundo a Lei no 9.784/99, o órgão competente poderá declarar extinto o processo
administrativo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar:
A) inútil, apenas.
B) impossível, apenas.
C) impossível ou prejudicado por fato superveniente, apenas.
D) prejudicado por fato superveniente, apenas.
E) impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.

Q621734 259 A revogação do ato administrativo ocorre nas hipóteses de ilegalidade, devendo
retroagir com efeitos ex tunc para desconstituir as relações jurídicas criadas com base no ato
revogado.

Q677767 260 Atos administrativos ilegítimos ou ilegais podem ser anulados tanto pela própria
administração quanto pelo poder judiciário.

Q28212 261 a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.

Q798501 262 Caso um ato administrativo esteja eivado de vício de legalidade, o Poder Judiciário
terá de revogá-lo.

Q825686 263 A configuração da má-fé do administrado independe de prova no processo


administrativo.

Q927364 264 O direito da administração de anular atos dos quais decorram efeitos favoráveis aos
interessados prescreve em quatro anos.

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Q798496 265 De acordo com o art. 54 da Lei n.º 9.784/1999, o direito da administração de anular
os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco
anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. Trata-se de hipótese em
que o legislador, em detrimento da legalidade, prestigiou outros valores. Tais valores têm por
fundamento o princípio administrativo da segurança jurídica.

Q844927 266 Em março de 2017, o governo de determinado estado da Federação declarou nulo
ato que, de boa-fé, havia concedido vantagem pecuniária indevida aos ocupantes de determinado
cargo a partir de janeiro de 2011. Nessa situação hipotética, a declaração de nulidade do ato é nula
de pleno direito, pois ocorreu a decadência do direito.

Q825687 267 O prazo de decadência do direito de anular ato administrativo de que decorram
efeitos patrimoniais será contado a partir da ciência da ilegalidade pela administração.

Q677796 268 A má-fé do destinatário, quando comprovada, afasta a incidência do prazo


decadencial conferido à administração para anular o ato administrativo.
Q621734 269 O direito da administração de anular os seus próprios atos decai em cinco anos,
ainda que constatada a má-fé do destinatário do ato.

Q845505 270 O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram


efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram
praticados, salvo comprovada má-fé, sendo certo que, no caso de efeitos patrimoniais contínuos, o
prazo decadencial contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

Q270058 271 Sobre a anulação dos atos administrativos, a Lei no 9.784/99 estatui que no caso de
efeitos patrimoniais contínuos, o prazo para anular o ato inválido renova-se a cada pagamento
efetuado.

Q621734 272 A convalidação dos atos administrativos que apresentem defeitos sanáveis pode ser
feita pela administração, desde que esses atos não acarretem lesão ao interesse público ou prejuízo a
terceiros.

Q637728 273 O ato praticado por agente não competente para fazê-lo poderá ser convalidado
discricionariamente pela autoridade competente para sua prática, caso em que ficará sanado o vício
de incompetência.

Q842504 274 Situação hipotética: Determinado contrato público foi assinado por um funcionário
subordinado à autoridade competente; um ano depois, ao constatar o problema, a autoridade

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convalidou o ato, após certificar-se da ausência de potencial lesivo e verificar que os requisitos
contratuais haviam sido preenchidos. Assertiva: Nessa situação, a autoridade competente agiu
ilicitamente ao convalidar o ato, uma vez que este estava eivado de vício insanável.

Q878170 275 Admite-se a convalidação de ato administrativo por meio de decisão judicial, desde
que não haja dano ao interesse público nem prejuízo a terceiros.

Q589551 276 A convalidação de ato administrativo que apresente defeito sanável depende de
decisão judicial, sendo permitido à administração apenas declarar a nulidade de seus atos, e não
convalidá-los.

Q862592 277 Um servidor público do estado da Paraíba interpôs recurso administrativo contra a
pontuação que lhe foi atribuída em concurso de remoção interna da instituição pública na qual ele é
lotado. Na situação considerada, mesmo que o edital do concurso não o previsse expressamente, o
servidor teria o direito de protocolar o recurso em razão do direito constitucional de petição.
Q693507 278 Contra as decisões administrativas cabe recurso que verse sobre a legalidade, mas
não sobre o mérito administrativo.

Q917615 279 Suponha que determinado cidadão tenha interposto recurso administrativo,
buscando a anulação de um ato praticado por autoridade administrativa, consistente na concessão de
alvará de funcionamento de estabelecimento comercial, alegando que, embora não seja titular do
direito envolvido, o ato em questão estaria afetando indiretamente seus interesses. O recurso foi
interposto perante a autoridade superior àquela que proferiu a referida decisão. Diante de tal
situação,
a) o recurso não será conhecido, por se tratar de ato vinculado, cujo controle somente é admis-
sível em sede judicial, quando identificado vício de legalidade.
b) o recurso não será conhecido, eis que, embora apresentado perante a autoridade competente,
o postulante não possui legitimidade para recorrer, podendo, contudo, solicitar a revisão do ato pe-
rante a autoridade que o prolatou.
c) o recurso deverá ser conhecido, desde que apresentado no prazo de 10 dias da publicação do
ato recorrido, podendo a autoridade competente, a seu critério, submetê-lo, previamente, à revisão
da autoridade prolatora.
d) embora o postulante possua legitimidade para recorrer, o recurso não será conhecido eis que
interposto perante autoridade incompetente, o que não impede que o ato seja revisto de ofício pela
Administração, se ilegal e se não operada a preclusão administrativa.
e) embora interposto perante autoridade incompetente e por pessoa não legitimada, o recurso
pode ser conhecido, a critério da Administração, desde que intime o beneficiário do ato para apre-
sentar suas contrarrazões.

Q941983 280 O recurso administrativo deverá ser dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a
qual, se não reconsiderar tal decisão, deverá encaminhá-lo para autoridade superior.
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Q874910 281 Caso o administrado deseje interpor recurso contra a suspensão do pagamento,
deverá dirigir-se à própria autoridade que tenha proferido a decisão, sendo-lhe oportunizado o
direito de retratação.

Q434974 282 Cabe recurso, pela parte interessada, das decisões administrativas, dirigido à
autoridade que ocupe grau hierárquico superior ao daquela que tenha proferido a decisão.

Q221487 283 De acordo com o disposto na Lei no 9.784/99, das decisões proferidas em processos
administrativos cabe recurso administrativo
a) à autoridade superior, não cabendo juízo de reconsideração pela autoridade que proferiu a
decisão.
b) interposto somente pelos titulares de direitos e interesses que forem parte no processo.
c) interposto pelas partes no processo ou por aqueles cujos direitos sejam indiretamente afeta-
dos pela decisão recorrida.
d) à autoridade que proferiu a decisão, que, se entender cabível, determinará o encaminhamento
à autoridade superior.
e) à autoridade que proferiu a decisão, quando tiver sido interposto pelo próprio interessado e à
autoridade superior, quando se tratar de recurso de terceiros.

Q643003 284 Situação hipotética: Dez anos após a data em que deveria ter ocorrido o primeiro
pagamento de vantagem pecuniária a que José fazia jus, ele apresentou requerimento administrativo
ao chefe do setor de recursos humanos solicitando o pagamento de tal vantagem. O pedido foi
indeferido sob o fundamento de ocorrência da prescrição. José, então, apresentou recurso. Assertiva:
Nesse caso, o chefe do setor de recursos humanos tem o prazo de cinco dias para reconsiderar a
decisão; caso não o faça, deverá encaminhar o recurso ao seu superior hierárquico.

Q911587 285 A exigência de depósito de valores como condição de admissibilidade de recurso


administrativo não viola o princípio da pluralidade de instâncias.

Q220400 286 Claudio é parte em determinado processo administrativo, sendo seus direitos
atingidos por decisão administrativa proferida pela Administração Pública Federal. Contra a referida
decisão, Claudio interpôs recurso administrativo, sem, no entanto, prestar caução. Nos termos da
Lei no 9.784/1999, a interposição de recurso administrativo independe de caução, salvo exigência
legal nesse sentido.

Q941982 287 Caso a lei seja silente, para que o recurso administrativo interposto seja admitido,
será necessário o depósito prévio do valor da multa imposta.

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Q874909 288 A admissão do recurso administrativo independe da comprovação do depósito prévio


das custas.

Q801797 289 Nos termos da jurisprudência do STF, caso um particular interponha recurso
administrativo contra uma multa de trânsito, por se tratar do exercício do poder de polícia pela
administração, a admissibilidade do recurso administrativo dependerá de depósito prévio a ser
efetuado pelo administrado.

Q800735 290 É ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso


administrativo; salvo quando se tratar de recurso hierárquico impróprio.

Q614927 291 Caracteriza o processo administrativo a pluralidade de instâncias, com a


possibilidade de apresentação de mais de um recurso administrativo, salvo se a primeira decisão já
foi proferida pela autoridade máxima da Administração pública.

Q941465 292 O recurso administrativo tramitará no máximo por duas instâncias administrativas,
salvo disposição legal diversa.

Q693507 293 O recurso administrativo tramitará por uma única instância administrativa, devendo
ser interposto à autoridade superior àquela que tiver proferido a decisão.

Q220069 294 No processo administrativo, embora vigore o princípio da pluralidade de instâncias,


não é permitido alegar em instância superior o que não foi arguido de início.

Q878171 295 Ao administrado não é permitido alegar em instância superior fato ou prova não
trazida na fase inicial do processo administrativo.

Q525547 296 Não há mais distinção substancial entre o processo civil e o processo administrativo,
uma vez que o Estado deve assegurar também, neste último, o contraditório e a ampla defesa.

Q221487 297 De acordo com o disposto na Lei no 9.784/99, das decisões proferidas em processos
administrativos cabe recurso administrativo interposto pelas partes no processo ou por aqueles cujos
direitos sejam indiretamente afetados pela decisão recorrida.

Q435287 298 Cláudio requereu à ANATEL a revogação de autorização para a instalação de antena
de telefonia móvel na região em que mora, sob o argumento de que a área onde o equipamento será
instalado é densamente povoada e a antena emite radiação nociva à saúde da população local.

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Considerando essa situação hipotética, caso seja negado o pedido de Cláudio, os demais moradores
da localidade onde será instalada a antena são legitimados para apresentar recurso contra a decisão.

Q941984 299 Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada contratada
pelo poder público ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No curso do
processo, o representante legal da sociedade foi chamado a prestar esclarecimentos, mas deixou de
comparecer. A decisão final manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso
administrativo. Com relação a essa situação hipotética, apenas a sociedade multada poderá interpor
recurso administrativo, pois a lei estabelece que apenas as partes no processo têm legitimidade para
recorrer.

Q854324 300 Em processos administrativos, as associações representativas não possuem


legitimidade para a interposição de recurso, mesmo que objetivem a defesa de direitos e de
interesses coletivos.

Q763304 301 Em determinado processo administrativo de âmbito federal, foi proferida decisão
que acabou atingindo indiretamente o direito da servidora Cristina. Em outro processo administrati-
vo de âmbito federal, foi proferida decisão no tocante a interesse e direitos coletivos, razão pela
qual uma associação representativa está pretendendo interpor recurso administrativo. Nos termos da
Lei no 9.784/1999,
a) nenhum dos citados têm legitimidade para interpor recurso administrativo, pois apenas os
titulares de direitos que forem parte no processo poderão assim o fazer.
b) tanto Cristina quanto a associação representativa têm legitimidade para interpor recurso ad-
ministrativo nos casos narrados.
c) apenas a associação representativa tem legitimidade para interpor recurso administrativo.
d) apenas Cristina tem legitimidade para interpor recurso administrativo.
e) nenhum dos citados têm legitimidade para interpor recurso administrativo, pois apenas a pes-
soa física, diretamente afetada pela decisão, poderá assim o fazer, independentemente de ser parte
ou não no processo.

Q874001 302 Situação hipotética: Após decisão administrativa que lhe foi desfavorável, publicada
no dia 1.º/2/2017, João decidiu interpor recurso administrativo. Tendo tomado ciência do ato
negativo, após busca exaustiva, João verificou que não havia disposição legal específica para a
apresentação do recurso e protocolou-o no dia 2/3/2017, com o intuito de esclarecer os pontos
controversos da decisão. Assertiva: Nessa situação, o lapso temporal descrito caracteriza o recurso
como tempestivo, razão por que ele deverá ser conhecido.

Q582897 303 Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso
administrativo, sem previsão legal de prorrogação.

Q485806 304 Durante a realização de escavações para a expansão de obra de metrô, de


responsabilidade do governo federal, ocorreu acidente que resultou na abertura de imensa cratera

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em área residencial e consequente desmoronamento de um edifício com soterramento de veículos.


Os particulares prejudicados pretendem formular pedidos de ressarcimento junto à administração
pública.
Considerando essa situação hipotética , o prazo para a interposição de recurso administrativo contra
eventual decisão denegatória dos pedidos de ressarcimento é de 15 dias, contados a partir da data da
intimação do interessado.

Q365988 305 O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os
fundamentos do pedido de reexame, vedada a juntada de documentos novos que não o tenham sido
na fase instrutória.

Q866689 306 Pedro interpôs recurso administrativo visando reverter decisão administrativa que
havia determinado a interdição de estabelecimento comercial de sua propriedade, com aplicação de
multa. Nessa situação hipotética, com base nas disposições legais concernentes aos processos
administrativos, salvo disposição legal em sentido contrário, o recurso interposto por Pedro terá
efeito devolutivo e suspensivo.

Q693507 307 O recurso administrativo terá, como regra geral, efeitos devolutivo e suspensivo.

Q560990 308 Em regra, os recursos administrativos, quando interpostos pelos interessados, têm
efeito suspensivo.

Q393407 309 O recurso administrativo, em regra, apresenta efeito devolutivo, admitindo,


excepcionalmente, efeito suspensivo.

Q404093 310 Constitui exemplo do princípio da impulsão a possibilidade de a autoridade


recorrida conferir, sem o requerimento da parte interessada, efeito suspensivo ao recurso, quando
houver receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução da decisão.

Q862592 311 Pela presunção de legitimidade dos atos administrativos, o recurso administrativo,
como regra, tem efeito apenas devolutivo, ainda que possa o administrador, mesmo de ofício,
conceder efeito suspensivo ao ato.

Q342388 312 Caso seja interposto recurso de decisão decorrente de processo administrativo, a
autoridade recorrida pode, de ofício, dar efeito suspensivo ao recurso interposto, caso se configure o
justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução.

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Q365988 313 Interposto o recurso, o órgão competente, após dele conhecer, deverá intimar os
demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.

Q361309 314 O recurso administrativo não será conhecido quando interposto por quem não seja
legitimado.

Q361309 315 O recurso administrativo será conhecido ainda que interposto fora do prazo, haja
vista que determinadas formalidades legais podem ser relevadas em prol do interesse público.
Q768592 316 Mauro editou portaria disciplinando regras de remoção no serviço público que
beneficiaram, diretamente, amigos seus. A competência para a edição do referido ato normativo
seria de Pedro, superior hierárquico de Mauro. Os servidores que se sentiram prejudicados com o
resultado do concurso de remoção apresentaram recurso quinze dias após a data da publicação do
resultado.
Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.º 9.784/1999 — que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal —, o recurso apresentado pelos
servidores que se sentiram prejudicados não deverá ser conhecido pela autoridade competente em
razão da sua intempestividade.

Q231605 317 O recurso pode ser conhecido pelo órgão administrativo competente, mesmo após
exaurida a esfera administrativa.

Q834950 318 Em caso de recurso administrativo interposto perante autoridade incompetente, a


legislação prevê que o recurso seja remetido à autoridade competente.

Q693507 319 O recurso não será conhecido quando interposto em órgão incompetente, mas, nesse
caso, terá de ser indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para
recurso.

Q321502 320 Recurso administrativo protocolado perante órgão incompetente não será conhecido,
contudo a autoridade competente será indicada ao recorrente, sendo-lhe devolvido o prazo para
recurso.

Q292876 321 Em processo administrativo, tendo por objeto reconhecimento de pretensão de


administrado em face de órgão da Administração pública federal, foi proferida decisão negando o
pleito. O interessado apresentou recurso, tempestivamente, porém o fez perante autoridade
incompetente. De acordo com as disposições da Lei no 9.784/99, o recurso:
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a) deverá ser recebido e conhecido, em face do princípio da economia processual.


b) não poderá ser recebido, vedada a possibilidade de a Administração rever o ato de ofício, ainda
que não operada a preclusão administrativa.
c) deverá ser recebido, porém não conhecido, cabendo à autoridade à qual o mesmo foi endereçado
encaminhá-lo à autoridade competente para seu julgamento.
d) não será conhecido, salvo se a Administração considerar que as razões de fato e de direito são
suficientes para justificar a modificação da decisão.
e) não será conhecido, sendo indicado ao recorrente a autoridade competente e devolvido o prazo
para apresentar o recurso.
Q16242 322 O não conhecimento do recurso impede a Administração de rever de ofício o ato
ilegal, ainda que não ocorrida preclusão administrativa.

Q874911 323 Interposto o recurso administrativo pelo interessado, poderá ocorrer a reformatio in
pejus (reforma para piorar), desde que ele seja cientificado para apresentar suas alegações antes da
decisão.

Q512212 324 O princípio da vedação da reformatio in pejus não se aplica ao recurso


administrativo previsto na Lei n.º 9.784/1999.

Q845505 325 O órgão competente para decidir o recurso administrativo poderá confirmar,
modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua
competência, dispensando-se a oitiva do recorrente na hipótese de reformatio in pejus.

Q199084 326 Um empregado público submetido a procedimento administrativo disciplinar do


qual resultou punição interpôs recurso administrativo dirigido ao superior hierárquico do agente
público que lhe aplicara a sanção. Nessa situação, o servidor deve estar ciente de que a
administração, ao conhecer do recurso interposto, poderá aplicar, no exercício da autotutela, sanção
mais grave, assim como deve estar ciente de que não incide na esfera administrativa, por este
fundamento, a vedação do reformatio in pejus.

Q595816 327 A revisão do processo administrativo que resultar em aplicação de sanção


dependerá da manifestação do apenado.

Q511263 328 Após responder a processo administrativo disciplinar, o servidor Marcos Santana
sofreu pena de suspensão de suas funções por 30 (trinta) dias, com consequente perda vencimental e
reflexos nos seus direitos funcionais. Passados mais de dez anos desde a aplicação da penalidade,
ocorre o falecimento de Marcos. Na ocasião, um colega de Marcos, em crise de consciência,
confessa que a principal prova documental juntada nos autos do processo disciplinar foi por ele
forjada, com a finalidade de prejudicar o colega, de quem era desafeto. Em vista do sucedido, é
correto concluir que ainda é possível a revisão administrativa da aplicação da sanção, que poderá
ser realizada ex officio ou mediante requerimento de qualquer pessoa da família do servidor.

Q855742 329 Recurso e revisão, instrumentos que permitem o reexame de fatos e provas juntados

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no processo administrativo, se diferenciam quanto à possibilidade de agravamento da situação do


processado: no julgamento do recurso, o órgão competente não agravará a situação do recorrente;
na revisão, há expressa determinação legal que permite o aumento da sanção imposta.

Q910519 330 O processo administrativo que resultar em sanção poderá ser revisto a qualquer
tempo, a pedido ou de ofício, se surgirem fatos novos relevantes que justifiquem a inadequação da
sanção, podendo esta ser amenizada ou agravada.
Q19029 331 Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a
qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos; entretanto, dessa revisão não
poderá resultar agravamento da sanção.

Q595816 332 Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial do interessado,
incluindo-se na contagem o dia da notificação.

Q571818 333 No processo administrativo, os prazos começam a fluir da data da ciência oficial,
excluindo-se da contagem o dia do começo e o do vencimento.

Q595816 334 Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se, no mês do
vencimento, não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, e referido mês terminar em dia
útil, ter-se-á como termo final do prazo o primeiro dia útil do mês seguinte.

Q605972 335

Na tabela anterior, que mostra o calendário do mês de setembro do ano hipotético X, o dia na célula
hachurada é declarado por lei como feriado. Considerando que, no dia 1.° — terça-feira — do
referido mês, um servidor tome ciência de notificação, o prazo para a apresentação de defesa terá
início no dia

a) 2 e findará no dia 8 de setembro.


b) 1.º e findará no dia 10 de setembro.
c) 2 e findará no dia 9 de setembro.
d) 1.º e findará no dia 8 de setembro.
e) 1.º e findará no dia 9 de setembro.

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Q606734 336 O TRE/PI autorizou o afastamento de um servidor para participar de programa de


pós-graduação stricto sensu no país pelo período de doze meses, a contar de 29/2/2012 (quarta-
feira). Não tendo havido prorrogação de seu período de afastamento o servidor voltou na data certa
e em dia útil da semana.
Nessa situação hipotética, considerando-se as regras de prazos constantes na Lei n.º 9.784/1999, é
correto afirmar que o servidor retomou suas atividades em
a) 27/2/2013 (terça-feira).
b) 1.º/3/2013 (sexta-feira).
c) 5/3/2013 (terça-feira).
d) 28/2/2013 (quinta-feira).
e) 4/3/2013 (segunda-feira).

Q605940 337 Os prazos processuais podem ser suspensos, desde que o administrado apresente
solicitação fundamentada nesse sentido.

Q361114 338 Nos termos da Lei no 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da
Administração pública federal, as sanções, desde que assegurado o prévio direito de defesa, serão
aplicadas por autoridade competente e
a) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer.
b) terão natureza, exclusivamente, pecuniária.
c) consistirão, exclusivamente, em obrigação de fazer.
d) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação tão somente de fazer.
e) consistirão, exclusivamente, em obrigação de não fazer.

Q544441 339 É obrigatório que os procedimentos administrativos que ocorrem no âmbito dos
órgãos da administração direta e indireta dos poderes executivos da União, dos estados, do DF e dos
municípios sejam regulados pela Lei Federal n.º 9.784/1999.

Q337318 340 Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos


administrativos em que figure como parte ou interessado o menor incapaz.

Q882987 341 Situação hipotética: João, ao ter completado cinquenta anos de idade, apresentou
requerimento a órgão público federal, o que culminou na abertura de processo administrativo. No
procedimento, ele anexou documento probatório da sua condição de portador de doença crônica
grave no fígado e requereu à autoridade competente a declaração da prioridade de tramitação do
feito. Assertiva: Nessa situação, o benefício de tramitação prioritária deverá ser deferido.

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Q595816 342 Para efeito de prioridade na tramitação dos procedimentos administrativos, são
consideradas idosas as pessoas com mais de sessenta e cinco anos de idade.

Q853135 343 ―Um servidor do Tribunal Regional Eleitoral, no decorrer de processo


administrativo em que pleiteia afastamento para estudo no exterior, contraiu doença grave após
contaminação por radiação.‖ Na situação apresentada, à luz das normas aplicáveis aos servidores
federais, é correto afirmar que o servidor:
a) passa a ter vinte dias de férias por semestre, vedada a acumulação.
b) desde que requeira, faz jus à tramitação prioritária do processo administrativo.
c) tem direito à aposentadoria por invalidez que deve ser concedida em até trinta dias.
d) somente terá o afastamento pretendido após inspeção realizada por junta médica oficial.

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GABARITO 41. V 83. F


42. V 84. V
1. F 43. V 85. F
2. F 44. F 86. V
3. F 45. V 87. F
4. F 46. F 88. V
5. V 47. F 89. V
6. V 48. F 90. F
7. F 49. F 91. F
8. V 50. V 92. V
9. F 51. V 93. F
10. F 52. F 94. V
11. F 53. F 95. F
12. F 54. LETRA E 96. F
13. V 55. LETRA C 97. V
14. V 56. V 98. V
15. F 57. V 99. F
16. LETRA A 58. V 100. V
17. V 59. V 101. F
18. V 60. F 102. F
19. V 61. F 103. V
20. F 62. F 104. V
21. V 63. F 105. V
22. V 64. F 106. V
23. V 65. V 107. F
24. F 66. F 108. F
25. V 67. V 109. F
26. V 68. F 110. F
27. F 69. V 111. V
28. V 70. F 112. F
29. V 71. V 113. Letra C
30. LETRA E 72. F 114. V
31. F 73. F 115. V
32. F 74. F 116. F
33. F 75. V 117. V
34. F 76. F 118. F
35. V 77. V 119. V
36. V 78. F 120. V
37. V 79. F 121. V
38. F 80. V 122. F
39. F 81. V 123. F
40. V 82. V 124. F
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125. F 167. F 209. F


126. F 168. V 210. F
127. F 169. Letra A 211. F
128. F 170. Letra D 212. F
129. F 171. V 213. V
130. Letra A 172. F 214. F
131. V 173. F 215. F
132. V 174. F 216. Letra A
133. F 175. F 217. V
134. V 176. F 218. V
135. V 177. F 219. V
136. F 178. F 220. V
137. F 179. F 221. Letra A
138. F 180. F 222. V
139. F 181. F 223. F
140. F 182. V 224. Letra E
141. F 183. F 225. F
142. F 184. F 226. F
143. F 185. F 227. F
144. V 186. F 228. V
145. V 187. F 229. F
146. F 188. F 230. V
147. Letra C 189. F 231. F
148. Letra D 190. F 232. F
149. F 191. F 233. F
150. Letra A 192. V 234. V
151. Letra E 193. F 235. V
152. Letra A 194. F 236. F
153. Letra A 195. V 237. V
154. F 196. F 238. V
155. F 197. V 239. F
156. F 198. F 240. F
157. V 199. V 241. F
158. F 200. F 242. F
159. F 201. F 243. Letra B
160. F 202. F 244. V
161. F 203. V 245. F
162. F 204. V 246. V
163. F 205. F 247. V
164. F 206. F 248. F
165. F 207. V 249. F
166. F 208. V 250. F
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251. F 293. F 335. Letra A


252. F 294. F 336. Letra D
253. Letra D 295. F 337. F
254. Letra B 296. F 338. Letra A
255. F 297. V 339. F
256. F 298. V 340. F
257. F 299. F 341. V
258. Letra E 300. F 342. F
259. F 301. Letra B 343. Letra B
260. V 302. F
261. V 303. V
262. F 304. F
263. F 305. F
264. F 306. F
265. V 307. F
266. V 308. F
267. F 309. V
268. V 310. V
269. F 311. V
270. V 312. V
271. F 313. F
272. V 314. V
273. V 315. F
274. F 316. V
275. F 317. F
276. F 318. F
277. V 319. V
278. F 320. V
279. Letra D 321. Letra E
280. V 322. F
281. V 323. V
282. F 324. V
283. Letra C 325. F
284. V 326. V
285. F 327. F
286. V 328. V
287. F 329. F
288. V 330. F
289. F 331. V
290. F 332. F
291. V 333. F
292. F 334. F
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