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F a e t e l — F a c u l d a d e d e E d u c a ç ã o Te o l ó g i c a L o g o s

Pró-Reitoria de Pós-Graduação

Módulo IV - Graduação
Prof. _________________________

Data:______________
F a e t e l — F a c u l d a d e d e E d u c a ç ã o Te o l ó g i c a L o g o s
Pró-Reitoria de Pós-Graduação

Sumário

Introdução .................................................................................................. 02
Pesquisa...................................................................................................... 03
Desenvolvimento de uma pesquisa............................................................ 03
01. O que fazer?......................................................................................... 03
02. Por que fazer?....................................................................................... 03
03. Para que fazer?..................................................................................... 03
04. Como fazer?......................................................................................... 03
05. Onde fazer?........................................................................................... 03
06. Quando fazer?....................................................................................... 04
07. Levantamento da hipótese.................................................................... 04
08. Análise e interpretação dos dados........................................................ 04
09. Conclusões............................................................................................ 05
10. Relatório do resultado da pesquisa....................................................... 05
Leitura — fator decisivo ............................................................................ 05
Ler?............................................................................................................. 05
Ler significa conhecer................................................................................ 05
Ler significa interpretar.............................................................................. 05
Ler significa decifrar.................................................................................. 05
Ler significa Distinguir.............................................................................. 05
Concepção de leitura.................................................................................. 06
Atingir o fim proposto................................................................................ 06
Acidental, importante, essencial................................................................. 06
História de Eduardo e Mônica.................................................................... 07
Formadores de Opinião.............................................................................. 08
Pocahontas — O encontro de dois mundos de Walt Disney...................... 09
Vocabulário................................................................................................ 10
Referências Bibliográficas......................................................................... 14

Pesquisa, o caminho do conhecimento d’Avila 2


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Pró-Reitoria de Pós-Graduação

Introdução
Introdução

O presente trabalho é de caráter introdutório. Tem por objetivo apresentar


informações básicas sobre a pesquisa como forma de saber. São apresentadas
algumas questões para reflexão. A proposta é levar o educando a esboçar um projeto
que o ajudará até a conclusão da pesquisa.

São apresentadas algumas idéias que precisam ser praticadas e aperfeiçoadas


com a ajuda do orientador. Hipótese, cronograma, análise, interpretação dos dados,
conclusões e relatório da pesquisa, não são tarefas fáceis.

É abordada a questão da necessidade da leitura. O compromisso de desenvolver


a prática da leitura continuada e constante. Ler não é uma simples atividade de
decodificar e retirar informações do texto. É uma atitude ativa frente ao texto. As
hipóteses levantadas antes da leitura auxiliam na construção do significado.

No final, a história de Eduardo e Mônica oferece uma oportunidade de reflexão


sobre nossas atitudes. Como a vontade e o entusiasmo ajudam a colocar as coisas na
ordem de prioridade: Essencial, Importante e Acidental.

O vocabulário com alguns verbetes que aparecem sublinhados no texto,


facilitam a leitura.

Espero contar com o apoio e a colaboração dos leitores para o aperfeiçoamento


deste trabalho introdutório.

Pesquisa, o caminho do conhecimento d’Avila 3


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Pesquisa
Pesquisa

A pesquisa é um procedimento reflexivo, sistemático, controlado e crítico, que


permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do
conhecimento. É caminho para o conhecimento.

Pesquisa exige:
 Um procedimento formal
 Com método
 Pensamento reflexivo (refletir, meditar, ponderar)

 Desenvolvimento de uma pesquisa 


1. O que fazer?  Seleção do tópico ou do problema para a investigação. A
resposta a essa pergunta é a delimitação do tema da pesquisa. Deve-se delimitar o
campo. A qualidade do trabalho está relacionada com a delimitação.

Antigamente os pesquisadores escolhiam seus temas de pesquisa segundo suas


inclinações pessoais. Hoje as pesquisas são programadas em função da demanda
vinda de setores empresariais, governamentais e educacionais. O pesquisador é
um profissional especializado que produz conhecimento.

2. Por que fazer?  Definição e justificativa do tema. A resposta a essa pergunta é


a justificativa da escolha do objeto de estudo. Deve-se demonstrar sua
importância, enquanto objeto de estudo.

3. Para que fazer?  Quais os propósitos do estudo. Os objetivos devem ser claros,
pois serão eles que nortearão todo o trabalho metodológico.

4. Como fazer?  Quais os métodos e técnicas que serão utilizados no trabalho.


Esta é a metodologia. A metodologia é o estudo dos métodos. Pode-se observar,
experimentar, buscar respostas em livros, etc.

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5. Onde fazer? Os dados podem vir da pesquisa: Documental  arquivos oficiais


ou particulares, diários, memórias, correspondências, documentários, imprensa em
geral.

Bibliográfica  Obras literárias sobre o assunto que possuam dados relevantes


relacionados com o tema.

Contato direto  Pessoas que podem fornecer dados (entrevistas), verificar no


local “in loco”.

O local ou campo de pesquisa pode ser: Bibliotecas públicas, particulares,


universitárias, Internet, enciclopédias, livros didáticos, paradidáticos, softwares
educativos, visita a museus, etc.

A pesquisa pode também exigir um trabalho de amostragem, por exemplo:


pesquisa de opinião pública. Neste caso deve-se trabalhar com os dados obtidos
no campo de estudo.

“A tarefa de coletar e classificar os dados é cansativa e toma, quase sempre, mais


tempo do que se espera. Exige do pesquisador, paciência, perseverança e esforço
pessoal, além do cuidadoso registro dos dados”.

6. Quando fazer?  Deve-se estabelecer um cronograma, que deve descrever todos


os passos até o dia da entrega do trabalho. Para realizar um bom trabalho é
necessário rigor, quanto ao cumprimento dos prazos estabelecidos.

Caso não consiga responder a essas questões, pense melhor sobre


seu objeto de pesquisa, procure orientações que o ajudem a clarear
os pontos duvidosos.

7. Levantamento da hipótese.
É o resultado de um raciocínio indutivo. Parte-se da observação ou de
experiências. A hipótese busca explicar os fatos ou fenômenos em estudo. A
função da hipótese é propor explicações para certos fatos e ao mesmo tempo
orientar a busca de outras informações.

8. Análise e interpretação dos dados.


O pesquisador deve submeter os dados a uma verificação crítica, a fim de detectar
falhas ou erros.

Deve-se:
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 Evidenciar as relações existentes entre o assunto pesquisado e outros fatores:


causa-efeito.
 Evitar informações confusas, distorcidas, incompletas, que podem prejudicar o
resultado da pesquisa.
 Registrar os dados de forma completa, evitando a redundância.
9. Conclusões.
Expressar de forma clara os resultados finais da pesquisa.

10. Relatório do resultado da pesquisa.


Exposição geral da pesquisa, desde o planejamento às conclusões, incluindo
processos metodológicos empregados e fontes de pesquisa. Deve-se expressar as
idéias de forma clara, em linguagem simples, objetiva, concisa e coerente.

Saber
Saberescrever
escreverééimportante.
importante.
Conteste
Conteste a frase do escritor e humoristaMilor
a frase do escritor e humorista MilorFernandes:
Fernandes:
“Uma
“Uma imagem vale mais que mil palavras. Agorafale
imagem vale mais que mil palavras. Agora faleisso
isso
sem palavras!”
sem palavras!”

Leitura  Fator decisivo


 Amplia os conhecimentos
 Obtenção de informações básicas ou específicas
 Abertura de novos horizontes
 Sistematização do pensamento
 Enriquecimento do vocabulário
 Melhor entendimento do foco da pesquisa e do conteúdo das obras

 Ler ? 
 Ler muito
 Continuada e constantemente
 Ler significa:
 Conhecer
Estar ou ficar certo, convencido de; reconhecer:

 Interpretar
Explicar, explanar ou aclarar o sentido de (palavra, texto, lei, etc.).

 Decifrar
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Compreender, revelar, adivinhar, prever, compreender o gênio, as tendências,


os sentimentos de:

 Distinguir
Perceber, tornar notável; pôr em evidência, mostrar preferência por,
consideração especial a:

Concepção
Concepção de
de leitura
leitura
Matencio (1994) reflete sobre o processo de "letramento" e orienta sobre o ato
de ler e propõe a concepção de leitura como construção de significado:

Nesse caso, a escolha dos textos e atividades a serem


trabalhadas deve levar em conta o seguinte: a seleção de textos
deve basear-se no grau de dificuldade gramatical e lexical,
assim como na capacidade de compreensão dos alunos acerca
dos dados explícitos e implícitos do texto; as atividades de
leitura devem enfatizar a dialogia textual, o aluno deve ser um
participante ativo dessa interpretação.

Atingir
Atingir oo fim
fim proposto
proposto
Vontade: Sentimento que incita alguém a atingir o fim proposto
Vontade: Sentimento que incita alguém a atingir o fim proposto

A história de Eduardo e Mônica a seguir é uma ficção. Uma oportunidade de


reflexão sobre nossas atitudes. A vontade e o entusiasmo ajudam a colocar as coisas
na ordem de prioridade: Essencial, Importante e Acidental.

Acidental
Casual, fortuito; imprevisto, aleatório, que é ou que acontece de modo
contingente, de pouca importância para o momento. Nesta fase pode-se planejar com
tranqüilidade quando fazer.

Importante
Que merece consideração, apreço: Que importa; necessário; interessante, que
se dá importância. Nesta fase ainda há fôlego, mas o tempo esta findando.

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Essencial
Relativo a essência, que constitui a essência, indispensável, o ponto mais
importante; o fundamental. Nesta fase trata-se de uma emergência: não há tempo a
perder, qualquer erro pode ser fatal.

História
História de
de Eduardo
Eduardo ee Mônica
Mônica
“enamorados” aos 11 anos
“enamorados” aos 11 anos

Mônica uma semana depois do começo:


— Já “ficamos” mó data. Vamos casar? Eu quero um tapete vermelho na
porta da Igreja no dia do nosso casamento.

— Essa Não! — Pensou Eduardo. Ele não estava a fim de ouvir


"baboseiras" sobre casamentos e muito menos sobre tapetes vermelhos
na entrada da Igreja.

Eduardo faz como o leão da montanha do desenho animado — saída pela


direita:
— Vamos mudar de papo, isto é de pouca importância para o momento,
vamos curtir as estrelas.

O tempo passa, os dois ficam juntos, e acabam casando-se 9 anos depois. E


como era de se esperar, Eduardo esqueceu-se do pedido, que várias vezes
Mônica lhe fez, sobre o tapete vermelho na porta da Igreja.

25 anos depois.... Uma discussão no carro sobre algo acidental, e....


Mônica em prantos:
— Você não liga p’ra mim, me usou esse tempo todo. Você não me ouve.
Você é um grosso um monstro. Nem um tapete vermelho na porta da Igreja
você alugou, no dia do nosso casamento.

Moral da História
Quem trata o Essencial como Acidental, pagará pelo erro o
resto da vida.

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“A vontade coloca as prioridades na ordem certa. Viver bem é utilizar toda


inteligência, vontade e entusiasmo para realizar o Essencial no momento presente.
É preciso encontrar motivos para ser feliz, vencer e ser cada dia melhor”.

Formadores
Formadoresde
deOpinião
Opinião

Os resultados das pesquisas são utilizados, normalmente, pelos formadores de


opinião.

Cornelius de Pauw, por exemplo, publicou suas pesquisas sobre os índios da


América do Norte em 1774. O titulo da obra é: Pesquisas sobre os americanos ou
Relatos interessantes para servir à história da espécie humana.

Veja o que diz De Pauw:

Deve existir, na organização dos americanos, uma causa


qualquer que embrutece sua sensibilidade e seu espírito. A
qualidade do clima, a grosseria de seus humores, o vício radical
do sangue, a constituição de seu temperamento excessivamente
fleumático podem ter diminuído o tom e o saracoteio dos nervos
desses homens embrutecidos...

Eles têm um temperamento tão úmido quanto o ar e a terra em


que vegetam.... são infelizes que suportam todo o peso da vida
agreste na escuridão das florestas, parecem mais animais do que
vegetais...

A insensibilidade é neles um vício de sua constituição alterada;


eles são de uma preguiça imperdoável, não inventam nada, não
empreendem nada, e não estendem a esfera de sua concepção
além do que vêem pusilânimes, covardes irritados, sem nobreza
de espírito, o desânimo e a falta absoluta daquilo que constitui o
animal racional os tornam inúteis para si mesmos e para a
sociedade. Enfim, os californianos vegetam mais do que vivem, e
somos tentados a recusar-lhes uma alma.
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Esses pensamentos são passados sem muita reflexão de geração em geração.


Judeus x gentios, helênicos x bárbaros, selvagens x civilizados, desenvolvidos x
subdesenvolvidos ou países desenvolvidos x países em desenvolvimento.

Pocahontas
O desenho de Walt Disney

O filme Pocahontas - O encontro de dois mundos, de Walt Disney, trabalha


um pouco esta questão. A chegada de um navio Inglês desperta a atenção da índia
Pocahontas. John Smith, capitão do navio, apaixona-se por ela, mudando o rumo da
história.

Na cena onde os ingleses preparam-se para a batalha, vê-se claramente a


ideologia dos colonizadores.

Veja o que diz o “Governor” RATCLIFFE:

O que se esperar desses pagões nojentos


Dessa maldita raça e horrível cor
Eu sei o que eles merecem
São bons quando falecem
São bichos, animais ou pior

São bárbaros, bárbaros


Não são nem humanos
Bárbaros, bárbaros
Vamos atacar!

Afastem-nos daqui, eles merecem guerra


Os tambores vão rufar

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São bárbaros, bárbaros


Índio é uma fera
E teremos que matar

Vocabulário
Vocabulário
Atitude
[Do lat. attitudine, atr. do fr. attitude.]
S. f.
1. Posição do corpo; porte, jeito, postura:
2. Modo de proceder ou agir; comportamento, procedimento:
3. P. ext. Afetação de comportamento ou procedimento:
4. Propósito, ou maneira de se manifestar esse propósito:
5. Reação ou maneira de ser, em relação a determinada(s) pessoa(s), objeto(s), situações, etc.:
6. Astr. Posição de um foguete, míssil ou satélite artificial, determinada pela direção de seu eixo principal em relação a
um dado sistema de coordenadas.
7. Mar. G. Bras. Orientação do eixo longitudinal do projetil, ou de um dos três eixos do míssil guiado, em relação a uma
referência preestabelecida.

Cargo
[De carga.]
S. m.
1. Incumbência, carga, encargo.
2. Responsabilidade, obrigação:
3. Função ou emprego público ou particular.

Coerente
[Do lat. cohaerente.]
Adj. 2 g.
1. Em que há coesão, ligação ou adesão recíproca.
2. V. lógico (3).
3. Que procede com coerência; conseqüente:
4. Fís. Diz-se de uma radiação eletromagnética constituída por trens de onda que satisfazem as condições de coerência.

Concepção
[Do lat. conceptione.]
S. f.
1. O ato ou efeito de conceber ou de gerar (no útero); geração.
2. O ato de conceber ou criar mentalmente, de formar idéias, especialmente abstrações:
3. P. ext. Maneira de conceber ou formular uma idéia original, um projeto, um plano, para posterior realização:
4. Noção, idéia, conceito, compreensão:
5. Modo de ver, ponto de vista; opinião, conceito:

Conciso
[Do lat. concisu.]

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Adj.
1. Em que há concisão (1):
2. Sucinto, resumido.
3. Breve, lacônico.
4. Preciso, exato: [Antôn.: prolixo.]

Continuado
[Part. de continuar.]
Adj.
1. Que dura sem interrupção; repetido, seguido, contínuo:
S. m.
2. Gram. Desus. Aposto.

Crítico
[Do gr. kritikós, pelo lat. criticu.]
Adj.
1. Pertencente ou relativo à crítica.
2. Relativo a crise.
3. Que encerra crítica, julgamento:
4. Grave, perigoso:
5. Embaraçoso, difícil, perigoso:
6. Eng. Nucl. Diz-se de qualquer sistema ou processo em que se opera uma reação em cadeia com um fator de
multiplicação efetivo igual à unidade. ~V. acoplamento -, área -a, conjunto -, descarga epiléptica -a, edição -a, editor -,
massa -a, manifestação epiléptica -a, montagem -a, ponto -, potencial -, pressão -a, realismo -, silogismo -, temperatura
-a, valor - e velocidade -a.
S. m.
7. Aquele que faz críticas; censor.

Controlado
[Part. de controlar.]
Adj.
1. Submetido a controle (2):
2. Que tem controle (5).
3. Comedido, moderado.
4. Ponderado, prudente.

Cronograma
[De cron(o)- + -grama.]
S. m.
1. Inscrição que encerra letras com realce especial, as quais, reunidas, formam uma data expressa em algarismos
romanos.
2. Representação gráfica da previsão da execução de um trabalho, na qual se indicam os prazos em que se deverão
executar as suas diversas fases.
3. Astr. Registro de um cronógrafo.

Dialogia
[Do gr. diaphorá.]
S. f. Ret.
1. Repetição duma palavra na frase, com sentidos diferentes; diáfora, dilogia. Ex.: Com pena peguei na pena/ com
pena de te escrever (de uma quadra popular)

Entusiasmo
[Do gr. Enthousiasmós]
1. Na Antigüidade, exaltação ou arrebatamento extraordinário daqueles que estavam sob inspiração divina, como as
sibilas (profetisa).
2. Veemência, vigor, no falar ou no escrever; flama.
3. Exaltação criadora; inspiração, estro.
4. Admiração, arrebatamento:
5. Dedicação ardente; ardor, paixão:
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6. Viva alegria; júbilo.

Findar
[De findo + -ar2.]
V. t. d.
1. Pôr fim a; ultimar, terminar, acabar, encerrar, finalizar:
2. Chegar ao termo ou fim de; acabar, terminar:
V. int.
3. Ter fim; chegar ao fim; acabar(-se), terminar(-se), finalizar(-se):
4. Desaparecer; desvanecer-se:

Fleuma
[Var. de flegma, do gr. phlégma, 'coisa quebrada', atr. do lat. phlegma.]
S. f.
1. Um dos quatro humores corporais, segundo a teoria hipocrática e a galênica [V. galenismo.]
2. Fig. Frieza de ânimo; serenidade, impassibilidade:
3. Fig. Falta de interesse, diligência ou pressa; lentidão, pachorra.

Fleumático
[Var. de flegmático.]
Adj.
1. Relativo a fleuma.
2. Que tem fleuma (2); sereno, impassível.
2. Que tem fleuma (3); lento, pachorrento.

Governor
[palavra da língua inglesa]
s. 1. Governador m. 2. (mec.) regulador, mestre m.

Hipótese
[Do gr. hypóthesis, pelo lat. hypothese.]
S. f.
1. Suposição, conjetura:
2. Acontecimento incerto; eventualidade; caso:
3. Filos. Suposição duvidosa, mas não improvável, relativa a fenômenos naturais, pela qual se antecipa um
conhecimento, e que poderá ser posteriormente confirmada direta ou indiretamente; hipótese heurística.
4. Filos. Proposição que se admite de modo provisório como princípio do qual se pode deduzir um conjunto dado de
proposições.
5. Filos. Proposições ou conjunto de proposições que antecede outras, servindo-lhes de fundamento.

Lexical
Adj. 2 g.
1. Pertencente ou relativo ao léxico ou aos vocábulos de um idioma; léxico.

Método
[Do gr. méthodos, 'caminho para chegar a um fim'.]
S. m.
1. Caminho pelo qual se atinge um objetivo.
2. Programa que regula previamente uma série de operações que se devem realizar, apontando erros evitáveis, em vista
de um resultado determinado.
3. Processo ou técnica de ensino:
4. Modo de proceder; maneira de agir; meio.
5. V. meio1 (8).
6. Tratado elementar.
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7. Fig. Prudência, circunspecção; modo judicioso de proceder; ordem:

Metodologia
[Do gr. méthodos, 'método', + -log(o)- + ia.]
S. f.
1. A arte de dirigir o espírito na investigação da verdade.
2. Filos. Estudo dos métodos e, especialmente, dos métodos das ciências:
3. Liter. Conjunto de técnicas e processos utilizados para ultrapassar a subjetividade do autor e atingir a obra literária.

Metodológico
Adj.
1. Relativo à metodologia.

Pusilânime
[Do lat. pusillanime, 'de alma pequenina'.]
Adj. 2 g.
1. Fraco de ânimo; falto de energia.
2. Falto de firmeza, de decisão:
3. Medroso, covarde, poltrão:
S. 2 g.
4. Pessoa que tem pusilanimidade.

Reflexivo
(cs)[De reflexo + -ivo.]
Adj.
1. Reflexo (1).
2. Que reflete ou reflexiona.
3. V. refletido (2 e 3).

Saracotear
[De saracote + -ear.]
V. t. d.
1. Menear (o corpo, os quadris, etc.) com desenvoltura e graça; rebolar, bambolear, bambalear.
V. int.
2. Vaguear por um lugar e por outro:
3. Estar num bulício continuado.
V. p.
4. Menear-se graciosa e desenvoltamente:

Saracoteio
[Dev. de saracotear.]
S. m.
1. Ato ou efeito de saracotear(-se); saracoteamento, saracote, rebolado, bamboleio, bambaleio, molejo.

Sistemático
[Do gr. systematikós, pelo lat. systematicu.]
Adj.
1. Referente ou conforme a um sistema:
2. Que segue um sistema:
3. Ordenado, metódico.
4. Coerente com determinada linha de pensamento e/ou de ação:
5. Relativo à sistemática (1). [Sin., nessas acepç.: sistêmico.]
6. Bras. Diz-se do indivíduo que, por ser metódico ao extremo, torna-se ranheta, ranzinza. ~V. bloco -, botânica -a, erro
- e índice -.

Sublinhar
(sub-li)[De sublinha + -ar2.]
V. t. d.
1. Traçar uma sublinha em:
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2. Tornar sensível.
3. Acentuar bem:
4. Pôr em relevo; destacar, salientar:

Tarefa
[Do ár. ocidental Taïahâ.]
S. f.
1. Trabalho que se deve concluir em determinado prazo e, algumas vezes, por castigo.
2. Modalidade de contrato de trabalho em que se calcula o salário pelo serviço executado; empreitada.
3. Talha para onde corre o azeite, nos lagares.
4. Bras. Medida agrária constituída por terras destinadas à cana-de-açúcar, e que no CE equivale a 3.630 m2; em AL; e
SE; a 3.052 m2; e na BA a 4.356m2:

Técnica
[Fem. substantivado do adj. técnico.]
S. f.
1. A parte material ou o conjunto de processos de uma arte:
2. Maneira, jeito ou habilidade especial de executar ou fazer algo:
3. Prática (4). [Cf. tecnologia.]

Vontade
1. Faculdade de representar mentalmente um ato que pode ou não ser praticado em obediência a um impulso ou a
motivos ditados pela razão.
2. Sentimento que incita alguém a atingir o fim proposto por esta faculdade; aspiração; anseio; desejo:
3. Capacidade de escolha, de decisão:
4. Deliberação, decisão ou arbítrio que parte de entidade superior:
5. Ânimo firme; firmeza, coragem:
6. Desejo, decisão ou determinação expressa:
8. Empenho, interesse, zelo:
9. Disposição do espírito, espontânea ou compulsiva:

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Referências Bibliográficas

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bibliográficas, NBR 6023. Rio de Janeiro, 1989.

BARROS, Roque Spencer Maciel de. O rebaixamento do ensino. Jornal da Tarde.


São Paulo, Caderno Geral, página 2A , 23/05/96.

BEAUD, Michael. Arte da tese. 2a ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. 5a ed. Campinas, SP: Autores Associados,


1996. (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo).

___________. Educação e qualidade. 4a ed. Campinas, SP: Papirus, 1998. (Coleção


Magistério: Formação e trabalho).

FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 3a ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

GAMBOA, Silvio Sánchez, org; SANTOS FILHO, José Camilo dos. Pesquisa
educacional: quantidade-qualidade. 2a ed. São Paulo: Cortez, 1997. (Questões da
nossa época; v.42).

GARCIA, Eduardo Alfonso Cadavid. Manual de sistematização e normalização de


documentos técnicos. São Paulo: Atlas, 1998.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de


metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1993.

LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1996.

MARINS, Luis Almeida Filho. O Brasil a empresa e os desafios do 3o milênio —


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MOURA, Francisco. Trabalhando com dissertação. São Paulo: Ática, 1992.

OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica. São Paulo: Pioneira,
1999.

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SENAI. Manual de elaboração de material didático impresso. São Paulo: Divisão de


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SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20a ed. São


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THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 7a ed. São Paulo: Cortez,


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Pesquisa, o caminho do conhecimento d’Avila 17

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