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UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO
Teologia apofática que seria a teologia negativa, aquela que afirma o que
Deus não é;
Teologia da cultura que é uma tentativa de analisar a teologia que está por
trás de todas as expressões culturais cuja substância é a religião;
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Fato é que a teologia teve que percorrer um longo caminho antes de ser
acolhida, de modo explícito e reflexo, no horizonte da fé cristã e da revelação. Ela
legitima-se na alta Idade Média como scientia fidei, fundamentada sobre a
natureza racional do homem e sobre a automanifestação de Deus, no testemunho
da Sagrada Escritura, pois ela é obra da razão e da fé. Quando a teologia, como
pergunta nascida no coração da própria fé, deixa de filosofar, ela facilmente cai
num biblicismo fundamentalista ou num positivismo dogmático. Talvez, a atual
crise da metafísica grega possa oportunizar à teologia cristã um estudo mais
criativo do encontro histórico entre a revelação judeu-cristã e o pensamento
filosófico e científico contemporâneo.
intelligam, ou seja, para crer o homem não precisa nem deve renunciar à sua
razão.
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Geoffrey W. Bromiley (s.d. citado por Matos, 2008) observa que a teologia
histórica não é simplesmente uma história da teologia cristã, mas ela mesma
implica fazer teologia. A teologia ou a doutrina cristã pode ser conceituada como a
palavra da Igreja sobre Deus em resposta à Palavra de Deus à Igreja, ou como as
palavras humanas com as quais a Igreja procura testemunhar da Palavra de
Deus. Portanto, a tarefa teológica envolve quatro polos: Deus, as Escrituras, a
Igreja e o mundo. Sendo a teologia uma tarefa da Igreja e dos cristãos, ela exige
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Guarde...
Quando se diz que um livro trata de teologia, isso implica mostrar sua
extensão, ênfase e limitações. A palavra “teologia” é formada de duas partes:
theos, que quer dizer “Deus”, e logos, a expressão racional, os meios da
interpretação racional da fé religiosa. Então, podemos dizer que teologia significa
“a interpretação racional da fé religiosa”. A teologia cristã, portanto, é “a
interpretação racional da fé cristã”.
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Vejamos:
ao afirmar que Deus não existe, o ateu precisa acreditar nesse pressuposto
básico. Por acreditar nisso, encara o mundo, a humanidade e o futuro de
modo completamente diferente de um teísta;
o agnóstico afirma que não podemos conhecer a Deus, mas precisa crer
nisso, pois é a base de sua visão de mundo e da vida. Se é possível
conhecer o Deus verdadeiro, então todo esse sistema cai por terra;
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essa é uma metodologia ilegítima, não erudita, porém não é mais ilegítima do que
as notas de rodapé das obras eruditas!
a) A necessidade de um sistema:
caso, o sistema teológico do intérprete fará com que ele tome uma decisão. Por
outro lado, nenhum sistema teológico deve ser tão rígido que não esteja aberto a
mudanças ou ao refinamento das revelações da exegese.
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- a existência de Deus;
- a unicidade de Deus;
- Deus é eterno;
- a Santíssima Trindade.
- cada uma das duas naturezas em Cristo possui uma própria vontade
física e uma própria operação física;
- Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua
morte na cruz;
- Cristo subiu em corpo e alma aos céus e está sentado à direita de Deus
Pai.
- conservação do mundo.
5) Dogmas Marianos:
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- a Assunção de Maria;
- a Virgindade de Maria.
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- o céu (Paraíso);
- o inferno;
- o purgatório;
- o juízo universal.
Guarde...
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UNIDADE 5 – APOLOGÉTICA
Questiona Greggersen.
Apesar de querermos sempre achar uma resposta para tudo, de achar
sempre coerência nas coisas mesmo que sejam absurdas, não vamos nesse
momento enveredar por essa seara, deixaremos para a Filosofia!
a) Justificar a fé católica:
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b) Defender a fé católica:
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1Pedro 3,15: “Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo
aquele que vos pedir a razão de vossa esperança.”
At 22,1: “Irmãos e pais, ouvi o que vos tenho a dizer em minha defesa.”
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5.3 Importância
A importância da apologética deduz-se de dois motivos: ser o preâmbulo
da fé e condição necessária da Teologia, porque:
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Aos que dizem que é preciso fazer primeiro tábua rasa da fé para chegar
à verdade, responde Leibniz:
Quando se trata de dar a razão das coisas, a dúvida para nada serve...
Que se faça um exame para passar a dúvida..., passe. Mas que, para
examinar. Seja necessário começar por duvidar, é isso o que eu nego
(BOULENGER, 1955).
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1) Parte filosófica:
2) Parte histórica:
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Falar em pastoral quase que de imediato nos vemos envolvidos por toda
América Latina, Caribe e Brasil, onde nasceram as Comunidades Eclesiais de
Base, por volta de fins da década de 1950 e início de 1960.
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b) Teologia da Libertação:
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por ser mulher, não pode assumir determinadas tarefas e postos de decisão,
contrariando o princípio do sacerdócio comum dos fiéis.
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interagimos. Ela tem uma dimensão social constitutiva (AQUINO JÚNIOR, 2011,
p.15-28).
E num duplo sentido: diz respeito ao modo como nos relacionamos uns
com os outros, isto é, às relações interpessoais (família, vizinhos, amigos,
colegas, namorados, pessoas desconhecidas, entre outras); e diz respeito ao
modo como organizamos e estruturamos nossa vida coletiva, isto é, às estruturas
da sociedade (sistemas econômicos, políticos, jurídicos, culturais, entre outras).
“Pode-se dizer com absoluta verdade que sem opção pela justiça não há
conversão a Deus ou, pelo menos, que tal opção age como teste negativo de toda
conversão” (GONZALEZ FAUS, 1999, p.390).
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própria dos cristãos enquanto tais, muito menos da Igreja – a caridade, sim; a
justiça, não.
Mas é preciso recordar que Jesus é judeu; que o Deus de Jesus é o Deus
de Israel; que o Antigo Testamento faz parte das escrituras cristãs; que a ação de
Deus e a relação com ele são ditas/narradas na Bíblia de muitas formas, com
muitas imagens e muitos conceitos (justiça, direito, paz, misericórdia, amor, entre
outros); que essas formas, imagens e conceitos não se contrapõem, pelo menos
na perspectiva bíblica; e que, embora a justiça não seja a única forma de se
referir à ação de Deus e à fé cristã, é uma forma privilegiada: seja porque constitui
o coração do evangelho do reinado de Deus (conceito central na Bíblia), seja por
ser menos passível de interpretações e/ou manipulações subjetivistas (conceito
adequado ao nosso tempo) (AQUINO JUNIOR, 2014).
Neste contexto, vários autores têm se esforçado por encontrar uma forma
adequada de expressar e articular em nosso mundo o sentido bíblico de justiça
em sua relação com o amor. Por um lado, tratam a justiça como expressão do
amor ou como a dimensão estrutural do amor: “não se pode esquecer a dimensão
estrutural do amor cristão” (AGUIRRE, 1994, p.561); “amar em um mundo injusto
não é possível senão construindo a justiça” (GONZÁLEZ FAUS, 1999, p. 392); “a
justiça é aquela forma que o amor adota em um mundo de opressão e pecado”
(ELLACURIA, 2002, p. 316).
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Em todo caso, não há nem pode haver contradição entre amor e justiça
na fé: ambas aparecem na Escritura como características e expressões
fundamentais de Deus e de seu povo; ambas dizem respeito fundamentalmente à
humanidade sofredora e à exigência de socorrê-la em suas necessidades; e
ambas referem-se ao homem em sua totalidade, em todas as suas dimensões,
incluindo o que chamamos dimensão socioestrutural.
Concordamos com Aquino Junior (2014) quando adverte que a luta contra
as injustiças e pela garantia dos direitos dos pobres, oprimidos e fracos não é
tarefa só da Igreja nem algo que ela possa realizar sozinha e por si mesma. Por
um lado, a Igreja não dispõe dos meios econômicos, políticos, jurídicos, culturais,
entre outros, necessários para tal empreendimento. Por outro lado, há uma
quantidade enorme de organizações, instituições e forças envolvidas nas mais
diferentes lutas pela justiça. A Igreja deve inserir-se nesse processo mais amplo e
contribuir, a partir de sua missão (realização do reinado de Deus) e dos meios de
que dispõe (comunidades, pastorais e movimentos, palavra e gesto, princípios e
valores, conscientização, denúncia, mobilização popular, pressão social,
articulação com outras forças sociais, entre outros), para que a justiça se torne
realidade e os pobres, oprimidos e fracos possam viver com dignidade. A
realização da justiça, isto é, a garantia dos direitos dos pobres oprimidos e fracos
é, simultaneamente, sinal e medida da realização do reinado de Deus em nosso
mundo e, enquanto tal, sinal e medida da fé cristã (adesão fiel e criativa ao
reinado de Deus e sua justiça) e da missão da Igreja (serviço humilde e fiel ao
reinado de Deus e sua justiça).
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Não faltaram, no entanto, exageros dos que acharam que nada mais
mudaria em termos de moral, estando tudo determinado uma vez por todas, sem
distinção de níveis; também exagerou-se no pessimismo em relação ao mundo,
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Para a autora acima, a Teologia Moral focada nos novos tempos, com um
novo rosto, pretende iluminar o ‘Ethos’, a identidade de cada um, para que cada
indivíduo possa contribuir significativamente com o bem-estar próprio e com o de
todos, auxiliando a construção da casa comum.
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UNIDADE 8 – SACRAMENTOLOGIA
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1
Termo grego de origem militar. “Quando um soldado saía do quartel, quebrava-se uma vara; uma
parte era dada àquele que saía e a outra era guardada pelo porteiro; quando o soldado voltava, o
colocá-las juntas e comparar ambas as partes da vara encaixando-as bem era o que se chamava
de símbolo”. Cf. FERNÁNDEZ, C. Manual de liturgia II: CELAM: a celebração do Mistério Pascal:
fundamentos teológicos e elementos constitutivos. São Paulo: Paulus, 2005, p. 87.
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condição em que se está tomado por aquilo que nos toca incondicionalmente, não
conhece outra linguagem a não ser a do símbolo”. Isto significa dizer que as
pessoas só conseguem compreender e expressar a sua fé e a sua religiosidade,
num sentido bem amplo, utilizando-se do visível para falar do invisível, do
presente para falar do ausente, do humano para falar do divino, do imanente para
falar do transcendente. “Aquilo que toca o homem incondicionalmente precisa ser
expresso por meio de símbolos, porque apenas a linguagem simbólica consegue
expressar o incondicional” (TILLICH, 1974).
meios que se utiliza para transmissão dessa cosmovisão, tais como a linguagem,
por exemplo, são igualmente de natureza simbólica (BRAGA, 2008).
Isto significa dizer que o ser humano não está restrito ao campo da
existência material. Pelo fato de ser constituído de corpo e alma, ao mesmo
tempo em que vive no mundo material, transcende-o.
O sinal de trânsito informa ao motorista sobre uma realidade que está por
vir ou acontecida, como por exemplo, um acidente ou quebra-molas à frente; não
é ligado à realidade do tráfego que regula a não ser pela convenção de
representá-lo ou regulá-lo. Em outros termos, ele não contém a realidade, mas
comunica algo sobre a mesma (BRAGA, 2008).
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Isto explica por que se pode dizer que um descrente pode receber, e,
todavia, não receber o sacramento. Não o recebe no sentido da palavra. O objeto
externo do sacramento inclui, não somente os elementos que se usam, a saber,
água, pão e vinho, mas também o rito sagrado, aquilo que se faz com estes
elementos. Segundo este ponto de vista externo, a Bíblia denomina os
sacramentos sinais e selos, Gn 9.12, 13; 17.11; Rm 4.11.
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Como sinais e selos, eles são meios de graça, isto é, meios pelos quais
se fortalece a graça interna produzida no coração pelo Espírito Santo.
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REFERÊNCIAS
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adultos: Processo formativo. 1 ed. São Paulo: Paulus, 2007. Disponível em:
http://www.niloagostini.com.br/artigos/2010/pdf/08_290410.pdf
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HAMMAN, A.-G. A vida cotidiana dos primeiros cristãos (95-197). Patrologia. São
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MATTOS, Rita Estefânia Luz dos Passos; SILVA, Mattos Rogério de Moraes.
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