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Teoria da
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Burocracia
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Teoria
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Estruturalista
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Escola Técnica Estadual João Luiz do Nascimento
Turma: ADSB 2
Alunos (as):
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Teoria da Burocracia
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Origem
A Teoria da Burocracia desenvolveu-se dentro da administração ao redor dos anos 40, principalmente em
função dos seguintes aspectos:
1. A fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica como da Teoria das Relações Humanas, que
não possibilitam uma abordagem global, integrada e envolvente dos problemas organizacionais.
2. A necessidade de um modelo de organização racional capaz de caracterizar todas variáveis
envolvidas, bem como o comportamento dos membros dela participantes, e aplicáveis não somente à fábrica,
mas a todas as formas de organização humana e principalmente às empresas.
3. O crescente tamanho e complexidade das empresas passou a exigir modelos organizacionais bem
mais definidos.
4. O ressurgimento da Sociologia da Burocracia, a partir da descoberta dos trabalhos de Max Weber, o
seu criador. Segundo essa teoria, um homem pode ser pago para agir e se comportar de certa maneira
preestabelecida, a qual lhe deve ser explicada exatamente, muito minuciosamente e, em hipótese alguma,
permitindo que suas emoções interfiram no seu desempenho. A Sociologia da Burocracia propôs um modelo de
organização e os administradores não tardaram em tentar aplicá-los na prática em suas empresas. A partir daí,
surge a Teoria da Burocracia na Administração.
Então a burocracia é uma forma de organização, que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos
meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance dos objetivos.
Weber identifica três fatores principais que favorecem o desenvolvimento da moderna burocracia:
Principais Autores
Max Weber (1864-1920), Robert Merton (1958), Philip Selznick (1941), Alvin W. Gouldner(1953),
Richard H. Hall (1971) e Nicos Mouzelis(1968).
Ênfase
• Previsibilidade do comportamento humano.
• Padronização do desempenho dos participantes.
Principais Características
1. Caráter legal das normas e regulamentos: É uma organização ligada por normas e regulamentos
previamente estabelecidos por escrito. É baseada em legislação própria que define com antecedência como a
organização deve funcionar:
• São escritas;
• Procuram cobrir todas as áreas da organização;
• É uma estrutura social racionalmente organizada;
• Conferem às pessoas investidas da autoridade um poder de coação sobre os subordinados e também
os meios coercitivos capazes de impor a disciplina;
• Possibilitam a padronização dentro da empresa.
2. Caráter formal das comunicações: A burocracia é uma organização ligada por comunicação
escrita. Todas as ações e procedimentos são feitos por escrito para proporcionar a comprovação e
documentação adequadas.
3. Caráter racional e divisão do trabalho. A Burocracia é uma organização que se caracteriza por
uma sistemática divisão do trabalho. Esta divisão do trabalho atende a uma racionalidade, é adequada ao
objetivo a ser atingido: A eficiência da organização.
• Daí o aspecto funcional da burocracia;
• Há uma divisão sistemática do trabalho, do direito e do poder;
• Estabelece as atribuições de cada participante;
• Cada participante passa a ter o seu cargo específico, suas funções específicas e sua área de
competência e de responsabilidade;
• Cada participante sabe qual é a sua capacidade de comando sobre os outros e quais os limites de sua
tarefa;
• As incumbências administrativas são altamente diferenciadas e especializadas.
• O ocupante do cargo não pode fazer o que quiser, mas o que a burocracia impõe que ele faça;
• A disciplina no trabalho e o desempenho no cargo são assegurados por um conjunto de regras e
normas, que tentam ajustar o funcionário às exigências do cargo e das organizações;
• Todas as atividades de cada cargo são desempenhadas segundo padrões claramente definidos.
• Admissão, transferência e a promoção dos funcionários são baseadas em critérios, válidos para toda
a organização;
• Daí a necessidade de exames, concursos, testes e títulos para a admissão e promoção dos
funcionários.
Vantagens da Burocracia
Weber viu inúmeras razões para explicar o avanço da burocracia sobre as outras formas de associação:
Para Weber, a racionalidade funcional é alcançada pela elaboração de regras para dirigir todo
comportamento em direção à eficiência.
Contribuições da burocracia
• Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos;
• Precisão na definição do cargo e na operação, pelo conhecimento exato de seus deveres;
• Rapidez nas decisões;
• Univocidade de interpretação garantida pela regulamentação específica e escrita;
• Uniformidade de rotinas e procedimentos;
• Continuidade da organização através da substituição do pessoal que é afastado;
• Redução do “atrito” entre membros da organização;
• Constância nas decisões;
• Subordinação dos mais novos aos mais antigos dentro da organização;
• Confiabilidade;
• Benefícios sob méritos.
Objetivos
Max Weber formulou sua teoria burocrática no principal objetivo:
• Uma organização é racional se os meios mais eficientes são escolhidos para a implementação das metas.
• A racionalidade funcional é atingida pela elaboração – baseada no conhecimento cientifico de regras
que servem para dirigir, partindo de cima, todo comportamento de encontro à eficiência.
Weber usa o termo burocratização em um sentido mais amplo, referindo-se também às formas de agir e
de pensar que existem não somente no contexto organizacional, mas que permeiam toda a vida social.
3. Resistência as mudanças: o funcionário acostuma com a repetição daquilo que faz, torna-se
simplesmente um executor das rotinas e procedimentos. Qualquer novidade torna-se uma ameaça à sua
segurança. Com isto a mudança passa a ser indesejável;
Daí surge a tendência à utilização intensiva de símbolos ou sinais de status para demonstrar a posição
hierárquica, como o uniforme, localização da sala, do banheiro, do estacionamento, do refeitório, tipo de mesa
etc.
Em face da exigência de controle que norteia toda a atividade organizacional é que surgem as
conseqüências imprevistas da burocracia.
Modelo Burocrático de Merton
Merton procurava representar a burocracia através de um conjunto bastante complexo de relações que se
estabelecem entre o número relativamente grande de variáveis.
Para ele a burocracia é uma estrutura grupal secundária, destinada a desempenhar determinadas atividades
que não podem ser cumpridas satisfatoriamente por critérios grupais primários. Para Merton, a burocracia não é
tão eficiente como salienta Weber, mas apresenta, na prática, uma série de distorções (disfunções), que
prejudicam o seu funcionamento e a levam à ineficiência.
Na prática temos combinações desses modelos: o Reino de Portugal, ao tempo do Brasil Colônia, mesmo
fortemente patrimonialista, convivia com legislação impessoal; no Brasil de hoje, formalmente uma sociedade
racional, encontramos traços patrimonialistas e messiânicos.
Weber definiu extensivamente as características da burocracia (sem sentido pejorativo), enfatizando o
caráter legal das normas, a formalidade das comunicações, a impessoalidade das relações, a divisão do trabalho,
a hierarquia, a padronização de comportamentos e procedimentos, a previsibilidade dos resultados, a
competência técnica, a seleção e promoção por mérito, a profissionalização, a administração separada da
propriedade.
A Teoria da Burocracia enfatiza a estrutura das empresas; acrescentando-se uma maior preocupação com
as pessoas e o ambiente temos a Teoria Estruturalista.
Origem
O estruturalismo teve sua origem com Amitai Etzioni, partindo do princípio que em uma empresa
qualquer que seja o departamento analisado, deve-se efetuar esta análise a luz dos demais. Não há setores
isolados, mas uma estrutura inter-relacionada de coisas que se associam e se completam.
A partir dessa premissa, a Teoria Clássica e de Relações Humanas expressam uma incoerência para a
proposta estruturalista, uma vez que ambas concebem:
Principais Autores
Os principais autores deste movimento foram:
• Selznick;
• Etzioni;
• Blau;
• Scott;
• Thompson.
Teoria Estruturalista
Analisa a estrutura de uma organização considerando as partes internas (subsistemas), comparando-as
com o todo. É, portanto tudo que a analise interna da organização possa revelar e sua principal fonte de análise
advém das propostas conflitantes.
O Homem Organizacional
Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o “homo economicus” e a Teoria das Relações Humanas “o
homem social”, a Teoria estruturalista focaliza o “homem organizacional” que é aquele que desempenha
diferentes papéis em diversas organizações e, para isto, precisa ter certas características de personalidade, a
saber:
Ênfase
Ao lado dos autores neoclássicos, os estruturalistas desenvolvem conceitos sobre estratégia
organizacional, tendo em vista a ênfase no ambiente e na interdependência entre organização e
ambiente.
Característica
O estruturalismo está voltado para o todo e com o relacionamento das partes na constituição do todo.
As características do estruturalismo são:
• A totalidade;
• A interdependência das partes;
• O fato de o todo ser maior do que a soma das partes.
Tipologia de Organização
Tipologia de Etzioni
Conseqüências
• Concepção da Organização: A organização deve ser vista de forma completa e sua concepção deve
ser formal e informal, condições essas que se completam e se equilibram;
• Concepção Humana: Mesmo na organização social de estrutura complexa, o homem deve ser
flexível, adaptável, além de paciente para as recompensas. Esse tipo veste a camisa da organização, assumem os
objetivos, os conflitos: é o homo organizacional que acima de tudo deseja vencer e realizar-se.
O estruturalismo na sua versão final constitui o pré-requisito para uma visão ainda mais abrangente da
organização, evoluindo para a Teoria do Sistema, que analisa a empresa em toda sua amplitude, incorporando
também o ambiente externo.
Crítica ao Estruturalismo
• Na visão do empresário: Sabendo que o empregado possui desejo permanente de se realizar e
adaptar as situações mais diversas, o empresário tirará proveito disso. Desse modo, a cooperação do empregado
é inevitável, porque os desejos de realização material e psicossocial suplantam os males existentes, incluindo-se
a troca da liberdade pela submissão do empregado;
• Na visão do empregado: O empregado por viver e depender de uma organização complexa é
solicitado, a adiar suas recompensas em favor da empresa. Criando um comportamento conformista em relação
as suas aspirações: resistência às frustrações, constante adaptação às adversidades. Nada mais tem a oferecer
além de seu trabalho, já que os fazem com dedicação.
Contribuição
Uma das contribuições da Teoria estruturalista foi tentar relacionar as relações formais e
informais dentro e fora da organização.