O lenhador perde seu machado no rio e pede ajuda a Deus. Uma fada do rio emerge e oferece ao lenhador três machados valiosos de jade, rubi e diamante, mas ele os recusa, querendo apenas seu machado simples de volta para sustentar sua família. A fada admira sua honestidade e devolve seu machado, permitindo-o também ficar com os outros três.
O lenhador perde seu machado no rio e pede ajuda a Deus. Uma fada do rio emerge e oferece ao lenhador três machados valiosos de jade, rubi e diamante, mas ele os recusa, querendo apenas seu machado simples de volta para sustentar sua família. A fada admira sua honestidade e devolve seu machado, permitindo-o também ficar com os outros três.
O lenhador perde seu machado no rio e pede ajuda a Deus. Uma fada do rio emerge e oferece ao lenhador três machados valiosos de jade, rubi e diamante, mas ele os recusa, querendo apenas seu machado simples de volta para sustentar sua família. A fada admira sua honestidade e devolve seu machado, permitindo-o também ficar com os outros três.
Há muito tempo uma floresta verdejante e silenciosa, próximo a um riacho de
águas cristalinas e espumantes corredeiras, vivia um pobre lenhador que trabalhava muito para sustentar a família. Ele também se esforçava muito para ajudar quem pudesse. Todos os dias, empreendia a árdua caminhada floresta adentro, levando ao ombro seu afiado machado. Partia sempre com muito entusiasmo e estava sempre assobiando contente, pois sabia que enquanto tivesse saúde e seu fiel machado, conseguia ganhar o suficiente para comprar todo o pão que a família precisava e podia sempre ajudar a quem precisasse. Este lenhador era muito bom e só cortava árvores que tinha certeza que não serviam de moradia para nenhum animalzinho ou insetos e, além disto, a cada árvore cortada por ele, ele plantava 5 outras árvores, para não agredir tanto a natureza. Ele tinha muita gratidão a Deus e à natureza. Um dia, estava ele cortando uma enorme árvore perto do rio. As lascas voavam longe e o barulho do machado ecoava pela floresta com tanta força que parecia haver uma dúzia de lenhadores trabalhando. Passado algum tempo, resolveu descansar um pouco. Ia recostar o machado na árvore para se sentar, mas tropeçou numa raiz velha e retorcida, e antes que pudesse pegá-lo, o machado caiu pela ribanceira abaixo, indo parar dentro no rio! O pobre lenhador olhou para as águas tentando ver o machado, mas aquele trecho era fundo demais e, o rio continuava correndo, com a mesma tranquilidade de sempre, ocultando o seu machado perdido. – O que hei de fazer? Perdi o machado! Como vou dar de comer aos meus filhos? – lamentou o lenhador. – Meu Deus, por favor, me ajude - clamou. Mal acabara de falar, surgiu de dentro do riacho uma bela mulher, era a fada do rio que viera até a superfície ao ouvir o lamento. – Porque você esta sofrendo tanto? – perguntou, em um tom amável, o lenhador contou o que aconteceu e ela mergulhou em seguida, tornando aparecer na superfície segundos depois com um machado feito todo de jade, verde como as árvores que o lenhador tinha plantado. – É este o machado que você perdeu? – perguntou a fada. O lenhador pensou em todas as coisas lindas que poderia comprar para os filhos com todo aquele jade, mas o machado não era dele, então balançou a cabeça, dizendo: – Meu machado não é esse, o meu é menos precioso. A fada das águas colocou o machado de jade sobre a margem do rio e tornou a mergulhar, voltou logo e mostrou outro machado ao lenhador: – Talvez este seja o seu machado então! A fada trouxe um machado feito de rubi, vermelho como o pôr do sol da hora em que o lenhador voltava para casa depois de trabalhar tanto. – Não, este vale muito mais do que o meu, que é mais simples! disse o lenhador. A fada das águas colocou o machado de rubis sobre a margem do rio, mergulhou mais uma vez, tornou a subir à tona e, desta vez trouxe um machado feito de diamante branco, o diamante mais raro do mundo. O lenhador olhou para aquele machado tão belo, mas tornou a falar: – Não, minha fada, lamento fazer a senhora mergulhar tantas vezes, mas o meu machado é simples, feito de aço, já bem usado. A fada colocou o machado de diamantes na margem e mergulhou rapidamente; desta vez, trouxe o machado do lenhador. – Esse é o meu! É o meu sim, sem dúvida! Muito grato mesmo, por ter me trazido o meu machado; agora vou poder continuar a alimentar a minha família! Que felicidade! A fada das águas entregou o machado de aço para o lenhador dizendo: – Aqui está o seu machado, nobre lenhador, e agora também são seus os outros três machados; um presente de Deus e do rio por você ter sido sincero e dito a verdade. E a noitinha, o lenhador voltou para casa e, antes de mostrar à sua família os presentes que tinha recebido, todos se sentaram à mesa, para orar, para agradecer à Deus por tudo de bom que eles tinham e por estar continuamente dando forças para eles continuarem no caminho do Bem. Enquanto o lenhador rezava, pensava em como poderia ajudar outras famílias também, com os presentes que recebeu. Esta história fala de três tesouros, um machado feito de jade, um de rubi e um de diamante branco, que representam as eras verde, vermelha e branca, onde, no final, se conseguir se manter sincero e se esforçar bastante, todos conseguirão receber.