Se você não mudar a direção, terminará exatamente onde partiu.-
ANTIGO PROVÉRBIO CHINÊS Vou começar esse resumo com uma observação de Simeão sobre John. Simeão diz que ontem de manhã, quando se conheceram, John o interrompeu no meio de uma frase três vezes. Simeão disse que não o afeta, mas tem receio das mensagens que John transmite às pessoas que lidera, quando as interrompe dessa maneira. Simeão disse a John que quando ele interrompe as pessoas no meio de uma frase, ele envia algumas mensagens negativas. Simeão diz que John o interrompeu, dessa forma não valoriza a opinião dele e que John acredita que o que ele tem a dizer é mais importante do que o que Simeão esta dizendo. Simeão disse a John que essas mensagens são desrespeitosas, e que John como líder não pode enviá-las. Entendo que Simeão está totalmente correto, pois o papel do líder é incentivar e dar condições para que as pessoas possam executar cada vez melhor suas funções, para isso os líderes têm que identificar as necessidades físicas e psicológicas de sua equipe e da forma que John está agindo, acredito que seja difícil conseguir tirar o melhor de sua equipe. Simeão também deu um exemplo de paradigma muito interessante, onde uma menina era vítima de um pai abusivo, e que ela poderia levar esse paradigma para a vida toda, e no futuro ter problemas com os homens, por pensar que todos os homens não são confiáveis, lembrado de que o mundo exterior entra em nossa consciência através dos filtros de nossos paradigmas, e nossos paradigmas nem sempre são corretos, por isso é importante que desafiemos continuamente os paradigmas a respeito de nós mesmos, do mundo em torno de nós, de nossas organizações e das outras pessoas. Acredito que cada pessoa vê o mundo de uma forma diferente, depende de vários fatores, então nós nunca estaremos sempre certo, com nossas convicções. Desafiar os velhos caminhos requer muito esforço, mas acomodar-se nos paradigmas ultrapassados, também, o mundo está mudando tão rapidamente que podemos ficar paralisados se não desafiarmos nossas crenças e paradigmas. Isso vale para as organizações também, pois se elas não estão desafiando suas crenças e velhas maneiras de fazer as coisas, a concorrência e o mundo simplesmente as ultrapassarão. O progresso contínuo é fundamental tanto para as pessoas como para as organizações, porque nada permanece igual na vida e se não acompanharmos essas mudanças com certeza ficaremos para traz. O homem sensato se adapta ao mundo; o insensato persiste em tentar adaptar o mundo a si mesmo; portanto, todo o progresso depende do homem insensato. Esta frase está falando sobre as pessoas que movem a economia mundial e fazem com que o dinheiro fique circulando de modo a enriquecer quem já é podre de rico, em outras palavras, estas pessoas insensatas são as consumidoras sem noção, e as pessoas sensatas são aquelas que consomem apenas aquilo que é necessário para o bem estar pessoal e que inevitavelmente precisa ser comprado, um exemplo bem simples seria as pessoas que compram Iphone, Ipad, Ipod, essas pessoas compram esses objetos sem uma real necessidade de possui-los, então elas não têm dinheiro suficiente para pagar, compram em “suaves” prestações, acabam se endividando, não têm a satisfação que realmente gostariam de ter, essas são os insensatos e pra fechar com chave de ouro, enriquecem os donos dessas empresas, que estão rindo da cara do povo em suas mansões de frente para o mar. E as pessoas que só compram aquilo que tem certeza absoluta que será necessário, como por exemplo, um tênis quando sei que os meus já estão desgastados demais e preciso estar bem calçado, essas pessoas são as sensatas. Simeão começou a escrever, exemplos de velhos e novos paradigmas. VELHO PARADIGMA, Invencibilidade dos EUA, Administração centralizada, Japão produtos de má qualidade, Gerenciamento, eu penso, apego a um modelo, lucro a curto prazo, trabalho, evitar e temer mudanças, está razoável. NOVO PARADIGMA, Concorrência global, administração descentralizada, Japão produtos de boa qualidade, liderança, causa e efeito, melhoria contínua, lucro a curto e longo prazos, sócios, a mudança é uma constante, Defeito zero. Posso comparar o homem sensato ao velho paradigma onde se acreditava na invencibilidade dos EUA quanto ao poder de potência mundial, na administração centralizada num foco onde o Japão era julgado com produtos de má qualidade e o eu era a palavra chave do gerenciamento nos negócios e particularidades, cujo trabalho era evitar e temer mudanças e o razoável satisfatório. Estes são paradigmas retrógrados que já não existem mais nos dias de hoje. O novo paradigma se adapta ao homem destemido à mudanças, o insensato, correr riscos é uma exigência do mundo moderno que procura melhoria continua sempre na concorrência global. Administração e descentralização tornou-se prioridade onde o gerenciamento e o trabalho perdeu o lugar para os novos paradigmas da liderança e sócios que tomam as decisões onde o cliente é o verdadeiro patrão. Na luta pela vaga no mercado sendo os clientes os potencias chefes o velho paradigma do razoável se transforma num mundo de exigências de defeito zero. E o gerenciamento pressionado a ser substituído pela liderança. Temos velhos paradigmas sobre como dirigir organizações que precisam ser desafiados nessa entrada no novo milênio. Estilo piramidal de administração, de cima para baixo, faça o que eu digo, se eu quiser sua opinião, eu a darei para você, viver segundo a regra de ouro, que diz: "Quem tem o ouro faz as regras." Nesse estilo de administração, os colaboradores não têm vez, não podem se expressar, nem dar opinião para a melhoria da organização, e seu único foco é agradar o patrão e se esquece que quem devemos agradar é o cliente. Simeão então disse, suponham que nosso paradigma de cima para baixo esteja de cabeça para baixo. Suponham que um modelo que serviu perfeitamente bem num certo tempo e lugar não seja adequado hoje, e se, invertêssemos o triângulo e colocássemos o cliente no topo, e se dissemos que, os mais próximos do cliente fossem os associados ou empregados, apoiados pela linha de frente dos supervisores, e a seguir todo o resto. Em um novo paradigma onde a organização tenha seu foco principal para servir ao cliente, como mostra a pirâmide de cabeça para baixo, uma organização onde os empregados na linha de frente estivessem servindo aos clientes e garantindo que suas verdadeiras necessidades estivessem sendo satisfeitas, com o supervisor da linha de frente vendo os empregados como clientes, se dedicasse a identificar e preencher suas necessidades e assim por diante. Isso iria requerer que cada gerente adotasse uma nova atitude, um novo paradigma, reconhecendo que o papel do líder não é impor regras e dar ordens à camada seguinte, em vez disso, o papel do líder é servir. Um líder é alguém que identifica e satisfaz as necessidades legítimas de seus liderados e remove todas as barreiras para que possam servir ao cliente, para liderar, você deve servir, atendê-los. Se o papel do líder é identificar e satisfazer as legítimas necessidades das pessoas, deveríamos estar nos perguntando constantemente: quais são as necessidades das pessoas que lideramos. Os trabalhadores necessitam de máquina boas, de ferramentas adequadas, de treinamento, de um salário justo e de um ambiente de trabalho seguro. A respeito de Abraham Maslow e sua hierarquia das necessidades humanas, havia cinco níveis de necessidades, sendo o nível mais baixo comida, água e teto, o segundo segurança e proteção, e assim por diante. Uma vez atendidos os dois níveis básicos de necessidades, os sentimentos de pertencer à empresa e de ser amado tornam-se necessidades incentivadoras. A necessidade de fazer parte de um grupo saudável, com relacionamentos acolhedores e saudáveis. Uma vez satisfeitas essas necessidades, o estímulo vem da auto-estima, o que inclui a necessidade de sentir-se valorizado, tratado com respeito, apreciado, encorajado, tendo seu trabalho reconhecido, premiado, e assim por diante. Uma vez satisfeitas essas necessidades, a necessidade passa a ser de auto-realização, auto-realizar-se é tornar-se o melhor que você pode ser ou é capaz de ser. Nem todos podem ser presidentes da empresa ou o melhor aluno da sala, mas todos podem ser o melhor empregado, jogador ou estudante possível, e o líder deve incentivar e dar condições para que as pessoas se tornem o melhor que podem ser. Resumindo as pessoas devem alcançar sua própria excelência sendo cada vez melhor naquilo que fazem, quebrando paradigmas e se superando a cada dia.