Você está na página 1de 5

Victor Santos

Nota Fiscal Eletrônica

Pela definição oficial brasileira, uma nota fiscal


eletrônica (NF-e) é "um documento de existência apenas
digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o
intuito de documentar uma operação de circulação de
mercadorias ou uma prestação de serviços, ocorrida entre
as partes".

Exemplo de NFE

A nota fiscal eletrônica surgiu com o objetivo de substituir a


tradicional nota em papel, trazendo mais agilidade para a
fiscalização tributária e facilitando o controle contábil das
empresas.
Para emitir a NF-e, o contribuinte emissor deve se
credenciar junto à Secretaria de Fazenda do Estado em que
a empresa está localizada, atentando aos prazos
estabelecidos pelo Governo, já que a adoção da NF-e é
obrigatória. As regras e exigências podem mudar, a
depender de cada ente da federação, mas no geral são
basicamente as mesmas.

Além disso, é necessário que o contribuinte utilize um


certificado digital com padrão ICP-Brasil e deve armazenar
todas as notas emitidas no prazo de cinco anos, como
estabelece a legislação.

O emissor da NF-e também é responsável por todos os


dados que apresenta no documento. Logo, é importante que
eles sejam consistentes, para que não aconteça o
recolhimento incorreto dos tributos.

Para que haja o envio do documento pelo emissor


contribuinte, é necessária a autorização da Secretaria da
Fazenda, pois só assim o documento terá a validade jurídica
que garante a transação comercial.
Antes e depois da nota fiscal
eletrônica

Até 2005, para que uma empresa pudesse emitir notas


fiscais, era necessário ter um cadastro junto à Secretaria
da Fazenda do Estado, bem como uma autorização para a
emissão dos talões de notas. O controle contábil também
era feito de forma manual e, de tempos em tempos, a
empresa precisava prestar contas ao Fisco sobre os
tributos recolhidos.

Esse tipo de controle permitia muitas fraudes e também


não era eficiente para a gestão de contas das empresas,
uma vez que tudo era feito de forma manual. Além disso,
havia o risco constante de que as informações se
perdessem. No caso de um desastre como um incêndio,
por exemplo, todos os dados que estavam armazenados
em papel se perderiam.

Com a nota fiscal eletrônica, o controle fiscal passou a ser


feito de forma automática, já que, a cada nota emitida, a
Secretaria de Fazenda consegue verificar a transação
comercial e, consequentemente, o recolhimento dos
impostos. Da mesma forma, o controle contábil ocorre de
forma mais automatizada, pois o cálculo do recolhimento é
feito automaticamente no momento da emissão. A NF-e
trouxe muito mais segurança para as empresa, já que os
dados podem ser armazenados e protegidos por meio de
backups.

A nota fiscal eletrônica, no entanto, substitui apenas o


modelo 1 e 1-A da nota fiscal em papel e pode ser usada
nas mesmas circunstâncias previstas na legislação.

Você também pode gostar