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Manual Direito Penal 240427 093647
Manual Direito Penal 240427 093647
Nota
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Professor: Lucas Rêgo
Assinatura do Aluno
Nome:
INSTRUÇÕES:
I – Leiam atentamente toda a avaliação antes de começar a respondê-la; a
interpretação das questões faz parte da avaliação.
II – Esta avaliação é composta por 5 (cinco) questões objetivas com valor de 1,0 (um
ponto) e 2(duas) questões discursivas, com valor de 2,5(dois pontos e meio)cada.
pontos.
III -. Não crie dados e observe coesão, coerência, correção ortográfica e gramatical.
Estes elementos fazem parte da avaliação.
IV - APÓS O INÍCIO DE AVALIAÇÃO O ALUNO(A) TERÁ 1h e 40 minutos para
responde-la e entrega-la ao professor.
01 02 03 04 05
D
I - PARTE DISCURSIVA.
PRIMEIRA QUESTÃO
Com base nos debates ocorridos em sala sobre as relações entre Direto e Justiça, após
a leitura do texto que segue abaixo responda o que se pede:
“A expressão lexical “Estado de Direito” foi utilizada pela primeira vez por J. W.
Placidus, em meados de 1798, na Alemanha (COSTA, 2006, p. 112). Essa expressão
passou a resumir o fenômeno político e jurídico vivido na Europa após o advento das
revoluções burguesas e da consequente queda do Absolutismo estatal durante o final
do século 18. Tal fenômeno caracterizou-se, em particular, pelo fim dos privilégios
oriundos do Estado absolutista e pelo estabelecimento de limites legais ao exercício do
poder estatal. Por conseguinte, a partir desse período, foi assimilada a compreensão
da necessidade de se instituir um ordenamento jurídico pautado na repartição das
funções estatais e na garantia igualitária dos direitos do homem. Desse modo, a lei
deixou de ser aquilo que o soberano instituía de maneira arbitrária, passando a
assumir o importante papel de assegurar o exercício da cidadania a todas as pessoas”
(file:///C:/Users/lucas/Downloads/5840- trexto%20do%20artigo-28701-1-10-
20161216.pdf
“Uma das características mais notáveis do estado de direito que decorre dessa
compreensão instrumental é limitar o poder criado pelo próprio direito, que, se
exercido arbitrariamente, pode minar a capacidade do direito de guiar a ação .
Segundo Arendt – que nisso segue o ensinamento do filósofo do século XVIII, Barão
de Montesquieu (1949; XI.4)* – a espécie de autolimitação característica do estado de
direito é melhor alcançada separando a função legislativa das funções judiciais e
executivas de interpretar, aplicar e executar o direito. Os sistemas jurídicos que
definem o direito apenas em termos do comando soberano de uma pessoa isolada,
pelo contrário, colapsam essas funções e não fornecem salvaguardas contra o poder
jurídico arbitrário e absoluto. É por isso que Arendt fala dos regimes totalitários como
“movimentos” dirigidos por decisões ad hoc de um líder e não de estados estáveis.
Como observa de maneira perspicaz, “nessas ideologias, o próprio termo ‘direito’ muda
de significado: de expressão do quadro de estabilidade no qual os movimentos e as
ações” ( INGRAM, David. Filosofia do Direito: conceitos-chave em Filosofia. Porto
Alegre: Artmed, 2010
PARTE OBJETIVA
PRIMEIRA QUESTÃO:
SEGUNDA QUESTÃO:
Com base nos debates ocorridos em sala sobre a relação entre Direito, Poder e Moral,
após a leitura dos textos que seguem abaixo e das proposições que lhes seguem,
assinale a alternativa correta:
“A expressão lexical “Estado de Direito” foi utilizada pela primeira vez por J. W.
Placidus, em meados de 1798, na Alemanha (COSTA, 2006, p. 112). Essa
expressão passou a resumir o fenômeno político e jurídico vivido na Europa
após o advento das revoluções burguesas e da consequente queda do
Absolutismo estatal durante o final do século 18. Tal fenômeno caracterizou-se,
em particular, pelo fim dos privilégios oriundos do Estado absolutista e pelo
estabelecimento de limites legais ao exercício do poder estatal. Por conseguinte,
a partir desse período, foi assimilada a compreensão da necessidade de se
instituir um ordenamento jurídico pautado na repartição das funções estatais e
na garantia igualitária dos direitos do homem. Desse modo, a lei deixou de ser
aquilo que o soberano instituía de maneira arbitrária, passando a assumir o
importante papel de assegurar o exercício da cidadania a todas as pessoas”
(file:///C:/Users/lucas/Downloads/5840- trexto%20do%20artigo-28701-1-10-
20161216.pdf
“Uma das características mais notáveis do estado de direito que decorre dessa
compreensão instrumental é limitar o poder criado pelo próprio direito, que, se
exercido arbitrariamente, pode minar a capacidade do direito de guiar a ação.
Segundo Arendt – que nisso segue o ensinamento do filósofo do século XVIII,
Barão de Montesquieu (1949; XI.4)* – a espécie de autolimitação característica
do estado de direito é melhor alcançada separando a função legislativa das
funções judiciais e executivas de interpretar, aplicar e executar o direito. Os
sistemas jurídicos que definem o direito apenas em termos do comando
soberano de uma pessoa isolada, pelo contrário, colapsam essas funções e não
fornecem salvaguardas contra o poder jurídico arbitrário e absoluto. É por isso
que Arendt fala dos regimes totalitários como “movimentos” dirigidos por
decisões ad hoc de um líder e não de estados estáveis. Como observa de
maneira perspicaz, “nessas ideologias, o próprio termo ‘direito’ muda de
significado: de expressão do quadro de estabilidade no qual os movimentos e
as ações” ( INGRAM, David. Filosofia do Direito: conceitos-chave em Filosofia.
Porto Alegre: Artmed, 2010
TERCEIRA QUESSTÃO
Ainda com base nos estudo sobre o Positivismo Jurídico, assinale abaixo a alternativa
que atribuível ao positivismo conceitual:
QUARTA QUESTÃO.
Depois da leitura do pequeno trecho de reportagem reproduzido abaixo, com base
nos estudos sobre as correntes doutrinárias trabalhada em sala, analise as
proposições que abaixo e assinale a alternativa correta(1,0 pontos):
c) Uma vez positiva da lei 2017, a mesma, ainda que contrária aos valores
morais que civilização consagrou em múltiplos diplomas normativos do
direito internacional – sobretudo a declaração universal do direitos do
homem e do cidadão, deve ser aplicada pelo juiz, tal como defendem os
adeptos do positivismo conceitual e do positivismo ideológico.