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Instrucao Do Grau 32
Instrucao Do Grau 32
Instrucao Do Grau 32
INSTRUÇÃO DO GRAU 32
Ir∴
∴ Marcos A. P. Noronha – Gr∴
∴ 33
Acampamento de Brasília, 22 de agosto de 2008 da E∴
∴V∴
∴
Ad.'.Univ.'. Terr.'.Orb.'.Summ.'.Arch.'. Gl.'.
Mui.'.Pod.'. CONSISTÓRIO DE PRÍNCIPES DO REAL SEGREDO n. 16
SUPR.'. CONS.'.do BRASIL do GR.'. 33 para o RIT.'. ESC.'. ANT.'. AC.'.
DELEGACIA LITÚRGICA DO DISTRITO FEDERAL
INSTRUÇÃO DO GRAU 32
* Marcos A. P. Noronha
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ultrapasse o plano limitado de sua pessoa, qual seja, a natureza espiritual de seu
ser profundo.
Neste momento, deve ser destacado que a prática ritualística não é cultural
ou sacramental mas ajuda a distinguir o mundo profano do mundo sagrado e a
facilitar a passagem de um ao outro; seu simbolismo só pode ser visto numa
iniciação e como um suporte de uma reflexão meditativa. Ela não reclama nenhuma
crença preliminar mas somente uma disposição que possa responder a um apelo
interior e uma tenacidade a querer acompanhar tão longe e por quanto tempo for
necessário para lhe permitir desabrochar. Ela não repousa sobre nenhuma
afirmação teórica ou formulação dogmática concernente às Verdades as quais
convém subscrever, mas implica a prática efetiva de um percurso, prova iniciática
em direção de uma "realidade" cuja presença irá se revelar ao coração, ao centro
da pessoa.
Dessa forma, o percurso iniciático em trinta e três graus proposto pelo Rito
Escocês Antigo e Aceito constitui um caminho simbólico de espiritualização. Ele
reclama do adepto uma disciplina pessoal de eliminação progressiva dos "metais"
psicológicos, intelectuais e ideológicos que encobrem seu mental e o impedem de
ser consciente de sua dimensão espiritual, sendo o essencial deste percurso o meio
de se adiar sobre seu aspecto esotérico, por outro lugar necessário para balizar a
rota, que resgata os ensinamentos esotéricos que iluminam o caminho interior, ao
sinalizar os obstáculos e sugerindo uma direção de busca.
Tal é a via iniciática e espiritual do Rito Escocês Antigo e Aceito que nós
escolhemos livremente descobrir e percorrer depois de nossa entrada no Templo
Maçônico, depois do primeiro grau do Rito.
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II – O GRAU 32 – PRÍNCIPES DO REAL SEGREDO
II.1 – PREÂMBULO
Não obstante os Graus dos Mui Poderosos Consistórios dos Príncipes do Real
Segredo serem denominados graus administrativos, pode-se afirmar que a um
maçom que colou o Grau 32 não é dado haver luta por templo material, haja vista
que, nesta altura da escalada maçônica escocesa, depois de passar por 18
cerimônias iniciáticas (considerando os graus sete, dezesseis e dezessete que, na
jurisdição do Supremo Conselho, passaram a ser iniciáticos há cerca de 6 anos), ele
deve estar conectado com a espiritualidade que prescreve nossa Ordem
(prevalência do espírito sobre a matéria), por ser, sobretudo, iniciática.
Como de conhecimento dos Irmãos, a Ordem está mais voltada para dentro
do que para fora, por ser mais esotérica do que exotérica.
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Vejam que a exortação da mensagem do Grau 29 é de muita profundidade,
e conseqüente responsabilidade, pois afirma que os Grãos Mestres da Luz são os
servos da humanidade que deveriam permitir que fluísse de seus corações cinco
rios de amor: o Paternal, o Conjugal, o Filial, o Fraternal e o Social, que deveriam
se fundir para formar o oceano do verdadeiro Amor, que representa a Lei do
Universo.
O REAA pode, então, ser sintetizado pelo dístico: prática constante das
virtudes e busca do bem-estar para a humanidade, por intermédio da fraternidade
e do alcance da paz.
Assim sendo, deve-se interpretar que esse ato de vendar apóia-se, então,
na melhor das razões, qual seja, a de propiciar ao candidato condição mental e
espiritual para o recebimento da Luz, com muito respeito, reverência e gratidão.
II.3 – O GRAU 32
Na frente do trono deve estar disposta uma cabeça com três faces, em
tamanho natural, que pode ser substituída por uma pintura, tendo à direita um
tríplice triângulo e à esquerda, uma estrela de cinco pontas, em pequenas colunas.
Com esse provimento, a Ordem dará cinco tiros, antes já havia dado três,
quais sejam:
1) Reforma de Lutero, afirmando a liberdade de opinião contra a opressão
Papal;
2) Revolução Americana, em Filadélfia, afirmando que o poder emana do
povo; e Revolução Francesa, de 1789, que proclamou a Liberdade,
Igualdade e Fraternidade e a abolição de privilégios; e
3) Revolução Industrial do século IXX, que emancipou o povo, com noção de
direito aos bens da civilização.
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Há que ser salientado que o ciclo esotérico encerrou-se entre os graus 1 e
32; que a Estrela do Amanhã simboliza a esperança imorredoura; e que as três
palavras sagradas do Grau 32, reunidas letra-a-letra, compõem uma frase
misteriosa que, por si só, é um dos significados do Real Segredo: Lux Inen Agit
Nos (“A Luz que está em nós é a que nos guia”).
Portanto, a esperança final é que haja ação para aplicar todo esse
ordenamento, de forma a mudarmos o status quo hoje presente em nossa Ordem,
produzindo “no canhão maçônico os tiros que faltam”, para a partir daí ter efeitos
no mundo profano.
II. Corpos:
a) Augustas Lojas de Perfeição;
b) Sublimes Capítulos Rosa-Cruzes;
c) Ilustres Conselhos Filosóficos de Kadosh;
d) Mui Poderosos Consistórios de Príncipes do Real Segredo.
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sessão do Colégio na ausência do Delegado Litúrgico. (Arts. 14, 15 e parágrafos do
16 do Regulamento Geral)
Para ser concedida elevação de Grau, o obreiro deve ser considerado apto
pela respectiva Comissão, após aprovação do trabalho escrito para comprovar seu
conhecimento, ter cumprido o interstício mínimo, além de ter freqüentado a, no
mínimo, metade do número de sessões relativas a seu Grau e anteriores, no Corpo,
a partir da data da última elevação, ressalvados os casos em que a Oficina
considerar justificáveis as faltas (art. 76 do Regulamento Geral).
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III – CONCLUSÃO
Por tudo o que foi exposto, pode-se afirmar que o maçom e a Ordem
Maçônica continuam na sua senda universalista, na busca da Luz que pode gerar
(depende somente de nós): Sabedoria, Força e Beleza.
O maçom deve estar sempre imerso e, porque não dizer, submerso nas
questões da Ordem, lembrando, como dito neste trabalho, que houve compromisso
de nossa parte para dedicar momentos de nossos lazeres para a Ordem.
* Marcos A. P. Noronha
Grande Inspetor Geral do Rito
Atual Presidente (Sábio Mestre) do Conselho Filosófico de Kadosh nº 22
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ANEXO
GRANDES FILÓSOFOS
A doutrina consistia em ensinar a retidão do coração e o amor ao próximo, tanto que foi
o primeiro a formular a máxima: “não faças a outrem o que não queres que te façam”.
Zaratustra ensinou aos homens repelir toda idolatria e só adorar o senhor onisciente,
Ahura Mazda ou Ormuz, criador do universo e da raça humana, com poderes para
sustentar e prover todos os seres, na luz e na glória supremas.
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3. BUDA (século VI a.C.)
Atualmente, as referências ao Buda referem-se em geral a Siddhartha Gautama,
mestre religioso e fundador do Budismo no século VI antes de Cristo. Ele seria,
portanto, o último Buda de uma linhagem de antecessores cuja história perdeu-se no
tempo. Conta a história que ele atingiu a iluminação durante uma meditação sob a
árvore Bodhi, quando mudou seu nome para Buda, que quer dizer "iluminado"
Do ponto de vista da doutrina budista clássica, a palavra "Buda" denota não apenas um
mestre religioso que viveu em uma época em particular, mas toda uma categoria de
seres iluminados que alcançaram tal realização espiritual. Pode-se fazer uma analogia
com a designação "Presidente da República" que refere-se não apenas a um homem,
mas a todos aqueles que sucessivamente ocuparam o cargo. As escrituras budistas
tradicionais mencionam pelo menos 24 Budas que surgiram no passado, em épocas
diferentes.
O Budismo reconhece três tipos de Buda, dentre os quais o termo Buda é normalmente
reservado para o primeiro tipo, o Samyaksam-buddha (Pali: Samma-Sambuddha). A
realização do Nirvana é exatamente a mesma, mas um Samyaksam-buddha expressa
mais qualidades e capacidades que as outras duas.
Gautama renunciou aos direitos de nascimento e de fortuna. Ele teria fixado seu
próprio Nirvana para o caminho da extinção do sofrimento, o que é conseguido pelo
desinteresse material e o altruísmo.
Ele conduziu o povo de Israel até ao limiar de Canaã, a Terra Prometida a Abraão. No
início da jornada, acurralados pelo Faraó, que se arrependera de tê-los deixado partir,
ocorre um dos fatos mais conhecidos da Bíblia: A divisão das águas do Mar Vermelho,
para que o povo, por terra seca, fugisse dos egípcios, que tentando o mesmo, se
afogaram.
Depois, o seu código de leis é ampliado para cerca de 600 leis. É comumente chamado
de Lei Mosaica. Os judeus, porém, a consideram como a Lei (em hebr. Toráh) de Deus
dada a Israel por intermédio de Moisés.
Durante 40 anos (segundo a maioria dos historiadores, no período entre 1250 a.C. e
1210 a.C.), conduz o povo de Israel na peregrinação pelo deserto. Moisés morre aos
120 anos, após contemplar a terra de Canaã no alto do Monte Nebo, na Planície de
Moabe. Josué, seu ajudante, sucede-lhe como líder, chefiando a conquista de
territórios na Transjordânia e de Canaã.
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No Cristianismo, Moisés prefigura o "Moisés Maior", o prometido Messias (em grego, o
Cristo). O relato do Êxodo de Israel, sob a liderança por Moisés, prefigura a libertação
da escravidão do pecado, passando os cristãos a usufruir a liberdade gloriosa
pertencente aos filhos de Deus.
Na Igreja Católica e Igreja Ortodoxa, é venerado como santo, sendo sua festa
celebrada em 4 de setembro.
Estudiosos da História acreditam que o período que Moisés passou entre os egípcios
serviu para que ele aprendesse o conceito do "Monoteísmo", criado pelo faraó
Akhenaton, o faraó revolucionário, levando tal conceito ao povo judeu.
5. HERMES TRIMEGISTO
Hermes Trismegistus "Hermes, três vezes maior" (do grego: ἙρµἙς Ἑ Τρισµέγιστος,
e em latim: Mercúrio Maximus) sincretismo do deus egípcio Dyehuty (Thot, em grego) e
Hermes Helena, Trismegisto sendo uma palavra grega significando "Três vezes tão
grande ou Três Vezes Poderoso."
Nenhum fragmento dos conhecimentos ocultos possuídos pelo mundo foi tão
zelosamente guardado como os fragmentos dos Preceitos Herméticos, que chegaram
até nós, através dos séculos passados desde o tempo de seu grande estabelecedor,
Hermes, o Trimegisto, o Mensageiro dos Deuses, que viveu no antigo Egito, quando a
atual raça humana estava em sua infância, isto é, mais ou menos 2.700 a.C., também,
segundo alguns historiadores.
Hoje em dia é levantada a possibilidade de Hermes não ser apenas uma pessoa mas
sim um grupo de iniciados que estudavam juntos e assinavam seus textos com o
mesmo nome. Outras teorias mais escandalosas falam de um Hermes Et que teria
vindo das estrelas, ensinado o que tinha que ensinar e ido embora. A verdade é que
tanto faz, o importante são os ensinamentos deixados, seja por um Hermes ou por
"vários"…
À Tábua de Esmeralda é um texto antigo, sua autoria teria sido de Hermes, e fala dos
princípios herméticos e do conhecimento oculto transmitido por ele. Muitos não
souberam como interpretar a Tábua de Esmeralda, pois ela é escrita de uma
forma hermética (fechada) para que apenas os iniciados a compreendessem…
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Hermes, o Trimegisto, considerado o possuidor da Ciência do antigo Egito afirmou ser
feliz aquele que puder dizer a seu coração: “Ó meu coração, não me acuseis perante o
Deus do julgamento, porque eu não matei, nem traí, não persegui viúvas, nem....,
conciliei-me com Deus por amor ao Bem, dei pão ao faminto e de beber ao sedento,
vesti os nus e dei condução aos que não podiam prosseguir viagem.
428/27
428/27–
6. PLATÃO (428/27–347 a.C.)
a.C.)
Platão de Atenas foi um filósofo grego.
Sua filosofia é de grande importância e influência. Platão ocupou-se com vários temas,
entre eles ética, política, metafísica e teoria do conhecimento.
Tal concepção de Platão também é conhecida por Teoria das Idéias Puras e das
Realidades Eternas. Foi desenvolvida como hipótese no diálogo Fédon e constitui uma
maneira de garantir a possibilidade do conhecimento e fornecer uma inteligibilidade
relativa aos fenômenos.
Platão também elaborou uma teoria gnosiológica, ou seja, uma teoria que explica como
se pode conhecer as coisas, ou ainda, uma teoria do conhecimento. Segundo ele, ao
vermos um objeto repetidas vezes, uma pessoa lembra-se, aos poucos, da idéia
daquele objeto, que viu no mundo das Idéias. Para explicar como se dá isso, Platão
recorre a um mito (ou uma metáfora) que diz que, antes de nascer, a alma de cada
pessoa vivia em uma estrela, onde localizam-se as Idéias. Quando uma pessoa nasce,
sua alma é "jogada" para a Terra, e o impacto que ocorre faz com que esqueça o que
viu na estrela. Mas ao ver um objeto aparecer de diferentes formas (como as diferentes
árvores que se pode ver), a alma recorda-se da Idéia daquele objeto que foi vista na
estrela. Tal recordação, em Platão, chama-se anamnesis.
Platão tentou ensinar aos homens a conhecerem a si próprios. Em sua teoria das
idéias puras, afirmou que os homens percebem somente as sombras da realidade, isto
é, dos fenômenos e das leis, que devem ser reveladas tanto no domínio físico como no
do espírito, tendência sempre crescente para o VERDADEIRO, para o BELO e para o
BEM, tríplice realização do Divino. “No extremo dos limites do inteligível, está a idéia do
Bem.
Justiça não é fazer o bem a seus amigos e mal aos inimigos, pois justo é aquele que
consegue viver em harmonia consigo mesmo, com seus semelhantes e com a ordem
do Universo.
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7. JESUS DE NAZARÉ
O Ritual do Grau 32 do Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o Rito Escocês
Antigo e Aceito traz, à pg. 58 (Edição de 2006), a seguinte informação sobre Jesus, in
verbis:
“Eu sou Jesus de Nazaré. Aquele que deu sua vida pela salvação dos
homens. Vindo para completar e não para abolir a lei, proclamei o direito de
consciência em se desfazer dos intermediários nos seus entendimentos com o Pai
Celeste. À Samaritana eu disse: dia virá em que não se adorará mais o Pai, nem
em Gerazim nem em Jerusalém, mas onde todos os adoradores O venerarão, como
Ele o deseja, em Espírito e em Verdade. Aos Fariseus respondi: Amar a Deus com
todas as suas forças e a seu próximo como a si mesmo, é da lei dos profetas; não
há maior mandamento. Aos que me perguntaram qual o caminho para o Reino dos
Céus, declarei: procurai em primeiro lugar a Justiça e o resto vos será dado em
abundância”.
Em verdade Jesus foi o Mestre dos Mestres, o mais iluminado que já habitou este
planeta. Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na
Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a
expressão mais pura da lei do Senhor, porque, sendo ele o mais puro de quantos têm
aparecido na Terra, o Espírito Divino o animava.
Jesus nos legou a lei Áurea (em forma positiva, afirmativa): “faça aos outros o que
gostaria que fizessem a você”.
Para nós Jesus deve ser a referência, o modelo a seguir, sua mensagem está
traduzida pelas leis morais e, portanto, divinas, que ele que nos legou no maravilhoso
Sermão da Montanha. O Maçom que refletir sobre este texto e da reflexão passar à
ação, no mínimo, por tentativa, pode afirmar que é um verdadeiro Maçom. Esta
mensagem deve estar no sangue, na mente e, sobretudo, na alma de todo Grande
Inspetor Geral do Rito e, por conseqüência, de todo Príncipe do Real Segredo, na
condição de aspirante ao Grau máximo do escocesismo.
Para os muçulmanos, Maomé foi precedido em seu papel de profeta por Jesus, Moisés,
Davi, Jacob, Isaac, Ismael e Abraão. Como figura política, ele unificou várias tribos
árabes, o que permitiu as conquistas árabes daquilo que viria a ser um império islâmico
que se estendeu da Pérsia até à Península Ibérica.
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Apesar de não haver registros científicos, tudo indica que ele não era considerado
pelos muçulmanos como um ser divino, mas sim, um ser humano; contudo, entre os
fiéis, ele é visto como um dos mais perfeitos seres humanos.
Nascido em Meca, Maomé foi durante a primeira parte da sua vida um mercador que
realizou extensas viagens no contexto do seu trabalho. Tinha por hábito retirar-se para
orar e meditar nos montes perto de Meca.
Os muçulmanos acreditam que em 610, quando Maomé tinha quarenta anos, enquanto
realizava um desses retiros espirituais numa das cavernas do Monte Hira, foi visitado
pelo anjo Gabriel que lhe ordenou que recitasse uns versos enviados por Deus. Estes
versos seriam mais tarde recolhidos e integrados no Alcorão. Gabriel comunicou-lhe
que Deus tinha-o escolhido como último profeta enviado à humanidade.
Segundo o ritual, Maomé é considerado o profeta por excelência de Islam. Ele teria
afirmado que “Deus é Deus e não há outro Deus. Alá reúne a Justiça, a Cordialidade e
a Generosidade”.
9. ESTRELA
O Ritual do Grau 32 do Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o Rito Escocês
Antigo e Aceito traz, às pgs. 62 e 63 (Edição de 2006), em síntese afirma que a Estrela
é o amanhã, representado pelo Messias esperados pelos judeus; o Nahdi pelos
muçulmanos; a volta de Cristo pelos cristãos; Maitreya o próximo Buda pelos budistas;
o avatar Vichin pelos hindus, e outros avatares que encarna de tempos em tempos,
para o triunfo dos bons e destruição dos maus, isto porque a cadeia hermética nunca
foi quebrada, haja vista a perfeita coordenação dos ensinamentos formulados pelos
fundadores da civilização que nos foi legada.
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Mesmo com a variedade das revelações, trazidas por diferentes guias, a linguagem é a
mesma, porque ela corresponde às necessidades universais e às aspirações da
natureza.
Por fim. conclama que sejamos tolerantes, haja vista não ser possível definir o Grande
Arquiteto do Universo e que devemos procurar a verdade, praticar a justiça e amar o
próximo como a nós mesmos, pois este é o caminho do Dever, a única estrada da
Salvação.
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BIBLIOGRAFIA
I. Bíblia Sagrada
III. Camino, Rizzardo da. Rito Escocês Antigo e Aceito do 1º ao 33º, Ed.
Madras, São Paulo, 1997.
VI. Icher, Max (33º, Grande Orador). A Espiritualidade do Rito Escocês Antigo
e Aceito. Alocução pronunciada por ocasião de reunião do Supremo Conselho
da França, dezembro de 2003. Tradução de Moiz Halfon, 33.
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