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REQUERIMENTO PARA AUMENTO DE SALÁRIO

INICIAÇÃO PARA O GRAU 19 “GRANDE PONTÍFICE”

Eu, Ronaldo Jonas Rodrigues de Sousa, Mestre Maçom, Código do


Corpo 30.239/Registro: 261.330/Breve: 236.547/IME: 083.331, obreiro
regular da ARLS Caridade II N° 0135/Loja de Perfeição 16 de Agosto e
Membro da Sublime Capitulo Rosa Cruz Dezenove de Outubro, tendo
cumprido o interstício legal e estando quite com a Chancelaria e a
Tesouraria da Loja, vem requerer o aumento de salário e apresentar o
trabalho do Grau, para análise e aprovação.

Or.˙. Teresina-PI, 01 de Agosto de 2016 E.˙.V.˙.

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Ronaldo Jonas Rodrigues de Sousa
Cavaleiro Rosa Cruz ou Cavaleiro da Águia Branca e do Pelicano
Grau 18
Grau 18
Cavaleiro Rosa Cruz ou Cavaleiro da Águia
Branca e do Pelicano

A composição original do grau do “Cavaleiro Rose-Cruz ou


Cavaleiro da Águia Branca e do Pelicano”, há muito foi atribuída a Jean-
Baptiste Willermoz (1730-1824). De acordo com A.C.F. Jackson (Rose
Croix, A History of the Ancient & Accepted Rite for England and Wales.
Lewis Masonic, 1980) [“Rosa-Cruz, Uma História do Rito Antigo e Aceito
na Inglaterra e no País de Gales”], o título apareceu pela primeira vez em
1761, como uma deferência aos detentores do grau do Cavaleiro da
Águia.
Em 1766, um francês de origem crioula chamado Estienne Morin
(falecido em 1771) completou uma série de Constituições, consideradas
atualmente pelo Rito Antigo e Aceito da Maçonaria como importantes
documentos de fundação. Essas Constituições datavam de 1762, um ano
depois que Morin recebeu uma patente da Grande Loja da França,
nomeando-o como “Inspetor-Geral”. Morin considerou a indicação como
uma missão para difundir a Maçonaria através do Atlântico de uma forma
que servia a seus interesses. De fato, ele se tornaria “Inspetor-Geral” de
sua própria constituição maçônica. Morin chegou às Índias Ocidentais em
1763, mas não se sabe se ele completara um Ritual Rose-Croix naquela
época. O que ele provavelmente tinha era uma lista de cerca de 25 graus
obtidos de Jean-Baptiste Willermoz, o arquivista chefe da Maçonaria, em
Lyon.
O capitulo Rosa cruz se passa em três Câmaras: a Negra, a de
Suplicio e a Vermelha.
A primeira câmara, forrada de preto com lagrimas brancas, tem o
pavimento de mosaico com quadrados ou losangos, alternadamente
brancos e pretos, sobre o qual se encontram fragmentos de colunas e de
utensílios de trabalhos. Ao fundo sobre os três degraus fica o trono do
Aterzata ¹, no primeiro degrau repousa o pramata ².
A esquerda do Aterzata fica uma mesinha com uma Cruz Alçada,
tendo uma Rosa Vermelha entre os Baços, e de cada lado um castiçal
com uma vela de cera amarela.
Em frente ao trono, separando-o do corpo da Câmara, se coloca
uma cortina preta. Na frente dessa cortina, o altar dos juramentos,
triangular, coberto de preto, sobre o qual estão a bíblia, constituição,
estatuto e o regulamento, um triangulo, uma Cruz de ébano com uma
Rosa Mística na interseção dos braços com as letras INRI ³, um avental e
colar do grau 18 posto pelo avesso.
A Segunda Câmara representa um lugar de súplica, castigo e
sofrimento para os condenados às penas do inferno, banido da
sociedade, malvado, detestado, infame.
A terceira Câmara Vermelha é o templo usuais nos trabalhos do
capitulo, as paredes são vermelhas e distribuídas os candelabros de de
11 luzes, a câmara será ornamentada com flores e folhagens.
Ao final dos Trabalhos é realizada a Ceia dos Cavaleiros Rosa-
Cruz, erroneamente chamada de Santa Ceia, pois é um Kidush igual ao
que Cristo teve na sua Última Ceia, que passou à história como Santa
Ceia. A Ceia da Iniciação é a Ceia dos Cavaleiros Rosa-Cruz.
O Kidush é uma refeição mística elaborada pelos judeus na
véspera de uma festa religiosa ou na véspera do sábado.
BIBLIOGRAFIAS

RIZZARDO DA CAMINO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO LOJA DE PERFEIÇÃO (GRAUS Io


AO 33°) 2a Edição

SUPREMO CONCELHO DO BRASIL DO GRAU 33, RITO DO GRAU 18.

REFERÊNCIAS

 http://maconariasociedadesecreta.blogspot.com.br/2011/05/grau-18-cavaleiro-
rosa-cruz.html

1. Atersata, palavra muitas vezes escrita de forma errada como “artezata”, ou “aterzata”, é
de dificil localização nos dicionários maçônicos em geral (tanto nos nacionais como nos escritos
na lingua inglesa). Na língua inglesa é escrito como “athersada”.
É uma palavra de origem Persa, com o significado de “mão forte, mão poderosa”.
Obviamente, a tradução com significado mais objetivo é: “o Governador que dirige com total
poder, com mão forte!”.
Na verdade, esse nome encontrado na Biblia (Septuaginta) é o nome dada ao
Governador Persa de Jerusalém que acompanhou Zorobabel e Nehemias (vide “Esdras” II. 63;
“Nehemias” VII. 65-70, descritos abaixo).
E o Atersata proibiu-os de comer coisas sagradas, até que conseguissem encontrar
um sacerdote...
Por isto tudo, fizemos uma aliança sagrada... pelos nossos sacerdotes. Estes foram os
que assinaram: Neemias, o Atersata, filho de Helquias...
Na Ordem de Heredom de Kilwinning, este era o nome do chefe supremo dessa Ordem.
E, na Maçonaria Francesa e na Brasileira, entre outras, é o nome do presidente do “Sublime
Capítulo Rosacruz” do Rito Escocês Antigo e Aceito, na divisão que vai do 15º ao 18º
Grau.
Em 586 a.C, Judá, a remanescente e importante cidade do grupo das 12 tribos dos
Hebreus (cisma de 921 a.C.), foi conquistada e destruida por Nabudonossor II, chefe dos
Babilônios. Nessa época, o primeiro Templo, o de Salomão, construido em 980 a.C, foi
totalmente destruido e todos os hebreus foram levados, cativos, para o exílio na Babilônia.
Posteriormente, em 538 a.C. a Babilônia foi conquistada por Ciro, o Grande, que,
diferente dos demais conquistadores, dava liberdade religiosa e de costumes, aos povos
conquistados. Dessa forma, os hebreus tiveram permissão de retornarem a sua terra.
Depois disso é que todos os hebreus começaram a serem chamados de“judeus”, o que
anteriormente, era usado somente para os pertencentes aos nascidos em Juda.
O titulo de Atersata foi recebido por Neemias dado pelo Rei da Persia, provavelmente
Dario III, a quem servia, para ser o Governador da nova Judéia.
Após o retorno dos judeus o segundo Templo foi construido, denominado de templo de
Zorobabel.
2. O Pramanta ou Pramantha – esta palavra tão forte da cultura védica - significa,
esotericamente, “cânone” e “tradição”. Originalmente, a expressão indica algo tão singelo
quanto primordial. Trata-se dos instrumentos para fazer o fogo, a varinha vertical que se
manipula com as mãos e a varinha horizontal que é manipulada, e que tantos povos primitivos
empregaram para, através da fricção, produzir o fogo vital.,
3. A sigla I. N. R. I. é usada como identificação entre os Cavaleiros Rosacruzes, e vem da
própria iniciação do Grau com uma antiga máxima hermética Igne Natura Renovatur
Integra! (O fogo renova a natureza inteira!). Ela aparece também, quando o Cavaleiro é
interpelado sobre a Verdade e ele responde que "a viu em Judéia, Nazaré, Rafael e Judá".

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