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À G.˙.D.˙.G.˙.A.˙.D.˙.U.˙..

SUPR.˙.CONS.˙.DO BRASIL DO GRAU 33.


SUB.˙. CAP.˙. ROSA CRUZ DEZENOVE DE OUTUBRO VALE DE TERESINA-PI.

M.˙. Ronaldo Jonas Rodrigues de Sousa .˙.


CIM: 261330

“Grau 15 - Cavaleiro do Oriente”

TRABALHO INICIAÇÃO AO GRAU 16

Teresina-PI, 09/2015.
Instruções do 3° Grau

A instrução do Mestre é complemento das instruções dos Graus precedentes é


em forma de dialogo, entre o Respeitab.˙. Mestre e os VVenerab.˙. IIr.˙. VVig.˙. é
apresentado na Câmara do Meio no Tempo de Estudo.
O interrogatório segue:
Sois Mestre Maçom? – A. A.˙.M.˙.E.˙.C.˙.
Foi através da Acácia colocado sobre um espaço de terra recém-removido que
ao descansar um mestre presumiu que Hiram pudesse ter sido enterrado naquele
local.
A Acácia distingue-se de outras espécies porque a sua madeira é incorruptível;
a sua casca afasta os insetos nocivos e as suas folhas, reclinadas durante a noite,
elevam-se perante o Sol.
Na câmara do Meio é onde os Mestres são exaltados, preparados com braço
esquerdo e o peito nus, trazendo na mão direita um esquadro e na cintura, amarrada,
uma corda, conduzem a porta do templo.
Admitido é quando alguns mestres arrancam o avental de Comp.˙. o Ir.˙. M.˙.
de CCer.˙., segurando pelo braço direito, bate a porta, pedindo o ingresso, entra-se de
costas e fica parado entre colunas, os mestres ainda desconfiados da presença.
Pergunta o motivo a vinda à Câmara do Meio, responde que tendo completado
o trabalho na P.˙.P.˙. deseja ser recebido entre os Mestres, já conhece a Pal.˙. de
Pass.˙. é Tub.˙. nome do artífice de todo instrumento cortante, de bronze e de ferro,
(Genesis 4:22) e de uma montanha da qual extraíam-se as pedras para a construção
do Templo de Salomão. A Pal.˙.Sagr.˙. é M.˙., cuja raiz hebraica é "Moab", significa "do
Pai", indicando que todos os Mestres reconhecem-se filhos de Hiram esforçando-se a
imitá-lo como ser virtuoso e outra é “Macbenah”, “Macabeus", que quer dizer: "A carne
deixa os ossos, o corpo esta podre". Sua origem mais provavelmente é do livro de
Macabeus. O livro deviva seu nome as letras M.C.B.E.I., que esta relacionada ao
Êxodo 15:11-15.
Uma viagem é feita, conduzem ao Oc.˙. onde recebem as primeiras instruções
e recordando dos Graus anteriores, ensinam a Marc.˙. de Mestre, é feita em três
tempos, sendo o primeiro com os passos do Aprendiz; o segundo com os passos do
Companheiro; o terceiro com os passos convencionais do Grau.
Logo depois, ao Altar, para prestar o juramento, a fim de conhecer a lenda de
Hiram Abif, que é feita através de uma representação onde são apresentados a
palavra, sinais e toques do grau e novamente é levado al altar para renovar o
juramento.
O trabalho de mestre não conhece descanso, por que eles constroem o Templo
Ideal, isto é, a Fratenidade, a Razão e a Justiça, com Equidade.
A exaltação a Mestre demonstra a vida sobre a morte, vive todos os momentos
e permanecera na memoria das gerações, pelo seu trabalho nos cinco pontos da
perfeição é forte nunca teme o golpe frontal do Malho, incorruptível nas suas
intenções de atestar o cumprimento do seu dever.

Os Maçons são, também, denominados de "Filhos da Viúva"; para a origem da


expressão “Filhos da Viúva”, está relacionados com a lenda de Osíris, mito solar
egípcio, decalcada em outras lendas mais antigas, como a do deus agrário Dumuzi,
dos sumerianos e "Filhos de Hiram" porque se esforçam em imitar o modelo do
homem virtuoso que a personagem simbólica representa cada Mestre Maçom
denomina-se de "Gabaon"; tal palavra indica o lugar onde repousara a Arca da Aliança
que representava o Templo do Eterno; isso lembra que o coração de cada Maçom
deve estar sempre aberto, como o era a Arca da Aliança, à união, à concórdia e à
conciliação. Gabaon é também uma das palavras simbólicas cuja inicial possui a letra
"G".
Na jóia de Hiram estava inserida a inscrição: "HAGG-SEIN-AGG", que
traduzida significa. "Eu sou o filho da Verdade".
Os Mestres trabalham sobre a Prancheta; essa tábua que constitui uma das
três jóias imóveis da Loja é construída com os bons exemplos que os Mestres devem
oferecer aos Aprendizes e aos Companheiros.
Os Mestres viajam do Oriente ao Ocidente e sobre toda a Terra, para iluminar a
si mesmo e expandir a Luz da Maçonaria.
Os Mestres trabalham e recebem o seu salário na Câmara do Meio; isso
relembra que as três classes de operários trabalhavam na construção do Templo de
Salomão, habitavam em uma casa de três pavimentos na qual os Aprendizes
ocupavam a parte térrea; os Mestres, o primeiro e os Companheiros o segundo.
A Câmara dos Mestres, com sua decoração fúnebre, representa a Câmara da
morte; essa pode denominar-se de Câmara do Meio; sob a visão maçônica a morte
situasse, justamente, na metade, entre a vida terrena e a imortalidade; os Mestres
trabalham nessa Câmara simbolizando a medida justa: a moderação é o tesouro do
sábio.
O Mestre, para comprovar o seu Grau diz: " A. A.˙.M.˙.E.˙.C.˙.".
A Palavra Sagrada, cuja raiz hebraica é "Moab", significa "do Pai", indicando
que todos os Mestres reconhecem-se filhos de Hiram esforçando-se a imitá-lo como
ser virtuoso.
A Palavra de Passe é o nome de uma outra montanha da qual extraíam-se as
pedras para a construção do Templo de Salomão.
O Sinal de Ordem reproduz um Esquadro que é o símbolo da igualdade que
deve reinar entre todos os Maçons.
O Sinal de Horror indica o temor inconsciente que a morte inspira e que a
Maçonaria preocupa-se de mitigar.
O Sinal de Socorro é um apelo ao sentimento de fraternidade que liga todos os
Maçons e que deve reinar sobre qualquer obstáculo.
O Toque oferece a imagem mais completa da amizade fraterna que deve unir
todos os filhos da grande Família Maçônica.
O abraço e a aclamação do Grau de Mestre são iguais aos dos Graus
precedentes, mantendo o mesmo significado.
A Bateria de luto exprime a tristeza pela perda dos Irmãos que deixaram o
Oriente da vida.
A Bateria ordinária afirma a fé do Mestre na imortalidade da alma.
A Macha indica que o Mestre está apto a superar todos os obstáculos e que
passa, sem temor, desta vida ao Oriente Eterno.
A idade do Mestre é de sete anos e mais. Isso relembra que ele recorda e
conhece o valor alegórico dos números, não apenas até o número sete que é do seu
Grau, mas muito além.
A frase: "sete fazem a Loja perfeita", no sentido literal indica o número de
Irmãos indispensáveis para constituir uma Loja resultando essa constituída perfeita.
No sentido simbólico, o número sete representa a perfeição de todas as coisas
e particularmente, a perfeição da Humanidade composta do quatro e do três, ou seja,
a fusão das duas naturezas, terrestre e divina.
A Loja será perfeita se houver o necessário equilíbrio entre os seus
componentes.
Bibliografia:

GOB-PI . Manual do 3º Grau Aprendiz Maçom do REAA. 2009.


PIKE, Albert G. Moral e Dogma (Graus Inefáveis). Yod, 2010.
CAMINO, Rizzardo da. 3º Mestre. Masdras, 2009.
Bíblia Sagrada

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