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Meditação das Sete Dores de Maria

Animador: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.


Todos: Amém.

Animador: Maria é a mulher do povo fiel da Antiga Aliança e


também a Mãe do novo povo de Deus, da Nova Aliança fundada
por Cristo. Não celebramos as Dores de Maria simplesmente
como uma dor, mas sim as dores dessa mulher escolhida por
Deus, que sofre por ver a rejeição do projeto do Reino do Pai. Ela,
porém, abraça plenamente a vontade de Deus, sofre com seu Filho
as mesmas rejeições. Mas, quem é fiel perman6ece em pé, e não
foge da dor nem do amor. De Maria todos nós temos muito que
aprender no seguimento de Cristo.

Oração Inicial
Todos: Maria, vós sois a fina flor do trigo do Reino. Vós sois a
ternura infinita de Deus para com o povo da Nova e Eterna
Aliança. Vós trouxestes ao mundo o Redentor e o seguistes
fielmente. Vós que partilhastes a vida com Jesus, fortalecei nossa
fé e nossa esperança, e fazei-nos também andar nos caminhos da
fidelidade ao Reino. É com o desejo de também cumprir em nossa
vida a vontade de Deus que nós queremos agora rezar convosco.
Sim, ó Mãe ajudai-nos a rezar e a contemplar vossa vida e a de
vosso Filho, que vive eternamente com o Pai, na unidade do
Espírito Santo. Amém. Assim seja.

(1 Ave-Maria – 1 Glória ao Pai)

Primeira Dor: A profecia de Simeão


Animador: “Este menino vai causar a queda e a elevação de
muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. A ti própria,
uma espada te traspassará a alma, para que se revelem os
pensamentos de muitos corações” (Lc 2,43b-35). Maria
Santíssima vai apresentar o seu Menino Jesus ao Senhor no
templo e purificar-se conforme manda a Lei e Simeão rejubila-se,
por ver o que seus olhos tanto desejavam ver.

Todos: Maria foi surpreendida pelo desejo de Deus que a


escolheu para ser a Mãe de Jesus. Novamente foi surpreendida
pela profecia de Simeão, prenunciando a Paixão e Morte de Jesus.
A felicidade de Maria durou apenas 40 dias e depois começou a
vigília da Paixão e Morte de teu Filho que durará 33 anos. Mas
como estava plenamente disponível à vontade de Deus, mesmo
sabendo de sua dor futura, não se abala, não reclama, nem foge de
sua missão. Maria, Mãe de Jesus, ajudai-nos a acolher com
confiança, em nossa vida, as surpresas amorosas de Deus. Amém.

Contemplação.

Todos: Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!


(1 Ave-Maria – 1 Glória ao Pai)

Segunda dor: A fuga para o Egito


Animador: “Um anjo do Senhor apareceu em sonho a José e lhe
disse: Levanta-te, toma o menino e a mãe dele e foge para o
Egito! Fica lá até eu te avisar, porque Herodes vai procurar o
menino para matá-lo” (Mt 2,13). José, de fato, tomou o menino e
sua mãe altas horas da noite e fugiu com eles para o Egito, para
uma terra desconhecida, para uma terra de ídolos e pagãos, para
uma terra onde não tinham parentes.

Todos: Bendita, Mãe de Jesus, o desejo maldoso dos prepotentes


só trilha o caminho da morte. Por isso, fostes obrigada a fugir
para o Egito, para salvar a vida do Menino Deus. Vosso Filho é o
novo Moisés, que veio inaugurar a Nova Aliança do Pai. Do
Egito, Ele fez o novo êxodo do povo de Deus. Maria, vosso Filho
veio libertar-nos verdadeiramente.

Contemplação.
Todos: Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!
(1 Ave-Maria – 1 Glória ao Pai)

Terceira dor: Maria procura o Menino Jesus em Jerusalém


Animador: “Maria e José pensando que Ele estivesse na
comitiva, fizeram o percurso de um dia inteiro. Depois o
procuraram entre os parentes e conhecidos e não o encontrando,
voltaram a Jerusalém a sua procura” (Lc 2,44-45). José e Maria
iam todos os anos de Nazaré a Jerusalém para as cerimônias da
Páscoa. Sendo que ao voltar para Nazaré, Jesus, aos 12 anos,
ficou no templo. Os seus pais aflitos o procuraram por toda parte.

Todos: Maria e José procuraram durante três dias e encontraram


Jesus em Jerusalém no templo. Foi um momento doloroso, como
são difíceis tantos momentos da vida dos pais. Muitos filhos
procuram a vida de modo errado e não a encontram. Perambulam
pelo mundo. O sentido pleno da vida está em Cristo, que entre os
doutores da Lei anunciava a verdade e o Evangelho do Reino.
Somente n’Ele cada pessoa se realiza e a vida se plenifica.

Contemplação.

Todos: Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!


(1 Ave-Maria – 1 Glória ao Pai)

Quarta Dor: Jesus encontra sua mãe a caminho do Calvário


Animador: “Seguia-o grande multidão de povo e de mulher, as
quais batiam no peito e o lamentavam” (Lc 23,27). Maria
acompanhava Jesus, confiante, pois sabia que mesmo com todo
aquele sofrimento iria chegar à sua vitória. Maria Santíssima
encontra com o seu Filho que estava com o rosto como de um
leproso, quando, com a pesada cruz se encaminhava para o Monte
Calvário. Consideremos que fomos nós, com os nossos pecados,
que ferimos tão cruelmente a Mãe dolorosa.
Todos: Maria, vós que encontrastes com vosso Filho no caminho
do Calvário despertai nosso coração, para acolher e viver o Reino
do Pai que vosso Filho inaugurou entre nós. Possamos ir ao
encontro do seu Filho, como tu mesma foste. Ele que veio ao
nosso encontro por primeiro.

Contemplação.

Todos: Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!


(1 Ave-Maria – 1 Glória ao Pai)
Quinta Dor: Maria aos pés da Cruz de Jesus
Animador: “Junto a cruz de Jesus estavam de pé sua Mãe, a irmã
de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena” (Jo
19,25). Maria é a imagem viva do povo da Antiga Aliança, que
permaneceu fiel às promessas do Pai, e aguardava na esperança a
vinda do Salvador. Maria e o apóstolo João, que estava junto à
cruz, são imagem do novo povo de Deus, da Nova Aliança,
inaugurada por Jesus.

Todos: Jesus, ao chegar ao Monte Calvário é barbaramente


despojado de suas vestes e ainda mais barbaramente pregado na
cruz, sob os olhares de sua Mãe. Cada martelada nas mãos e nos
pés de Jesus é uma punhalada no coração da Virgem dolorosa.

Contemplação.

Todos: Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!


(1 Ave-Maria – 1 Glória ao Pai)

Sexta Dor: Maria recebe o corpo de Jesus descido da Cruz


Animador: “José de Arimatéia foi ter com Pilatos e pediu o
corpo de Jesus. Descendo-o da cruz, envolveu-o num lençol e o
depositou num sepulcro cavado na rocha, onde ninguém havia
sido ainda colocado” (Lc 23,52-53). Jesus é piedosamente
retirado da cruz por José de Arimatéia e Nicodemos, que seguram
no corpo d’Ele, auxiliados por João, que lhe ampara a cabeça e
Maria Madalena, que lhe sustenta os pés. Os quatro depositam
Jesus nos braços de Maria Santíssima.

Todos: Maria fez experiência da vida e confiou do começo ao fim


em vosso Filho, ó Pai. A morte não é o fim. Ela é sinal de
esperança para cada pessoa que crê. A morte faz parte da vida e
não é o fim de tudo. Para quem crê, ela é o caminho de
ressurreição. A história de Cristo na terra não acabou.
Acreditavam que tinha chegado ao fim somente os poderosos do
sistema que o condenaram. Mas Deus sempre tem surpresas de
amor, como foi a Ressurreição de Jesus.

Contemplação.

Todos: Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!


(1 Ave-Maria – 1 Glória ao Pai)

Sétima Dor: Maria sepulta seu Filho


Animador: “No lugar em que Ele foi crucificado havia um
jardim e, no jardim, um sepulcro novo, no qual ninguém ainda
tinha sido depositado. Foi ali que colocaram Jesus” (Jo 19,41,42).
Maria, a Paixão do vosso Filho iniciou-se no Jardim de Getsêmani
e terminou num outro Jardim: o do Paraíso. Ele abriu-nos toda a
possibilidade de viver na comunhão com o Pai. Ele não é a vítima
derrotada, mas força invencível para os que creem.

Todos: Maria, vosso Filho não morreu para sempre. Seu


testemunho de amor, também, na morte, fortaleceu-nos na
coragem de testemunhá-lo ao mundo.

Contemplação.

Todos: Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!


(1 Ave-Maria – 1 Glória ao Pai)

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