eBook

CháMada
PARA FAZER AMOR

f az er
p a ra a -
ad a . U m es p ir
ám o r
Ch amação à o afeto zer d
voc r a a fa
con se pa a par ma ir-
á m ad r. U d esp
Ch amaoção à o afeto
oc nvsoce para

UMA CONVOCAÇÃO À DESPIR-SE PARA O AFETO

Milene Mansur
Prefácio

Esse Ebook foi inspirado numa sequência de Lives

que realizei no instagram com o título de
“Chámada”.

Chámada é uma convocação para fazer amor, não

se trata de sexo como você pode estar pensando,
mas sim uma provocação para revisitar a forma de
como estamos construindo, partilhando,
suportando o amor a partir da percepção que
temos de afeto.

Acredito que esse é um tema que precisa ser

resgatado, pois é a partir dele que as relações são
constituídas ou mesmo destruídas, por isso julgo
ser de extrema relevância nos debruçarmos sobre
os afetos, pois desde o início da humanidade o
amor foi a motivação de toda a criação.

Mas por quê Chámada?

Em primeiro lugar preciso te fazer uma revelação:
Eu sou apaixonada por chás.

O processo da experiência de
preparação de um chá é um
ritual que me conecta de
modo curioso, que me traz
muitas memórias, onde
consigo fazer me conectar em
tempo de solitude.

1
Prefácio

E eu quero compartilhar esse meu momento que

julgo ser tão íntimo com você.
Minha idéia é que possamos partilhar nossa
intimidade, acredito que conhecendo um pouco
mais da minha, conhecendo um pouco dos meus
segredos, nós possamos nos conectar para falar de
amor, assim eu posso estar contribuindo de alguma
forma sobre suas perspectivas afetivas.
A partir de agora, te convido também à preparar
um chazinho, sentar num lugar bem confortável e
experienciar essa jornada de amor..........

Mas enquanto você prepara seu chá, quero te fazer

uma pergunta para que possa ir refletindo: Como
vamos nos atrever à falar de amor, ou mesmo
ocupar-se em uma relação amorosa se não
cumprimos o primeiro mandamento?
Ame ao próximo como a ti mesmo.
Que tipo de Amor estamos fazendo se muitas vezes
nem conseguimos estabelecer vínculo consigo
próprio. .
E falta desse primeiro amor,
faz com que emerja uma
necessidade, anuncia uma
carência em que faz com que
muitos estejam buscando a
parte que lhe falta em outra
pessoa. São metades tentando
encontrar outras metades.

2
Prefácio

Estamos tão próximo de coisas, mas tão distantes

de nós mesmos, e o que percebo é uma ânsia de
se sentir pertencente, mas nos frustramos em
prazeres fugazes que apenas denunciam, como
um grito de suplica por afeto.
Delegamos ao outro a responsabilidade de nos
amar, sendo que essa é a minha primeira missão.
Então, será por que temos tanta dificuldade de
nos amar?

O que queremos de fato?

Quantas vezes estamos procurando amor nos
outros, quando na verdade, o que precisamos é
rever e revisitar como que está o nosso amor
próprio.

Espero que juntos possamos entender essas

necessidades, tratar as feridas, aguçarmos nossos
sentidos e descobrirmos de fato, que tipo de
amor estamos fazendo, afim de que possamos ter
uma conexão maior e melhor
consigo mesmo e com o
outro, de forma inteira e
intensa. A chaleira já está
apitando, a agua já ferveu,
agora, pegue sua xícara e
vamos fazer amor!

3
 que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo
para ser queimado , se não tiver amor, nada disso me valerá. O amor
é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se
orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira
facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça,
mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo
suporta. O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as
línguas cessarão, o conhecimento passará. Pois em parte
conhecemos e em parte profetizamos; quando, porém, vier o que é
perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. Quando eu era menino,
falava como menino, pensava como menino e raciocinava como
menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de
menino. Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em
espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte;
então, conhecerei plenamente, da mesma forma com que sou
plenamente conhecido. Assim, permanecem agora estes três: a fé, a
esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.

CháMada
P a r a f a z e r a m o r

- Os 5 sentidos do amor

- O medo de amar

- Responsabilidade aferiva

- Ciclos repetitivos

Uma convocação à despir-se para o afeto

4
 5 Os 5
sentidos
do amor

Como você se vê frente ao amor?

- O que precisamos combinar aqui é o que o

amor tem suas condições e qualidades

- Potência transformadora de vida

- Ele precisa favorecer o bem comum entre

ambas as partes e em todas as formas

- Antes de estar na relação com outro é

preciso estar em equilíbrio consigo

5
A
inda que eu fale as línguas dos
anjos, se não tiver amor, serei
como o sino que ressoa ou como
o prato que retine. Ainda que eu
tenha o dom de profecia, saiba
todos os mistérios e todo
conhecimento e tenha uma fé
capaz de mover montanhas, se
não tiver amor, nada serei. Ainda
que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o
meu corpo para ser queimado , se não tiver amor, nada
disso me valerá. O amor é paciente, o amor é bondoso.
Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não
maltrata, não procura seus interesses, não se ira
facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra
com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo
sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor
nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as
línguas cessarão, o conhecimento passará. Pois em
parte conhecemos e em parte profetizamos; quando,
porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito
desaparecerá. Quando eu era menino, falava como
menino, pensava como menino e raciocinava como
menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as
coisas de menino. Agora, pois, vemos apenas um reflexo
obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a
face. Agora conheço em parte; então, conhecerei
plenamente, da mesma forma com que sou
plenamente conhecido. Assim, permanecem agora
estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles,
porém, é o amor.
1 Corintios 13: 1

6
 Segredos
Canção de Frejat

Eu procuro um amor
Que ainda não encontrei
Diferente de todos
Que amei
Nos seus olhos, quero descobrir
Uma razão para viver
E as feridas dessa vida
Eu quero esquecer
Pode ser que eu a encontre
Numa fila de cinema
Numa esquina
Ou numa mesa de bar
Procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar
Eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar
A conhecer os meus segredos
Eu procuro um amor
Uma razão para viver
E as feridas dessa vida
Eu quero esquecer
Pode ser que eu gagueje
Sem saber o que falar
Mas eu disfarço
E não saio sem ela de lá
Procuro um amor
Que seja bom pra…

7
 Para amar é preciso aguçar os 5 sentidos

Respondeu Jesus: “ ‘Ame o

Senhor, o seu Deus de todo o
seu coração, de toda a sua alma
e de todo o seu entendimento’.
Este é o primeiro e maior
mandamento. E o segundo é
semelhante a ele: ‘Ame o seu
próximo como a si mesmo’.

Mateus 22: 37 ao 39

O Conto da
Ilha Desconhecida
Autor: José Saramago

“É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos

vemos se não saímos de nós”, afirmou José
Saramago, em alusão ao ”O conto da ilha
desconhecida”, uma alegoria que leva à reflexão
sobre a inquietação humana, o desconforto com o
lugar comum, o inconformismo com a realidade.

8
Visão
Porque, como
imaginou na sua
alma, assim é;
Provérbios 23: 7

v is ta v oc ê se vê?
ob qual pon t o de
S
rije ce m os a s e ver
- Nós nos en
m e s m a fo rm a,
sempre da

- Baseamo-nos nas exp

eriências
que passamos,

de m os
q ue p o
erce ba ti va .
p pe c
- Mas o ssa p er s
d ar a n
mu

- Basta você ol
har algo com
uma vista e de
pois a outra vis
ta

9
 Por que é tão difícil ver a si mesmo?

Vamos partir
do princípio Enxergamos o
que nós nunca outro face a
nos vemos de face,
forma real

O que é
Mas nós
possível apenas
nunca nos
é assistir ao
veremos de
nosso próprio
verdade
reflexo

10
Audição

Escuta de si
mesmo

é es tar d i sp os to
Escutar-se
ne ra b i l i d ad e,
à ouvir vul

É a coragem de
sustentar o que se ouve

i tude
ma at
lica u
s imp
Poi

Ação e reaçã
o

11
Paladar

Experimentos

u star
s o d e g
eci
É pr vid a
m a is a

Degus
tar os s
abores
e os de
sabore
s

eiro
o pr im
sse é
-la , e e st ão
stig a d ig
Ma so d a
roc e s
p

12
Olfato

Amar é con
struir memórias

O cheiro pode despertar

lembranças de afeto e de amor

Um perfume
, o cheiro de
bolo e até o c café,
heiro de terr
a molhada

te no se u
e h i dr atan
u m cre m d e
Passar é u m a fo r ma
o ta m bé m
corp m es m o
amar a si

13
 tato
Pele
O corpo como
expressão
de amor, através dos
toques de afeto

Expressão ou repressão do
itame nto de afeto (desejos)
exc

Formas de contatos reais ou

evitativos, presentes ou distanciados

rma de evi tação

bição é uma fo
Ini

O corpo transborda afeto ao sentir,

mas muitos pelo medo de se frustrar

Tensionam o corpo ao ponto de

transformar em dor e sofrimento

14
 Medo de
amar
O que é o amor?

É um sentimento resultado de uma partilha que

envolve afetos e emoções

Conceito de afeto
É a capacidade de ser afetado
- Assim, quando sentimos algo, é porque de alguma
forma fomos afetados
- E aquilo que me afeta gera em mim uma sensação
- E por causa dessa sensação, sentimos o desejo de
nomearmos o que estamos sentindo
- Por isso sentimos a necessidade de dizer se é namoro,
amizade colorida, ficante...

15
 Medo de amar
Canção de

16
 om un
Cdo amoricação
?

Comunicação do amor

- E quando nos sentimos AFETADOS É NECESSÁRIO

EXPRESSAR esse afeto em formas Amor

- As 5 Linguagens do Amor: Toque físico, palavras de

afirmação, presentes, atos de serviço e tempo de
qualidade

Amor, Paixão

- Quando nos envolvemos em uma relação, geramos

expectativas de reciprocidade;

- Chamamos de paixão, o partilhamento na sua forma mais

intensa

17
 Amor x Paixão

- Quando nos envolvemos em uma relação, geramos

expectativas de reciprocidade

- Chamamos de paixão, o partilhamento na sua forma

mais intensa

- Inicialmente partilhada na mesma medida, sintonizada

pelas ilusões

- De imaginarmos o outro como eu gostaria que fosse

- E o outro partilha comigo como a imagem que ele da de

mim

18
 Desilusão

- E a partir das trocas eu vou ajustando o

meu relacionamento

- Nesse ajustamento, o outro vai se

individualizando de mim

- E começo a me desiludir

- E quando isso se torna muito impactante

eu posso me decepcionar

- Assim estabelece o medo

19
 Medo
- Ao perceber que estou em uma relação que
não mais reconheço o outro
- Começo a temer o que está por vir
- O medo do desconhecido.
- medo dessa separação que o outro está
buscando de se individualizar

Medo - fuga ou luta

- Medo é uma emoção intrínseca que serve
para gerar fuga ou luta
- Desenvolve uma medida de ansiedade que
vai definir
- Se você vai fugir da
possibilidade de se
relacionar
- Ou um processo de luta
com a mesma
possibilidade
m e d o - Fuga = postura defensiva
= evito o desconhecido,
evito o outro
- Luta = postura
confrontativa = ataque
antes do envolvimento
20
 Medo
- Qual é o oposto do medo?
- Na verdade, o oposto do medo é a raiva
- Então, por que você sente medo de amar?
- É um comportamento controlador
- Porque bem provável é que você sinta raiva
de quem não sente ou
pensa como você
- Não poder controlar o sentimento do outro,
gera certa raiva.

Raiva
O medo é uma forma passiva de raiva, e raiva é
uma forma ativa de medo.

Medo de se arriscar
- A forma como uma
experiência amorosa é
vivida
- Ela pode gerar o medo
de se arriscar ao novo
m e d o - A vida deve ser cercada
de amor, não de medo.
- Amar é correr risco, por
que de fato não se tem
controle sobre o
sentimento do outro
21
Poema: Tudo se resume em risco

- Rir é correr o risco de parecer tolo

- Chorar é correr o risco de parecer sentimental
- Estender a mão é correr de se envolver
- Expor seus sentimentos é correr o risco de
mostrar seu verdadeiro eu
- Defender seus sonhos e desejos é correr o
risco de perder pessoas
- Amar é correr o risco de não ser
correspondido
- Confiar é correr o risco de se decepcionar
- Viver é correr o risco de morrer
- Tentar é correr o risco de fracassar
- E no fim, prefira arriscar!

22
 Poema do chá
Patrícia Yano

Mova-se no caminho genuíno em si

E quando o caos encontrar,
Volte ao básico: Respire, Silencie, Respire
A seguir,
Encontre um chá para contemplar
E contemplando,
Sacuda a poeira em seu coração
Com a alma brilhante
Como espelho,
Espelhará

23
 Cerimônia do chá
Ter ou não ter chá

- Ter chá é estar sensível aos fenômenos

que nos atravessam e nos afetam

- É estar em relação com o outro

- Partilhar momentos

-Acolher vulnerabilidades, identificar

nossas potências

- Ter chá é escutar a natureza e as

pessoas

- Ter qualidade de presença

- Ter chá é estar consciente e

assumir responsabilidade

24
 Responsabilidade Afetiva

- Solteiros de modo geral temem assumir

responsabilidades,

- Por esse motivo, alguns buscam não se

compromissar

-Mas depois dos aplicativos de

relacionamentos (Uol, Tinder...)

-Que promovem encontros, parece que

autorizaram-se a não se comprometer
com o sentimento alheio

- Discutir não ser negligente com o outro

independente da relação com amigos,
parceiros, familiares...

25
Relacionamentos Abertos
- Esse termo surge a partir dos relacionamentos
abertos ou poligâmicos

- Responsabilidade aferiva é diferente de

reciprocidade amorosa

- Não se trata de você assumir a expectativa que

o outro gera por você

- E sim não ser negligente da relação com

amigos, parceiros, familiares...

Relacionar-se é responsabilidade
- Responsabilidade em estar na relação consigo
mesmo e com o outro
- Porque só existimos a partir do encontro com
o outro
- E para eu estar em qualquer relação preciso
ter
uma consciência do que afeto ao outro

26
 RESPONSABILIDADE
DE FALAR E ESCUTAR
RESPONSABILIDADE
Responsabilidade
DE FALAR E ESCUTAR
de Falar e Escutar
RESPONSABILIDADE
DE - Prestar
FALAR atenção noEqueESCUTAR
o outro fala:
como isso toca você
RESPONSABILIDADE
como você se comporta a partir dessa fala
- E observar qual o sentido dessa maneira
DEdeFALAR
ser,
E ESCUTAR
- Ou seja, é funcional ou não, para que se
busque outros
RESPONSABILIDADE
recursos
DE FALAR E ESCUTAR
RESPONSABILIDADE i
n sa b
DE eFALAR
sp o E ESCUTAR
R
da d e
RESPONSABILIDADE
li a r e
F a
DEde FALAR l E ESCUTAR
u ta r
E sc
RESPONSABILIDADE
DE FALAR E ESCUTAR
RESPONSABILIDADE 27
 Afeto
Responsabilidade do que faremos
dos afetos com o sentimento
Afeto Ocasional que estamos
Afeto é esforço e
nutrindo/cativando
Cada vez mais as interferência.
pessoas querem Esforço é uma força Relacionamentos
prazeres de adulto, em algo, zelo, afetivos
mas com dedicação e Tu te tornas
responsabilidade interesse... eternamente
moral de uma Assim, afeto é um responsável por
criança, se quer o esforçar-me aquilo que
bônus de uma vida provocativo. cativas.
madura, mas sem o Assumo eu a ▪ Eu (Como eu
ônus. Muitas responsabilidade estou na relação)
mulheres queixam- de como eu estou ▪ Tu (Como o
se de se sentirem afetando o outro. outro se
usadas pelos seus Assumimos juntos, posiciona)
corpos e belezas, eu e você (nós) a ▪ Nós (é o entre
mas não amadas. responsabilidade da relação)
28
 Eu - self
- Auto responsabilidade pelo o que
você permite
- você é responsável somente por
50% da relacao
- Devemos ser mestres em
frustração
- Lembre-se você não deve se culpar
por amar

Tu - superficialidade
Quem não tem responsabilidade afetiva,
não tem uma fronteira emocional:
1. Imaturidade emocional,
2. postura infantilizada
...són ,ut ,uE

3. Negação da realidade,
4. Défict da sinceridade
- Trata-se de omissão em
relacionamentos

Nós - fronteiras
Será que realmente devemos estar juntos e
misturados, eu não estabeleço meus limites
e me torno invadido.
- Porque se eu não estabeleço fronteiras nas
relações, vai se dando nós e não formam
laços
- Quem quer ser certeza, não corre o risco de
ser dúvida
- Ou seja, quando você tem certeza do que
quer, não se
permite ser a dúvida de ninguém
29
 Ciclos
repetitivos

- Ciclos Repetitivos
- Repetições Amorosas
- Olhar para si através
do outro

30
 Vida se repetindo

por que
Só atraio
repito o erro?
gente que
me trai

Parece
uma
maldição
hereditária Tenho dedo
podre

É a cruz que
carrego

31
 Padrões de
pensamento

Negacionista ou
positivista, rígido ou
flexível demais...

Todos nós temos um padrão de

pensamento,
Agimos da mesma maneira
quando nos vemos diante de
uma situação que desperta algo
familiar

Música – Síndrome da Gabriela

Eu nasci assim, eu cresci assim
Eu sou mesmo assim
Vou ser sempre assim
Gabriela, sempre Gabriela
Quem me batizou quem me nomeou
Pouco me importou é assim que eu sou
32
 A insanidade é continuar
fazendo sempre a mesma coisa
e esperar resultados diferentes

Albert Einsten

O que repetimos?

Comportamentos repetidos anunciam

nossas
necessidades internas de:
Completude, Conclusão e fechamento

Repetições

Nós repetimos quase tudo em nossa

vida,
Pois é através da repetição que criamos
rotinas, hábitos e costumes

33
Criança Interior
A criança busca a satisfação de seus
desejos em todos os
momentos
E vai desejar repetir o prazer provocado
por essa satisfação da
primeira experiência emocional
Estamos sempre buscando o prazer das
primeiras experiências

Música - Como os nossos pais

E que não vê
É você que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem
Minha dor é perceber
Que apesar de termos feito tudo, tudo
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos os mesmos
E vivemos

34
Skner - ratos
▪Psicólogo que estudava o
comportamento
▪ Fazia experimentos com ratos em
labirintos
▪ E quando ele errava o caminho sofria
um choque
▪ E você sabe a diferença entre nós e os
ratos?
▪ Skiner dizia que o rato leva o choque
e não mais volta, já
nos retornamos e continuamos
insistimos

Repetimos por prazer

▪ Repetimos comportamentos para
concluir uma relação que ficou mal
resolvida no passado

35
Repetições

Culpa na repetição - As minhas primeiras

relações afetivas apontam para um
padrão de comportamento

Repetições Amorosas
Eu atraio o mesmo script, o mesmo
perfil de pessoa
Encenamos o mesmo padrão de
conflitos
Para que seja possível uma reparação,
A repetição é um sintoma emocional de
que algo está em
aberto, um conflito não resolvido,
concluído

36
Repetições

Fluxo do processo de repetição

1. Necessidade de Completude
2. Aponta uma carência do
prazer inconsciente
3. Provoca cólera (raiva de si
mesmo)
4. Gera culpa (isolamento ou
5. Me Castigo (autosabotagem),
6. E repito como uma
compulsão

Quebra dos padrões repetitivos

▪ busca de novos recursos para
revisitar uma situação
inacabada
▪ encontrar novas possiblidades
para o fechamento dessa
situação.

37
 Poema - Buraco
Estou perdido... sem esperança.
Não é culpa minha.
Leva uma eternidade para encontrar a saída.
Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Mas finjo não vê-lo.
Caio nele de novo.
Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
Mas não é culpa minha.
Ainda assim leva um tempão para sair.
Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Vejo que ele ali está Ainda assim caio... é um hábito.
Meus olhos se abrem.
Sei onde estou.
É minha culpa.
Saio imediatamente.

38