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E ÁGUA LICENCIAMENTO AMBIENTAL CERTIFICAÇÕES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA EFIC

A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PRODUÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDA


NSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDADE GESTÃO DE ÁGUA LICENCIAME
E ÁGUA LICENCIAMENTO AMBIENTAL CERTIFICAÇÕES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA EFIC
DUÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDADE LICENC
A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PRODUÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDA
IFICAÇÕES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA E
MBIENTAL CERTIFICAÇÕES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA GESTÃ
MPRESA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PROD
A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PRODUÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDA
TÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PRODUÇÃO E CONSUMO
MBIENTAL CERTIFICAÇÕES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA GESTÃ
IS SUSTENTABILIDADE GESTÃO DE ÁGUA LICENCIAMENTO AMBIENTAL CER
A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PRODUÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDA
ÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDADE GSUSTENTABILIDADE
MBIENTAL CERTIFICAÇÕES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA GESTÃ
BIENTAL NA EMPRESA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA GESTÃO DE RESÍDUOS
A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PRODUÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDA
OS SÓLIDOS PRODUÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDADE GESTÃO DE ÁGUA L

PRODUÇÃO E
CONSUMO RESPONSÁVEIS
Na trilha da sustentabilidade
Centro Sebrae de Sustentabilidade oferece informação e conhecimento para que as empresas
tenham na sustentabilidade um aliado estratégico para os negócios.

Construir empresas de sucesso, com bons pro- primento de normas que vão além do simples cum-
dutos e serviços, além de consolidar uma marca de primento de leis. São novas regras impostas para
valor é um trabalho árduo e bastante compensador. a participação em licitações que pedem certidões e
Neste Século 21, empreendedores de todos os ta- certificações, além de conhecimento sobre os desa-
manhos ganham um aliado capaz de lançar suas em- fios desse novo século. No Brasil, amplas legisla-
presas em um mundo onde a ética nos negócios, o ções estão impondo ajustes na forma de trabalhar,
uso responsável de recursos naturais e o respeito às como a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que
pessoas não apenas têm um grande apelo de mer- entrou em vigor no final de 2010 e tem reflexos pro-
cado, como tornam-se exigência para que a empresa fundos na gestão pública e privada de resíduos, e a
conquiste e mantenha uma posição de destaque jun- Política Nacional de Mudanças Climáticas, que co-
to a seus clientes. loca o país na liderança mundial para a implantação
Governos e grandes empresas estão fortale- de uma economia com baixas emissões de carbono,
cendo seus sistemas de controle e exigindo o cum- o principal gás causador das mudanças climáticas.
Trabalhar dentro de conceitos de sustentabili- lidade para oferecer o conhecimento necessário para
dade não é, como muitos podem imaginar, difícil ou a transformação dos micro e pequenos negócios em
mais caro. Implantar nas empresas a responsabili- direção ao novo mercado que já começou a se formar.
dade com o meio ambiente e com a sociedade, na
grande maioria das vezes, amplia a margem de lucro
e aumenta o valor das empresas e de seus produtos.  s Cartilhas Sebrae de Sustentabilidade
A
A gestão eficaz de recursos hídricos se reflete dire- abordam temas diversos como:
tamente na redução de custos com este insumo, as- • Sustentabilidade
sim como a eficiência energética, seja no consumo • Gestão da Água
de eletricidade ou de combustíveis, tem um impacto
• Produção e Consumo Responsáveis
positivo direto, com a redução de despesas na conta
de luz ou na bomba de combustíveis. • Licenciamento Ambiental
Ser uma empresa que busca valor na sustenta- • Gestão Sustentável na Empresa
bilidade também rende benefícios na relação com os • Certificações
clientes, sejam eles consumidores finais ou outras • Eficiência Energética
empresas que utilizam seus produtos ou serviços. No • Gestão de Resíduos Sólidos
entanto, para mudar é preciso compreender por que
mudar. O Centro Sebrae de Sustentabilidade está
lançando a série Cartilhas Sebrae de Sustentabi- Boa leitura.
Produção e Consumo Responsáveis

A responsabilidade de cada um
Sua empresa pode contribuir com a sustenta-
bilidade. Sim, isto é possível e está ao alcance de
toda empresa que tenha por trás pessoas respon-
sáveis e capazes de colocar em prática ações mais
sustentáveis.
A produção e o consumo são hoje os grandes
impulsionadores de uma economia verde, inclusiva
e responsável. A produção está sob responsabilida-
de das empresas. Elas podem criar, inovar, produzir
respeitando normas e, indo além, procurando práti-
cas sustentáveis. A escolha de produtos e serviços é
tarefa do consumidor. E, como todos nós somos con-
sumidores, temos as mesmas responsabilidades.
Neste material, você encontrará conceitos,
práticas e propostas para produzir e consumir
com mais consciência. Para olhar para os processos
de produção e consumo sob uma nova ótica. A ótica
da sustentabilidade.

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Produção e Consumo Responsáveis - Conceitos

Insustentabilidade
A situação de desequilíbrio ambiental e social
que vivemos hoje é decorrente de padrões de pro-
dução e consumo insustentáveis. E o nosso estilo de
vida contribui para agravar esses problemas, mas,
acima de tudo, pode ser a chave para a mudança.
Nossos atos e escolhas coti-
dianos determinam, direta ou
indiretamente, esses padrões
de produção e consumo. Per- Podemos ser parte da solução
cebemos, então, que podemos quando consumimos com consciência
escolher o quanto vamos con- dos impactos causados e quando temos a
sumir, o que vamos consumir,
de que empresa vamos com-
sustentabilidade como
prar, de acordo com que crité- um critério fundamental
rios faremos nossas escolhas para nossas escolhas de consumo e nosso estilo de vida.
de consumo, critérios que vão
além do preço, da qualidade
e da comodidade. Estes atos de consumo aparen-
temente tão simples, repetidos várias vezes por dia,
se tornam ações de grande impacto, ações políticas,
transformadoras.

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Produção e Consumo Responsáveis - Conceitos

Interdependência
As sociedades possuem grandes desafios na clima, sejam as questões relativas ao uso da água,
maneira como vão encarar daqui para frente suas das florestas, do solo, ou ao tratamento dos resíduos,
relações com a produção e o consumo. Você já ouviu enfim, cada pequena ou grande ação que praticamos
o ditado que diz “tudo o que vai, volta”? Já ouviu causa impactos.
que tudo está interligado? Pois A percepção da interde-
bem, muitas vezes acreditamos pendência acontecerá quando
que somos independentes, que Sua empresa é as pessoas se conscientizarem
nossas ações não causam im-
pactos em nada e em ninguém.
parte de que elas agem em favor dos
outros em causa própria, ou
Contudo, isto não é verda- fundamental seja, cada indivíduo pode atu-
de. Das ações mais simples às nessa caminhada em ar como protagonista de ações
mais complexas causamos im- busca da sustentabilidade. positivas, impactando positiva-
pactos, positivos ou negativos,
na sociedade, na natureza, na Comece com mente o outro, a sociedade, a
economia e o meio ambiente.
economia e nas nossas pró- ações simples,
prias vidas.
No dia a dia, atitudes sim- engaje seus
ples podem desencadear uma
série de impactos e uma ver-
colaboradores!
dadeira reação em cadeia, que
levam estes impactos a tudo o que está interligado
direta ou indiretamente. Seja a emissão de poluen-
tes na atmosfera, que vem causando as mudanças no

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Produção e Consumo Responsáveis - Conceitos

Sociedade do consumo
Para entender porque estamos hoje nessa situação de desequilíbrio,

Fonte: Pesquisa “Sustentabilidade aqui e agora” do Ministério do Meio Ambiente e Walmart,


COMPORTAMENTO
precisamos olhar para a segunda metade do Século 19, quando os avan-
DURANTE AS COMPRAS
ços tecnológicos causaram grandes mudanças de escala na produção
industrial e agrícola, que resultaram em enormes impactos no meio am-
biente, na sociedade, nas populações e nas formas de produção. Se encontra um produto
Estas mudanças criaram condições para que, pela primeira vez na que foi fabricado de
maneira ambientalmente
história, uma massa de trabalhadores se tornasse capaz de consumir mui-
correta...
to mais do que o imaginado. Ao mesmo tempo, as elites passaram tam-
bém a consumir em um nível que ultrapassava qualquer medida anterior.
Tempos depois, nos anos 1990, veio a globalização. A informática e
a internet trouxeram o conceito de aldeia global, difundindo informações
em tempo real, permitindo o debate sobre o acesso a produtos e serviços
e sobre a sua qualidade.
Hoje, pessoas do mundo inteiro, em todos os países, de todos os
credos, etnias e convicções políticas têm pelo menos uma coisa em co-
mum: são consumidoras.
Todos nós consumimos. E, como vivemos em uma “sociedade do

publicada em 11/2010
consumo”, onde o consumo é central na vida das pessoas, este ponto em
comum pode ser fundamental para produzir as mudanças necessárias 74% Fico mais motivado
para pôr fim às crises pelas quais estamos passando e para vivermos 3% Fico menos motivado
num planeta mais sustentável. 23% Não faz diferença

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Produção e Consumo Responsáveis - Conceitos

Taxa de natalidade e consumo


O que a taxa de natalidade tem a ver com o con- to do número de seres humanos que ameaça a susten-
sumo? Apesar da importância da questão demográ- tabilidade da vida no planeta. Três fatores influenciam
fica, é preciso cuidado para não simplificar o debate o impacto ecológico da humanidade: (a) o número total
colocando como ponto central para a sustentabilida- de pessoas, (b) o nível de consumo de cada uma delas,
de apenas a diminuição da população. Na verdade, e (c) a eficiência no uso de recursos naturais na produ-
estamos falando de repensar o ção de cada unidade consumida,
modelo de desenvolvimento. em função da tecnologia aplicada.
A elaboração de boas políti- Segundo a A diferença entre o consumo
cas demográficas exige que haja
respeito às escolhas das pessoas.
Agenda 21 ,
dos países industrializados e o
dos países em desenvolvimento é
o mais preocupante em
Com a crescente urbanização do termos de degradação enorme: de acordo com o Relató-
mundo, as próprias famílias vêm ambiental não é a taxa rio das Nações Unidas para o De-
preferindo ter menos filhos, de de natalidade dos países senvolvimento Humano, de 1998,
forma a poder educá-los melhor. pobres, mas o um quinto da população que vive
Nos últimos anos, em alguns aumento de consumo nos países de renda mais alta é
países, a população já vem dimi- dos países ricos. responsável por 86% do consumo
nuindo, e no Brasil a taxa de na- global, enquanto o quinto mais po-
talidade está caindo mais rápido bre da humanidade responde por
do que se esperava. pouco mais de 1%. Segundo o Programa das Nações
Segundo o IBGE, em 1970, a média de filhos da Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), uma criança
mulher brasileira era 5,3 e, em 1989, caiu para 3,2. nascida em um país desenvolvido consumirá entre 30
Trinta anos depois, esta média passou para 2,3 filhos. e 50 vezes mais, durante a sua vida, que uma nascida
Hoje já se sabe que não é simplesmente o aumen- em um país em desenvolvimento.

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Produção e Consumo Responsáveis - Práticas

O consumidor no Brasil
No Brasil, o movi-
mento de consumidores
teve início nos anos 1930 R$ 2,2 trilhões
e se firmou nos anos em poder de compra é o total que os brasileiros gastarão
1980. Com o crescimento em 2012, segundo estudo do IPC Marketing.
das associações civis que
ocorreu após a restau-
ração da democracia, o
O valor equivale ao PIB da Espanha.
movimento dos consumi-
dores se fortaleceu.
Em 1987 foi criado o Instituto Brasileiro de Defe-
sa do Consumidor, em 1988 foi instituída a Comissão
de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados
do Brasil de São Paulo, e em 1990 foi sancionada
a Lei 8078, o Código de Defesa do Consumidor,
que permanece como o principal instrumento de
apoio a iniciativas nessa área.

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Produção e Consumo Responsáveis - Práticas

Evolução do modelo de produção e consumo


Até meados da década de 1970, preço, qualida- de evolução da percepção pública a respeito dos
de e entrega eram os principais aspectos analisados impactos do atual modelo de produção e consumo
pelo consumidor em suas escolhas. Na década de sobre o planeta.
1980, a preocupação com o meio ambiente também Quando os primeiros selos foram lançados, na
se tornou um fator de diferenciação entre as empre- década de 1940, eles se preocupavam em informar
sas. E, na década de 1990, novos o consumidor sobre os efeitos do
fatores – como os cuidados e os produto na saúde e segurança.
investimentos das empresas em A tendência hoje Evoluíram, a partir dos anos 1970,
seus funcionários, na comunida-
de e na sociedade em geral, bus- éenfatizar com a pressão dos movimentos
ambientalistas, para discriminar
cando relações mais saudáveis e
que contribuíssem com os diver-
questões os produtos com menor impacto
geral para o meio ambiente.
sos stakeholders – tornaram-se específicas , Não por outra razão, um dos
também presentes para nortear que interessam cada argumentos de defesa dos selos
as escolhas do consumidor. vez mais ao consumidor verdes tem sido, por parte dos
O que temos observado nos contemporâneo. agentes de mercado, o de que
últimos anos são empresas mais eles representam um diferencial
comprometidas com a susten- competitivo para o produto e,
tabilidade e, da mesma forma, consumidores bus- portanto, um elemento de venda. E isto só ocorre
cando produtos e serviços que atendam critérios de hoje, mais do que em outros tempos, graças a uma
sustentabilidade. segunda fonte de pressão: a ascensão de um consu-
Os selos verdes refletem essa preocupação. E midor cada vez mais atento, crítico, engajado.
os seus critérios têm avançado conforme o ritmo

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Produção e Consumo Responsáveis - Práticas

Ecoeficiência
De acordo com a World Business Council for -primas e energia, reduzindo os riscos de acidente e
Sustainable Development (WBCSD - Conselho Mun- melhorando a relação da organização com as partes
dial de Negócios para o Desenvolvimento Sustentá- interessadas (stakeholders).
vel), a ecoeficiência é obtida pela “entrega de bens
e serviços com preços competitivos, que satisfaçam Elementos da ecoeficiência
as necessidades humanas e tragam qualidade de
vida, reduzindo progressivamente impactos ambien- 1. R eduzir o consumo de materiais com bens e ser-
tais dos bens e serviços, em todo o ciclo de vida, em viços;
linha com a capacidade estimada da Terra para su- 2. Reduzir o consumo de energia com bens e serviços;
portar os impactos de extração de matérias-primas,
poluição ou descarte de resíduos”. 3. Reduzir a dispersão de substâncias tóxicas;
Este conceito descreve uma visão para produ- 4. Intensificar a reciclagem de materiais;
ção de bens e serviços que possuam valor econô- 5. Maximizar o uso sustentável dos recursos naturais;
mico enquanto reduzem os impactos ecológicos da
6. Prolongar a durabilidade dos produtos;
produção. Sugere, ainda, uma significativa ligação
entre eficiência dos recursos (que leva à produtivi- 7. Agregar valor aos bens e serviços.
dade e lucratividade) e responsabilidade ambiental.
Portanto, ecoeficiência é o uso mais eficaz de ma- No Brasil, este conceito vem ganhando força a
teriais e energia, a fim de reduzir os custos econô- partir da criação do Conselho Empresarial Brasileiro
micos e os impactos ambientais. Também se pode para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), que
dizer que ecoeficiência é saber combinar desem- congrega grandes corporações para promover o de-
penho econômico e ambiental, reduzindo impactos senvolvimento sustentável.
ambientais, usando mais racionalmente matérias-

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Produção e Consumo Responsáveis - Práticas

Consumo sustentável e responsável


Segundo a Organização das Nações Unidas,
consumo sustentável é o uso de serviços e produtos ATITUDES DO DIA A DIA

Fonte: Pesquisa “Sustentabilidade aqui e agora” do Ministério do Meio Ambiente e Walmart,


que respondem às necessidades básicas de toda a EM PROL DO MEIO AMBIENTE
população e trazem melhoria à qualidade de vida,
ao mesmo tempo em que reduzem o uso dos recur-
sos naturais e de materiais tóxicos, a produção de 18%
lixo e as emissões de poluição em todo seu ciclo de
vida, sem comprometer as necessidades das futu- 40%
ras gerações.
Já o termo consumo responsável surgiu para 46%
incorporar a noção da utilização do poder de com-
pra para definir práticas produtivas, para incentivar 63%
o uso mais racional dos recursos finitos e colocar
em discussão a produção de resíduos. 66%
O papel do consumidor se fortaleceu com a
convergência dos movimentos ambientalistas e de Participar de campanhas de boicote
consumidores na questão da insustentabilidade dos a produtos de empresas poluentes
padrões de consumo e produção. Esta aliança trou- Não usar sacolas plásticas

publicada em 11/2010
xe o meio ambiente para o dia a dia do consumidor Reduzir o consumo de energia elétrica
e incorporou a realidade do mercado às discussões em casa
ambientalistas. Eliminar o desperdício de água
Separar o lixo doméstico

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Produção e Consumo Responsáveis - Práticas

Consumo consciente
O conceito de consumo consciente, propos- sustentabilidade da vida no planeta, com base em
to pelo Instituto Akatu, apoia a promoção de uma um processo de escolha que visa a equilibrar o bem-
nova cidadania, pautada pelo respeito à qualidade -estar do consumidor com as possibilidades ambien-
de vida individual e o reconhe- tais e as necessidades sociais”.
cimento do papel dos indivíduos O consumidor consciente é
na mobilização das comunida- Pesquisa de 2010, o que busca contribuir individu-
des por um mundo melhor. Con- realizada em almente para a sustentabilidade
sidera tanto o mercado quanto o
impacto ambiental do consumo
17 países da vida no planeta, e para que
outros consumidores e as em-
pela National Geographic
e a responsabilidade social em- e pela Global Insights presas que os servem façam o
presarial, além de estimular o & Strategy (GlobeScan), mesmo, na perspectiva do exer-
uso racional dos recursos fini- colocou o cício de uma nova cidadania.
tos, a redução da produção de
resíduos e da poluição. Brasil no
Porém, ao contrário do con-
sumo responsável, o consumo
segundo lugar
do ranking mundial de
consciente não se limita à ação hábitos sustentáveis de
individual e ressalta a importân- consumo. Mas ainda
cia de uma consciência coletiva podemos melhorar muito.
que poderá evoluir para uma
nova forma de cidadania.
Consumo consciente “é o consumo com cons-
ciência de seus impactos e voltado à construção da

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Produção e Consumo Responsáveis - Propostas

Educação para a sustentabilidade


Pesquisas mostram que a educação  lguns dos pontos mais relevantes da
A
melhora a condição humana e é decisiva educação para uma cultura sustentável
para tornar as pessoas produtivas e res-
ponsáveis na sociedade. Uma sociedade • Economia local – consumo sustentável, consumo dos produ-
sustentável depende da construção de um tos da localidade, comércio ético, manejo dos recursos, empre-
projeto de nação que defenda a dignidade sas ecológicas, minimização do lixo;
humana. Assim, os grupos, as empresas, • Seguranças alimentar – restauração da terra e dos solos
as cidades e as nações precisam se au- danificados, sementes de polinização aberta, florestas de ali-
toconhecer para produzir um projeto de mentos orgânicos, segurança alimentar, saúde e nutrição, dis-
atuação em que todos se sintam refleti- tribuição equitativa dos alimentos;
dos. Para isto, a educação é ferramenta • Água – acesso a água limpa para todos, oceanos vivos, bacias
fundamental. hidrográficas saudáveis, conservação;
Priorizar a educação para a susten-
• E nergia e tecnologia – repensar, reduzir, reutilizar, reciclar,
tabilidade é despertar consciências, pre-
uso ético dos recursos naturais, consumo justo de energia,
parar lideranças e capacitar cidadãos em
acesso equitativo às tecnologias, fontes renováveis de energia;
geral para a construção de uma nova uto-
pia planetária. Neste sentido, é de suma •C  omunicação e cultura – partilha do conhecimento, coope-
importância formar os jovens dentro do ração, não competição, empoderamento dos indivíduos, troca
novo paradigma, do paradigma da sus- de opiniões, consenso, direitos humanos, cultura local;
tentabilidade. Entretanto, numa escala de • E cossistemas e espécies – manutenção da diversidade
prioridades, a reeducação de adultos se de plantas e animais, respeito a todas as formas de vida,
apresenta igualmente relevante, já que os reflorestamento, responsabilidade individual por todas as
adultos são influentes no berço familiar, criaturas vivas.

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Produção e Consumo Responsáveis - Propostas

onde se consolida o caráter dos jovens. Além do mais, integram a


frente produtiva da sociedade, onde as maiores transformações estão
“Educar para a
para serem feitas. Assim, a educação para a sustentabilidade precisa sustentabilidade é
ganhar espaço entre as pessoas de todas as idades. Seja na educa- educar para um outro
ção formal, transversalmente nas disciplinas escolares, seja por meio mundo possível; educar
de associações, instituições religiosas ou não, projetos de empresas, para encontrar nosso
governos, enfim, abarcando todos os setores da sociedade. lugar na história,
O fato é que necessitamos de pronto do maior contingente pos- no universo. É educar
sível de lideranças capacitadas para conduzir a ampla mudança nos para a paz, para os
modelos econômicos e de governança vigentes na sociedade, para direitos humanos, para
reverter um iminente colapso socioambiental que vem sendo anun- a justiça social e para
ciado por distintos polos de inteligência que acompanham o estado a diversidade cultural,
do mundo. contra o sexismo
As empresas e as organizações da sociedade civil podem ser os e o racismo.
grandes protagonistas deste processo. A boa nova é que, com muita
esperança para quem observa, este protagonismo tem se revelado É educar para
crescente e mudanças fundadas numa nova visão estão começando
a despontar.
a consciência
planetária.”

Moacir Gadotti
Pedagogo e professor da
Universidade de São Paulo e diretor
do Instituto Paulo Freire.

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Produção e Consumo Responsáveis - Propostas

EDUCAR PARA A SUSTENTABILIDADE

1. A educação para a sustentabilidade pode 6. A


 educação para a sustentabilidade precisa
começar em casa, com o exemplo dos pais estar entre os pesquisadores. Estes devem
e responsáveis; encontrar caminhos e ensiná-los de maneira
2. A educação para a sustentabilidade pode prática para as comunidades;
passar pela comunidade, isto é, pelas reu- 7. A educação para a sustentabilidade precisa
niões de condomínio, da igreja, da associa- fazer parte da política. Senadores e deputa-
ção do bairro; dos devem tecer novas leis que abranjam a
3. A educação para a sustentabilidade pode boa utilização dos recursos naturais;
prosseguir nas escolas, por meio de aulas 8. A educação para a sustentabilidade precisa
específicas sobre o tema. Pela gravidade estar no dia a dia das empresas;
ambiental em que o planeta Terra se encon-
9. A
 educação para a sustentabilidade pode
tra, a sustentabilidade deveria ser transver-
passar pelos esportes. A Copa do Mundo no
sal às disciplinas da escola;
Brasil e as Olimpíadas no Rio de Janeiro pro-
4. A educação para a sustentabilidade pode metem ser bons exemplos de como isso pode
fazer parte do cotidiano dos cidadãos. Cada ser possível;
cidadão pode ser o “educador” do outro;
10. A educação para a sustentabilidade deve
5. A educação para a sustentabilidade preci- ser divulgada por pessoas que têm gran-
sa estar presente na mídia. Os jornalistas de influência sobre a sociedade, tais como
e outros formadores de opinião não podem atores, atrizes e personalidades dos meios
perder a oportunidade de falar e comentar esportivo, político e empresarial.
sobre ela;

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Produção e Consumo Responsáveis - Propostas

Comunicação para sustentabilidade


A cobertura dos temas ligados à sustentabili- sos (cartilhas, livros, fôlderes) ou qualquer outro for-
dade, nos veículos de comunicação, tem crescido mato de comunicação, o que vale é que a linguagem
nos últimos anos dada a urgência de mudanças nos usada para comunicar e educar para a sustentabili-
padrões de produção e consumo atuais. dade não deve ser taxativa, muito menos impositiva.
Sabendo que as pessoas se conscientizam e Os veículos de comunicação podem ser usados
partem para a mudança quando são atingidas dire- também para alinhar o contato direto com pequenos
tamente, uma forma interessante de iniciar ações de grupos que podem vir a se tornar multiplicadores.
educação para a sustentabilidade pode ser realizada A comunicação na empresa é ferramenta fun-
com apoio dos meios de comunicação, desde que damental para colocar a equipe em contato com os
estes estejam alinhados com a ética da sustentabili- temas da sustentabilidade. Ser criativo e entender
dade. Seja utilizando a internet (sites, redes sociais, como esta ferramenta pode auxiliar a sua empresa é
e-mails, vídeos), seja produzindo materiais impres- uma tarefa interessante e envolvente.

Comunicar ações positivas, com ética,


ajuda a educar o consumidor.

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Produção e Consumo Responsáveis - Propostas

O poder transformador do consumidor


A mudança nos hábitos de consumo não é algo Questionamentos importantes
que possa ser imposto a uma sociedade. Deve ser
uma escolha de pessoas informadas a respeito dos • De onde vêm os produtos que usamos?
impactos do consumo e que decidam mudar seus há- • Em que condições de trabalho foram produzidos?
bitos em favor de bens e de serviços sustentáveis. O
• Será que as pessoas que os produziram recebe-
desafio é criar condições para o desenvolvimento da
ram um salário digno?
consciência sobre os impactos do consumo e prover
informações que ajudem as pessoas a escolherem, • Onde os recursos necessários foram colhidos ou
usarem e disporem de bens e serviços com consci- minerados?
ência. Tanto os processos tecnológicos que produ- • Qual o impacto que a extração teve sobre o am-
zem os produtos que consumimos podem ser fatores biente natural ou as comunidades próximas?
de maior ou menor degradação ambiental, como as • Quais são os custos reais desse produto, consi-
escolhas que fazemos para satisfazer nossas neces- derando seus custos para as pessoas, o meio am-
sidades básicas podem ter maior ou menor impacto. biente e as futuras gerações?
Nem todas estas perguntas podem ser respon- • Os custos reais valem os benefícios da compra?
didas, mas ainda assim vale a pena fazê-las. Quanto
mais pessoas fizerem perguntas, mais pressão será • Posso compartilhar um produto com um amigo em
exercida sobre governos, empresas e sobre a própria vez de comprar um exclusivamente para mim?
sociedade, para que sejam criados programas vol- • É possível reutilizar um produto, seja providen-
tados à rotulagem correta dos produtos, a um novo ciando seu conserto, seja mudando a sua função?
sistema de taxas e subsídios, a programas de recicla- • Existem alternativas produzidas de forma mais
gem, etc. E para que mais pessoas participem deles. ecológica ou benéfica socialmente e com menos
embalagem?

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Produção e Consumo Responsáveis - Propostas

O papel das empresas


O tema “produção e consumo responsáveis” Sua empresa tem papel fundamental nisso
ganha a cada ano mais relevância no cenário nacio- tudo. Este material pode auxiliá-lo a encontrar alter-
nal e internacional. Nos últimos dez anos, ganharam nativas e caminhos mais sustentáveis.
destaque diversas iniciativas consideráveis, tanto
por parte do setor público quanto do setor privado.
PARCEIROS PARA ALAVANCAR UMA

Fonte: Pesquisa “Sustentabilidade aqui e agora” do Ministério do Meio


A sociedade atual vem caminhando na busca
POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE: AS
por uma economia verde, que seja também inclusiva
EMPRESAS PODEM CONTRIBUIR MAIS
e responsável. Se, de um lado, o arcabouço legal
vem aumentando, multiplicando os mecanismos de
comando e controle por parte do Estado e levando à 63%
conformidade ambiental cada vez mais exigente, de 58%
outro proliferam os chamados mecanismos voluntá- 43%

Ambiente e Walmart, publicada em 11/2010


rios, adotados por empresas e instituições privadas,
38%
tais como os relatórios de sustentabilidade elabora-
dos com base no Global Report Initiative (GRI) e no 36%
Greenhouse Protocol. 30%
Somente com uma produção mais limpa (com o 27%
menor impacto ambiental e social negativo possível)
e um consumo mais responsável (com a consciên- Escolas Governo
cia do impacto gerado pelas escolhas pessoais e Comunidades Supermercados
institucionais) será possível progredir rumo a uma Igrejas Empresas em geral
economia de baixo carbono, verde, inclusiva, res- ONGs
ponsável, ou seja, uma economia mais sustentável.

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Produção e Consumo Responsáveis - Propostas

Liderança para a sustentabilidade


Liderança é um tema difícil de explicar, mas fá-
cil de entender. Em uma empresa, os problemas cau-
sados por falta ou escassez de liderança rapidamen-
te são notados. Quando o tema é sustentabilidade,
a liderança é uma variável fundamental de sucesso,
talvez a mais decisiva entre elas, segundo Ricardo
Voltolini, diretor presidente da Ideia Sustentável Es-
tratégia e Inteligência em Sustentabilidade.
A liderança para a sustentabilidade acontece
quando esses líderes diferem-se dos convencionais
em alguns aspectos. Segundo Voltolini, esses líde-
res creem, de verdade – e não para constar –, nos
valores que definem o conceito de sustentabilidade,
tais como o respeito ao outro, ao meio ambiente e
à diversidade, o apreço pelo diálogo, pela ética nas
relações e pela transparência.
Os líderes para a sustentabilidade de fato pra-
ticam esses valores nos seus atos, escolhas e deci- atributos desses líderes. Coragem para fazer mudan-
sões de negócio. São pessoas zelosas e cientes de ças em modelos mentais moldados na velha econo-
que a coerência entre o que dizem e fazem é condi- mia e persistência para conduzir as transformações
ção básica para gerar credibilidade. inevitáveis, mostrando os benefícios concretos da
Bons líderes também são bons comunicadores sustentabilidade para o negócio e para a prosperi-
da “causa”. Coragem e persistência são outros dois dade da empresa.

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Produção e Consumo Responsáveis - Propostas

Empreendedor sustentável
O empreendedor sustentável é aquele que esta- tena de pessoas que o programaram, fabricaram, e
belece seus negócios com base no tripé conhecido outras tantas que o comprarão. Este empreendedor
como 3Ps: People, Planet e Profit (Pessoas, Planeta toma decisões pensando em todas estas pessoas.
e Lucro). Este empreendedor pensa também no planeta.
Para este empreendedor, os negócios são fei- Os negócios não são mais criados pensando somen-
tos por pessoas. Por trás de cada produto ou serviço te no quanto a empresa vai lucrar, mas no quanto
comercializado, seja ele um computador, um prédio de dano este produto ou serviço causará no meio
construído ou um software criado, existe uma cen- ambiente, quais os insumos necessários para sua
fabricação e qual será a sua destinação após o uso.
O empreendedor sustentável busca o lucro, mas
não a qualquer custo. Um lucro que tem por base
a ética. Negócios feitos de forma transparente e
honesta, de modo que fornecedores e concorrentes
não saiam prejudicados por transações feitas de
modo ilegal e por meios escusos. E o lucro deverá
ser distribuído entre acionistas, governo, colabora-
dores, sociedade e meio ambiente.
Por fim, o empreendedor sustentável é aquele
que tem consciência de que suas atitudes têm re-
flexos muito maiores do que só para ele mesmo. E
quando toma uma decisão, reflete sobre os impactos
possíveis que esta ação trará para todos os envolvi-
dos no seu negócio.

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Produção e Consumo Responsáveis - Propostas

Inovação e sustentabilidade
Muito se fala em inovação como o principal que as empresas ainda não perceberam o tamanho
caminho para o desenvolvimento sustentável das do problema da sustentabilidade, considerando o
organizações e da humanidade. Entretanto, o tema baixo índice de organizações que, de fato, investem
ainda é muito associado às áreas de tecnologia ou em inovação para sustentabilidade. Em sua maioria,
pesquisa e desenvolvimento. Mas a inovação pode, as organizações pensam apenas no lado econômico
e deve, acontecer também na liderança, nas ações e não no tripé da sustentabilidade, que demanda
de marketing, no modelo de negócios, ou seja, na uma empresa economicamente sólida, socialmente
gestão como um todo. correta e ambientalmente responsável. Enquanto
Em pesquisa realizada pela Fundação Nacional da dominar o pensamento pelo viés econômico, cujo
Qualidade (FNQ), em 2011, representantes de 63 em- sucesso é medido pelo PIB, o atual modelo de de-
presas mostraram que 97% consideram fundamental senvolvimento insustentável não vai mudar e não
que as organizações inovem para buscar a sustenta- serão incluídas na pauta das organizações as ques-
bilidade, tanto do negócio quanto da economia e do tões socioambientais”.
planeta. Apesar desta consciência, 70% dos partici-
pantes do estudo acreditam que as empresas estão
preocupadas, mas não direcionam seus investimentos Dica de leitura
para inovações com foco no crescimento sustentável. Livro do professor da Fundação Getulio
O levantamento mostra ainda que 27% dos entrevista- Vargas, Renato Orsato, Estratégias de
dos apontaram a gestão como a principal preocupação Sustentabilidade: quando vale a pena ser
das empresas em que trabalham, enquanto 22% indi- verde?, que analisa mais de 30 casos de
caram a sustentabilidade e 19% a redução de custos. empresas que adotaram a inovação em
De acordo com o superintendente-geral da FNQ, 20 setores ao redor do mundo.
Jairo Martins, “os resultados da pesquisa mostram

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Produção e Consumo Responsáveis - Propostas

Dicas de inovação

• Investir no espírito criativo dos colaboradores, não


só daqueles que atuam nas áreas de pesquisa e
desenvolvimento (P&D) de produtos ou na en-
genharia do produto, porque, num sentido mais
amplo, ótimas ideias podem surgir no chamado
“chão de fábrica”.
• Buscar práticas de gestão participativa, o que
pode gerar ideias que trazem inovações peque-
nas, incrementais, mas que, no conjunto, fazem
muita diferença.
• Usar a educação para transformar paradigmas e
gerar maior conscientização. Não se deve pensar
apenas em treinamentos, que são usados, em ge-
ral, para tarefas específicas ou aplicação de técni-
cas. As empresas devem investir na formação dos
recursos humanos.
• Questionar o próprio modelo de negócios.
• Inserir sustentabilidade no planejamento estraté-
gico da empresa.

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Sebrae Nacional Cartilhas Sebrae de Sustentabilidade

Presidente do Conselho Deliberativo: Roberto Simões Realização: Centro Sebrae de Sustentabilidade


Diretor Presidente: Luiz Barretto Edição: Instituto Envolverde
Diretor Técnico: Carlos Alberto dos Santos Coordenação: Dal Marcondes
Diretor de Administração e Finanças: José Claudio dos Santos Gestão de Projeto: Fábio Salama
Redação: Mônica Paula, Silvia Marcuzzo, Naná Prado,
Sebrae em Mato Grosso Sucena Shkrada Resk, Neuza Árbocz, Celso Bacarji e Dal
Marcondes
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Produção e Consumo Responsáveis. / Sebrae -- Cuiabá: Sebrae, 2012.


28 p.:il. color.

1. Sustentabilidade econômica 2. Sustentabilidade ambiental 3. Oportunidades de negócios


I.Título

CDU: 502.131.1
RESÍDUOS SÓLIDOS PRODUÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDADE GESTÃO DE
ENTO AMBIENTAL CERTIFICAÇÕES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS SUSTENTABILIDADE PRODUÇÃO E CON
RESÍDUOS SÓLIDOS PRODUÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDADE GESTÃO DE
NERGÉTICA CERTIFICAÇÕES GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PROD
ENTO AMBIENTAL CERTIFICAÇÕES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
ÃO DE ÁGUA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA CERTI
ÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDADE GESTÃO DE ÁGUA LICENCIAMENTO AM
BIENTAL LICENCIAMENTO AMBIENTAL GESTÃO AMBIENTAL NA EM
ENTO AMBIENTAL CERTIFICAÇÕES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
NA EMPRESA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS GEST
ÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDADE GESTÃO DE ÁGUA LICENCIAMENTO AM
TÃO DE ÁGUA GESTÃO DA ÁGUA PRODUÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEI
ENTO AMBIENTAL CERTIFICAÇÕES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
FICIÊNCIA ENERGÉTICA GESTÃO SUSTENTÁVEL NA EMPRESA PRODUÇÃ
ÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS SUSTENTABILIDADE GESTÃO DE ÁGUA LICENCIAMENTO AM
O DE ÁGUA PRODUÇÃO E CONSUMO RESPONSÁVEIS GESTÃO AMB
ENTO AMBIENTAL CERTIFICAÇÕES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
TIFICAÇÕES GESTÃO AMBIENTAL NA EMPRESA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA GESTÃO DE RESÍDUO

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