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COMPLEXO TENÍASE/
INTRODUÇÃO
A
maioria das verminoses
são transmitidas de ma-
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Higiene Alimentar - Vol.32 - nº 282/283 - Julho/Agosto de 2018
1972; REY, 1973; REY, 1991). viáveis o mesmo sofre a ação do suco doença, a neurocisticercose, cisticer-
Este trabalho é uma revisão bi- gástrico, evagina-se e se fixando, por cos podem se alojar no sistema ner-
bliográfica que teve como objetivo meio do escólex, na mucosa do intes- voso do homem e levar até a morte
discorrer sobre os agentes causado- tino delgado, dando origem a tênia (CALASANS, 2009).
res da teníase e cisticercose, bem adulta (FLISSER et al., 2005). O complexo teníase/cisticercose,
como as características destas doen- O homem (hospedeiro definitivo) portanto, é uma zoonose, doença
ças e possíveis medidas para o seu se infecta ao ingerir carne suína mal transmitida do homem para o ani-
controle. cozida ou mal assada contendo os mal e vice-versa. Esta doença ocor-
Ciclo de vida cisticercos vivos. Após três meses da re quando o homem ingere carnes,
Os hospedeiros intermediários, ingestão do cisto o homem começa verduras e legumes contaminados com
T. solium (suíno) e T. saginata (bo- a eliminar proglotes grávidas pelas ovos de tênia (ROPPA, 2017).
vino), tornam-se infectados quando fezes e reinicia-se o ciclo (FLISSER
ingerem ovos ou proglotes presentes et al., 2005). Patogenia e sintomatologia clí-
no ambiente (OLIVEIRA e BEDA- Um homem infectado pode elimi- nica
QUE, 2008). O homem é o hospe- nar milhares de ovos ao dia, livres A teníase é uma infecção menos
deiro definitivo, passando a integrar nas fezes ou com segmentos intactos, grave e têm como sintomatologia
o ciclo biológico destes parasitas cada um contendo grande quantida- mais frequente dores abdominais,
quando ingere a carne crua ou mal de de ovos, que podem sobreviver náuseas, debilidade, perda de peso,
passada, vegetais e frutas contamina- no ambiente durante vários meses. flatulência, diarreia frequente e cons-
dos por cisticercos de origem suína Estes ovos depositados no solo con- tipação em adultos. O prognóstico é,
ou bovina (SHANDERA et al., 1994; taminam as pastagens e a água excepcionalmente, causa de compli-
OLIVEIRA e BEDAQUE, 2008). (URQUHART et al., 1996). Estas cações cirúrgicas, resultado do tama-
A prevalência de infecções por T. verminoses também podem evoluir nho do parasita ou de sua penetração
solium varia muito de acordo com o em hospedeiros intermediários anor- em estruturas do aparelho digestivo
nível de saneamento, com as práticas mais, como o cão, o gato e o macaco tais como apêndice, colédoco e duc-
na criação de suínos e com os hábitos (ROPPA, 2017). to pancreático. Na maior parte dos
alimentares de cada região (MUR- O homem também pode ser o hos- casos, o indivíduo somente toma ci-
RELL, 2005). O suíno adquire esses pedeiro intermediário pela ingestão ência da infecção quando observa a
ovos através de alimentos contami- de ovos da T. solium procedente de liberação das proglotes, fato este que
nados com fezes humanas. Depois alimentos contaminados com fezes só é notado muito tempo após a in-
de ingeridos, os ovos se transformam de humanos portadores de teníase fecção. Consequentemente, o doente
em estruturas denominadas oncosfe- ou pela autoinfecção (GARCIA e pode disseminar a doença por perí-
ras, que seguem através do sangue DEL BRUTTO, 2000; DECKERS e odo bastante longo antes da suspei-
para a musculatura estriada e desen- DORNY, 2010). Quando ingeridos, ta de sua contaminação (BRASIL,
volve-se a forma larval, o cisticerco esses cisticercos podem se alojar em 2002).
(Cysticercus cellulosae) (SILVA et diversas regiões do organismo inclu- Já a cisticercose humana é uma
al., 2000). sive sistema nervoso central gerando doença mais grave caracterizada pelo
Os ovos de tênia são ingeridos sérios problemas e podendo levar pleomorfismo, sendo que o cisticerco
pelos hospedeiros intermediários, os inclusive à morte (GUIMARÃES- pode se alojar em diversas partes do
embriões (oncosferas) se libertam do -PEIXOTO, et al., 2012; PFUET- organismo, sendo a região de maior
ovo no intestino delgado pela ação ZENREITER 2000). A doença cau- frequência o Sistema Nervoso Cen-
dos sucos digestivos e bile. As on- sada neste caso é a neurocisticercose tral, inclusive intramedular, o que
cosferas penetram na parede intesti- (SORVILLO et al., 2007). traz maiores repercussões clínicas.
nal e, em 24 a 72 horas, difundem-se Caso os ovos de tênia sejam inge- A cisticercose é uma das enfermida-
no organismo através da circulação ridos pelo homem estes podem de- des mais perigosas, transmitidas por
sanguínea. Ocorre então formação senvolver a fase larval (cisticercose). parasita aos seres humanos. A larva
de cisticercos nos músculos esque- Essa forma de infecção pode se tor- pode se instalar no sistema nervoso
léticos e cardíaco (GEMMELL et nar muito grave, pois há um grande central (neurocisticercose) no olho
al., 1983). Os cistos medem de 7 a tropismo pelo sistema nervoso cen- (ocular), na pele, no tecido celular
12mm de comprimento por 4 a 6mm tral, onde, geralmente, os cisticercos subcutâneo, no fígado e outras loca-
de largura (REY, 1992). desencadeiam reações inflamatórias, lizações (DEL BRUTO, 1999).
Quando o homem ingere cisticercos provocando a forma mais grave da A neurocisticercose epiléptica
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ARTIGO
(NCC) é a infecção parasitária mais condenação pelo serviço de inspeção questões estéticas e comerciais, não
comum do sistema nervoso central resulta em perdas entre 10 a 100% são retalhados todos os órgãos, vís-
(SNC) e a principal causa de epilep- do valor das carcaças. No estado ceras e músculos das carcaças, caso
sia de origem secundária no Brasil, do Mato Grosso do Sul, por exem- contrário a depreciação da mesma
sendo causada apenas pelo parasita plo, estima-se que as perdas causa- seria muito grande (BRASIL, 2002;
Taenia solium (COSTA et al., 2007). das pelo diagnóstico post mortem 1980). As carcaças são condenadas
da cisticercose bovina no período de quando apresentam infestações in-
Epidemiologia 2010 a 2012, em média foi de a USD tensas, com a comprovação de um
Tanto a Taenia solium quanto a T. 9.000.000 (FERNANDES; BUZET- ou mais cistos em incisões praticadas
saginata são parasitos de ampla dis- TI 2002). em várias partes da musculatura, por
tribuição, encontradas principalmen- A incidência do complexo teníase- outro lado, quando se verifica infes-
te em regiões onde existe o hábito de -cisticercose permanece com eleva- tação discreta ou moderada, após
ingerir carne de gado e/ou de suíno, dos índices no Brasil, principalmente cuidadoso exame sobre os músculos,
crua ou mal cozida e vegetais con- no que se refere à etiologia pela T. estas devem ser removidas e con-
taminados com as fezes destes ani- saginata/Cysticercus bovis (SOU- denadas todas as partes com cistos,
mais. Estima-se que mais de 70 mi- ZA et al., 2007). A maior parte dos inclusive todos os tecidos circunvi-
lhões de pessoas estejam infectadas relatos no território brasileiro é pro- zinhos. Para a carne tratada por sal-
por T. saginata e que até 2,5 milhões veniente de matadouros frigoríficos. mora, pelo prazo de vinte e um dias
possam estar infectadas por T. solium A infecção tem sido relatada nos es- (esse período pode ser reduzido para
no mundo (GOMES 2001). tados da Bahia, Rio de Janeiro, Mi- dez dias, desde que a temperatura
A teníase por T. saginata pode ser nas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio seja mantida sem oscilação e no má-
encontrada em vários países com Grande do Sul e Rondônia (RAMOS ximo a um grau centígrado) podem
destaque para a África, Oriente Mé- E ALMEIDA, 2013; SANTOS et al., ser aproveitadas as carcaças que
dio, Ásia Central e América Latina, 2013; GUIMARÃES- PEIXOTO et apresentem um cisto já calcificado,
há também relatos em países euro- al., 2012; MANHOSO e PRATA, após a remoção e condenação desta
peus, Japão e Filipinas e com menor 2008; SOUZA et al., 2007; PEREI- parte. Quando o número de cistos for
incidência – Austrália, Estados Uni- RA et al., 2006; ALMEIDA et al., maior do que a infestação moderada,
dos e Canadá (HARRISON 1999). 2006; CORREA et al., 1997). mas não alcançando a generalização
Em relação à teníase por T. solium, da carcaça, esta será destina à esteri-
tem endemicidade alta na América Diagnóstico lização por calor (MEDEIROS 2008;
Latina (HUGGINS 1999). Nas co- No Brasil, apesar da importância BRASIL, 1980).
munidades judaicas a prevalência da cisticercose para a saúde pública Para o diagnóstico da cisticercose
é muito baixa, provavelmente pela animal e de suas consequências eco- suína utiliza-se o exame de língua
proibição religiosa da ingesta de car- nômicas, não existe a obrigatorieda- in vivo e o exame natomopatológico
ne de suínos (HARRISON 1999). de de notificação da doença em hu- post-mortem (PINTO et al., 2000). A
A cisticercose suína praticamente manos. (ALMEIDA et al., 2002). palpação da língua, não é muito sen-
não é reportada, em função da tec- O diagnóstico da cisticercose bo- sível e pode subestimar a prevalên-
nificação das granjas; no entanto, o vina é realizado na inspeção post cia da cisticercose suína em regiões
consumo de carnes, bovinas e suínas, mortem que ocorre durante o abate endêmicas (SATO et. al., 2003), mas
proveniente de animais não inspecio- nos matadouros e consiste basica- é muito utilizado na prática já que
nados ainda ocorre em muitos esta- mente na avaliação visual macros- não requer conhecimentos técnicos
dos do Brasil (ACEVEDO-NIETO cópica de cisticercos nos tecidos e (SCIUTTO et al., 1998). A inspeção
et al., 2012a). Segundo Pinto et al. órgãos da carcaça. A inspeção das post mortem das carcaças em abate-
(2002), o consumo de carne não ins- carcaças é feita mediante incisões douros, consiste da observação do
pecionada consiste em um importan- praticadas em áreas consideradas de cisticerco nos músculos, a língua,
te fator de risco, pois a prevalência predileção para o cisticerco, como o masseter, os membros posterio-
da doença em animais de criações coração, músculos da mastigação, res, paleta, intercostais e cérebro,
domésticas pode ser cinco vezes língua, diafragma e seus pilares e como também em outros órgãos, in-
maior que em animais criados em massas musculares da carcaça. Po- cluindo o coração, o baço e os rins
sistemas tecnificados. rém, a inspeção por si só não conse- (PATHAK, 1989). A incisão nesses
No Brasil, a cisticercose bovina gue detectar todos os cisticercos pre- locais durante a inspeção da carne
está presente em todos os estados. A sentes na carcaça, uma vez que, por permite identificar as formas larvais
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da Taenia solium, caracterizadas por produtos clandestino. Promoção de desaparecimento da Taenia solium
formações vesiculosas, ovóides e de conscientização da população quanto em muitos países da Europa é uma
cor branco-amarelada (GIL, 2000). aos riscos desta infecção são algumas importante evidência do potencial
Partes da carcaça suína como o medidas de controle dessa parasitose de erradicação do complexo teníase/
lombo, pernil e masseter de suínos (GARCIA, 2007). cisticercose nestes países, atribuído
possui de 50% de chances de se en- A incidência de cisticercose au- ao seu desenvolvimento econômico
contrar cistecercos, com os músculos menta pela falta de tratamento dos (SARTI et al., 2003) e ao progresso
intercostais, paleta, língua e diafrag- esgotos urbanos, que poluem os ma- nas condições sanitárias, criações
ma, apresentando valores inferiores nanciais que irão abastecer os ani- tecnificadas e à inspeção eficiente
a 50%. Animais com baixa carga de mais e até o próprio homem. A fal- das carcaças (FLISSER et al., 1999).
cisticercos podem escapar à inspeção ta de fossas no meio rural contribui A inspeção de carnes em mata-
de carne, além do que cistos caseosos para a poluição do meio ambiente, douros tinha sido por anos uma for-
resultantes de infecções prévias, po- sendo comuns os casos em que os ma efetiva de evitar a disseminação
dem ser mais facilmente detectáveis animais acabam consumindo fezes da cisticercose. Esta estratégia foi
do que cistos vivos, o que pode levar humanas. O uso de irrigação de hor- empregada para erradicar a enfermi-
a registros falsos de transmissibilida- tas e pomares com água contaminada dade em vários países (GONZÁLEZ,
de e de infecções viáveis (SCIUTTO é uma grande fonte de infecção para 1993). A inspeção de carcaças no
et al., 1998). o homem (ROPPA, 2017). abate de suínos e bovinos e o seques-
Outros testes podem ser utilizados A profilaxia do complexo teníase- tro das contaminadas com cisticercos
para a detecção desta contaminação -cisticercose depende de inúmeros interrompem a cadeia de transmissão
como os testes sorológicos para Ta- fatores combinados, como: a educa- da cisticercose. Outra medida para
enia solium. Tais métodos podem ção sanitária do homem; a detecção países endêmicos, que poderia ser
ser altamente específicos e sensíveis e tratamento do indivíduo parasitado, adotada é o congelamento da carne
podendo auxiliar no diagnóstico de pois ele é o disseminador da cisticer- com o objetivo de diminuir a trans-
suínos com baixa carga de cisticer- cose; o uso de instalações sanitárias missão da parasitose (PFUETZEN-
cos, os quais podem escapar à inspe- com fossas ou redes de esgoto; in- REITER e ÁVILA, 2000).
ção da carne (NUNES et al., 2000). gestão de carnes ou produtos deri- A inspeção veterinária de carnes,
As análises são mais confiáveis para vados (salsichas, linguiça etc.) bem executada pelo Serviço de Inspeção
a detecção de suínos infectados pela cozidos ou assados (FORTES, 2004). Federal (SIF), é a principal medida
Taenia solium do que a palpação da Faz-se necessárias medidas epi- na prevenção da teníase pois, apesar
língua, já que 34% dos animais ne- demiológicas, tais como: esclarecer de suas limitações, a inspeção identi-
gativos a este teste são soropositivos a população sobre os riscos e com- fica as carcaças com infecções inten-
pelo ELISA (SATO et al., 2003). bater a prática do abate clandestino sas e leves, desde que exista alguma
dos bovinos; garantir a esterilização alteração visível macroscopicamen-
Controle parasitária das águas residuais na sa- te, e atua também como crivo sani-
O controle dessas doenças tem ída dos efluentes das áreas urbanas tário, impedindo a disseminação de
como estratégia fundamental a inter- e o uso de fossas nas áreas rurais; agentes zoonóticos (RIBEIRO et al.,
rupção do ciclo de vida do parasito rastrear os animais abatidos e posi- 2012; SOUZA et al., 2007; ALMEI-
evitando a infecção de animais e se- tivos para cisticercose bovina, com DA, 2006).
res humanos, através de controle hi- posterior tratamento verticalizado,
gienicossanitário, como construção por parte das autoridades sanitárias CONCLUSÃO
de sistemas de esgoto, conscientiza- (FERNANDES, 2002).
ção da população quanto a práticas Uma vez que, a erradicação des- Concluiu-se, com este trabalho,
de higiene, como o não consumo de ta zoonose é atribuída, principal- que a cisticercose é um problema
carnes cruas e higienização adequa- mente, ao desenvolvimento econô- de saúde pública que não pode ser
da das verduras a serem ingeridas mico local, a ativa participação da desconsiderado pelos órgãos públi-
cruas. O melhoramento das condi- comunidade é fundamental para o cos fiscalizadores e nem pela comu-
ções de criação de animais como os cumprimento das medidas de con- nidade. Essa enfermidade também
suínos, evitando acesso de animais a trole contra o parasita no animal e causa prejuízos no âmbito econômi-
fezes humanas. Promover uma rígida no homem, desde que as taxas de co, devido ao número substancial de
inspeção em relação a produtos cár- cisticercose suína são indícios de pa- condenações das carcaças. Para se
neos evitando abate e comércio de rasitose humana (SARTI, 2003). O prevenir a doença é necessário tanto
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