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VÂNIA CARVALHO
ITAJUBÁ - MG
2018
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
VÂNIA CARVALHO
ITAJUBÁ - MG
2018
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Vânia Carvalho1
RESUMO
O intuito deste estudo tange da ideia em salientar algumas teorias do gerenciamento de estoque
praticadas pelas empresas. Tendo como objetivo demonstrar os conceitos e suas aplicações para
otimizar o gerenciamento de estoque. Consolidou uma pesquisa bibliográfica apreciando várias
contribuições autorais tais como SLACK et al (2015), DIAS (2010), GUERRINI, et al (2015), POZO
(2010), BALLOU (2010,) H. CORRÊA e C. CORRÊA (2012) dentre outros. Objetivou-se demonstrar
práticas de gerenciamento de estoque que buscam melhorar o planejamento e controle com métodos
que proporcionam melhora significativa na administração de materiais.
1. Introdução
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Profissional com formação em engenharia de Produção com experiência no gerenciamento de estoque.
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Pozo (2010) indaga que o objetivo da gestão de matérias é não deixar faltar
materiais para o meio produtivo e também não comprometendo a parte financeira,
na linha de pensamento de Monden (1984) e Onho (1997) é indagado uma série de
procedimentos do sistema Toyota que viabilizam a ideia de produzir os itens
necessários, no tempo necessário e na quantidade necessária, Tais como o just-in-
time e o sistema Kanban.
Ballou (2010) afirma em sua obra que os estoques são essenciais para as
empresas, mas deve-se tomar cuidado, pois o custo de manutenção desses
estoques pode girar em torno 20 a 40% do valor estocado, e também salienta que já
ouve muitos avanços sobre o gerenciamento de estoque, mas mesmo assim as
empresas tem muito que aprender.
De acordo com Dias (2010) o gerenciamento de estoque deve atender os
objetivos da empresa em sincronia com os departamentos interligados, levando em
consideração oito princípios:
1. Definir o que permanece no estoque;
2. Definir quando reabastecer;
3. Definir o que comprar;
4. Requerer a compra;
5. Receber e estocar as mercadorias;
6. Gerenciar o estoque;
7. Efetivar inventários cíclicos;
8. Identificar e retirar produtos obsoletos e danificados.
2. Fundamentação Teórica
2.1. Métodos de dimensionamento de estoque
Segundo H. Corrêa; C. Corrêa (2010), é importante perceber qual método
aplicado no estoque exercerá uma maior eficiência, pois são plausíveis a falta de
coordenação, incertezas, especulação e disponibilidade.
De acordo com Guerrini et al (2014), a utilização de previsões atualmente
abrange métodos qualitativos e quantitativos, nas quais os métodos qualitativos
fazem uso de pesquisa de mercado, análise de força de venda, júri de opinião,
analogia histórica dentre outros. E os métodos quantitativos fazem uso de métodos
estatísticos.
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perda. Por outro lado, indaga que pode proporcionar segurança em incertezas no
mercado, comuns quando a oferta e a demanda não estão em perfeita harmonia.
Rodrigues (2011) afirma que se não houvesse nenhum tipo de incerteza
mercadológica, os materiais seriam facilmente previsíveis, mas constantemente são
plausíveis a sazonalidade, atraso com entrega e entre outras variações, fazendo que
a empresa busque métodos de gerenciamento para se resguardarem destes fatos.
Guerrini, et al (2015) salientam que muitas das técnicas existentes de gestão
de estoque surgiram com o intuito de resolução de problemas específicos, tais como
a quantidade a ser comprada e a priorização de compra.
Rodrigues (2011) argumenta que o estoque imobiliza capital, diminuindo a
rentabilidade da empresa, com isso obriga os gestores a alternarem seus níveis de
estoque ao mínimo possível.
Moura (1997) já espanava em sua obra a preocupação das empresas com o
estoque, argumentando que para administrar de maneira coerente é preciso
criatividade, para realizar muito com pouco recurso.
De acordo com Pozo (2010) planejar e controlar o estoque são atividades
importantíssimas para um bom gerenciamento de materiais, sendo de
responsabilidade deste setor não deixar faltar material, com isso deve atentar-se a
possíveis mudanças mercadológicas, obsolencias, e entre outros fatores.
2.2.1. Níveis de estoque
De acordo com a obra de Dias (2010) o nível de estoque pode ser avaliado
pelo gráfico dente de serra, para analisar também de forma separada, o ponto de
pedido, estoque mínimo, giro de estoque, na qual serão observados a seguir.
2.2.1.1. Curva dente de serra
Segundo Slack et al (2015) No gráfico dente de serra as entradas e saídas de
um estoque podem ser evidenciadas graficamente, através da abcissa tempo (t)
versus a quantidade demonstrada na figura 1.
Gráfico ABC
1.2
0.8
% acumulada
0.6
0.4
0.2
0
item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
envolvidos busquem o comprimento do plano realizado pelo sistema, sendo útil para
planos complexos e com frequentes alterações.
Segundo Paranhos Filho (2012) o just in time visa uma radicalização na
redução de estoque, observando que a produção de um item seja realizada no
tempo certo, no lugar certo, com os insumos corretos e sem desperdícios.
Para que haja just in time Monden (1984) já argumentava que é importante
conhecer todo o processo de tempos e quantidades, sendo difícil de adaptar-se com
mudanças de demanda, necessário neste caso estudar as demandas para que
estabeleça menos desperdícios no estoque (itens sem uso, devido mudança de
demanda).
3. Conclusão
Pode-se observar várias práticas da gestão de materias que visam auxiliar os
gestores para que dimensionem e reduzam o excesso de estoque, tais como a
classificação ABC, curva dente de serra, estoque mínimo entre outras, de maneira
que não atrapalhe o andamento do meio produtivo (sem faltas) e demonstrando
meios palpáveis, para que o gestor não gerencie no escuro.
A gestão de estoque é de grande importância para as empresas, pois o seu
gerenciamento pode definir o fracasso ou o seu sucesso. Ferramentas de controle
como a, MRP, MRP II, sistema de duas gavetas entre outras são de grande avalia
para o gestor, pois seu estudo dentro do estoque pode auxiliar na redução de
custos, trazendo assim grandes benefícios.
O Métodos de dimensionamentos de estoque associado aos sistemas de
controles são utilizáveis para qualquer tipo de estoque. Para estudos futuros sugere-
se o estudo mais aprofundado da classificação ABC associado com outra ferramenta
da gestão de materias.
REFERÊNCIAS
SLACK, Nigel et al. Administração da produção. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2015.