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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS
PESQUISA OPERACIONAL
2006
PESQUISA OPERACIONAL
ÍNDICE
D.R.R.
PESQUISA OPERACIONAL
D.R.R. II
PESQUISA OPERACIONAL
1.1 INTRODUÇÃO
O nome "Pesquisa Operacional" apareceu pela primeira vez durante a Segunda
Grande Guerra, quando equipes de pesquisadores procuraram desenvolver métodos
para resolver determinados problemas de operações militares. O fato que marcou o
surgimento da pesquisa operacional foi a formação de uma equipe de especialistas de
diversas disciplinas, com treino científico para fins de estudar a melhor eficiência no
uso de equipamentos de radar. Esta equipe foi chefiada pelo físico Blackett, e ficou
conhecida como Circo de Blackett, e embora recebesse esse nome depreciativo foi
altamente eficiente na tarefa que lhe foi confiada. Houve fatos anteriores mas este
marcou o início dos trabalhos das equipes de analistas operacionais que começaram
a se expandir na Grã-Bretanha e após no Canadá, na Austrália e nos Estados Unidos.
O sucesso dessas aplicações levou o mundo acadêmico a empresarial a procurar
utilizar as técnicas criadas em problemas de administração.
Desde seu nascimento, esse novo campo de análise de decisão caracterizou-se
pelo uso de conhecimentos científicos por equipes interdisciplinares, no esforço de
determinar a melhor utilização de recursos limitados. Essa característica
multidisciplinar das aplicações de Pesquisa Operacional deu um novo enfoque - o
enfoque sistêmico - aos problemas de decisão das empresas, pois ultrapassou as
fronteiras da especialidade. O especialista tem tendência natural a enquadrar todos os
problemas dentro dos limites de sua cultura, mesmo porque é nesse campo que ele se
sente mais confortável. Além disso, a medida que se expandiam as empresas diminuía
cada vez mais a possibilidade de serem administradas por um único homem.
Conseqüentemente, o dono da indústria começou a dividir seu trabalho, atribuindo
parte deste a outras pessoas. Começaram a surgir, por exemplo, os gerentes de
produção, financeiros, de venda, de pesquisa e de desenvolvimento, e com o
crescimento industrial que se seguiu, tais funções foram por sua vez, fracionadas.
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para tomada de decisões com respeito a operações sob seu controle, sendo as
principais características as seguintes:
a) Orientação para sistemas: esta orientação baseia-se no fato de que em
sistemas organizados o comportamento de qualquer parte afeta a todas as demais.
Assim os analistas em pesquisa operacional procuram analisar o problema de todos
os ângulos possíveis a fim de darem uma solução favorável ao todo, e não a um
departamento específico;
b) Emprego de equipes interdisciplinares: é necessário analisar e avaliar o
problema segundo o maior número de pontos de vista possível. Eis a razão das
equipes de pesquisa interdisciplinar;
c) Aplicação do método científico a problemas de controle.
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b) Processo complexo
Além do fato de que quase sempre a informação relativa ao problema é
insuficiente, o processo decisório consiste de um inter-relacionamento entre pessoas,
responsabilidades pelo serviço, comunicação e sistemas de informações, códigos de
ética e moral e, às vezes, interesses e objetivos diferentes dos participantes. O
inter-relacionamento entre esses elementos e o grau de importância de cada um muda
com a evolução do processo, ao longo do tempo. É claro, também, que dentro da
empresa o próprio processo varia, dependendo do problema e do nível de decisão
requerido. Assim, os processos diferem em:
§ tamanho do grupo de decisão;
§ tipos de sistemas de informações gerenciais;
§ tipos de decisões que devem ser tomadas;
§ estilo de liderança dos administradores;
§ nível da decisão dentro da empresa.
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aprofundada e cuidadosa;
§ Agentes Decisores: algumas limitações são de caráter pessoal do
administrador, como força do hábito, falta de memória e distração,
prejulgamentos a valores pessoais, etc;
§ Conflito de Interesses: dificuldades que surgem devido ao caráter político da
decisão, como, por exemplo, a necessidade de compromisso entre diferentes
posições e órgãos da empresa.
No entanto, existem duas dificuldades que são inerentes ao problema e que
podem influenciar fundamentalmente a qualidade da decisão. A seguir será feita uma
discussão mais detalhada.
b) Conhecimento insuficiente
A condição ideal para um processo de decisão racional seria a posse de um
conhecimento completo acerca de todas as alternativas possíveis, como também
acerca das possíveis conseqüências de cada alternativa. Contudo, na vida real essa
condição é praticamente impossível, e o administrador deve tomar suas decisões com
base em informações incompletas ou parciais. Isto ocorre por várias razões.
Em primeiro lugar, informação tem custo, o que significa que, quanto mais
informação o administrador pedir, mais tempo e dinheiro serão gastos para sua
obtenção. Por outro lado, se pouca informação cria um ambiente de incerteza para o
processo de decisão, informação demais também pode prejudicar, já que exigiria
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tempo e habilidades extras para análise. Desta forma, o administrador, muitas vezes,
prefere suprir uma parte da falta de informações com sua experiência pessoal.
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Avaliação final
Experiência
a) Definição do problema
A definição do problema, do ponto de vista da Pesquisa Operacional, baseiase
em três aspectos principais que devem ser discutidos:
§ uma descrição exata dos objetivos do estudo;
§ uma identificação das alternativas de decisão existentes;
§ reconhecimento das limitações, restrições e exigências do sistema.
A descrição dos objetivos é uma das atividades mais importantes em todo o
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b) Construção do modelo
Estando bem definidas as características do caso em estudo, a partir destas
deve-se construir uma representação formal do mesmo, isto é, deve-se conseguir
expressar de forma, mais ou menos exata, a realidade através de um modelo.
O modelo mais apropriado para a representação do sistema deve ser escolhido
com base na definição do problema. Se o modelo elaborado tem a forma de um
modelo-padrão, como, por exemplo, de programação linear, a solução pode ser obtida
por métodos matemáticos convencionais.
Por outro lado, se as relações matemáticas são muito complexas ou mesmo
indefinidas, poderemos usar a técnica da simulação e, em alguns casos, haverá
necessidade de usarmos uma combinação de duas metodologias.
c) Solução do modelo
Esta terceira fase tem por objetivo encontrar uma solução para o modelo
construído.
No caso de modelos matemáticos, a solução é obtida pelo algoritmo mais
adequado, em termos de rapidez de processamento e precisão de resposta. Isto exige
do analista de Pesquisa Operacional um conhecimento profundo das principais
técnicas. A solução obtida, neste caso, é dita ótima.
Entretanto, como o modelo de otimização nunca é representação perfeita da
realidade do sistema, a solução ótima obtida para o modelo pode não ser a solução
ótima para o sistema. Então espera-se que o modelo seja uma boa representação do
problema e, conseqüentemente, que a solução ótima obtida seja uma boa
aproximação da solução ótima do sistema e que seja pelo menos significativamente
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d) Validação do modelo
Nesta altura do processo de solução do problema, é necessário verificar a
validade do modelo. Um modelo é válido se, a despeito de sua inexatidão em
representar o sistema, ele for capaz de fornecer uma previsão aceitável de seu
comportamento.
Um método comum para testar a validade do modelo é analisar seu desempenho
com dados passados do sistema e verificar se ele consegue reproduzir o
comportamento que este manifestou. Conforme os resultados, ou se retrocede as
etapas anteriores refazendo o problema, no caso negativo, ou passa-se à fase da
implementação da solução obtida, no caso satisfatório.
É importante observar que esse processo de validação não se aplica a sistemas
inexistentes, ou seja, em projeto. Nesse caso, a validação é feita pela verificação da
correspondência entre os resultados obtidos e algum comportamento esperado do
novo sistema.
e) Implementação da solução
Avaliadas as vantagens e a validade da solução obtida, esta deve ser convertida
em regras operacionais. A implementação, sendo uma atividade que altera uma
situação existente, é uma das etapas críticas do estudo. É conveniente que seja
controlada pela equipe responsável, pois, eventualmente, os valores da nova solução,
quando levados à prática, podem demonstrar a necessidade de correções nas
relações funcionais do modelo ou do conjunto dos possíveis cursos de ação, exigindo
a reformulação do modelo em algumas de suas partes.
A presença da equipe permite, também, superar mais facilmente as resistências
e oposições às alterações propostas na sistemática das operações e que,
normalmente, aparecem nessa fase do trabalho.
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f) Avaliação final
A avaliação dos resultados obtidos em qualquer etapa do processo é de
fundamental importância, pois isto garantirá melhor adequação das decisões às
necessidades do sistema e aceitação mais fácil dessas decisões por todos os setores
envolvidos.
Nessa avaliação, um fator que tem papel primordial é a experiência do pessoal
envolvido no estudo. Não se deve esquecer que um modelo é apenas uma
representação simplificada, não conseguindo por isto captar todas as características e
nuanças da realidade. Assim, é com experiência e visão crítica que conseguimos
avaliar e determinar a aplicabilidade da decisão.
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2 MODELAGEM
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Situação
Modelo Resultado Decisões
Gerencial
Intuição
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tipos:
§ modelos de simulação;
§ modelos de otimização.
Será analisado mais detalhadamente o modelo de otimização, objeto principal da
disciplina. Porém, antes serão enumerados princípios básicos de modelagem,
baseados em Pidd (1998).
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errado interpretar esta frase como sendo "ferramentas para substituir o pensamento".
Em vez disso, eles são ferramentas que suportam e estendem o poder do
pensamento. Assim, um modelo complicado, que é pobremente empregado, pode ser
pior que um modelo simples usado como uma ferramenta para pensar
cuidadosamente.
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isto significa tentar obter novos insights que poderiam levar a modelos úteis.
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§ Carteiras de Investimento.
§ Análise de Projetos.
§ Alocação de Recursos de Mídia.
§ Designação de Equipe.
A área que estuda a otimização de recursos é denominada Programação
Matemática. Nela a quantidade a ser maximizada ou minimizada é descrita como uma
função matemática dos recursos (variáveis de decisão) escassos. As relações entre
as variáveis são formalizadas através de restrições ao problema expressas como
equações e/ou inequações matemáticas. De uma maneira geral, os problemas de
Programação Matemática podem ser representados da seguinte forma:
Otimizar: z = f (x1,x2,...,xn)
g 1 = ( x1 , x 2 ,..., xn ) b1
≤
g 2 = ( x1, x 2 ,..., x n ) b2
Sujeito a =
... ≥ ...
g m ( x1, x 2 ,..., x n bm
Onde:
xj - representa as quantidades das variáveis utilizadas; (j = 1,2 . .. n)
bj - representa a quantidade disponível de um determinado recurso;
(j = 1,2 ... m)
X - vetor de xj .;
f(X) - função-objetivo;
gj (X) - funções utilizadas nas restrições do problema;
n - número de variáveis de decisão;
m - número de restrições do modelo.
Por ser uma área muito extensa é subdividida em áreas menores dependendo do
tipo das funções utilizadas nas funções-objetivo e restrições. Entre estas podemos
citar:
§ Programação Linear - Programação Matemática em que todas as
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a) Definição do problema
Inicialmente o administrador deve reconhecer que existe um problema para o qual
é indicada a procura da melhor solução, pela pesquisa dos valores ótimos das
variáveis de decisão.
Em geral, podemos considerar que será mais útil empregar técnicas de
otimização, em vez de simulação, para procurar iterativamente uma solução ótima, ou
próxima da ótima, quando:
§ existirem muitas variáveis de decisão ou quando as variáveis puderem
assumir valores numa faixa ampla de viabilidade, fazendo com que os
modelos de simulação se tornem muito lentos;
§ existirem restrições nos recursos ou variáveis que tornam complexo o
processo de escolha dos valores das variáveis;
§ os sistemas forem tais que algumas variáveis devem ter seus valores
calculados de forma precisa, para respeitar restrições ou evitar grandes
variações no resultado final.
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c) Formulação da função-objetivo
A função-objetivo reflete o critério de otimização das variáveis de decisão e deve
ser escrita na forma matemática.
g) Avaliação da solução
Uma vez obtida a solução, esta deve ser verificada e avaliada à luz das
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2.6 EXERCÍCIOS
1) Uma pequena empresa fabrica dois tipos de produtos similares entre si, sendo que
cada produto passa pelas mesmas 3 máquinas para ser manufaturado. Como cada
máquina possui um determinado valor limite de horas semanais para produzir e cada
produto necessita de tempos diferenciados para completar o processo de manufatura,
o gerente de produção deseja saber qual a quantidade a fabricar por semana de cada
produto a fim de maximizar o lucro da empresa. O quadro abaixo apresenta um
esquema do problema proposto.
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3) Uma empresa que aluga equipamentos para controle de qualidade, possui 2 tipos
de aparelhos, o Quality Top (QT) e o Quality Basic (QB). Ela possui 7 aparelhos do tipo
QT, que podem inspecionar 40 peças/hora, com um custo operacional de UM 8,00 por
hora. Possui também 10 aparelhos do tipo QB, que inspecionam 30 peças/hora, com
custo operacional de UM 7,00 por hora. Sabendo que o máximo de peças a serem
inspecionadas é 2600 peças por dia (8 horas de trabalho por dia) e que a empresa
cobra um aluguel de UM 22/hora por aparelho tipo QT e UM 17/hora por aparelho tipo
QB, elaborar o modelo de PL que permita calcular o número de aparelhos de cada um
dos dois tipos que devem ser alugados a fim de maximizar o lucro da empresa.
5) Uma metalúrgica deseja maximizar sua receita bruta. A tabela a seguir ilustra a
proporção de cada material na mistura para a obtenção das ligas passíveis de
fabricação. O preço está cotado em Reais por tonelada da liga fabricada. Também em
toneladas estão expressas as restrições de disponibilidade de matéria-prima.
Formular o modelo de Programação Matemática.
Restrições/Custo
Liga Especial de Baixa Liga Especial de Alta Disponibilidade de
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7) Uma empresa mineradora possui duas jazidas diferentes que produzem um dado
tipo de minério. Depois do minério ser triturado ele é classificado em três classes:
superior, médio e inferior. Existe uma certa demanda para cada classe de minério. A
empresa de mineração possui uma fábrica de beneficiamento com a capacidade para
12 toneladas da classe superior, 8 da média e 24 da inferior por semana. A empresa
gasta UM 900,00 por dia para operar a primeira jazida e UM 720,00 para operar a
segunda. Essas jazidas tem contudo, capacidades diferentes. Durante um dia de
operação, a primeira jazida produz 6 toneladas de minério de classe superior, 2 de
classe média e 4 de classe inferior, enquanto que a segunda jazida produz diariamente
2 toneladas de minério de classe superior, 2 de classe média e 12 de classe inferior.
Pergunta-se quantos dias por semana deve operar cada jazida para satisfazer, da
maneira mais econômica, as encomendas feitas à empresa?
8) Uma companhia produz dois tipos de camisas: manga longa e manga curta. Na
companhia, o único ponto crítico é a mão-de-obra disponível. A camisa de manga
longa consome 50 % a mais de mão-de-obra do que a de manga curta. Sabe-se
também que se toda a produção fosse concentrada na disponibilização de camisas de
manga curta a companhia poderia entregar 400 camisas de manga curta por dia. O
mercado limita a produção diária de camisas em 150 mangas longas e 300 mangas
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curtas. O lucro bruto por camisa de manga longa é de UM 5,00 e por camisa de manga
curta UM 3,5 . Formular o problema de modo a permitir a determinação das
quantidades de camisas a produzir de modo a otimizar o lucro.
Operações em horas
Aglomerado I II III Lucro por Unidade
Placa A 2 2 4 $40
Placa B 5 5 2 $30
Placa C 10 3 2 $20
Tempo máximo disponível 900 400 600
10) Um sitiante está planejando sua estratégia de plantio para o próximo ano. Por
informações obtidas nos órgãos governamentais, sabe que as culturas de trigo, arroz e
milho serão as mais rentáveis na próxima safra. Por experiência, sabe que a
produtividade de sua terra para as culturas desejadas é a constante na tabela abaixo:
Restrições do problema do plantio
Cultura Produtividade em kg por m2 Lucro por kg de Produção
(experiência) (Informações do Governo)
Trigo 0,2 10,8 centavos
Arroz 0,3 4,2 centavos
Milho 0,4 2,03 centavos
11) Uma grande fábrica de móveis dispõe em estoque de 250 metros de tábuas, 600
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Restrições/Custos
Quantidade de material em metros Disponibilidade
Consumidos por unidade do produto do Recurso (m)
Escrivaninha Mesa Armário Prateleira
Tábua 1 1 1 4 250
Prancha 0 1 1 2 600
Painéis 3 2 4 0 500
Valor de 100 80 120 20
Revenda (UM)
12) A fábrica de aço Boca do Monte S/A tem duas instalações, uma em Santa Maria -
SM e outra em São Pedro do Sul - SPS, cada uma produzindo dois tipos de aço, o
C.A. 50 e o C.A. 60. Devido a restrições de ordem operacional, nenhuma das
instalações pode funcionar mais do que 18h por dia. Na instalação de SM, leva-se 2h
para produzir 1 tonelada de aço C.A 50 e 1h para produzir 1 tonelada de aço C.A. 60.
Na instalação de SPS, leva-se 1h para produzir 1 tonelada de aço C.A. 50 e 3h para
produzir 1 tonelada de aço C.A. 60. Na instalação SM, o custo por tonelada aço C.A.
50 é de UM 35 e UM 30 para o aço C.A. 60, enquanto que na instalação SPS, o custo
por tonelada na fabricação de cada um dos dois tipos de aço é de UM 25. A usina de
aço tem a obrigação de produzir diariamente pelo menos 14 toneladas de aço C.A. 50
e 16 toneladas de aço C.A. 60. Como deve ser organizada a produção para que o
custo da quantidade necessária de cada tipo de aço seja o menor possível?
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simples possíveis. Suponha que, por motivos justificáveis, uma certa dieta alimentar
esteja restrita a leite desnatado, carne magra de boi, carne de peixe e uma salada de
composição bem conhecida. Sabendo-se ainda que os requisitos nutricionais serão
expressos em termos de vitaminas A, C e D e controlados por suas quantidades
mínimas (em miligramas), uma vez que são indispensáveis à preservação da saúde da
pessoa que estará se submetendo à dieta. A tabela abaixo resume a quantidade de
cada vitamina em disponibilidade nos alimentos e a sua necessidade diária para a
boa saúde de uma pessoa.
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3 PROGRAMAÇÃO LINEAR
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Sujeito a:
x1, x2, …, xn ≥ 0
ou na forma reduzida:
Maximizar:
Z= ∑c xj =1
j j
Sujeito a: ∑a x ij j ≤ bi (i = 1,2,...,m)
j =1
x1, x2, …, xn ≥ 0
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5) Max Z = x1 + x2
Sujeito a:
x1 + x2 ≤ 12
x1 + x2 ≥ 20
x1, x2 ≥ 0
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c) Troca de Base
Em cada iteração será determinada uma nova solução básica (outro ponto
extremo). Para isso é necessário realizar a troca de base. A escolha da variável que
deve entrar na base é feita pela REGRA SIMPLEX 1.
d) Pivoteamento
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[Nova Linha “n”] = [Antiga Linha “n”] – {[Coeficiente da Coluna Pivô] x [Nova Linha Pivô]}
Esta fórmula é aplicada para cada linha que não seja pivô e cada equação
resultante é registrada no novo quadro. Obtém-se, assim, a matriz dos coeficientes das
variáveis básicas como matriz identidade. Na coluna solução tem-se os valores das
variáveis básicas, sendo as variáveis não básicas nulas.
e) Verificação da Otimidade
Se todos os valores Zj forem ≤ 0 a solução é ótima, porém se existir algum Zj > 0,
repete-se o processo desde a troca de base, isto é, calcula-se a próxima solução
básica.
Ocorrência:
a) Quando há inequação de sinal ≥ pois nesse caso teremos que colocar variável
de folga negativa.
b) Quando existir b i negativo e a inequação for do tipo ≤.
c) Quando tivermos uma equação.
Quando ocorrer variáveis artificiais no problema, o método, chamado de Método
das Duas Fases, será o seguinte:
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d) Otimização da fase I
3.3 EXERCÍCIOS
Resolver todos do item 2.5
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4 PROBLEMAS DE TRANSPORTE
Função-objetivo:
m n
Min Z = ∑ ∑ c ij xij
i =1 j =1
Sujeito a:
n
∑ xij = ai (i = 1,2,...,m) (4.1)
j= 1
m
∑ xij = bj (j = 1,2,...,n)
j= 1
x ij ≥ 0 ( i = 1, 2, . . . , m) e (j = 1, 2, . . . , n)
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PESQUISA OPERACIONAL
Observe que nas restrições do modelo todos os coeficientes das variáveis são
iguais a 1. Comparando as restrições de oferta e demanda, obtém-se:
m n
∑ ai = ∑ b j (4.2)
i =1 j= 1
Esta igualdade indica que o modelo de transporte exige uma igualdade entre
oferta total e demanda total (problema equilibrado). Para explicar o algoritmo de
transporte é necessário representar o modelo (4.1), por meio da tabela a seguir:
DESTINOS
1 2 . . . n OFERTA
ORIGENS
Quadro 4.1.
Necessitar-se-ia de outro quadro envolvendo as quantidades a serem
transportadas da origem “i” ao destino “j”.
DESTINOS
1 2 . . . n OFERTA
ORIGENS
Quadro 4.2.
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PESQUISA OPERACIONAL
DESTINOS
1 2 . . . n OFERTA
ORIGENS
c 21 c 22 c 2n
2 . . . a2
x 21 x 22 x2 n
. . . . .
. . . . .
. . . . .
c m1 c m2 c mn
M . . . am
x m1 x m2 x mn
m
∑ ai
i =1
DEMANDA b1 b2 . . . bn n
∑bj
j =1
Quadro 4.3.
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D1 D2
FA 10 25
FB 20 15
Neste caso a oferta total é maior que a demanda total, indicando que será
necessário fazer estocagem do produto. Para equilibrar a oferta com a demanda, cria-
se um depósito (consumidor) fictício com demanda igual a 10 unidades que é a
diferença entre a oferta e a demanda total.
Sendo xij ( i = A, B, C e D; j = I, II, III) a quantidade a ser transportada da fábrica “i”
para o depósito “j”.
As quantidades xA3 e xB3 devem ficar estocadas nas fábricas A e B, pois não
existe o depósito 3.
Os custos CA3 e CB3 representam os custos unitários de estocagem em cada
depósito, serão considerados como C A3 = C B3 = 0.
A formulação do modelo será:
Min Z = 10 xA1 + 25xA2 + 20xB1 +15xB2
Sujeito a:
xAI + xAII + xAIII = 20
xBI + xBII + xBIII = 40
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xAI + xBI = 30
xAII + xBII = 20
xAIII + xBIII = 10
Procedimentos:
1º) Localize no quadro de custos o menor Cij e coloque nessa célula, a maior
quantidade permitida pela oferta e demanda correspondente.
2º) Atualize os valores de oferta e demanda que foram modificados e volte a
localizar o menor Cij . O procedimento se repete até que sejam esgotadas
todas as ofertas e supridas todas as demandas.
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PESQUISA OPERACIONAL
Procedimentos:
1º) Para cada linha e coluna do problema, calcule a diferença entre os dois
menores custos unitários (C ij ).
2º) Escolher a linha ou coluna que tenha a maior diferença, onde seleciona-se a
variável que tiver o menor custo (C ij ).
3º) Na célula escolhida, colocar a maior quantidade possível permitida pela oferta
e demanda.
4º) Repetir o procedimento até esgotar as quantidades de ofertas e demandas
(todas restrições satisfeitas).
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PESQUISA OPERACIONAL
afeta os totais da linha ou coluna, pois se trata de uma quantia muito pequena. A
FA 20 30 15 1000
FB 10 20 18 1500
FC 40 25 17 1000
Demanda 1500 800 1200
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4.6 EXERCÍCIOS
1. Uma vinícola do sul de Santa Catarina possui três fábricas e três armazéns nos
quais os vinhos são envelhecidos. Como as fábricas e os armazéns estão localizados
em diferentes locais do estado, a empresa deseja saber quantos tonéis de vinho deve
enviar de cada fábrica para cada armazém de forma a minimizar o seu custo de
transporte. As capacidades das fábricas e dos armazéns (em número de tonéis), bem
como os custos de transporte por tonel, estão explicitados na tabela a seguir.
Armazéns Capacidade
A1 A2 A3 das fábricas
Fábricas F1 20 16 24 300
F2 10 10 8 500
F3 12 18 10 200
Capacidade dos armazéns 200 400 300
2. Um grupo empresarial que fabrica um tipo de calçados para homens possui três
fábricas, em cidades diferentes, que abastece três lojas em cidades diferentes. Os
calçados são transportados encaixotados aos pares, por via rodoviária, para as três
lojas com os custos unitários de transporte mostrados na tabela abaixo. O custo de
produção do par de calçado mais a caixa é de UM 100,00 para a fábrica A, UM 110,00
para a fábrica B e de UM 105,00 para a fábrica C. A produção mensal das fábricas é
de 700, 600 e 600 unidades, respectivamente, enquanto os consumidores solicitam
mensalmente 500, 700 e 500 unidades, respectivamente. O preço de venda por par é
diferente para cada distribuidor, sendo de UM 200,00 para a loja 1, UM 230,00 para a
loja 2 e UM 180,00 para a loja 3. Sabendo que não existe ligação entre a loja 1 e a
fábrica B, determinar qual será o destino da produção de cada fábrica de modo a
maximizar o lucro de vendas. Encontre todas as soluções ótimas possíveis.
Custos unitários de transporte
Loja 1 Loja 2 Loja 3
Fábrica A 50 70 40
Fábrica B * 70 30
Fábrica C 65 80 50
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PESQUISA OPERACIONAL
Esses quatro produtos podem ser produzidos por qualquer uma das três máquinas
disponíveis, que tem as seguintes capacidades mensais, para qualquer tipo de
produto.
Máquina I Máquina II Máquina III
270 320 400
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PESQUISA OPERACIONAL
A produção destas 3550 unidades deve ser iniciada em junho e concluída em outubro,
sendo a disponibilidade máxima, em horário normal e extraordinário, para produzir
este novo produto é a seguinte:
Considerando que o custo unitário para produzir no horário normal é de UM 100 por
unidade e em horário extra é o dobro, enquanto o custo de estocagem é de UM 10 por
unidade/mês, determine a melhor programação mensal para a produção deste novo
produto de maneira a satisfazer ao máximo a previsão de vendas, reduzindo ao
mínimo os custos de produção e estocagem.
I II III
A 7.000 5.000 8.000
B 6.000 8.000 5.000
C 6.000 6.000 8.000
D 6.000 7.000 6.000
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5 PROBLEMAS DE DESIGNAÇÃO
n n
∑∑ c x
i =1 j =1
ij ij (5.1)
∑x ij
=1 j = 1, 2, 3, . . . ,n (5.2)
i=1
∑x
j =1
ij
=1 i = 1, 2, 3, . . . ,n (5.3)
Claro que apenas uma origem “i” abastecerá um único destino “j”, de modo que
as últimas restrições do modelo (5.2) e (5.3) serão equivalentes. O problema consiste
em determinar como as designações devem ser feitas de forma a minimizar o custo
total.
O modelo da designação, sendo um caso especial do modelo de transporte,
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PESQUISA OPERACIONAL
DESTINOS
1 2 . . . n
ORIGENS
Caso tivermos mais origens que destinos deve-se criar destinos fictícios com
custo para execução e vice-versa. Sempre deverá existir igualdade entre origens e
destinos, isso significa que os números de linhas e colunas da tabela devem ser
obrigatoriamente iguais.
O problema de designação dispõe de um método especial para a sua resolução,
o Método Húngaro, e que consiste das seguintes etapas:
1ª) Subtrair o menor elemento de cada linha dos elementos restantes desta
mesma linha.
2ª) Subtrair o menor elemento de cada coluna dos elementos restantes desta
mesma coluna (a ordem destas duas primeiras etapas pode ser invertida).
3ª) Após, testar a otimalidade da designação das tarefas traçando um número
mínimo de retas que cubram todos os zeros da tabela. Se o número de retas
for igual ao número de linhas ou colunas, a solução encontrada é a ótima. As
retas são traçadas horizontal ou verticalmente, não sendo permitidas retas em
diagonal.
4ª) Quando a solução ótima não é alcançada, escolhe-se o menor custo não
coberto pelas retas. Então subtrai-se este menor valor de custo de todos os
valores não cobertos pelas retas e soma-se este mesmo valor aos valores das
células que estão na intersecção das retas. Os valores de custos riscados uma
única vez permanecem inalterados.
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n
C1 C2 C3 C4
m
VA 8 9 7 5
VB 7 7 8 3
VC 6 8 5 7
VD 5 5 6 8
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5.4 EXERCÍCIOS
b) Uma empresa pretende enviar novos diretores regionais para quatro locais de
distribuição. Os custos com a nova organização de cada um dos quatro
diretores e os quatro possíveis locais de trabalho estão dados na tabela abaixo.
Determinar a melhor distribuição a fim de minimizar o custo total da nova
organização.
(Custos em UM 1.000,00)
n
I II III IV
m
A 2 1 4 2
B 3 4 1 6
C 1 2 6 5
D 1 3 3 7
3. Certo gerente esta diante do problema de ter que designar quatro métodos novos
para três instituições produtoras. A designação dos novos métodos aumentará os
lucros conforme as quantidades mostradas a seguir. Se apenas um método puder ser
atribuído a cada instituição produtora, determine a atribuição ótima.
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4. Uma empresa possui quatro territórios e dispõe de quatro vendedores para serem
designados. Os territórios não são igualmente ricos em seu potencial de vendas.
Espera-se que o potencial de vendas seja o seguinte:
TERRITÓRIO VENDAS
I 60.000
II 50.000
III 40.000
IV 30.000
n
1 2 3 4 5
m
A 12 8 7 15 4
B 7 9 17 14 10
C 9 10 12 6 7
D 7 8 14 6 10
E 9 6 12 10 6
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6 REDE PERT-CPM
6.1 INTRODUÇÃO
Projetos são constituídos de conjuntos únicos de operações projetadas para
atingir certos objetivos, dentro de um dado limite de tempo. Para muitos projetos, esse
tempo envolvido é longo e os custos associados são significativamente altos; existem
por vezes centenas e até milhares de atividades que devem ser planejadas e
coordenadas para que o projeto esteja terminado dentro do prazo, do custo e dos
padrões de qualidade especificados.
Duas das mais conhecidas técnicas de planejar e coordenar projetos em grande
escala são o PERT (Program Evaluation and Review Technique) e o CPM (Critical
Path Method). São técnicas especialmente úteis em situações onde os gerentes têm
responsabilidade pelo planejamento, programação e controle de grandes projetos
contendo muitas atividades levadas a cabo por diferentes pessoas, de diferentes
habilidades.
O PERT foi desenvolvido em 1958, graças aos esforços conjuntos da marinha
norte-americana, da Lockheed Aircraft e da firma de consultoria Booz, Allen and
Hamilton. O problema que se punha à época era o desenvolvimento do submarino
atômico Polaris, cujo projeto envolvia milhares de operações a cargo de mais de 3.000
empreiteiros e subempreiteiros. Hoje em dia, o PERT é usado tipicamente em
projetos cujas estimativas de tempo não podem ser previstas com certeza, obrigando
ao uso de conceitos estatísticos.
O CPM foi desenvolvido em 1957, quando consultores da Remington Rand
Univac (divisão da Sperry Radn Corporation) receberam, por parte da Du Pont
Corporation, a tarefa de criar uma técnica de programação para a construção,
manutenção e desativação de fábricas de processos químicos. O CPM é usado para
projetos cujos tempos de operações podem ser considerados determinísticos, ou seja,
conhecidos com certeza. Com o tempo, entretanto, as diferenças entre o PERT e o
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CPM foram se atenuando e pode-se dizer, atualmente, que essas duas técnicas têm
muito em comum. Os conceitos que iremos desenvolver, como regra geral, valem tanto
para o PERT como para o CPM.
1a) Cada atividade é representada por uma única seta, cujo comprimento não
precisa guardar relação com a duração da atividade. É a execução real de uma tarefa,
consome tempo e recursos.
Aij
i j
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3a) Atividades fantasmas ou fictícias são as que não tem execução real, a
duração é nula. Elas auxiliam no traçado da rede, permitindo uma representação
correta do traçado da mesma.
São utilizadas quando:
b) Temos atividades em paralelo, para permitir a representação correta;
2. Para permitir a representação de certas dependências entre atividades, sem
alterar a ordem tecnológica do projeto.
Representação:
a)
Aij
1 3
Aij
1 2 Bij
Bij
2
INCORRETA CORRETA
A B
1 3 5
1 A
D
3 6
2 C
Isto é, que a atividade B(3, 5) dependa da atividade A(1, 3), que a atividade D(3,
6) dependa da atividade A(1, 3) e C(2, 3), para obtermos a representação correta,
introduzimos uma atividade fictícia:
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A 3 B
1 5
C 4 D
6a) Atividades em série são aquelas que se realizam uma após a outra.
A 2
B
1 3
C
4
9a) Atividades sucessoras são as que incidem para fora de um evento final.
A 2 C
1 4
B 3 D
Atividade A precede atividade C
Atividade D precede atividade B
D.R.R. 58
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10a) Alguns cuidados no traçado da rede PERT /CPM devem ser observados:
a) Não permitir circuito
A 2 C
1 3
B 4 D
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PESQUISA OPERACIONAL
Exemplo:
Determinar o traçado da rede PERT/CPM para o programa abaixo.
A data mais cedo de um evento é o tempo necessário para que o evento seja
atingido, considerando que não haja atrasos imprevistos nas atividades que o
precedem. Ao evento inicial atribui-se o valor zero (0) e para os demais usamos a
fórmula:
DC(j) = MAX { DC(i) + D (i,j) }
Onde:
DC = Data mais cedo
i = Evento inicial da atividade
j = Evento final da atividade.
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PESQUISA OPERACIONAL
Exemplo:
Calcular as datas + cedo, data + tarde e caminho crítico para a rede abaixo:
A=10 2
E=1
D=2
B=15 F=5 H=15 5
1 3 50 6
C=5 G=
4
O tempo de término mais cedo (TTC) de uma atividade é a soma da data mais
cedo do evento inicial da referida atividade mais a duração da atividade.
TTC(i,j) = DC(i) + D (i,j)
O tempo de início mais tarde (TIT) de uma atividade é a data mais tarde do
evento final da referida atividade menos a duração da atividade.
TIT (i,j) = DT(j) – D(i,j)
D.R.R. 61
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6.4.4 As Folgas
A folga do evento (FE) é o intervalo de tempo existente entre a data mais cedo
e a data mais tarde.
FE(i) = DT(i) – DC(i)
A folga total de uma atividade (FT) é o tempo máximo que o início de uma
atividade pode ser retardado sem que altere o tempo total de execução do projeto.
FT(i,j) = TTT(i,j) – TIC (i,j) – D(i,j)
A folga livre de uma atividade (FL) é o tempo que o início de uma atividade
pode ser retardada sem interferir no início de qualquer atividade sucessora.
FL(i,j) = DC(j) – DC(i) – D(i,j)
Exemplo:
Para a rede abaixo calcular:
b) Os tempos operacionais e datas das atividades;
b) As folgas da rede.
A=10 2
E=1
D=2
B=15 F=5 H=15 5
1 3 50 6
C=5 G=
4
D.R.R. 62
PESQUISA OPERACIONAL
Onde:
µ = T = Tempo total de execução
X = TE = Tempo considerado de execução
σT2 = Desvio padrão normal de execução
σT = ∑ V(X)caminh o crítico
Z P(Z) P(-Z)
0,0 0,5000 0,5000
0,1 0,5398 0,4602
0,2 0,5793 0,4207
0,3 0,6179 0,3821
0,4 0,6554 0,3446
0,5 0,6915 0,3085
0,6 0,7257 0,2743
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Z P(Z) P(-Z)
0,7 0,7580 0,2420
0,8 0,7881 0,2119
0,9 0,8159 0,1841
1,0 0,8413 0,1587
1,1 0,8643 0,1357
1,2 0,8849 0,1151
1,3 0,9032 0,0968
1,4 0,9192 0,0808
1,5 0,9332 0,0668
1,6 0,9452 0,0548
1,7 0,9554 0,0446
1,8 0,9641 0,0359
1,9 0,9713 0,0287
2,0 0,9772 0,0228
2,1 0,9821 0,0179
2,2 0,9861 0,0139
2,3 0,9893 0,0107
2,4 0,9918 0,0082
2,5 0,9938 0,0062
2,6 0,9953 0,0047
2,7 0,9965 0,0035
2,8 0,9974 0,0026
2,9 0,9981 0,0019
3,0 0,9987 0,0013
3,0 1,0000 0,0000
6.6 EXERCÍCIOS
D.R.R. 65
PESQUISA OPERACIONAL
D.R.R. 66
PESQUISA OPERACIONAL
Continuação da tabela:
D.R.R. 67
PESQUISA OPERACIONAL
7 BIBLIOGRAFIA
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Técnicos e Científicos Ltda, 1971.
ANDRADE, Eduardo Leopoldino de. Introdução à Pesquisa Operacional: métodos
e modelos para análise de decisão. 2. ed. R.J. LTC Ltda, 2000.
HILLIER, Frederick S.. Introdução à Pesquisa Operacional. R.J.: Editora Campus /
Editora da Universidade de São Paulo, 1988.
LACHTERMACHER, Gerson. Pesquisa Operacional na tomada de decisões. R.J.:
Editora Campus, 2002.
LOESCH, Cláudio; HEIN, Nelson. Pesquisa Operacional: Fundamentos e Modelos.
Blumenau: Editora da FURB, 1999.
MIRSHAWKA, Victor. Pesquisa Operacional. S.P.: Editora Nobel, 1980.
PIDD, Michael. Modelagem Empresarial: ferramentas para tomada de decisão.
Tradução de Gustavo Severo de Borba et al. P.A.: Artes Médicas, 1998.
SHIMIZU, Tamio. Pesquisa Operacional em Engenharia, Economia e
Administração: modelos básicos e métodos computacionais. R.J.: Editora
Guanabara Dois, 1984.
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