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Diante disso, sabe-se que a LIBRAS tanto é a língua mãe da pessoa surda, como
também essa é sua língua de instrução para que impreterivelmente todas as disciplinas sejam
ministradas a pessoa surda nessa língua. Já o português, também é tida como uma língua de
instrução, porém esta liga-se especificamente à modalidade escrita.
Assim, depreende-se que o bilinguismo ainda faz alusão à filosofia, de que o principal
conceito é o de que os surdos formam uma comunidade com cultura, comportamentos,
costumes e língua próprios. Logo, não há uma obrigação de que os surdos oralizem, na
tentativa de que esses busquem minimizar suas diferenças com relação aos ouvintes, mas sim
que essa oralização apenas possa ser mais um objetivo educacional a eles, porém não o único,
sendo opcional, pois os mesmos já possuem o supracitado cultural e linguístico.
Por fim, é necessário que se perceba as necessidades de cada aluno na escola para que
se haja verdadeiramente uma inclusão. O bilinguismo, por sua vez, deve possibilitar que o
aluno surdo se aproprie de outra língua, além da sua primeira língua que é a LIBRAS, não
permitindo jamais que lhe seja imposta a necessidade de assumir como língua principal outra
língua que não seja esta.