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Lajes Pré-Fabricadas - Profº Valter Lúcio
Lajes Pré-Fabricadas - Profº Valter Lúcio
Válter J. G. Lúcio
Universidade Nova de Lisboa
18 de Abril de 2012
PROJECTO DE LAJES COM ELEMENTOS
PRÉ--FABRICADOS
PRÉ
1. INTRODUÇÃO
• Fabricação, betão, fios e cordões de pré-
pré-esforço, cura
UNL
• Transporte e montagem
2. LAJES ALVEOLADAS
• Normalização
• Materiais
• Perdas de pré-
pré-esforço, transferência do é-
é-esforço
e escorregamento das armaduras
• Concepção
• Pormenorização, apoios, alvéolos betonados,
betão complementar, armaduras de ligação, aberturas
• Estados limites de utilização
• Estados limites últimos
• Exemplo de cálculo
3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ- PRÉ-FABRICADAS
• Lajes de vigotas
• Pré--lajes planas e nervuradas
Pré
4. INVESTIGAÇÃO NA UNL / IST
• Efeito de diafragma dos pisos - Duarte Faria
• Punçoamento - Sílvia Castilho e João Filipe Almeida
5. EXEMPLOS DE ESTRUTURAS PRÉ- PRÉ-FABRICADAS
• Custos, exemplos de edifícios altos
UNL
1.INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
prancha alveolada
UNL
UNL
≈ 100m
1. Preparação da pista;
2. Esticamento dos aços de pré-esforço;
3. Aplicação da pré-tensão nos aços;
1. INTRODUÇÃO
PROCESSO DE FABRICO
UNL
≈ 100m
1. Preparação da pista; 4. Moldagem do betão
2. Esticamento dos aços de pré-esforço; ≈ 24 horas)
5. Cura do betão (≈
3. Aplicação da pré-tensão nos aços;
Cura do betão
1. INTRODUÇÃO
PROCESSO DE FABRICO
UNL
armazenamento
1. INTRODUÇÃO
MONTAGEM
UNL
Elevação Posicionamento
d
h
lpt
lpt - valor básico do comprimento de transmissão do pré-esforço (EN1992.1.1)
em que:
π φ2/4 x σpm0 = π φ lpt fbpt φ diâmetro nominal da armadura
σpm0 tensão na armadura imediatamente
após a transferência
fbpt tensão de aderência (na idade de
transferência do p. esf.)
lpt = α1α2φσpm0 / fbpt α1 = 1,0 no caso de uma libertação gradual
= 1,25 no caso de uma libertação súbita
α2 = 0,25 para armaduras de secção circular
= 0,19 para cordões de 3 e 7 fios
Para fios de pré-esforço, fck(t) = 30MPa e σpm0 = 1200MPa,
o valor básico do comprimento de transmissão do pré-esforço lpt ≈ 85 φ
2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS
ESCORREGAMENTO DAS ARMADURAS DE PRÉ-
PRÉ-TENSÃO
onde:
lpt2 = 1.2 lpt é o valor superior do comprimento de transferência;
EP é o módulo de elasticidade do aço de pré-esforço.
e ∆L0 ≈ 0.16 φ
UNL
A espessura das pranchas podem variar
de 0.12m a 0.80m.
As lajes alveoladas vencem vãos até 20m.
junta entre
betão pranchas armadura
complementar ordinária
0.08
0.28
0.20
UNL Exemplo:
• pavimento de habitação V1 V3 V1
4.80
• laje com 2 vãos de ℓ = 6.5m
≈ℓ/35=0.19 m
• espessura total h≈
• considere-se pranchas com V2 V2
6.50 6.50
0.15m de espessura e 0.05m de
betão complementar
Observações:
• As lajes podem ser dispostas segundo a direcção do maior vão, se houver
vantagem em reduzir a altura das vigas de suporte das lajes (V1).
• Pode ser dada continuidade às lajes sobre o apoio central (V3), embora não seja
frequente tirar partido desta possibilidade.
A continuidade sobre o apoio central reduz os momentos positivos no vão
da laje, mas exige armaduras ordinárias de continuidade para momentos
negativos, que são menos eficientes que as armaduras de pré-tensão
existentes na face inferior da laje.
2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS
V2 V2
PORMENORIZAÇÃO
UNL
V1 V3 D D V1
4.80
A A B B
C
PORMENOR A-A V2 V2
C 6.50 6.50
UNL
V1 V3 D D V1
4.80
PORMENOR B-B
A A B B
Vigas de apoio em betão armado C
armadura armadura V2 V2
de ligação superior da viga C 6.50 6.50
betão
complementar Vigas de apoio em aço
junta
argamassada
alvéolos
betão betonados
complementar
alvéolos fita de
betonados apoio
alvéolo rasgado
alvéolos betonados Cantoneira
com armadura de
ligação
viga de aço
UNL
V1 V3 D D V1
4.80
A A B B
C
V2 V2
C 6.50 6.50
PORMENOR C-C
(caso com continuidade lateral)
betão
complementar
espessura
armadura de
junta de
variável
ligação
viga de
aço
• Ter em atenção o facto de existir uma
contra-flecha na prancha alveolada,
que faz com que, na ligação à viga V2,
a junta não tem espessura constante
ao longo do vão.
2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS
V2 V2
PORMENORIZAÇÃO
UNL
V1 V3 D D V1
4.80
PORMENOR D-D
A A B B
C
V2 V2
C 6.50 6.50
VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA
UNL
VERIFICAÇÕES A EFECTUAR:
1. Estado limite último de resistência
à flexão
MEd≤ MRd
2. Estado limite último de resistência
ao Esforço Transverso
VEd≤ VRd
3. Estado limite de deformação
a∞ ≤ alimite
4. Estado limite de fendilhação
Mquase-permanente≤ Mfctk
Os documentos de homologação do
LNEC possuem a informação necessária
para efectuar a verificação da segurança.
2. PROJECTO DE LAJES ALVEOLADAS
VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA
UNL DOCUMENTO DE HOMOLOGAÇÃO DE UMA LAJE ALVEOLADA
Para o caso de uma laje alveolada com n alvéolos preenchidos com betão, à
resistência da laje deve ser adicionada uma parcela correspondente à resistência
ao corte dos alvéolos (não pré-esforçados).
De acordo com a prEN1168:
blocos leves
tarugo vigotas
UNL
Também se pode aumentar significativamente a resistência e a rigidez
aumentando o número de vigotas entre blocos.
3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ-
PRÉ-FABRICADAS
LAJES DE VIGOTAS
UNL
3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ-
PRÉ-FABRICADAS
LAJES DE VIGOTAS
UNL
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS:
1. Zona amaciçada em todo o contorno do painel com pelo menos 0.25m de
largura;
2. Nervuras (tarugos) perpendiculares às vigotas com o afastamento do
escoramento (afastamentos não superiores a 10h nem a 2.20m);
3. Em apoios de continuidade considerar uma zona maciça com uma largura de
pelo menos L/8;
4. Armadura de distribuição transversal à direcção das vigotas, de acordo com
o respectivo documento de homologação;
5. Armadura de bordo apoiado (armadura mínima de flexão) normal às vigas de
apoio no contorno para controlar eventual fendilhação resultante do
encastramento (não considerado no cálculo) resultante da rigidez de torção
das vigas. Transversalmente a esta armadura há que considerar uma
armadura de distribuição Asd = 0.2 As;
6. Armadura de momentos negativos, e respectiva armadura de distribuição,
nos apoios interiores de continuidade;
7. A entrega das vigotas nas vigas deve ser, no mínimo de 0.10m.
CORTE NORMAL A
BORDO APOIADO
UNL
CORTE NORMAL
A BORDO COM
CONTINUIDADE
CORTE NORMAL A
BORDO COM VIGOTAS
PARALELAS À VIGA
3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ-
PRÉ-FABRICADAS
LAJES DE VIGOTAS
UNL
PRÉ-LAJE
Pormenor da armadura
de costura nas juntas
das pré-lajes
PRÉ-LAJE
NERVURADA
3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ-
PRÉ-FABRICADAS
PRÉ-LAJES TIPOS DE PRÉ-LAJES
UNL
PRÉ-LAJE COM
ELEMENTOS EM U
INVERSTIDO
PRÉ-LAJE COM
ELEMENTOS EM π
OU DUPLO T
PRÉ-LAJE COM
ELEMENTOS EM T
3. OUTROS TIPOS DE LAJES PRÉ-
PRÉ-FABRICADAS
vão
7.0 18.0 7.0 9.0 18.0 25.0
máximo
espessura
0.35 0.50 0.30 0.40 0.60 1.20
máxima
vão máximo s/
3.0 ------ 3.0 4.0 ------ ------
escoramento
distância entre
10h ≤ 2.2 não L/3 L/3 não não
escoramentos
UNL
Consistiu num trabalho experimental em que foi ensaiada uma laje composta por
4 pranchas alveoladas.
Prestress Cable
Force Actuator Gewi bar
Load cell of 800 kN
Dywidag bar
punçoamento
Flexão
transversal
4. INVESTIGAÇÃO NA UNL / IST
Fk= 3 wl fctk0.05
onde wl é o menor módulo de flexão transversal e fctk0.05 é o valor característico
inferior da resistência à tracção do betão.
bw1 bw2 bw3 bw1 bw2 bw1 bw2 bw3 bw1 bw2
beff = bw1+ bw2 + bw3 beff = bw1+ bw2 beff = bw1+ bw2 + bw3 beff = bw1+ bw2
a. General case b. Free edge c. General case with d. Free edge with
concrete topping concrete topping
4. INVESTIGAÇÃO NA UNL / IST
Foram efectuados 27 ensaios em painéis isolados de lajes alveoladas e 6 numa
laje com 4 painéis
UNL Painéis isolados
Position of the Position of the load
Number of load in the panel in the span Number of
Test sets Loaded area
cast cores In the Over the Near the tests
At mid span
centre edge support
a) - √ Over a rib 5
1st set b) 0,10 x 0,10m - √ Over a rib 3
c) - √ Over a core 3
2nd a) - √ Over a rib 4
0,10 x 0,10m
set b) - √ Over a core 3
3 rd
a) 0,15 x 0,15m - √ Over a rib 3
set
Over a cast
a) 2 √ 3
core
4th set 0,10 x 0,10m
Over a cast
b) 4 √ 3
core
Shear
failure
UNL LONGITUDINAL
CRACK
Load step
Resistência ao punçoamento
VRtest VRm (prEN1168)
Test case VRtest / VRm
[kN] [kN]
a 143,2 160,5 0,89
1 b 109,5 160,5 0,68
c 146,2 109,0 1,34
a 163,5 120,9 1,35
2
b 171,6 120,9 1,42
3 a 160,0 163,4 0,98
a 195,2 152.7 1,28
4
b 203,3 164.8 1,23
4. INVESTIGAÇÃO NA UNL / IST
Análise numérica
UNL
UNL
Velocidade de construção da
estrutura: 2 pisos por semana
UNL
5. EXEMPLOS DE ESTRUTURAS PRÉ-
PRÉ-FABRICADAS
EXEMPLOS
UNL
UNL
fim