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DONS DE ELOCUÇÃO LIÇÃO 05 – CPAD 04 DE MAIO DE

2014 Atualização 13:00hs 04-05-2014


DONS DE ELOCUÇÃO
LIÇÃO 05 – CPAD 04 DE MAIO DE 2014
AUTOR SUBSÍDIO - Osvarela
“Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar,
administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado
por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém”. 1
Pedro 4:11

1 Coríntios 12:7-12
Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.
Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo
Espírito, a palavra da ciência;
E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de
curar;
E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de
discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro
a interpretação das línguas.
Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente
a cada um como quer.
Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros,
sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
1 Coríntios 14:26-32
Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem
doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para
edificação.
E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito
três, e por sua vez, e haja intérprete.
Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo,
e com Deus.
E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.
Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro.
Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que
todos aprendam, e todos sejam consolados.
E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.
Anexo 1:
Línguas estranhas -faladas pelos discípulos- são "novas línguas" (Kainai; glossai, δαιμονια
εκβαλουσιν γλωσσαις λαλησουσιν καιναις  Marcos 16:17, onde Jesus promete o dom).
Outras línguas, diferindo da língua comum (eterais glossai Atos 2:4, só aqui é empregado este
termo), "tipos" ou "variedades de línguas" ( κυβερνησεις γενη γλωσσων - glosson genh 1
Coríntios. 12:28)
Ou simplesmente, "línguas" (glossai - αι γλωσσαι εις σημειον εισιν ου ... , 1 Coríntios. 14:22)
Singular "língua" (glosssa, γαρ λαλων γλωσση ουκ ανθρωποις λαλει αλλα τω θεω 14:2, 13, 19
27, em que as passagens em "língua desconhecida".
Falar em línguas é chamado (Γλωσσολαλιά - glossai). (Atos 2:4; 10:46, 19:6;. 1Co 14:2, 4, 13, 14,
19, 27)
Paulo usa também a frase "orar em a língua" (προσεύχονται στη γλώσσα), como equivalente a
"orando e cantando com o espírito" ( τι ουν εστιν προσευξομαι τω
πνευματι προσευξομαι δε και τω νοι ψαλω τω πνευματι ψαλω δε και τω νοι , e que a faz
diferente em sua formação e entendimento 1 Coríntios . 14:14, 15). 
A pluralidade e o termo "diversidade" das línguas, bem como a distinção entre línguas de "anjos" e
línguas "de homens" (1 Cor. 13:01) aponta para diferentes manifestações (falar , orar, cantar), de
acordo com a individualidade, educação e humor do falante, mas não para várias línguas
estrangeiras, que são excluídos pela descrição de Paulo.
Etimologia
Elocução - [Do lat. elocutio, onis. Ideia de 'elocução', usar pref. fras(e)- e suf.
-frase, -loquia, -loquente.]. sf. Modo de expressão oral ou escrito;
Eloquência - sf. Capacidade de expressar-se facilmente; [Do lat. ‘eloquentia’.
Sin.ger.: magniloquência. Ant.ger.: ineloquência.]; Arte ou poder de persuadir pelo
discurso. Fig. Expressividade convincente da fisionomia e dos gestos: a eloquência
do silêncio.
Eloquente - Fig. Que é expressivo, convincente (sorriso eloquente); Persuasivo
[ antôn.: Antôn.: inconvicente, inexpressivo. ]
Locução  [Do lat. locutio, onis] - s.f. Expressão, forma particular de linguagem:
locução viciosa, proverbial, familiar. Gramática - Grupo de vocábulos que equivalem
a uma só palavra: locução adverbial, prepositiva, conjuntiva. - sf. 1. Modo particular
de falar no que diz respeito à seleção das palavras e ao encadeamento do discurso;
Modo particular de falar no que diz respeito à articulação e à pronúncia;
O ato de falar ou de dizer um texto para ser gravado ou transmitido ao vivo
Locução verbal-
Gram. Locução formada por um verbo auxiliar e um verbo principal no infinitivo,
gerúndio ou particípio passado, na qual se expressam nuanças da flexão temporal,
ou se estabelece um contexto temporal que não tem expressão nas flexões normais
do verbo principal. [Ex.: vou sair (por eu sairei); está andando (por ele anda [numa
ação contínua]); já teremos saído (por nós estaremos no futuro num momento em
que já saímos).]
Eloquente -[F.: Do lat. eloquens,entis. Sin.ger.: magniloquente. Ant.ger.:
ineloquente.] Que é dotado de eloquência, que se exprime bem ao falar (orador
eloquente);
Os Dons De Eloquência
Não extingais o Espírito.
Não desprezeis as profecias.
Examinai tudo. Retende o bem.
1 Tessalonicenses 5:19-21
A prática
A narrativa do versículo: Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais,
cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua,
tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.
Nos mostra como se realizava uma adoração típica do período da primeira Era entre
os cristãos daquela época:
Com salmos – cânticos
Com ensino – doutrina
Com revelação -
Com língua -
Com interpretação -
Era uma reunião da qual o cristão saía edificado!
Esta deve ser a nossa preocupação com os nossos cultos.
...faça-se tudo decentemente e com ordem. 1 Coríntios 14:40
Responsabilidade e controle pessoal
E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas. 1
Coríntios 14:32
Falar ou afirmar que está falando de Deus, ou que Deus está falando através de sua
boca, é de grande responsabilidade.
Por isto, Os dons de elocução, ou de expressão, os dons orais tem esta magnitude de
responsabilidade.
A eloquência é uma característica de fala humana.
As neoescrituras citam a eloquência natural e a eloquência advinda dos dons.
- Natural
O caso Apolo.
E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem
eloqüente e poderoso nas Escrituras. Este era instruído no caminho do Senhor e,
fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor,
conhecendo somente o batismo de João. Atos dos Apóstolos 18:24-25
- Dom do Espírito.
Apóstolo Pedro. Um novo homem, um novo comportamento, após o
batismo com o Espírito Santo
Pedro, porém, pondo-se em pé com os onze, levantou a sua voz, e disse-lhes: Homens
judeus, e todos os que habitais em Jerusalém, seja-vos isto notório, e escutai as minhas palavras. E,
ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos:
Que faremos, homens irmãos? ... e recebereis o dom do Espírito Santo;Porque a promessa vos diz
respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor
chamar. ... ; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas,... E em toda a alma havia temor, e
muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos .Atos dos Apóstolos 2:14;37-43
O Perigo no Uso Dos Dons De Eloquência
Falar ou afirmar que está falando o que Deus está falando através de sua boca é de
grande responsabilidade. Os dons de elocução, ou de expressão, os dons orais tem
esta magnitude de responsabilidade.
Assim, os que possuem este dom podem expressar as vontades divinas de forma
audível, com entendimento na língua daqueles que ouvem, em suas próprias
línguas, na língua do que profetiza.
Reside nesta forma o perigo de uso e descontrole do que tem o dom em utilizar-se
da mesma forma de expressão para falar o que Deus não falou!
É notório nas escrituras paulinas um fato:
Dentre os dons de eloquência, o dom da profecia é considerado o destaque e é
preciso considerar isto e uma consequência do uso dos dons pela e na Igreja:
As profecias são um dom com período perene. Isto é, só tem utilidade
aqui e agora, na Igreja caminhante.
“...mas havendo profecias, serão aniquiladas” 1 Coríntios 13:8
Faz-se necessário analisar e apontar, que esta visão seja entendida pelo que possui o
dom maior o dom da profecia. Assim como os demais dons exceto o amor.
O que exerce o dom da profecia e dos demais de eloquência necessita exercê-lo com
Amor.
Línguas
Variedade de Linguas
Dom de Línguas – falar em línguas não-naturais, mas espirituais, provindas
diretamente de Deus e não da aprendizagem ou do inconsciente humano.
Conteúdo profético. “Assim por lábios gaguejantes, e por outra língua, falará a
este povo”. Isaías 28:11 a palavra gaguejante está no conteúdo etimológico de
glossalália. q.v. a etimologia dos diversos Estudos do assunto deste
autor Osvarela
Por isto, ninguém pode ser ensinado a falar em línguas.
O dom de Línguas é primariamente um dom do Espírito para a adoração privada e
revestimento de poder. Ele é para o relacionamento no mundo transacional.
Requisitos no uso de línguas
É um assunto que já apontamos e escrevemos sobre ele nos estudos anteriores.
Apontamos aqui, mais um ponto:
A Bíblia orienta ao que o tem que busque adquirir outro dom que complemente o
dom de Línguas: O dom de Interpretação.
Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar. 1
Coríntios 14:13
Língua Desconhecida
É importante esta condição.
“Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar, e não proibais falar
línguas”.1 Coríntios 14:39
O dom de língua como entendido e crido entre, nós, os pentecostais infere a
condição da glossolalia, ou seja, falar em uma língua não inelegível, por quem ouve.
Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu
entendimento fica sem fruto.
Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com
o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o
entendimento. 1 Coríntios 14:14-15
As línguas é um dom dirigido a Deus e não ao homem (veja abaixo a ação conjunta
com o dom de Interpretação), as línguas são designadas para oração pessoal, e
louvor ao Senhor.
Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado.
1 Coríntios 14:17
Por isto, as conceituamos na forma expressa neste parágrafo, como uma forma de
expressão total e expressamente espiritual, sob a condição que o homem não seja a
sua meta, ou seja, o centro de sua ação deve ser o espírito e não a mente humana.
Temos que fazer uso das línguas estranhas com consciência e de forma que haja
entendimento racional quando o fazemos.
A êxtase espiritual em línguas não nos pode tirar o raciocínio, ou seja, o
entendimento, mesmo que não entendamos o que elas signifiquem, mas podemos
entender que o nosso espírito está sendo edificado e o Senhor adorado.
É um meio de fortalecimento espiritual, pois o meu espírito está orando bem.
Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu
entendimento fica sem fruto. 1 Coríntios 14:14
É-nos necessário entender:
As línguas, das quais Paulo era conhecedor e falava muito mais do que
qualquer crente de Corinto, é uma forma de permissão concedida pelo Espírito ( Dou
graças ao meu Deus, porque falo mais línguas do que vós todos.  1 Coríntios 14:18) para
a comunicação não-conceitual direta com Deus, que é Espírito.
É por isto que Paulo se expressa daquela maneira.
Apesar de vermos isto acontecer em nossos dias.
O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza
edifica a igreja. 1 Coríntios 14:4
Algumas correntes querem descaracterizar este mover espiritual, apontando ao
acontecimento de Atos dos Apóstolos 2.8, colocando as línguas como usadas com
fins evangelísticos. Não há evidencia nos textos bíblicos sobre esta afirmação, a não
ser por sentido derivativo.
O fato evangelístico esta no texto, que utilizamos nestes parágrafos, nos qual Pedro
(cheio do Espírito Santo) explica o fenômeno das línguas, aos que estavam pasmos
com o que ouviram e por este discurso explicativo eles foram convencidos e
aceitaram ao Evangelho de Jesus Cristo.
Ali os ouvintes, medos, persas, elamitas e de outras nações e etnias puderam
entender em sua própria língua o que os discípulos que pela primeira vez receberam
o batismo com o Espírito Santo falavam em línguas desconhecidas entre eles.
No entanto, os de Israel se maravilharam com o que aconteceu.
Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a
Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. Mas o que
profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação. O que fala em
língua desconhecida edifica-se a si mesmo... 1 Coríntios 14:2-4
Paulo deixa claro e nisto acreditamos nesta possibilidade e na possibilidade da fala
extática sem conhecimento da língua ou que esta seja inteligível em qualquer idioma
conhecido.
“De sorte que as línguas são um sinal, não para os
fiéis, mas para os infiéis”; 1 Coríntios 14:22
E o faz com aproveitamento, ou seja, se a língua desconhecida, como escreve Paulo,
fosse apenas para entendimento de algum descrente, eles:
Primeiro: ouviriam imediatamente em sua própria língua, aquilo que oque tem o
dom fala;
Segundo: não haveria necessidade de buscar o dom de interpretação;
Terceiro: não haveria necessidade do uso do outro dom, mais completo, segundo
Paulo, o dom de profecia, para que houvesse entendimento dos descrentes.
Quarto: o falar em línguas não seria, digamos, tão impactante, a ponto de causar
uma comoção, que levaria o descrente a entender o que houve como loucura, o que
ocorre, pois ele busca, após o impacto, entender o que se fala, mas não consegue.
“Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e
entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?” 1 Coríntios
14:23
Quinto: falar em línguas é um tipo de “oração”. É a oração do espírito do homem. E
é validada por Paulo: “...o que fala em língua desconhecida não fala aos
homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala
mistérios.”
Poderíamos inferir esta forma de entendimento para o “cantar” em línguas. Seria
apenas uma forma de métrica ou forma melódica de falar em línguas.
Sexto: poderíamos considerar como Carson, (D.A.Carson, apud O.Palmer
Robertson) que as Línguas estranhas mostram o momento da transição publica
quando “Deus não mais se confinará a um povo, falando em uma única língua”,
mas mostra “o plano redentivo divino mudou sua atividade centrada entre os
judeus para uma atividade que agora, após o Pentecostes, envolve todas as
nações, representadas em Jerusalém”.
A Variedade
“...falam todos diversas línguas?” 1 Coríntios 12:30
É um dom que nem todos possuem.
É o dom de falar sobrenaturalmente em uma língua não conhecida, ao que tem o
dom.
A variedade permite diferentes formas, possivelmente harmonizando as línguas
faladas como conhecemos em Atos 2 (4-6) e as que encontramos em Coríntios, são
as declarações transacionais desconhecidas que podem ser: orar e cantar em espírito
no Espírito, em uma adoração privada (I Co 14 14-19)
Ele tem especial uso, mesmo sendo da mesma espécie tem utilidade maior, pois
pode ser usado de maneira coletiva e de maior alcance junto aos ouvintes e a
assembleia que assiste ao culto.
O dom de Variedade de línguas pode ser entendido como o:
Uso do dom com capacidade de várias formas de falar em línguas; para
melhor entendimento é necessário compreender que muitos falam uma ‘glossa’
estática, com um grupo de palavras, ou uma única palavra em língua estranha, ou do
mundo divino espiritual.
Ex.: Ouvi certo pastor explicar que uma de suas membros, uma senhora fora batizada com Espírito
Santo, e só falava uma única expressão em língua estranha, com poder. Por algum tempo alguns
até achavam estranho esta forma. Mas um dia vieram até uma das reuniões da igreja que ela
frequentava, um grupo de crentes orientais, que não falavam a sua língua e ouviram-na falar
aquela única expressão e se alegraram. Ao serem inquiridos, eles explicaram que o motivo de sua
alegria é que a expressão que a irmã falava era uma palavra de exaltação ao Senhor em sua língua
oriental, e que eles puderam entender e compreender por isto a sua alegria.
Como falar em varias línguas para louvor, edificação e interpretação
entendível por algum ouvinte;
O dom que podemos localizar em Jerusalém no cenáculo, mas
recebido por um único crente, ou seja, vários “sentidos, ou sonidos”, como diria o
Apóstolo Paulo.
Podemos identificar algumas classes de mensagens para esta variedade de dons.
 - Uma mensagem de louvor dirigida somente a Deus.
Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens,
senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. 1 Coríntios
14:2
 - E outra para a Igreja e aos ouvintes, como dissemos, acima. E eu quero que todos
vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é
maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a
igreja receba edificação. 1 Coríntios 14:5
Dom de Profecia
E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia
foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. E naqueles dias desceram
profetas de Jerusalém para Antioquia. E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava
a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso
aconteceu no tempo de Cláudio César. Atos dos Apóstolos 11:26-28
O dom de profecia é o dom excelente dentre este grupo de dons em estudo nesta
lição.
O que é a profecia?
A profecia é uma forma de falar algo que é compartilhado diretamente por Deus ao
que vai transmitir o que lhe foi confiado.
É antes de tudo uma revelação transmitida de forma oral, por isto é uma elocução.
E naqueles dias desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. E,
levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito,
que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no
tempo de Cláudio César. Atos dos Apóstolos 11:26-28
Pode revelar os segredos do coração, o que vai acontecer, com o mundo e com
alguém, e o que Jesus quer com a Sua Igreja.
“...chegou da Judéia um profeta, por nome Ágabo; E, vindo ter
conosco, tomou a cinta de Paulo, e ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse:
Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus em Jerusalém o homem
de quem é esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios”.  
Nas Escrituras neotestamentárias a profecia tem a característica de ser um dom que
pode ser compartilhado num conjunto de dons dados á Igreja pra o que for útil.
“Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele.
E tinha este quatro filhas virgens, que profetizavam”.
Estas Escrituras contem em seu livro dos Atos dos Apóstolos citação de um grupo de
jovens donzelas, filhas de um diácono da Igreja primitiva e de um profeta
conhecidos e reconhecidos como portadores deste Dom.
E no dia seguinte, partindo dali Paulo, e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia; e,
entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele. E tinha este quatro
filhas virgens, que profetizavam. E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judéia um
profeta, por nome Ágabo; E, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo, e ligando-se os seus próprios
pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus em Jerusalém o homem de quem
é esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios. Atos dos Apóstolos 21:8-11
É considerado o dom completo, para uso da Igreja e no conteúdo pentecostal é um
dom que é acrescentado ao que fala línguas estranhas e o recebe para numa forma
de Elocução inteligível poder transmitir de forma racional a mensagem de Cristo a
sua Igreja.
“Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de
profetizar...” 1 Coríntios 14:1
É citado como um dos melhores Dons!
A Ordem na Profecia
A profecia está sob mandamento de ordem:
Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas
que vos escrevo são mandamentos do Senhor. 1 Coríntios 14:37
E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. Mas, se a outro, que estiver assentado, for
revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros;
para que todos aprendam, e todos sejam consolados. E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos
profetas. 1 Coríntios 14:29-32
Embora seja considerado um dom superior, ao de Línguas o  dom profético deve ser
regulado como nos ensina o Apóstolo Paulo.
Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e
consolação. 1 Coríntios 14:3
A fórmula é para que haja:
Ordem – os profetas devem falar em ordem, e não de forma sobreposta; como
numa forma de educação espiritual, Paulo ensina a por ordem na elocução
espiritual;
Julgamento – Sim! A profecia deve ser julgada pelos que a ouvem, não tome em
alguns casos de dúvidas a profecia ouvida como total e única, pois como já
dissemos,por ser um dom de elocução está sujeita a erros por parte daquele que tem
o dom de profecia.
Consolação – a profecia traz consolação aos corações daqueles que dentro da
Igreja necessitam ser consolados,
Aprender – a profecia traz instruções divinas para a Igreja.
Exortação – ex - fora externo; – ortho - endireitar, certo;  (veja estudo do autor);
A profecia corrige.
Interpretação de Línguas.
Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos
ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos? Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou
infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado. E, portanto, os segredos do seu coração
ficam manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, publicando que Deus está
verdadeiramente entre vós. Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem
salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.
1 Coríntios 14:23-26
Dentre os dons que o Espírito Santo concede este dom tem uma particularidade; ele
pode ser recebido pelo crente batizado como Espírito Santo, através da oração.
Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar.1
Coríntios 14:13
O leitor pode se perguntar? Mas, o comum, não é buscar todo o dom com e em
oração?
Sim.
Mas no caso do dom de Interpretação o crente é instado pelas Escrituras a buscar a
este em especial, com oração, por um motivo específico:
Ao falar em línguas estranhas o crente não sabe o que está falando, só e apenas o seu
espírito se beneficia, e a sua volta os demais não tem um benefício imediato.
Assim, o escritor Paulo ensina a buscar com oração a Interpretação, através da
concessão do dom pelo Espírito para poder entender o que se ora em línguas;
Pois, como já escrevemos o dom de Línguas tem esta característica, ser um dom do
relacional do espírito do que o tem, com o Espírito divino e de auto-edificação.
É um dom, de certa forma, dependente, no caso, do dom de Interpretação.
“Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa
interpretar”. 1 Coríntios 14:13
Bibliologia
Dicionário Aulete – iDicionário acessado em 04/05/2014
http://aulete.uol.com.br/eloquencia
Bíblia Plenitude – SBB
Pastoreados por Paulo –Azevedo, Israel Belo
Carson, D.A – A Manifesta ção do Espírito – A contemporaneidade dos Dons
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia – Pearlman, Meyer
Apontamentos do autor
Gráfico - autor Osvarela
Bíblia online
Philip Schaff - "History of the Christian Church" 

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