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Vitória Barbosa

Turma XIII – 2020.1

Sistema Nervoso Autônomo


 O sistema nervoso autônomo também é conhecido 2. Regulação para cima ou para baixo (up ou down-
como sistema nervoso eferente, sistema nervoso regulation) por controle tônico
vegetativo ou sistema nervoso visceral 3. Controle antagonista
 Está diretamente relacionado com as ações involuntárias 4. Sinais químicos com diferentes efeitos em diferentes
 Exerce controle sobre os órgão internos ou vísceras tecidos
 As vias autonômicas controlam os músculos liso e
cardíaco, e as glândulas
 O SN autônomo é subdividido em simpático e paras-
simpático
 Simpático: está no comando durante situações
estressantes, as suas respostas são ativadas em
situações de fuga ou luta
 Parassimpático: controladores das funções de
“repouso e digestão”
 Os efeitos no tecido-alvo são excitatórios ou inibitórios
 O controle autonômico das funções corporais atua como
uma “gangorra”, alternando “subidas e descidas” (aumento
e redução de atividade); isso ocorre a fim de manter o
equilíbrio dinâmico e por conseguinte, a homeostasia
 As duas divisões autônomas normalmente atuam de
modo antagônico no controle de um determinado tecido-
alvo

As vias autonômicas
 Todas as vias autonômicas (simpáticas e parassimpáticas)
são formadas por dois neurônios em série: neurônio pré-
ganglionar e o pós-ganglionar
 O primeiro neurônio, chamado de pré-ganglionar, sai do
sistema nervoso central (SNC) e projeta-se para um
gânglio autonômico, localizado fora do SNC
 No gânglio, o neurônio pré-ganglionar faz sinapse com um
segundo neurônio, chamado de neurônio pós-ganglionar. O
corpo celular do neurônio pós-ganglionar localiza-se no
gânglio autonômico, e o seu axônio projeta-se para o
tecido-alvo.
 Um gânglio é um conjunto de corpos celulares de
neurônios localizados fora do SNC - os gânglios atuam
como centros integradores
 O conjunto equivalente localizado dentro do SNC é
Centro de controle homeostático conhecido como núcleo
 O sistema nervoso autônomo trabalha em estreita  Cada neurônio pós-ganglionar pode inervar um alvo
colaboração com o sistema endócrino e com o sistema diferente, ou seja, um único sinal do SNC pode afetar
de controle dos comportamentos para manter a simultaneamente um grande número de células-alvo
homeostasia no corpo Junção neuroefetora: é a sinapse entre um neurônio pós-
 Os centros de controle homeostático, estão localizados ganglionar autonômico e a sua célula-alvo
no hipotálamo, na ponte e no bulbo
 Esses centros monitoram e regulam funções Via Simpática
importantes, como a pressão arterial, a temperatura
corporal e o equilíbrio hídrico  Tem origem nas regiões torácica e lombar da medula
espinal
 As divisões simpática e parassimpática do sistema
nervoso autônomo apresentam as quatro propriedades  Os gânglios simpáticos se localizam próximo da medula
de controle da homeostasia: espinal
1. Preservação das condições do meio interno  Os gânglios simpáticos são encontrados principalmente
em duas cadeias dispostas ao longo de ambos os lados
da coluna vertebral, com gânglios adicionados ao longo Neurotrasmissores autonômicos
da aorta descendente  Principais neurotransmissores: acetilcolina e noradrenalina
 Possuem neurônios pré-ganglionares curtos e neurônios  Geralmente a adrenalina e a noradrenalina provocam o
pós-ganglionares longos mesmo efeito (promovem o aumento da frequência
 Uma função essencial do simpático é o controle do fluxo cardíaca)
sanguíneo tecidual  Os neurotransmissores são sintetizados nas varicosidades
 Neurotransmissor: Noradrenalina do axônio
 Receptores: alfa e beta-adrenérgicos  Os neurotransmissores sintetizados nas varicosidades
 Os receptores alfa respondem fortemente à são empacotados em vesículas sinápticas como forma
noradrenalina e apenas fracamente à adrenalina; Os de armazenamento
receptores beta-1 respondem igualmente à  A liberação de neurotransmissores segue o padrão:
noradrenalina e à adrenalina despolarização - sinalização pelo cálcio - exocitose
 Sintetizados a partir da tirosina  Quanto maior for a concentração de neurotransmissores,
 Inibidos pela monoaminoxidade (MAO) nas mais potente ou mais duradoura será a resposta
mitocôndrias da varicosidade  A ativação do receptor pelo neurotransmissor termina
quando o neurotransmissor
Via Parassimpática  Difunde-se para longe da sinapse
 Tem origem no tronco encefálico, e seus axônios  É metabolizado por enzimas no líquido extracelular
deixam o encéfalo por vários nervos cranianos; outras  É transportado ativamente para dentro das células
vias parassimpáticas se originam na região sacral e próximas à sinapse
controlam os órgãos pélvicos
 Os gânglios parassimpáticos estão localizados muito
próximos ou sobre a parede dos órgãos-alvo
 Possuem neurônios pré-ganglionares longos e neurônios
pós-ganglionares curtos
 A inervação parassimpática direciona-se principalmente
para a cabeça, o pescoço e os órgãos internos
 O principal nervo parassimpático é o nervo vago (nervo
craniano X)
 Esse nervo conduz tanto informação sensorial dos
órgãos internos para o encéfalo, quanto informação
parassimpática eferente do encéfalo para os órgãos
 Neurotransmissor: Acetilcolina
 Receptores: Colinérgico muscarínico
 Sintetizados a partir da Acetil-CoaA + colina
 Inibidos pela acetlcolinesterase (AchE) na fenda
sináptica

Sinais químicos
 As divisões simpática e parassimpática podem ser Glândula suprarrenal
diferenciadas neuroquimicamente por seus neuro-  Cada glândula suprarrenal é constituída, por duas glândulas
transmissores e receptores, utilizando-se as regras: com diferentes origens embrionárias que se fusionam
1. Tanto os neurônios pré-ganglionares simpáticos durante o desenvolvimento
quanto os parassimpáticos liberam acetilcolina (ACh)
 Córtex da glândula suprarrenal: porção mais externa, é
como neurotransmissor, o qual atua sobre os
uma glândula endócrina verdadeira, com origem epitelial,
receptores colinérgicos nicotínicos (nAChR) dos
que secreta hormônios esteroides
neurônios pós-ganglionares
 Medula da glândula suprarrenal: forma a pequena porção
2. A maioria dos neurônios pós-ganglionares simpáticos
central da glândula, desenvolve-se a partir do mesmo
secreta noradrenalina (NA), a qual atua sobre os
tecido embrionário que origina os neurônios simpáticos e é
receptores adrenérgicos das células-alvo
uma estrutura neurossecretora
3. A maioria dos neurônios pós-ganglionares paras-
 A medula da glândula suprarrenal (ou adrenal) é um
simpáticos secreta acetilcolina, a qual atua sobre os
tecido neuroendócrino associado ao sistema nervoso
receptores colinérgicos muscarínicos (mAChR) das
simpático
células-alvo
 Em resposta a sinais de alerta provenientes do SNC, a
 Neurônios sinápticos colinérgicos: secretam ACh, em vez medula da glândula suprarrenal libera grandes
de noradrenalina quantidades de adrenalina para ser distribuída por
 Neurônios não adrenérgicos não colinérgicos: não todo o corpo, como parte da resposta de luta ou
secretam nem noradrenalina, nem acetilcolina fuga
Disfunções do SN autônomo
 A lesão direta (trauma) dos centros de controle
hipotalâmicos pode alterar a capacidade do corpo de
manter o equilíbrio hídrico ou de regular a temperatura
 A disfunção simpática generalizada, ou disautonomia,
pode resultar de doenças sistêmicas, como câncer e
diabetes mellitus
 Em casos de disfunção simpática, os sintomas se
manifestam principalmente no sistema circulatório, pois a
redução da estimulação simpática sobre os vasos
sanguíneos; incontinência urinária; impotência

Resumo

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