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Observatório Covid-19 BOLETIM EXTRAORDINÁRIO

4 de novembro de 2021

FOTO: BRUNO KELLY/REUTERS


O cenário atual, de acordo com os indicadores da
última Semana Epidemiológica (24 a 30 de outubro),
é de estabilidade na transmissão do Sars-CoV-2 no
país. Grande parte desse quadro se deve à campanha de
os mais intensamente expostos, principalmente os trabalha-
dores nos diversos locais de trabalho e usuários do trans-
porte público, muitas vezes lotados, precisam ser protegi-
dos. Portanto, a flexibilização das medidas de proteção
vacinação, que tem forte apoio da maioria da população, e contra a transmissão do vírus deve ser adotada de forma
tem permitido a redução de casos graves que levam à cautelosa, paulatina e acompanhada de outras medidas,
internação e/ou ao óbito. tais como o passaporte vacinal e vigilância em saúde, para
Foram notificados, ao longo da SE 43, uma média diária identificar rapidamente novos casos e seus contatos.
de 11.500 casos confirmados e 320 óbitos por Covid-19. Como em outros momentos da pandemia, é de grande
Esses valores representam a redução do número de casos valia acompanhar como a pandemia se comporta em outros
registrados (-0,7 % ao dia) e menor diminuição no número países. Temos observado que a pandemia vem ganhando
de óbitos (-0,4 % ao dia), após 14 semanas de queda acele- novos contornos nos países da Europa, e isto é um alerta de
rada e sustentada, com velocidade de decréscimo de 1 a que a situação ainda não está totalmente controlada, princi-
2% ao dia. palmente nos países do Leste Europeu, que têm baixa
As taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para cobertura da vacinação. No entanto, mesmo em locais que
adultos no SUS obtidas no dia 1º de novembro estão em vacinaram a maior parte da população, há avanço de casos
patamares majoritariamente inferiores a 50% nas diversas e hospitalizações. Desse modo, a desobrigação do uso de
Unidades da Federação, com exceção do Espírito Santo, máscaras em situações de risco e a liberação, por parte de
que se encontra na zona de alerta intermediário (67%). governos locais, de eventos que causem aglomeração,
Os dados sobre vacinação mostram que 72,6% da precisam ser observadas com extrema cautela e com o
população do país fez uso da primeira dose, 55% alcança- monitoramento contínuo nas próximas semanas.
ram o esquema completo (duas doses ou dose única), e a Ao mesmo tempo, devem ser incentivadas medidas de
dose de reforço foi ministrada a 4,2% da população. Há distanciamento físico e a permanência dos procedimentos
ainda um contingente expressivo de pessoas que precisam de proteção individual, como o uso de máscaras em
completar o esquema vacinal, para garantir maior proteção ambientes fechados e onde haja aglomeração de pessoas,
individual e coletiva, diminuindo a probabilidade de casos além da frequente higiene das mãos com água e sabão ou
graves da doença e limitando a circulação do vírus. Isso fica álcool a 70%. Hoje, a cobertura vacinal da população ainda
patente ao observarmos o Índice de Permanência Domiciliar está distante do patamar ideal para que o abandono destas
(IPD), que desde meados de julho se encontra abaixo de práticas preventivas ocorra de forma segura. Se o relaxa-
zero, o que significa que a população brasileira, hoje, tem mento do distanciamento físico é inevitável agora, ele deve
circulado nas ruas de forma mais intensa do que antes da ser feito de forma responsável, com ampla campanha de
pandemia. Além disso, o índice de positividade de testes de informação à população, especialmente entre populações
diagnóstico continua alto, demonstrando a circulação do vulnerabilizadas, e com participação social.
vírus entre a população. Por fim, é essencial nesse momento uma ampla campa-
A melhoria dos indicadores é uma vitória importante e nha para que se complete o esquema vacinal, com adoção
fruto de muitos esforços, no entanto, é importante frisar que de novas estratégias, como postos volantes de vacinação, a
a pandemia não acabou. O país ainda se encontra em uma sua extensão a localidades remotas, e a articulação e partici-
emergência de saúde pública. Os grupos populacionais pação de movimentos sociais, associações e empresas no
mais vulneráveis (idosos e pessoas com comorbidades) e apoio a essas ações.

PORTAL.FIOCRUZ.BR/OBSERVATORIO-COVID-19 INFORMAÇÃO PARA AÇÃO


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Casos e óbitos por Covid-19


Federadas, deve estar preparado para identificar rápida e precisamente
possíveis surtos locais ou mesmo o retorno de altas taxas de transmis-
são da doença, como vem acontecendo em alguns países do Leste
Os dados registrados na última Semana Epidemiológica (24 a 30 de Europeu. Para assegurar o transcurso do verão em condições seguras,
outubro) mostram a estabilidade de indicadores da transmissão da é essencial o aperfeiçoamento de sistemas de informação, bem como
Covid-19. Foram notificados, ao longo da SE 43, uma média diária de a análise e divulgação oportuna de tendências e condições de risco.
11.500 casos confirmados e 320 óbitos por Covid-19. Esses valores Também é importante alertar que a taxa de letalidade da doença no
representam a redução do número de casos registrados (-0,7 % ao dia) e Brasil, cerca de 2,8%, se mantém em valores considerados altos em
menor diminuição no número de óbitos (-0,4 % ao dia). Esses e outros relação aos padrões internacionais, o que reflete a insuficiência de progra-
dados sobre vacinação e indicadores da transmissão de Covid-19 podem mas de testagem e diagnóstico clínico de casos suspeitos e seus contatos.
ser visualizados no sistema MonitoraCovid-19, disponibilizado pelo A tendência de manutenção desses indicadores, mesmo conside-
Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (ICICT) da Fiocruz. rando as oscilações verificadas nas últimas SE, demonstra que a
Considerando a série histórica recente, esses valores ainda campanha de vacinação está atingindo um dos seus principais
mostram a manutenção da tendência de redução dos impactos da objetivos, qual seja, a redução do impacto da doença, produzindo
Covid-19 no país, no entanto, com menor velocidade, que vinha se menos óbitos e casos graves, no entanto, sem o bloqueio completo da
mantendo com uma taxa de decréscimo de entre 1 e 2 % ao dia ao transmissão da doença. A inspeção visual das curvas do gráfico do
longo das últimas 14 semanas. número de óbitos e proporção da população total vacinada com
A oscilação desses indicadores, que tiveram momentos de queda esquema completo, embora não permita uma análise conclusiva, é
rápida e inesperada nas últimas semanas, pode ser resultado de clara quando mostra que a queda de óbitos acompanha o crescimento
falhas no fluxo de dados pelo e-SUS e Sivep-Gripe. Esses sistemas da cobertura vacinal na população. A circulação da variante delta, e
vêm apresentando problemas na coleta, digitalização e disponibiliza- outras que têm surgido no mundo, pode aportar uma maior transmissi-
ção de registros de casos e de óbitos. As falhas se refletem na bilidade da doença ou mesmo maior letalidade, que vem ocorrendo em
divulgação de registros, ora muito abaixo do esperado, ora de outros países, como no Leste Europeu.
aumento abrupto no número divulgado de casos de Covid-19, como Por outro lado, é importante manter algumas medidas de proteção
observado entre as SE 37 e 42. individual, como o uso de máscaras e higienização das mãos, junto à
A irregularidade do fluxo de notificação de casos e óbitos prejudica intensificação das campanhas de vacinação. No âmbito do SUS, é
o acompanhamento da pandemia e a avaliação dos possíveis impactos necessário o reforço de ações de vigilância em saúde, a readequação
de medidas de flexibilização, que vêm sendo adotadas em alguns dos serviços de atenção à saúde, desde as unidades básicas até os
estados e municípios. A proximidade da temporada de festas e de hospitais especializados, de modo a diagnosticar e tratar oportuna-
férias apresenta riscos de decisões equivocadas, baseadas em dados mente possíveis doentes graves de Covid-19, bem como atender a
com atraso e sujeitos a represamento. O país, e suas Unidades demandas por atenção de outras doenças que vêm sendo adiadas.

INCIDÊNCIA DE CASOS
150000

100000

50000

Observatório Covid−19 | Fiocruz

0
2020−07 2021−01 2021−07

Data

INCIDÊNCIA DE ÓBITOS

4000

3000

2000
Observatório Covid−19 | Fiocruz

1000

0
2020−07 2021−01 2021−07

Data
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NÚMERO DE ÓBITOS E PROPORÇÃO DA POPULAÇÃO TOTAL


VACINADA COM ESQUEMA COMPLETO AO LONGO DE 2021

3500 60

3000 50

Cobertura Vacinal (2ª dose, %)


2500
40
Óbitos diários

2000
30
1500
20
1000

500 10

0 0
Maio

Setembro

Novembro
Junho
Janeiro

Julho

Outubro
Agosto
Fevereiro

Março

Abril

Mês (2021)

Óbitos diários Cobertura Vacinal (2ª dose)

MonitoraCovid-19
Leitos de UTI para Covid-19
As taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no fora da zona de alerta, são: Rio Branco (0%), Manaus (51%), Boa
SUS obtidas no dia 01 de novembro apontam para a manutenção do Vista (16%), Macapá (22%), Palmas (20%), São Luís (24%), Teresi-
indicador em patamares majoritariamente inferiores a 50% nas na (49%), Fortaleza (45%), Natal (50%), João Pessoa (28%), Maceió
diversas Unidades da Federação. O único estado na zona de alerta (40%), Salvador (34%), Belo Horizonte (44%), Rio de Janeiro (46%),
intermediário é o Espírito Santo (67%), estando os demais e o Distrito São Paulo (36%), Curitiba (48%), Florianópolis (54%), Porto Alegre
Federal fora da zona de alerta. Considerando somente estados onde (63%), Campo Grande (18%), Cuiabá (17%) e Goiânia (29%).
não ocorreu a retirada de leitos destinados à Covid-19, entre os dias Embora se possa afirmar que Belém, Recife e Aracajú estão fora da
25 de outubro e 01 de novembro, os aumentos mais expressivos do zona de alerta, suas taxas não foram divulgadas separadamente,
indicador foram registrados no Pará (34% para 47%) e no Rio Grande sublinhando-se que as duas primeiras capitais já retiraram, no nível
do Norte (41% para 50%). É importante também comentar que as municipal, todos os leitos de UTI para adultos dedicados à Covid-19.
taxas do Rio Grande do Sul (54%) e sua capital, Porto Alegre (63%), Indicamos a necessidade de atenção aos aumentos mais
estão baseadas no conjunto de leitos de UTI disponíveis no SUS, expressivos do indicador, que não se justificam pela queda no
tanto para Covid-19 quanto para outras causas de internação, e que denominador, e insistimos na preocupação com possíveis reveses
possivelmente as taxas específicas para Covid-19 seriam mais baixas. da pandemia em determinadas áreas do país, especialmente
Foram observadas reduções nos leitos de UTI para adultos aquelas com elevada concentração populacional e cobertura vacinal
destinados à Covid-19 no SUS em Rondônia (89 para 79 leitos), mais baixa.
Amazonas (155 para 135 leitos), Amapá (116 para 76 Leitos), Ceará As atividades laborais, escolares, sociais, culturais e de lazer
(133 para 90 leitos), Pernambuco (777 para 760 leitos), Bahia (562 vão sendo retomadas. Para que esta retomada seja mais segura,
para 536 leitos), Minas Gerais (2516 para 2449 leitos), Rio de Janei- ratificamos as recomendações de exigência de passaporte vacinal
ro (1614 para 1522 leitos), Paraná (1436 para 1215 leitos), Santa em locais públicos fechados, do uso de máscaras em locais fecha-
Catarina (786 para 761 leitos), Mato Grosso do Sul (259 para 239 dos e locais abertos com aglomeração, de distanciamento físico e
leitos) e Mato Grosso (275 para 248 leitos). higiene constante das mãos. São estratégias que, associadas à
No balanço geral, o Espírito Santo (67%) é a única Unidade da vacinação da população, potencializam a redução do risco de
Federação na zona de alerta intermediário. Os outros 25 estados e transmissão da Covid-19.
o Distrito Federal estão fora da zona de alerta: Rondônia (48%), Acre Também chamamos atenção para a necessidade de adequa-
(1%), Amazonas (24%), Roraima (16%), Pará (47%), Amapá (18%), ção de espaços de convívio, no sentido de garantir uma melhor
Tocantins (21%), Maranhão (35%), Piauí (51%), Ceará (40%), Rio ventilação natural e, quando possível, promover a instalação de
Grande do Norte (50%), Paraíba (25%), Pernambuco (46%), Alago- filtros nos ambientes.
as (26%), Sergipe (29%), Bahia (36%), Minas Gerais (17%), Rio de Por fim, consideramos fundamental a vigilância epidemiológica,
Janeiro (31%), São Paulo (26%), Paraná (41%), Santa Catarina com ampla testagem e reavaliação contínua - tanto por gestores
(41%), Rio Grande do Sul (54%), Mato Grosso do Sul (21%), Mato municipais e estaduais, quanto por administradores de espaços
Grosso (31%), Goiás (30%) e Distrito Federal (45%). públicos e privados destinados ao convívio de grupos populacionais
Entre as capitais, Vitória (76%) e Porto Alegre (63%) estão na - sobre decisões de flexibilização de atividades e medidas de
zona de alerta intermediário. As demais taxas observadas, todas prevenção contra a Covid-19.
Observatório Covid-19 BOLETIM EXTRAORDINÁRIO 4 de novembro de 2021 P.4

TAXA DE OCUPAÇÃO (%) DE LEITOS DE UTI COVID-19 PARA ADULTOS

16
RR 18
AP

24 47 50
AM PA 35 40 RN
MA CE 25
51 PB
PI 46
1 PE
AC 21 26
48 TO AL
RO 29
36
31 SE
45 BA
MT
DF
30
GO
17
MG 67
21 ES
Alerta Baixo Médio Crítico MS
26
SP
31
41 RJ
PR

41
SC

54
RS

17/07/2020 27/07/2020 10/08/2020 24/08/2020 07/09/2020 21/09/2020 05/10/2020 26/10/2020

09/11/2020 23/11/2020 07/12/2020 21/12/2020 04/01/2021 18/01/2021 01/02/2021 22/02/2021

01/03/2021 08/03/2021 15/03/2021 22/03/2021 29/03/2021 05/04/2021 12/04/2021 19/04/2021

26/04/2021 03/05/2021 10/05/2021 17/05/2021 24/05/2021 31/05/2021 07/06/2021 14/06/2021

21/06/2021 28/06/2021 05/07/2021 12/07/2021 19/07/2021 26/07/2021 02/08/2021 09/08/2021

16/08/2021 23/08/2021 30/08/2021 06/09/2021 13/09/2021 20/09/2021 27/09/2021 04/10/2021

11/10/2021 18/10/2021 25/10/2021 01/11/2021

Alerta Baixo Médio Crítico


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Distanciamento social
O quadro recente da pandemia na Europa, com o aumento de No entanto, é essencial destacar que este não é o indicador mais
casos e óbitos mesmo em locais em que a cobertura vacinal já se adequado para a avaliação. Vale lembrar que a população de adoles-
encontra em patamares elevados, tem reforçado o debate sobre a centes, pelo tipo de comportamento social que tem, é um dos grupos
necessidade de manutenção das medidas de distanciamento físico e com maior intensidade de circulação nas ruas e entre distintos grupos
de proteção individual, como o uso de máscaras. De fato, o sucesso etários e sociais. Por isso, é equivocado pensar que, apenas com a
na mitigação da pandemia requer o aumento gradativo da cobertura população adulta vacinada adequadamente, é possível a retomada
vacinal, mas isso não exclui as demais estratégias. Recentemente, irrestrita de hábitos que resultam na aglomeração de pessoas. O que
temos observado iniciativas de abandono destas medidas, se objetiva, sobretudo, é alcançar o patamar de 80% de cobertura
especialmente a liberação do uso das máscaras e o relaxamento vacinal da população total, não apenas de adultos. Hoje, a cober-
da recomendação de distanciamento físico. Isto se dá não só tura vacinal na população total é de 55%, ainda distante daquele
pela baixa adesão da população, mas, especialmente, pelo patamar ideal. Esta exposição, vale mencionar, atinge mais a popula-
desincentivo da gestão governamental para sua adoção. ção de menor renda, com vínculos de trabalho mais frágeis, com
A figura abaixo apresenta o Índice de Permanência Domiciliar, um acesso mais dificultado a serviços de saúde, com menor rede de
comparativo da quantidade de pessoas que se encontram em casa suporte social e com situação domiciliar mais precária.
na data atual e no período entre 03 de janeiro e 06 de fevereiro de A grande expectativa de liberação para grandes eventos, como o
2020. Um valor negativo significa que há maior circulação nas ruas do réveillon e o carnaval de 2022, além das férias de verão, pode criar
que no período anterior ao início da pandemia. Valores positivos, ao uma impressão equivocada de que é o momento de pensarmos, em
contrário, indicam que as pessoas estão mais reclusas em seus nível nacional, na abertura completa e irrestrita das atividades
domicílios. O que podemos perceber é que, no Brasil, desde presenciais. O avanço da cobertura vacinal no país tem trazido
meados de julho, o índice se encontra abaixo de zero. Isto benefícios inegáveis para a mitigação da pandemia. A melhor evidên-
significa que a população brasileira, atualmente, tem circulado cia para isso é a queda nas internações e óbitos, que ratificam o
nas ruas de forma mais intensa do que antes da pandemia. Vale sucesso na prevenção de formas graves e fatais da Covid-19. No
ressaltar que o período de comparação é relativo às férias escolares, entanto, ela não pode ser tratada como a única medida necessária
quando já se espera maior circulação de pessoas nas ruas. Ainda para interromper a transmissão do vírus entre a população. Desta
assim, os patamares atuais são mais elevados. forma, o relaxamento do distanciamento físico é inevitável agora, mas
Esta evidência causa preocupação. É importante compreender ele deve ser feito de forma responsável e segura. A recomendação
que esta ausência de distanciamento físico inclui formas distin- é de que, enquanto caminhamos para um patamar ideal de
tas de aglomeração, desde o transporte público até atividades de cobertura vacinal, medidas de distanciamento físico, uso de
comércio e lazer, nas quais há uma exposição prolongada de pessoas máscaras e higienização das mãos sejam mantidas. E que
em espaços confinados. Na última semana, foi amplamente divulgado atividades que impliquem na maior concentração e aglomeração
que o Brasil alcançou 70% de cobertura vacinal na população adulta1. de pessoas só sejam realizadas com comprovante de vacinação.

1. https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2021/10/brasil-chega-a-70-dos-adultos-com-esquema-vacinal-completo-contra-covid.shtml

ÍNDICE DE PERMANÊNCIA DOMICILIAR NO BRASIL, 2020-2021

100

80

60

40
IPD

20

-20

-40
17/3/21
29/3/21
10/4/21
22/4/21

16/5/21
28/5/21

21/6/21

15/7/21
27/7/21

20/8/21

13/9/21
25/9/21
7/10/21
16/1/21
28/1/21

21/2/21
15/2/20
27/2/20
10/3/20
22/3/20

15/4/20
27/4/20

21/5/20

14/6/20
26/6/20

20/7/20

13/8/20
25/8/20

18/9/20
30/9/20

5/11/20

19/10/21
31/10/21
12/10/20
24/10/20

17/11/20
29/11/20
11/12/20
23/12/20

4/5/21

9/6/21

3/7/21

8/8/21

1/9/21
4/1/21

9/2/21

5/3/21
3/4/20

9/5/20

2/6/20

8/7/20

1/8/20

6/9/20

Data

Diário Média móvel (14 dias)


MonitoraCovid-19

EXPEDIENTE | Boletim Observatório Covid-19é uma publicação do Observatório Covid-19 /Fiocruz.


Presidente: Nísia Trindade Lima • Assessoria de Relações Institucionais: Valcler Rangel Fernandes • Observatório Covid-19: Carlos Machado de Freitas, Christovam
Barcellos, Daniel Antunes Maciel Villela, Gustavo Corrêa Matta, Lenice Costa Reis, Margareth Crisóstomo Portela, Diego Ricardo Xavier, Raphael Guimarães, Raphael
de Freitas Saldanha, Isadora Vida Mefano • Coordenação de Comunicação Social - Coordenação: Elisa Andries • Edição: Regina Castro • Revisão: Gustavo Carvalho
• Estagiária de Comunicação: Ana Flávia Pilar • Projeto Gráfico e Edição de arte: Airton Santos e Guto Mesquita

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