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IV Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG

II Salão de Extensão

http://ojs.fsg.br/index.php/pesquisaextensao
ISSN 2318-8014

EFEITOS DO MÉTODO FNP NO EQUILÍBRIO ESTÁTICO E DINÂMICO DE


IDOSOS

a) Ricardo Echer Centro Universitário da Serra Gaúcha.


b) Gisele Oltramari Centro Universitário da Serra Gaúcha

Informações de Submissão Resumo: Atualmente no Brasil há 20 milhões de idoso, que


sofrem com alterações fisiológicas causadas pela perda do
ricech618@hotmail.com
equilíbrio ou quedas, com isso e importante para idoso uma
Rua Os Dezoito do Forte, 2366 - Caxias do Sul
resposta de integração nas diversas estrutura que compõem o
- RS - CEP: 95020-472
controle postural. Com a fisioterapia proporciona uma
gisele.oltramari@fsg.br Rua Os Dezoito do
ferramenta importante para prevenção ou minimizar esses
Forte, 2366 - Caxias do Sul - RS - CEP: 95020-
déficits. Métodos: Foram avaliados 20 indivíduos idosos, nas
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fases pré e pós-tratamento com idade média de 69,9 anos. O
estudo caracterizou-se por um delineamento quase
experimental, com a aplicação de um protocolo
Palavras-chave: Idosos. FNP. Oscilação
Fisioterapêutico com técnicas do método FNP. Resultados:
Postural. Equilíbrio.
Houve uma melhora estatisticamente para os testes de alcance
funcional, TUG e uma redução dos graus na Fotogrametria
entre o pré e pós intervenção. Conclusão: A FNP, através do
princípio da irradiação de força mostrou-se benéfica como
intervenção no equilíbrio estático dos idosos, influenciando de
maneira significativa nas variáveis do estudo.

1 INTRODUÇÃO

Atualmente no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


(IBGE), existem, aproximadamente, 20 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 60
anos. Além disso, as projeções estatísticas da Organização Mundial de Saúde – OMS, no
período de 1950 a 2025, destacam que o grupo de idosos no país aumentará quinze vezes
mais, enquanto a população total em cinco vezes. Assim, o Brasil ocupará o sexto lugar
quanto ao contingente de idosos, alcançando, em 2025, cerca de 32 milhões de pessoas com
60 anos ou mais de idade (Brasil, 2010).
O envelhecimento é um processo funcional que traz consigo alterações fisiológicas e
bioquímicas, com isso ocasiona uma redução progressiva da capacidade de adaptação das
funções funcionais, tornando o indivíduo mais apto às reações intrínsecas e extrínsecas

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(RUWER; ROSSI; SIMON, 2005). Segundo Faria et al. (2003), essas modificações levam a
déficits de equilíbrio e alterações na marcha, ocasionando perda de função que ocasionam
graves transtornos na realização das atividades diárias.
Com isso, é importante o controle postural para realização das atividades diárias, no
qual esses indivíduos vão necessitar. No decorrer dessas atividades ocorrem diversas
oscilações voluntárias ou involuntárias que vão exigir uma adaptação do controle motor. O
controle postural exige uma habilidade e sustentação gravitacional para situações estáticas e
dinâmicas. Esse processo abrange de forma eficaz os sistemas vestibular, visual e
somatosensorial (MELO et al., 2009; MACIEL E GUERRA, 2005).
O equilíbrio envolve a recepção e a integração de estímulos sensoriais, o planejamento
e a execução de movimentos para controlar o centro de gravidade sobre a base de suporte,
sendo realizado pelo sistema de controle postural, que integra informações do sistema
vestibular, dos receptores visuais e do sistema somatosensorial (KARUKA; SILVA E
NAVEGA, 2011).
O estudo do equilíbrio corporal e da postura corporal proporciona aspectos que estão
englobados no sistema chamado de controle postural. Dentro deste sistema existem dois
parâmetros a serem considerados, um envolvendo a orientação postural, ou seja, a
manutenção da posição dos segmentos corporais em relação aos próprios segmentos e ao meio
ambiente, e o outro, o equilíbrio postural, representado por relações entre as forças que agem
sobre o corpo na busca de um equilíbrio corporal durante as ações motoras (HORAK E
MACPHERSON, 1996).
Segundo Figueiredo, Lima e Guerra (2007), o equilíbrio corporal é definido como a
manutenção de uma postura particular do corpo com um mínimo de oscilação (equilíbrio
estático) ou a manutenção da postura durante o desempenho de uma habilidade motora que
tenda a perturbar a orientação do corpo (equilíbrio dinâmico).
O controle do equilíbrio requer a manutenção do centro de gravidade sobre a base de
sustentação durante situações estáticas e dinâmicas. Cabe ao corpo responder às variações do
centro de gravidade, quer de forma voluntária ou involuntária (DAUBNEY E CULHAM,
1999; GUCCIONE, 2002; SÁNCHES et al., 2001).
Acredita-se que o envelhecimento seja um processo dinâmico e progressivo,
caracterizado por alterações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas, que
podem determinar maior vulnerabilidade e, como consequência, há uma diminuição da

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capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente e aumento da incidência de doenças


e morte (REBELATTO; MORELLI, 2004).
Com o envelhecimento, podem ocorrer alterações em diversas etapas do controle
postural, diminuindo assim a capacidade compensatória do sistema, levando a um aumento da
instabilidade. Como o equilíbrio depende de inputs sensoriais múltiplos, qualquer falha em
um dos sistemas envolvidos pode causar desequilíbrio postural. Dadas as considerações, fica
clara a importância da avaliação do equilíbrio corporal em idosos, pois uma vez identificado o
déficit, medidas preventivas poderão ser tomadas o mais precocemente possível (KARUKA;
SILVA; NAVEGA, 2011).
Neste contexto de promoção do bem-estar e da qualidade de vida do idoso, a
fisioterapia tem como objetivo proporcionar melhora e manutenção das aptidões funcionais
dos idosos, como a força, agilidade, equilíbrio, flexibilidade, coordenação e resistência
aeróbica, que são elementos importantes para a manutenção da capacidade funcional dos
mesmos, assim sendo a fisioterapia, com suas variadas técnicas, auxilia através de exercícios
de propriocepção e equilíbrio, a um ganho de maior estabilidade tanto dinâmica quanto
estática (RIBEIRO et al., 2009).
Um dos métodos utilizados na Fisioterapia, a Facilitação Neuromuscular
Proprioceptivas (FNP), traz como objetivo a melhora e facilitação no desempenho do sistema
neuromuscular, pela estimulação de proprioceptores musculares e articulares, utilizando
técnicas de irradiação de força muscular. O princípio da irradiação pela estimulação de grupos
musculares fortes e preservados produz a ativação dos músculos lesados e fracos, facilitando
sua ativação muscular (KOFOTOLIS et al., 2005).
O método teoriza, que a função motora deve ser corrigida através da via
neuromuscular pela estimulação dos proprioceptores localizados nas articulações, nos tendões
e nos músculos, utilizando para isso, a contração muscular voluntária, pois quanto maior o
estímulo sensitivo da periferia, maior a quantidade de estímulos que chegam ao SNC, fazendo
com que a resposta, por consequência, seja maior (REICHEL, 1998). Uma das propostas deste
método é obter a contração muscular na extremidade contralateral, princípio denominado de
irradiação ou educação cruzada, na qual se utiliza a aplicação de técnicas de tratamento no
lado íntegro para atingir o membro contralateral comprometido, através da movimentação
ativa do sujeito contra uma resistência apropriada. Além disto, pode, através de exercícios
com padrões de tronco, promover um aumento na descarga de peso nos membros inferiores
(CRUZ-MACHADO; CARDOSO; SILVA, 2007).

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O presente estudo foi desenvolvido com os objetivos de verificar quais os efeitos


do método FNP na oscilação postural de idosos, verificar as características sócio
demográficas e clinicas dos estudados e avaliar o equilíbrio estático (oscilação postural) e
mobilidade funcional antes e depois de um protocolo de FNP.

3 METODOLOGIA

O delineamento desta pesquisa se caracterizou como um estudo quase experimental. A


amostra foi realizada de forma não probabilística, consecutiva e por conveniência, recrutando-
se 20 indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos os sexos da cidade de
Caxias do Sul, participantes de um grupo de idosos, Grupo das Vovós, pertencente ao Bairro
Pio X. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa Círculo Operário Caxiense /
Faculdade Da Serra Gaúcha sob o parecer N° 907.739.
Como critérios de inclusão foram adotados: ter idade igual ou superior a sessenta anos
(60 anos), aceitar participar da pesquisa, e assinar o termo de consentimento livre e
esclarecido.
Os critérios de exclusão adotados do estudo foram idosos que não aceitaram participar
da pesquisa, ou aqueles com comprometimento do nível de consciência, déficit cognitivo,
déficit visual, afasia mista ou déficit motor, impossibilitando a realização dos testes propostos.
Após contato inicial e aceitação dos participantes, realizou-se uma palestra explicativa
sobre a pesquisa para a população em estudo, com agendamento de datas e horários para a
coleta, onde os participantes foram submetidos a um único atendimento composto de
avaliação, aplicação do protocolo de tratamento, e após, a reavaliação.
No desenvolvimento desta pesquisa, foram utilizados quatro instrumentos de coleta de
dados: ficha de avaliação, Teste do Alcance Funcional, teste Time Up and Go (TUG) e
Fotogrametria Computadorizada. Além disso, foi aplicado o método de FNP por irradiação.
Para compilar os dados sócio demográficos, utilizou-se uma ficha de avaliação
elaborada pelos pesquisadores, que continham os dados de identificação do indivíduo e
também características como idade, sexo, escolaridade, estado civil, prática de atividade
laboral, histórico de quedas e histórico de fraturas.
Para avaliação do equilíbrio estático, foi utilizado o Teste do Alcance Funcional
(FRT), solicitando ao paciente que ficasse em ortostase, com o ombro direito próximo a uma
parede usando fita métrica e solicitava-se ao mesmo que realizasse uma flexão do ombro

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(90°). Nessa posição, o comprimento do membro superior direito do paciente foi registrado na
régua. Após esse procedimento pediu-se ao paciente que fizesse a tentativa de alcançar algum
objeto à frente, sem dar passos ou efetuar qualquer estratégia compensatória. O resultado do
teste foi representado pela média após três tentativas da diferença entre a medida na posição
final e a inicial registrada na régua. Deslocamentos menores do que 15 cm indicariam
fragilidade do paciente e risco de quedas (DUNCAN et al., 1990, BERG et al., 1992).
A mobilidade funcional também foi avaliada através do Teste Time Up and Go (TUG),
(Podsiadlo; Richardson, 1991). Solicitou-se ao paciente levantar-se de uma cadeira (a partir
da posição encostada), deambular uma distância de 3m, virar-se, retornar no mesmo percurso
e assentar-se na cadeira novamente (com as costas apoiadas no encosto). O idoso foi instruído
a executar a tarefa de forma segura e o mais rapidamente possível e o seu desempenho foi
analisado em cada uma dessas tarefas através da contagem do tempo necessário para realizá-
las. Os indivíduos adultos independentes e sem alterações no equilíbrio, realizam o teste em
10 segundos ou menos; os que são dependentes em transferências básicas realizam o teste em
20 segundos ou menos e os que necessitam mais de 20 segundos para realizar o teste são
dependentes em muitas atividades da vida diária e na mobilidade, esse último valor indica a
necessidade de intervenção adequada (MATSUMURA; AMBROSE, 2006; FIGUEREDO;
LIMA; GUERRA, 2007).
A fotogrametria computadorizada, desenvolveu-se pela aplicação dos princípios
fotogramétricos das imagens e vídeos fotográficos obtidas dos movimentos corporais
(BARAÚNA et al., 2006). Os indivíduos utilizaram um capacete com um triângulo
posicionado com seu vértice para cima. Aonde foram filmados os primeiros 30 segundos da
posição, no plano sagital, com o indivíduo de olhos fechados. Com a utilização de um fio de
prumo posicionado ao lado do indivíduo foi calculado a maior oscilação postural que ocorreu.
As imagens foram calculadas pelo software Autocad 6, aonde foi utilizado para captação das
imagens a filmadora de marca Sony CyberShot DSC-S90 4.1 Megapixels fixada sobre um
tripé a 1,30 cm de altura do chão e a 02 metros do paciente. Os registros fotográficos foram
realizados antes e depois da intervenção do fisioterapeuta.
Após estas avaliações, foi realizado o protocolo de intervenção com o FNP. As
técnicas do método FNP utilizadas e aplicadas na pesquisa foram combinação de isotônicas e
reversão de estabilizadores, com o objetivo de promover a irradiação de força principalmente
para membros inferiores. Durante a aplicação da técnica de combinação de isotônicas, o
terapeuta realiza uma resistência ao movimento ativo do paciente (contração concêntrica) por

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meio de uma amplitude de movimento desejada. A partir da estabilização o membro é movido


lentamente em direção à posição inicial (contração excêntrica) (ADLER, 2007). O importante
desta técnica é que não há relaxamento muscular durante sua aplicação e as mãos do terapeuta
não mudam suas posições.
Já na técnica de reversão de estabilizadores, o terapeuta combina contrações isotônicas
de maneira alternada, com resistência oposta suficiente para prevenir o movimento. O
comando é dinâmico: “Empurre contra as minhas mãos” ou “Não me deixe empurrá-lo” e o
terapeuta permite apenas um pequeno movimento. Para sua realização o terapeuta aplica uma
resistência no paciente, começando na direção mais forte, enquanto solicita que ele se oponha
à força, permitido apenas um pequeno movimento (ADLER, 2007). No momento em que a
resistência é máxima à força, uma das mãos do terapeuta deve ser movida com a intenção de
aplicar resistência em outra direção e assim sucessivamente.
Assim, as técnicas foram aplicadas de forma individual e também, combinadas entre si
da seguinte maneira:
1º Posição: Sentado: O terapeuta aplicou uma resistência à flexão, abdução e rotação
interna do membro inferior, permitindo a contração concêntrica. As repetições foram de
acordo com a tolerância do paciente, durante 5 minutos. Após, o mesmo procedimento foi
realizado no outro membro inferior.
2º Posição: Sentado: O terapeuta aplicou uma resistência à flexão bilateral assimétrica
de membros superiores associada à extensão de tronco (Padrão Lifting). Após, foi realizada
para o outro lado. As repetições foram de acordo com a tolerância do paciente, durante 5
minutos.
3º Posição: Sentado: O terapeuta aplicou uma resistência à extensão, rotação e
inclinação de tronco, partindo de uma flexão com inclinação para um lado, irradiando assim
para um membro inferior. Após, foi realizado para o outro lado. As repetições foram de
acordo com a tolerância do paciente, durante 5 minutos.
4º Posição: Em pé: O terapeuta aplicou uma resistência em um membro inferior, para
o movimento de abdução de quadril, irradiando para o outro membro inferior. Após, foi
trocado o lado. As repetições foram de acordo com a tolerância do paciente, durante 5
minutos.
Através das técnicas descritas acima e da irradiação que elas produzem, pretendeu-se
recrutar as musculaturas responsáveis pela manutenção da postura ortostática, facilitando
assim o equilíbrio do indivíduo idoso, além de grupos musculares estabilizadores como os do

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tornozelo. As prováveis musculaturas ativadas foram: extensores de tronco, extensores e


abdutores de quadril, extensores de joelho, dorsiflexores e plantiflexores de tornozelo.
Após a aplicação das técnicas do Método FNP, os indivíduos foram reavaliados
através dos mesmos instrumentos citados anteriormente.
Os dados coletados foram armazenados em uma planilha do Microsoft Office Excel,
versão 2010 e analisados através do Programa Estatístico SPSS, versão 17.0. Foi utilizada a
estatística descritiva com medidas de médias, frequências e desvio padrão. Para
correlacionar as variáveis do equilíbrio, entre pré e pós-intervenção, foi utilizado o teste de
correlação de Spearman, com significância de p<0,05.

4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

No presente estudo, a amostra constituiu em um total de 20 idosos, com idade média


de 69,9 anos, divididos entre 5 (35%) homens e 15 (75%) mulheres. A intervenção foi
realizada em um grupo de idosos de uma comunidade na cidade de Caxias do Sul.
A maioria desta população (35%) encontrava-se entre 60 e 69 anos de idade. Ainda,
85% da amostra eram casados, e 35% tinham um nível de escolaridade ginásio incompleto (5°
a 7° série). Observou-se que 50% dessa população não exercia nenhuma atividade com
trabalho renumerado.
Acrescenta-se também que 90% dessa população de idosos estudados, não
apresentaram quedas no último ano. As demais características da amostra quanto às variáveis
sócio demográficas dos idosos estudados estão descritas na Tabela 1.

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Tabela 1. Características sócio-demográficas e clínicas da população estudada.

Variável População Total (n=20)

Sexo
Masculino 5 (25%)
Feminino 15 (75%)
Idade
Entre 60 e 69 anos 12 (60%)
Entre 70 e 79 anos 6 (30%)
Acima de 80 anos 2 (10%)
Estado civil
Casado 17 (85%)
Viúvo 3 (15%)

Escolaridade
Primário incompleto 2 (10%)
Primário Completo 5 (25%)
Ginásio incompleto 7 (35%)
Secundário incompleto 2 (10%)
Secundário Completo 4 (20%)

Atividade de trabalho
Não trabalha 10 (50%)
Trabalho voluntário 3 (15%)
Trabalho Remunerado 7 (35%)
Quedas
Não teve quedas 18 (90%)
Sim, nos últimos 3 meses 2 (10%)
Fraturas
Não teve quedas 20 (100%)

A Tabela 2 demonstra os efeitos da intervenção de FNP por irradiação. Comparando


os momentos pré e pós intervenção, observou- se melhora em todos os parâmetros.
Observando-se os valores referentes a medida de equilíbrio no teste do Alcance

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Funcional observou-se, na pré-intervenção média de 29,72cm e na pós intervenção 32,87cm,


tendo diferença estatisticamente significativa (p= 0,002). Com relação ao teste TUG, que
avalia mobilidade funcional e equilíbrio, os resultados da média pré intervenção foi de
7,85seg e na pós intervenção 6,9seg, apresentando-se portanto diferença estatisticamente
significativa entre antes e depois de p=0,000.
Já com as medidas da oscilação postural, realizadas através da Fotogrametria
Computadorizada, obteve-se uma diminuição do grau de oscilação, com os resultados na pré
intervenção de 15,2° e na pós intervenção de 11,15° apresentando diferença estatisticamente
significativa de p=0,000.
Tabela 2. Comparação entre antes e depois da intervenção nas médias dos testes Alcance Funcional, TUG e
Fotogrametria.

n (20)
Variável
Pré Intervenção Pós Intervenção p
Alcance Funcional 29,72cm 32,87cm 0,002
TUG 7,85seg 6,9seg 0,000
Fotogrametria (Graus) 15,2° 11,15° 0,000
Alcance Funcional: medidas em centímetros; TUG: medidas em segundos, Fotogrametria: medidas em
graus.

Quando correlacionados os dados de idade e testes de equilíbrio, não se observou


diferença estatística entre pré e pós intervenção.
Conforme encontrado nesta pesquisa, o envelhecimento humano, segundo Mazo et al.
(2007), envolve processos dinâmicos e progressivos, com isso, apresentando diversas
alterações funcionais, morfológicas e bioquímicas, como diminuição da capacidade de
adaptação homeostática, alterando progressivamente o organismo e tornando-o mais
susceptível às agressões intrínsecas e extrínsecas.
Atualmente, o acelerado ritmo do crescimento da população idosa é observado
mundialmente, inclusive no Brasil e em outros países latino-americanos A expectativa de vida
da população brasileira em 1900 não alcançava os 35 anos de idade, em 1950 alcançou os 43
anos, em 2000, 68, com a expectativa de atingir os 80 anos em 2025. (BRASIL, 2008).
Referente às características da amostra neste estudo obteve-se uma média de idade de 69.9
anos. Segundo as projeções do IBGE, a expectativa de vida ao nascer subiu de 74,6 anos de
idade para 74,9 – de 2012 para 2013 (Portal Brasil, 2015).

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Segundo Lima-Costa, Peixoto e Giatti (2004) o Brasil vive uma situação de mudanças.
Do ponto de vista demográfico, onde ocorre uma superposição de uma população jovem, com
dimensão relevante e uma população envelhecida e expressiva.
Segundo Siqueira et al. (2007), a expectativa de vida da população vem aumentando e
se tornando uma realidade entre os diversos grupos populacionais. Esta realidade vem de
encontro com a transformação no perfil demográfico e de morbimortalidade, resultando em
um envelhecimento da população e consequentemente um aumento proporcional das doenças
crônico-degenerativas.
Com isso Gonçalves, Ricci e Coimbra (2009) as alterações do processo de
envelhecimento afetam os componentes do controle postural, dificultando e diferenciando os
efeitos da idade daqueles causados pelas doenças e estilo de vida. Entretanto, independente da
causa, o acúmulo de alterações no equilíbrio corporal diminui a capacidade compensatória do
indivíduo, aumentando sua instabilidade e, consequentemente, seu risco de cair.
Além disso, as quedas com a população idosa, estão intensamente relacionadas com a
marcha e a postura. Com o envelhecimento, podem acontecer distúrbios no controle motor e
na marcha, ocorrendo maiores chances de perturbações auto induzidas. Também pode-se
afirmar que os risco de quedas aumentam nos indivíduos idosos em comparação a uma
população jovem, pois sabe-se que, com o aumento da idade, há uma redução na quantidade e
qualidade das informações enviadas ao sistema nervoso central onde a falta de um controle
postural eficiente diminuiu seu equilíbrio, tornando-o mais suscetível a quedas, mesmo em
situações pequenas de desestabilização. Outro fator que pode contribuir para o risco de quedas
é a redução da força muscular (DIAS et al., 2010).
Um estudo realizado por Menezes e Bachion, (2008) com 95 idosos, demonstrou uma
predisposição a quedas, onde foram avaliados através de um questionário contendo dados
clínicos, avaliação da capacidade básica e uma avaliação de equilíbrio e marcha sendo que os
resultados mostram que 58,9% apresentam hipertensão arterial, 81,1% tem déficit visual e
com alterações de equilíbrio e marcha. No estudo de Maciel e Guerra (2005), observou-se que
em uma amostra de 310 idosos, com média de idade de 73,7 anos e encontraram-se alterações
em 46,1% como déficit de equilíbrio, alterações significativas em déficit visual, auditivo e
cognitivo.
Segundo Aikawa, Braccialli e Padula (2006) em um estudo com idosos utilizando dois
grupos, sendo o primeiro com idades de 60 a 70 anos e o segundo com idades de 71 a 80 anos,
obteve uma associação entre as adaptações e oscilações posturais e resultando, por fim, em

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diferenças significativas no grau de oscilação ao índice de quedas. Neste estudo não se


observou resultados significativos em relação frequência de quedas nos idosos.
Como percebe-se, o envelhecimento acarreta déficits importantes no equilíbrio do
idoso, e a fisioterapia é uma das formas de atuação na prevenção das quedas que o déficit de
equilíbrio pode causar. Segundo Lopes, Passerini e Travensolo (2010) referenciam que o
equilíbrio consiste em permanecer no centro de gravidade com uma base, que dê suporte e
aumente seus segmentos corporais em estabilidade, durante situações estáticas e dinâmicas,
sendo que para isso precisa-se de estruturas que interajam entre si, como um sistema motor,
sensibilidade, propriocepção, aparelho vestibular e visão. Com isso no estudo de Lopes,
Passerini e Travensolo (2010) o objetivo foi verificar a eficácia de um programa
fisioterapêutico para o equilíbrio em idosos institucionalizados, por meio da participação de 7
idosos, sendo aplicado um protocolo de tratamento composto de 16 intervenções, aonde foi
realizado em cada sessão, aquecimento, alongamento, fortalecimento, treino de equilíbrio,
treino de marcha e relaxamento, totalizando dois meses de tratamento. Obtiveram em seu
resultado uma melhora no equilíbrio do grupo estudado, podendo prevenir os riscos inerentes
ao déficit de equilíbrio nos idoso.
Dentre as técnicas da fisioterapia, um dos métodos mais conhecidos é o Métodos de
Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP). Entretanto, o método FNP se instituiu mais
do que uma técnica sendo também uma filosofia de tratamento, cuja base está no conceito de
que todo ser humano, inclusive aqueles portadores de deficiência, tem um potencial ainda não
explorado. Este método traz consigo uma filosofia, que tem um enfoque caraterístico na
funcionalidade por meio de uma visão global. Nesse treinamento intensivo se enfatiza que as
áreas fortes e sadias irradiam para as áreas debilitadas na busca do mais alto nível funcional.
(ROSARIO, 2011)
Segundo Cruz-Machado, Cardoso e Silva (2007), o princípio, chamado irradiação ou
educação cruzada, é uma das sugestões do método FNP, na qual a sua aplicação em um
membro é capaz de causar a contração muscular na extremidade contralateral, de modo a
provocar a contração dos músculos fracos pela estimulação dos músculos fortes.
O principal objetivo desta pesquisa, que foi verificar quais os efeitos do método FNP
na oscilação postural de idosos e de avaliar o equilíbrio estático e mobilidade funcional dos
idosos, antes e depois de um protocolo. Portanto, através do protocolo realizado com um
método de tratamento FNP por irradiação, obteve-se resultados estatisticamente significativos.
Foram encontrados aumento dos graus de fotogrametria na oscilação sagital, aumento na

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média total no teste de alcance funcional e uma diminuição do tempo total do teste de TUG. A
fisioterapia traz consigo muitas opções para o tratamento do déficit de equilíbrio e prevenção
de quedas da população idosa, sendo, portanto, o FNP um dos métodos possíveis para este
objetivo, onde o fortalecimento muscular é a base deste método.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A fisioterapia através de seus recursos terapêuticos, traz como objetivo reabilitar e


promover a saúde dos pacientes. O método utilizado neste estudo com idosos com déficit de
equilíbrio obteve resultados significativos referentes aos seguintes testes, Alcance Funcional,
Time Up and Go (TUG) e Fotogrametria, onde os participantes demostraram um ganho no
equilíbrio estático, dinâmico e houve uma diminuição nos graus de oscilação na pré e pós
intervenção.
Além disso pode-se ressaltar que houve um aumento do equilíbrio estático e dinâmico
no qual se tornou benéfico para os participantes desse estudo, com isso, o método de FNP por
irradiação demostra que promove uma ativação dos músculos principais para o controle
postural e para o equilíbrio estático.

6 REFERÊNCIAS

ADLER, SS; BECKERS, D; BUCK, M. PNF: Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva:


Um Guia Ilustrado. 2.ed rev. Barueri, SP: Manole, 2007.

AIKAWA, Adriana Correia; BRACCIALL, Ligia Maria Presumido; PADULA, Rosimeire


Simprini. EFEITOS DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS E DE EQUILÍBRIO ESTÁTICO
NAS QUEDAS DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS. Rev. Ciênc. Méd, Campinas, v.
15, n. 3, p.189-196, maio 2006.

BARAÚNA, M. A. et al. Avaliação do equilíbrio estático em indivíduos amputados de


membros inferiores através da biofotogrametria computadorizada. Revista Brasileira.
Fisioterapia, São Carlos, v. 10, n. 1, p 83-90 2006.

BERG, K.O. et al. Measuring balance in the elderly: validation of an instrument. Can J
Public Health, v. 83, p. S7-11, 1991.

BRASIL. Ministério da Saúde. Indicadores de saúde. Brasília, DF, 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações


Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde da pessoa idosa e envelhecimento. Brasília,

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