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http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/fpusp/v17n2/11.

pdf 11/01/2012

Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.17, n.2, p.153-6, abr/jun. 2010 ISSN 1809-2950

Efeito de um programa de treinamento funcional no equilíbrio postural


de idosas da comunidade
Effect of a functional training program on community-dwelling elderly
women’s postural balance
Lygia Paccini Lustosa1, Larissa Alves de Oliveira2, Lidiane da Silva Santos2, Rita de Cássia Guedes1,
Adriana Netto Parentoni3, Leani Souza Máximo Pereira4

Estudo desenvolvido na R ESUMO : Programas de treino funcional podem colaborar na redução de


Clínica Escola de Fisioterapia incapacidades, quedas, problemas emocionais e sociais em idosos. O objetivo do
do UniBH – Centro estudo foi verificar o efeito de um programa de oito semanas de exercícios funcionais
Universitário de Belo em idosas da comunidade, avaliando o impacto nas atividades instrumentais de
Horizonte, Belo Horizonte, vida diária (AIVD) e no equilíbrio unipodálico. Deste estudo quasi-experimental
MG, Brasil participaram sete idosas da comunidade (71±8,1 anos), sem distinção de raça e/
1 ou condição social, excluindo-se aquelas com alterações cognitivas, doenças
Profas. Ms. do Curso de
Fisioterapia do UniBH agudizadas ou neurológicas, quadro álgico na coluna ou articulações, labirintite,
distúrbios visuais não-compensados, fratura prévia no último ano e utilização de
2
Fisioterapeutas apoio para a marcha. Todas responderam ao questionário de Lawton e se
submeteram ao teste de apoio unipodálico antes e depois do programa, administrado
3
Profa. Dra. do Curso de três vezes por semana. O programa consistia em exercícios de marcha em flexão
Fisioterapia da Universidade plantar, dorsiflexão, permanência em alternância de apoio unipodálico, marcha
Federal do Vale do lateral com flexão de quadril aumentada e marcha tandem. Os resultados indicam
Jequitinhonha e Mucuri, melhora (p=0,042) no nível funcional (índice de Lawton) após o programa e uma
Diamantina, MG tendência à melhora no equilíbrio unipodálico, embora não-significante (p>0,105).
4 O programa de exercícios proposto produziu pois melhora no desempenho das
Profa. Dra. do Curso de AIVD e uma tendência à melhora do equilíbrio estático, sugerindo ser relevante
Fisioterapia da Universidade
para aprimorar a autonomia das idosas.
Federal de Minas Gerais, Belo
Horizonte DESCRITORES: Atividades cotidianas; Idoso; Equilíbrio postural; Mulheres; Terapia
por exercício
ENDEREÇO PARA
CORRESPONDÊNCIA ABSTRACT: Functional training programs may help reduce elderly disabilities, falls,
and emotional and social problems. The aim of this study was to assess the impact
Lygia P. Lustosa of an eight-week functional exercise program on aged women’s instrumental
R. Álvares de Azevedo 122 activities of daily living (IADL) and one-foot stance balance. Irrespective of race
Colégio Batista and/or social condition, 7 community-dwelling elderly women (aged 71±8.1) were
31110-290 Belo Horizonte MG selected, being excluded those with cognitive impairment, acute or neurological
e-mail: lpaccini@horizontes.net diseases, spine or joint pain, labyrinth inflammatory disease, visual impairment,
fractures in the previous year, and use of gait aid. All subjects were assessed by the
Lawton IADL scale and the one-foot stance balance test, before and after the
program. Exercises were performed three times a week and consisted of gait exercises
in plantar flexion, dorsiflexion, alternation of sustained one-foot stance, sideways
gait, gait with increased hip flexion, and tandem gait. Results show a functional
improvement in IADL (p=0.042) as measured by the Lawton scale, and a trend
towards better static one-foot stance balance, though not significant (p>0.105).
The proposed program of functional exercises may thus be said to bring about
improvement in older women’s functional performance and a trend towards
APRESENTAÇÃO improvement on static balance, suggesting its relevance to increase elderly women’s
nov. 2009 autonomy.
ACEITO PARA PUBLICAÇÃO KEY WORDS: Activities of daily living; Aged; Exercise therapy; Postural balance;
abr. 2010 Women

Fisioter
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INTRODUÇÃO tados ainda são pouco investigados. Exis-
tem indícios de que, além da melhora
Lawton9 e o teste de equilíbrio em um
membro inferior.
O aumento populacional de idosos é funcional, as intervenções podem colabo-
A escala de Lawton é usada para avalia-
um fenômeno universal que ocasiona rar na redução de problemas emocionais
ção funcional de desempenho em ativi-
mudanças na pirâmide etária1,2. Dados e sociais atribuídos à incapacidade5,7.
dades instrumentais de vida diária (AIVD),
de 2000 mostram que a população bra- O objetivo deste estudo foi verificar como capacidade de preparar uma re-
sileira acima de 65 anos era de 5,85%, o efeito de um programa de dois meses feição, realizar limpeza doméstica, to-
conferindo ao Brasil o sétimo lugar na de exercícios funcionais em um grupo mar remédios, subir escadas, caminhar,
lista dos países mais envelhecidos no de idosas da comunidade, avaliando o controlar finanças, fazer compras e uti-
mundo – e espera-se que em 2025 ocupe impacto nas atividades instrumentais de lizar transporte coletivo. Marra et al.10
a sexta posição1,2. Associada a essa mudan- vida diária (AIVD) e no equilíbrio unipo- reportaram, com base em Lawton e
ça demográfica, observa-se um aumento dálico. A hipótese do estudo foi de que, Broody9, que a confiabilidade inter-exami-
das morbidades2. No envelhecimento após o treinamento funcional, as parti- nador foi de 0,91 e o coeficiente de
ocorrem modificações morfológicas, cipantes tivessem melhora do equilíbrio reprodutibilidade, de 0,96. O questionário
funcionais, bioquímicas e psicológicas e na execução das AIVD. foi aplicado em forma de entrevista, por
que resultam na redução das reservas
apenas um examinador previamente trei-
funcionais dos órgãos e sistemas1,3. Es-
nado, em ambiente adequado e reserva-
sas modificações, associadas às doenças
crônicas, ao uso de medicamentos e ao
METODOLOGIA do. As respostas foram anotadas e o es-
core total foi calculado conforme a ori-
sedentarismo são fatores que aumentam Este é um estudo quasi-experimental,
entação dos autores. O escore final varia
a incapacidade no idoso1. realizado na Clínica Escola do Centro
de 0 a 30 pontos sendo que, quanto mais
Universitário de Belo Horizonte, onde
A perda da mobilidade, a diminuição elevada a pontuação, maior a indepen-
foram recrutadas voluntárias, acima de
da força muscular, o aumento no tempo dência do indivíduo.
60 anos, cujos nomes estavam na lista
de reação e o deficit de equilíbrio são fato-
de espera para atendimento fisioterápi- O equilíbrio estático foi avaliado pe-
res importantes do grau de dependência e
co. Todos os procedimentos éticos que dindo-se à voluntária para ficar em apoio
da ocorrência de institucionalização3. Es-
envolvem pesquisa com seres humanos unipodálico o maior tempo que conse-
sas alterações afetam ainda a habilidade
foram adotados e as voluntárias assina- guisse, permanecendo com as mãos na
e aumentam o risco de quedas3.
ram o termo de consentimento livre e cintura e os olhos abertos. Caso a parti-
O sistema nervoso também está envol- esclarecido. Este estudo faz parte de um cipante conseguisse completar 30 segun-
vido nesse processo, sendo o envelheci- programa de extensão aprovado na ins- dos na postura, o teste era repetido com
mento acompanhado por uma diminui- tituição para 2009. os olhos fechados, após um intervalo de
ção da velocidade de condução nervosa, dois minutos de descanso. O tempo de
interferindo na recepção das informações Participaram do estudo sete idosas da permanência na posição foi anotado em
sensoriais e, conseqüentemente, tornan- comunidade, sedentárias, sem distinção segundos, sendo considerado para análi-
do mais lenta a resposta motora neces- de raça e/ou classe social. Foram excluí- se o maior tempo, dentre três tentativas.
sária ao controle postural3,4. Por sua vez, das idosas com alterações cognitivas, O teste foi realizado com ambos os
todos esses fatores associados à insti- avaliadas pelo mini-exame do estado membros inferiores.
tucionalização, perda cognitiva ou de- mental8, com doenças neurológicas,
quadros álgicos, fraturas ocorridas há me- Após a avaliação, todas as voluntárias
pressão, calçados inadequados, uso de
nos de um ano, que utilizassem acessório iniciaram a intervenção, que consistiu em
vários medicamentos, perigos na resi-
de auxílio à marcha, quadros de labirintite exercícios funcionais relacionados às ta-
dência e falta de atividade física regular
e alterações visuais não-compensadas. refas executadas no dia-dia das partici-
aumentam o risco de incapacidade nos
pantes, tais como levantar e sentar, equi-
idosos3. As idosas foram recrutadas por telefo- líbrio, caminhada e coordenação. Esses
Nesse contexto, são propostas inter- ne e convidadas a participar do estudo. exercícios foram realizados sob a super-
venções específicas visando minimizar Inicialmente, foi aplicado um questionário, visão direta dos pesquisadores e em pe-
essas condições e suas conseqüências, criado especificamente para este estu- quenos grupos. As sessões, de 50 minu-
que podem incluir imobilidade, dor, de- do, para garantir os critérios de inclu- tos, foram realizadas três vezes por se-
pendência, incapacidade funcional e até são. Considerou-se quadro álgico o rela- mana, durante oito semanas, totalizando
mesmo provocar a morte por fatores di- to de dor nas duas semanas anteriores, 24 sessões. As voluntárias foram instruí-
retos ou indiretos5. Assim, é dada ênfase em articulações dos membros inferiores das a não ter mais do que duas faltas
aos exercícios com mudanças de veloci- e/ ou coluna, que pudessem interferir nas consecutivas, para não serem excluídas
dade, amplitudes variadas, mudanças de avaliações e nos exercícios. Aquelas que do estudo. Cada exercício foi adequado
direção e ambientes diferenciados, vi- estavam elegíveis para participar foram de acordo com a capacidade física da
sando treinar habilidades específicas4,5. submetidas a uma avaliação inicial para voluntária. Durante a sessão era feito
Dessa forma, o treino funcional tem verificar o desempenho nas AIVD e no monitoramento da pressão arterial e da
como objetivo minimizar a incapacida- equilíbrio unipodálico. Para essa avali- freqüência cardíaca de todas as partici-
de funcional5-7. No entanto, seus resul- ação foram utilizados o Índice de pantes.

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Lustosa et al. Treino funcional em idosas da comunidade

As sessões iniciavam-se por uma fase ou reumáticas ou câncer, mas três infor- xibilidade ou força muscular, gera modi-
de aquecimento, uma caminhada 10 maram ser hipertensas (42,9%). Algumas ficações em todas essas variáveis, com
minutos no plano. Em seguida, passava- referiram dores articulares esporádicas conseqüente impacto na mobilidade, di-
se ao treino funcional que consistiu em principalmente na região da coluna e minuindo a dependência funcional11-13.
exercícios de marcha em flexão plantar, joelhos, mas não apresentavam queixas Essa condição foi observada no presen-
dorsiflexão, permanecer em alternância no momento da avaliação inicial. Todas te estudo, assim como no estudo de
de apoio unipodálico, marcha lateral, informaram utilizar, de forma regular, Brown et al.14 que, ao utilizar um pro-
marcha com flexão de quadril aumen- menos de três medicações por dia. Qua- tocolo de exercícios de flexibilidade, equi-
tada e marcha tandem. Essas atividades tro voluntárias (57,1%) relataram uma líbrio, coordenação e força muscular
tiveram progressão com a utilização de queda nos últimos seis meses, no domi- durante três meses, também observaram
objetos nas mãos, como pequenos co- cílio, sem lesões musculoesqueléticas melhora na capacidade física e no equi-
nes. Utilizou-se ainda treino em circui- como conseqüência. líbrio estático e dinâmico de idosos. Es-
tos, nos quais as participantes deveriam ses resultados permitem supor que exer-
Na comparação entre os resultados
contornar cones e bambolês, andar so- cícios de baixa intensidade são capazes
antes e após o programa de exercícios,
bre colchonetes, subir e descer degraus de melhorar a capacidade física dos ido-
não foi observada diferença estatística
de diferentes tamanhos e alturas; e, ain- sos, tornando-os mais independentes.
significante na permanência de apoio
da, exercícios de membros superiores Da mesma forma, Pedrinelli et al.15 su-
unipodálico, medida em segundos, em
com bolas e bastões, atividades de al- geriram que, apesar do fortalecimento
ambos os membros inferiores (p>0,105),
cance, exercícios de rotação e extensão muscular ser indicado e apresentar evi-
embora esse tempo tenha sido superior
de tronco em pequenas amplitudes, sen- dências de melhora da força e potência
após o programa. Quanto à capacidade
tar e levantar da cadeira. A fase de muscular, exercícios funcionais devem
de realizar as AIVD, mensurada pelo ín-
resfriamento consistiu no alongamento ser realizados visando à melhora do
dice de Lawton, houve diferença signi-
dos grandes grupos musculares dos equilíbrio e independência do idoso.
ficativa entre antes e depois (p=0,042) –
membros inferiores.
Tabela 1. Province et al.16, em uma revisão sis-
Após o programa, as voluntárias fo- temática, verificaram que, dentre as di-
ram submetidas aos mesmos testes já versas intervenções como de fortaleci-
Tabela 1 Valores (média ± desvio padrão)
descritos. mento muscular, treino de flexibilidade
do tempo (em segundos) de apoio
e exercícios de resistência, a interven-
As medidas obtidas foram compara- unipodálico e do índice de Lawton,
ção que incluía treino de equilíbrio foi
das utilizando o programa SPSS (v.13.0). antes e depois do programa, e valor
a única capaz de reduzir de forma signi-
A análise de normalidade dos dados foi de p da comparação entre os dois
ficativa as quedas. Essa observação suge-
feita pelo teste de Shapiro-Wilk. Como os momentos
re que défices de equilíbrio poderiam ter
dados não apresentaram distribuição nor- Escores Antes Depois p uma relação mais direta com as quedas
mal, utilizou-se o teste não-paramétrico
Apoio MID (s) 5,9±3,3 7,1±4,1 0,105 do que com a força, a flexibilidade ou o
de Wilcoxon para comparação dos re-
Apoio MIE (s) 4,6±2,8 5,7±4,3 0,340 deficit de resistência16. A tendência ob-
sultados pré e pós-intervenção. O nível
servada neste estudo, de melhora do
de significância considerado foi alfa Índice Lawton 27,3±2,6 29,0±0,8 0,042
apoio unipodálico, apesar de não sig-
igual a 0,05. MID = membro inferior direito; MIE = nificativa, sugere que o programa reali-
membro inferior esquerdo zado teve um efeito benéfico para a me-
RESULTADOS lhora do equilíbrio, podendo contribuir
para prevenir as quedas. No entanto, este
O estudo teve início com 16 idosas, DISCUSSÃO não foi o objetivo da presente pesquisa,
podendo ser esta uma afirmação ape-
tendo sido excluídas 6, que faltaram em
mais de duas sessões consecutivas; duas Este estudo teve como objetivo veri- nas especulativa.
desistiram logo no início por alegar difi- ficar o efeito de um programa de exer-
Autores que apontaram a efetividade
culdade em comparecer ao local e uma, cícios funcionais, com duração de dois
de intervenções sobre o treino de equi-
por apresentar queixa de dor na região meses, em um grupo de idosas da co-
líbrio, prevenindo quedas em idosos,
dos pés, impossibilitando a realização munidade, nas AIVD e no equilíbrio
sugeriram que isso ocorreria devido a
dos exercícios. Completaram o progra- unipodálico. Os resultados mostram que
um efeito cascata1,5,12,15,16. E ainda, a
ma sete voluntárias, com média de idade houve melhora na capacidade de reali-
melhora do equilíbrio após intervenção
71±8,1 anos, variando de 64 a 88 anos. zar as AIVD após o programa, assim
poderia levar a um decréscimo na inci-
A maioria delas identificaram-se como como uma tendência à melhora do equi-
dência de quedas, reduzindo morbidades
brancas, viúvas, tendo freqüentado pelo líbrio estático unipodálico, pelo aumen-
e o declínio das AIVD, atividades físicas e
menos três anos de escola (57,1%). to da permanência no apoio, apesar de
sociais1,7,17. Sugere-se, pois, que estudos de-
não ter sido significante.
Quanto às características clínicas, não vem ser realizados para verificar o impacto
apresentavam história de hospitalização Acredita-se que um programa de trei- do programa de exercícios funcionais na di-
no último ano; nenhuma informou apre- namento funcional, embora não priorize minuição das quedas, o que não foi in-
sentar diabetes, doenças neurológicas e/ especificamente ganho de equilíbrio, fle- vestigado neste estudo.

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A mobilidade, na perspectiva da ca- sa – mas podem colocá-los em risco de do do efeito da intervenção. Dessa for-
pacidade funcional e da qualidade de alterações do equilíbrio11,19. ma, não pode ser descartada a possibili-
vida do idoso, é uma condição importan- dade do erro tipo II na análise dos resul-
te para a manutenção da independência Este estudo apresentou como limita- tados e limitação em relação à validade
e é parte fundamental das atividades ins- ção a perda importante das voluntárias externa do estudo.
trumentais da vida diária, como ir às que iniciaram o tratamento, permanecen-
do ao final da análise menos da metade
compras, ao banco, visitar amigos, ir ao
cinema, lavar e cozinhar17. Além disso, daquelas que iniciaram. No entanto, para CONCLUSÃO
apesar de o processo de envelhecimen- avaliar o efeito de uma intervenção é Os resultados demonstraram que o pro-
to ser caracterizado pela diminuição da necessário determinar critérios para que grama proposto de exercícios funcionais
qualidade e quantidade das informações seja mantida sua continuidade. Excluir, gerou significativa melhora no desem-
necessárias para um eficiente controle da análise, aquelas que tiveram mais de penho nas AIVD, avaliada pelo índice
postural, esses défices parecem ter pou- duas faltas consecutivas pareceu ser uma de Lawton, e uma tendência à melhora
co efeito na realização das necessida- decisão adequada para garantir esses do equilíbrio estático na amostra de ido-
des diárias da maioria da população ido- preceitos e avaliar com critério o resulta- sas da comunidade.

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