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Integridade da Pele e Cuidados das Feridas
OBJETIVOS
• Discutir os fatores de risco que contribuem para a formação de úlce ras
• Realizar uma avaliação de p aciente com a int egridade da
por pressão .
pele prejudicada.
• Desc rever o sistema de estadiamento das úlceras por pressão _
• Listar os diagnósticos de enfermagem associados à integ ridade da pele
• Discutir o processo normal de cicatrização de feridas.
prejud icada.
• Desc rever as diferencas de cicatrização de feridas por primeira e
• Desenvolver um plano de cuidado de enfermagem para um paciente
segunda inte nção.
com a int egridade da pele prejud icada.
• Descrever as complicações da cicatrização de feridas.
• Listar as intervenções de enfermagem apropriadas para um paciente
• Explica r os fatores que impedem ou promovem a cicatrização de feridas.
com a int egridade da pele prejudicada.
• Descrever as diferences ent re o cuidado de enfenn agem de feridas
• Estabelece r os critérios de avaliação para um paciente com a integridade
agudas e crõnicas.
da pe le prejudica da.
T ER M O S - CH AV E
Abrasão, p. 1218
Fechamento asssi tido a vácuo Isquemia tacidual, p. 1205
Aproximadas, p. 1209
(V.A.C.), p. 1232 Lacera ção, p. 1218
Bnmqu11am11nto, p. 1205
Ferida, p. 1209 Primeira intenção, p. 1209
Colâgeno, p. 1204
Fibrina, p. 1210 Perfurantes, p. 1218
Contração da fllrida, p.
Força da cisalhamanto, p, Purulenta, p. 1211
1253 Daiscência, p. 1211
1224 Fricção, p. 1206 Sanguinolenta, p. 1218
Des bridam ento , p. 1227
Hematoma, p. 1211 Serosa, sanguinolenta,
Epite lizaçiio , p. 1210
HemorTagia,p. 1211 serossanguinolenta, p. 1218
Escam, p. 1208
Hemostasia, p. 1209 Sistemas de dn,nagem a. vác uo, p.
Esfacelo, p. 1208
Hiperemia reativa anonnal, p. 1216 12.36 S uturas , p. 12.35
Evisceração, p. 1212
Hiperemia reativa normal, p. 1225 Tecido de granulação. p. 1207
Exs uda to, p. 1208
Infiltração , p. 1216 Úlcera por pressão, p, 1205
A
pele, o maior é1rgão do corpo, consti tui 15% dó peso corporal 1204
total do adullo (Wysocki, 2012). P. uma barreira protetora
contra microrgani mós causadores de doença e um órgão
sensorial
para dor, temperatura e tato; e tunbém inteti2a vitamina D. A lesão da
pele traz ri co para a segurança e desencadeia uma resposta complexa
de cura. As rei.'J)onsabilidades mai importantes da enfermeira
incluem avaliar a monitor.ir a integridade da pele; identificar
problemas; e pla nejar, im11lementar a avaliar intervenções para
manter a in t.egrida<le da pele. Uma ve ocotrida uma ferida, é critico
que se conhl,ça o processo
normal de cicatrização das feridas para identificar as intervençães
de enfermagem apropriadas.
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Região reticular
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UNIUAU F csases -r-1sro 1o g 1c as pa ra ar rau ca ae i=m e r m ag em
cta pode estar quente ao toque. À medida que o tecido muda sua cor, sente-se que a pele intacta é fria ao toque.
zendo-se comparações com a pele em volta.
tração e a aparência é retesada e lustrosa. RG. 48-3 Cisalhamento exercido na área sac raL
estar arroxeada/azul ou violeta, em lugar de erite matosa.
conseguem se proteger do desenvolvimento de í.Ílceras por pressão. Os
pacientes confusos ou desorientados alguma. veze. são capaz.e de sentir a
pressão,
Adaptado de Nix OP: Skin and wound inspectionand assessment. ln Bryant
RA,
Ni x DP; editors: Acure and chronic wounds: cummt managsment conceprs, ed 4,
St Louis, 2012 , Mosby_
desv-antagem importante de um sistcrna de estadiamento é que você é uma perda de tecido em espessura completa na qual a
não pode e.!.'tadiar uma úlcera coberta por tecido necrótico porque este profundidade real da úlcl-ra está completamente obscurecida por
está cobrindo a profundidade da úlcera. O tecido necrótic.o preci a ser esfacelo (amarelo,
de.. bridado ou removido para ex.por a base <la ferida epossibilitar a
avaliação.
O éstadiamento das úlceras por pressão descreve a profundidade
da úkern por pr são noponto de avaliação . Assim srndo, uma vezes
tadiada a úlcera por pressão, esse e..-'.1lígio dura até que ela se feche.
As úlceras por pres.'>iío não evoluem de um estágio ili para um, e..tágio
J; uma úlcera em e..\'tágio UJ demonstrando sinais de cicatrização é
descrita como uma úlcera por pressão de estádgo li em processo de
cicatrização (Pieper, 2012). O EPUAP e o NP AP desenvolveram diretrizes
cHnicas práticas para úlceras por pressão e avançaram o seguinte sistema
de classificação/estadiamento (11PUAl1 e NPUAP, 2009):
Estágio 1: Vermelhidão Não Branqueável de Pele Intacta. A
pele intacta apresenta-se com eritema não br.inqueávcl t?m uma área
localizada geralmente sobre uma eminência óssea. Também pode estar
presente alter.i.ção de cor da pele, calor, edema, endurecimento ou dor.
A pele com pigmento escuro pode não ter um branqueamento vi.o.ivd.
Descrição adicional: A área pode estar dolorosa, firme, amolecida,
mais quente ou mais &ia do que o tecido adjacente. O estágio 1 pode
ser
difkil de detectar em indivíduos c.om tons escuro de pele. Pode
indicar pessoas "com risco" (Fig. 48-4, A).
Estágio li: Perna de Pele em Espessura Parcial ou Bolha. Uma
perda de deane em espes ura pardal apre enta-se como úlcera aberta.
rasa com leito da ferida róseo-avermelhado sem esfacelo ou
c.ontusao. Pode apresentar-se como bolha aberta/rota cheia de soro
ou sero - sanguinolenta.
Descrição" dicional: O estágio IJ aprest-.-nta -se como úlcera sem
e. facelo nL-m contusão. Esse estágio n· o deve ser usado para
descrever lacer.i.çcíe de pele, quéimadur porfita adesiva, dermatite
associada à incontinência, maceração ou escoriação (Fig. 48-4, B).
Estágio Ili: Perda de Pele em Espessura Completa (Gordura
Visível). Uma úlcera em estágio lll é uma perda de tecido em
espe&·ura completa. A gordura ubcutânea pode ficar visível, mas mso,
tendão ou músculo não ficam expostos. Pode estar presente certo
esfacelo. Pode incluir escavação e formação de tún el.
Descrição ndicional: A profundidade de uma úlcera por pressão em
estágio ll1 varia com a localliação anatómica. O dorso do nariz, a
ord ha, a região occipital e o maléolo não têm Lecido subcutâneo
(adiposo), e as úlceras em estágio IU podem ser rasas. Por outro
lado, áreas com adipo idade significativa podem desenvolver
úlceras por pressão em
estágio ill extremamente profundas. O osso/tendão não é visível nem
diretamente palpável (Fig. 48-4, C).
Estágio IV: Perda de Tecido em Espessura Completa (M ús•
culo/Osso Visível). ma úlcern em estágio IV é uma perda de tecido
em e,!,'J)essura completa com osso, tendão ou músculo exposto.
Pode estar pn:sente esfacelo ou escara. Frequentemente inclui
escavação e forma odetúnel
Descrição {/llicianal: A profundidade de uma úlcera por pre. são em
estágio IV varia com a locafuação anatómica. O dorso do nariz, a orelha,
a região occipital e o maléolo não têm tecido subcutâneo (adiposo), e essas
úlceras podem ser rasas. As úlceras em l'.o;tágio IV podem estender-se ao
músculo e/ou às estruturás de sustentação (p. ex., fáscia, tendão ou
cápsula articular), tomando provável a ocorrcncia de osteomielite ou
osteíte.
.Bx:ist.e osso/m(L,;ru!o exposto visível ou diretamente palpável ( Pig. 48-4,
D). Não Estadiável/Não Classificada: Perda de Pele ouTecido
em Espessura Completa - Profundidade Desconhecida. O EP
AP e o NPUAP (2009) desenvolveram uma definição para úlcera na
qual aba
se da ferida não pode ser visualizada e uma definição de lesão tecidual em
que a profundidade da lesão é desconhecida. Uma úlct:r-.i não estadiávcl
cor de bronze, cinza, verde ou castanho) e/ou escara (cor de bronze,
castanha ou negra) na ferida do Jeito (Fig. 48-4, E).
D crição adicional: Até que esfacelo e/ou escara suficientes sejam
removidos para expor a base da ferida, a profundidade verdadeira não pade
ser determinada; mas é estágio Ili ou fV. Uma escara estável (seca,
aderente, intacta sem eritem a ou flutuação) nos calcanhar1c,s serve como
"cobertura natural (biológica) do rorpo" e não deve ser removida.
Suspeita de Lesão Tecidual Profunda - Profundidade Des•
conhecida. A suspeita de lesão tecidual profunda é uma áre-.i locafuada
púrpura ou marrom de pele intacta, mas como alteração da cor, ou
bolha cheia de sangue causada por Jesâo das partés mole subjacentes por
pn.>ssão e/ou cisalhamento (Fig. 48-4,.F).
Descriçtlo adidanal: A área pode ser precedida por tecido doloro S-O,
fu:me, mole, depressível, mais quente ou mais frio do que o tecido
adjacente. A lesão dos tecidos profundos pode ser diflcil de detectar em
individuo com tons de pele escuros. A evolução pode incluir uma
bolha fina sobre wn leito de ferida escuro. A ferida pode ainda evoluir
e se cobrir por uma escara fina. A evolução pode ser rápida, expondo
camadas adicionais de tecido mesmo com o tratamento.
Além disso, Be.nm::tt (1995) sugere que, ao avaliar pacientes com a
pele com pigmento escuro, é importante a iluminação apropriada para
avaliar de modo arurndo a pele (Quadro 48-2). Recomenda-se a luz natural
ou uma luz de halogenio. faso impede os tons azulados que
as luzes fluo rescentl>s produzem na pele com pigmento escuro, o que
interfere com a avaliação acurada. Os aspectos adicionais da avaliação
da pele e cura estão no Quadro 48-3.
Você precisa avaliar o tipo de tecido nabase da ferida; essa infrmnação t
u...ada para planejar a. intervenções ap ropriadas. A avaliação do tipo de
tecido inclui a quantidade (pl)rcentagem) e o aspt.'Cto ( c-0r) do tecido viá
vel e não viável. O tedtlo tle grttnula ·· o é vermelho e úrn.ido, composto por
vaso. san.gu.Incos novos, com p nça daquilo que indica progressão
par.i. a cicatrização. Tecido amarelo ou branco mole é caracterl31ico do
Estágio 1 Estágio 4
FIG., 48-4 Diagrama de estágios . A, Úlcerap or pressão em estágio 1. B, Úlcera por pressão em estágio
li. C, Ulcera por pressão em estágio Ili. D, Ulcera por pressão em estágio IV,E Ferida não estadiável. F,
Suspeita de lesão t ecidual profunda. (Usada com permissão do National Pressur Ulcer Advisory Panei.
Copyright © NPUAP)
ser elo (subs tância em ctitdões fuc.,_da ao leito da ferida) e precisa a. comparaçõe significativas da medida da ferida ao longo do tem po
csfu.
removido por um clínico habilitado antes que a ferida esteja pronta (El1 UAP e N PUAP,2009). Meça a profundidade tL'>3.Ddo um palito com
p-..i.ra algodão no leito da ferida.
se fechar. Tecido necr6tico negro ou maaom éa e cara, que também O cx.sudato da ferida deve descrever a quantidade, a ror, a consis
preci a ser t<.>tnovida antes que prossiga a cicatrização. tência e o odor da drenagem da ferida e faz parte da avaliação da
A medida do tamanho da ferida proporciona alterações globais ferida Um exsu.dato excessivo indica a presença de infecção.
de tamanho, o que é um indicador do pmgressu da cicatrização das Finalmente, avalié a condição da pele em tomo da ferida quanto a
feridas (Nix, 2012). se aparelhos descartáveis de medida das rubor, calor, maceração ou edema (inchaço). A presença de qualquer
feridas para obter a largura e o compr imento . Escolha um método um desses fatores na pele em torno da ferida indica detétioração da
uni.forme e consis tente para medir o comprimento e a largura da ferida.
ferida a fim de facilitar
l,;AYI I ULU 4a m1egn rraa e aa t'ete-e c:.u m aao s aas renaa
A pele em torno da ferida deveser avaliada. &.arn.inc a área cm envol vem pérda da epiderme (camada superiór) e possivelmente
Lorno da ferida quanto a rubor, calor e sinais de maceração e palpe a perda parcial
área em busca de dor ou infiltração.
FIG. 4S.-5 Feridas classificadas por avaliação da cor. A, Ferida neg ra. B, Ferida amare la. C, Ferida
verme lha. D, Ferida co m cor mista. (A e D, Cortesia de Scott Health Care - A Molnlydle Company,
Philadefphia, Pa; B e C, de Bryant RA, Nix DP, ed i t ors: Acute and chronic wounds: current
management concepts, ed 4, St Louis, 2012, M osby.)
Primeira Intenção
/Cicatriz fina inflamatória é benéfica e não há utilidade cm tentar rc friar a área
ou reduzir o edema, a menos que este ocorra dentro de um
} Epiderme compartimento fechado (p. ex., tornozelo ou pescoço).
Os leucócitos chegam à ferida em algumas horas. O leucócito com
reposição (colágeno, contração e tecido de granulação), e a superfície infecção precocemente, em 2 a 3 dias. Urna infecção de ferida
é reparada (epiteli:ração). O compromt-timento da cicatrização, cirúrgica
durante esta elàpa, geralmente decorre de fatores sistémicos,como
idade, anemia, hipoproteinemia e deficiência de zinco.
lwmodelação. A maturação, etapa final da cicatrização, algumas
vezes ocorre por mai de 1 ano, dependendo da pro fund idad e e da
extensão da ferida. A cicatriz <le rolágeno continua a se reorganizar
e a adquirir força por vários meses. No entanto, uma ferida fechada
geralmente não tem a força de tração do tecido que ubstitui. As fibras
de rolágeno sófrem remoddação ou reorganização antes de asswnirem
seu aspecto norm al. Geralmente, o tecido cicatricial contém meno
células pigmentadas (melanó citos) e tem cor mais clara do que a pele
no rmal. Nos indivíduos de pele escura, o tecido cicatricial pode ser mais
altamente pigmentado do que a pde em tomo.
Complicações da Cicatrização das Feridas
Hemorragia. A h emorragia , um sangramento a partir do local de
uma ferida, é normal durante o trauma e imediatamente após ele.
Ocorre hemostasia em vários minutos, a menos que os grandes vasos e
tejam envolvidos ou 9ue o paciente tenha uma função de coagulaç o
insatis fatória. Hemorragia que ocorre depois da hcmostasia indica
uma sutura cirú.rgica que se soltou, um coágulo desalojado, infoc.ção
ou erosão de um vaso anguineo por um corpo eruanho (p. ex., um
dreno). A hemorragia ocorre externa ou internamente. Por exemplo, se
uma sutur.l cirúrgica se oltar de um vaso, ocorre sangramentú
internamente nos tecidos e não hásinais visíveis de anguc, a menos que
esteja presente um dreno. Um dreno cirúrgico pode . er introduzido nos
tecidos abaixo de uma ferida para remover o liquido que se coleta nos
tecido subjacentes.
Detecta-se sangramento interno ao se procurar distensão ou edema
da parte corporal afetada, altEração do tipo eda 9uantidade de
drenagem de um dreno cirúrgico ou inais de choque hipovolêmioo.
Um hema toma é uma coleção locali%ada de sangue abaixo dos
tecidos. Aparece cómo tumefação, alteração da cor, da ensibilidade ou
ainda calor ou massa que assume wna coloração azulada. Um
hematoma perto de uma grande artéria ou veia é peàgoso porque a pre
são do hematoma em expansão obstrui o fllL'<O sanguineo.
A hemorragia exrerna é óbvia. A enfcrmcira observa que os
curativos que cobrem a ferida têm drenagem sanguinolenta. Se o
sangramento for extenso, o curati ·o logo ficar.1 saturado e
frequentemente haverá drenagem de sangue sob o curativo, e ele se
acumulará sob o curativo ou em posição mais baixa do pacient e.
Observe atentamente todas as feridas, particularmente as cirúrgica. ,
na quais o risco de hemorragia é grande durante a. primdra 24 a 48
hora. depois da cirurgia ou lesão. Infecção. A infec ão de feridas éa
segunda infecção mais oom umen
te associada aos cuidados de saúde (hospitalares) (Cap. 28). De
acordo como Centersfor Disease Contra] and Prevention (CDC)
(2001), uma ferida está infectada e ocorrer drenagem de material
purulento dela, mesmo que não se faça cultura ou se esta tiver
resultados negativos. Uma amo.,tra da drenagem de uma ferida
infectada nem sempre revela bactérias em razão da técnica de
cultura insatisfatúria ou da adminis tração de antimicrobianos.
Achados de cultura positivo nem sempre indicam infecção parqué
muitas feridas rontem colónias de bactér,ia residentes não infect
antes. De futo, todas as feridas dérmicas crônicas são consideradas
contaminadas por bactérias. O que diferencia feridas contaminadas
das feridas infectadas é a quantidade de bactéáa pre sentes. !:lm
geral, concorda-seque as feridas com mais de 100.000 (105)
microrganismos por grama de tecido e.-.'1.ão infectadas (Stotts,
2012b). As chanc.es de infecção da ferida são maiore. quando ela
contém tecido morto ou necrótico, quando há corpos e. tranhos nela
ou perto dela, e quando a irrigação e as defesas locais do tecido
estivm!m reduzidas. A infecção bacteriana das feridas inibe a
cicatrização.
Algumas ferida. contaminadas ou t.mumáticas mostram sinai de
TABElA 48-2 Tipos de Drenagem de Feridas
TIPO ASPECTO
Serosa Plasma cla ro e aquoso
ferida, esteja alerta para o potencial de dciscência. Uma estratégia para Prevenção . Prevenir úlceras por pressão é uma prioridade no
prevenir deiscência é colocar um cobertor fino dobrado ou um trave - atendimento aos pacientes e não e limita àqueles com restrições da
eiro sobre uma ferida abdominal quando o paciente e-stiver to ssindo. mobilidade, A integridade da pele prejudicada geralmente não é um
Isso fornece uma tala à área, sustentando o tecido de cicatri:ta_ção
quando a tosse aumentar a pressão intra-abdominal,
Evisceraçio. Com a separação total da. camada. da ferida, ocorre
evisccr açã o ( pru tr usão dos órgãos viscerais através da abertura da
feri da). A afecção é urna emergência que requer reparo cir úrgico.
Quando ocorre a evisceração, a enfermeira coloca toalhas estéreis
embebida.
em soro fisiolôgico nos tecidos que sofreram extrusão para reduzir
as chances de invasão bacteriana e ressecamento dos tecid ns. Se os
órgãos estiverem em protrusão através da ferida, a irrigação aos
tecidos
fica comprometida. A pnisença de uma evi reração é uma
emergência cirúrgica. Entre em contam imediatamente com a equipe
drúrgica, coloque o paciente em jejum absoluto, observe sinai e
intomas de choque e prepare-o para urna cirurgia de emergência,
TABELA 48-3 Escala Braden para Predizer o Risco de Úlcera por Pressão
Copyright 1988. Usada com permissão de Barbara Braden, PhO, AN, Professor, Creighton Unillersity School of Nursing, Omaha, Ne braska, e Nancy B&rgstrom,
Professor, University ofTexas-Houston, School of Nursing, Houston, Texas, http://WwW.bradensacle.com. IV, acessos intra11&oosos.
[1fi UNIUAU F erases -r-1sroiog1cas para a rrauca ae cmermagem
Essenciais
Líquidos no ambiente líquido para todas as funções celulares
M odi ficada de Ayello EA sr ai.: Nutritio n,al asp ects of wo und healing, Home Heafthc Nurss 17(11):719, 1999; e Slotts NA: Nutritional assessment and suppon . ln Bryant
AA, Nix DP. editors : Acure and chronic wo unds: current managemsnt concepts, ed 4, St Louis, 2012a, M osby.
aumentam , e elas são essenciais para o reparo e crescimento de atrasa a síntese de colágeno; impede a epitelização; e aumenta a produção
tecidos. Um aporte balanceado de nutrientes variados (í.e., proteínas, de citocinas proinflamat6rias, o que leva a mais destruição tecidual
gordura, carboidratos, vitaminas e minerais) é critico parasustenw a (Stotts, 2012b). lndicaçõt-s de que está pre.o;ente uma infecção da ferida
cicatri'.la.Ção da. feridru . incluem a presença de drenagem purulenta; alteração do odor, volwne ou
As proMnas do sangue são indicadores bioquímicos de desnutrição caráter da drenagem da ferida; eritema no tecido ao redor; febre; ou dor.
(Stott.,;, 2012a). A alb umina do angue provavelmente é o parâmetro
mais frequentemente dosado nos labo ratórios.A albumina
isoladamente não é sensível a alterações rápidas do estado nutricional.
A tram-ferrina também a\ Jlia as condiçi5es proteica.o;, mas,
isoladamente, não dctermina desnutrição. A melhor medida do e.!>'1ado
nutricional é a pré-albumina, porque reflete não apenas o que o
paciente tl:III ingtc.Tido, mas também o que o corpo tem absorvido,
digerido e metabolizado (Stolts, 2012a). Perfusão Tecidoal. O
oxigenio é o combu tivd para as funções celulares es ertciais para o
processo de cicatrização; portanto, a capa cidade de perf-t.1.o;ão dos
tecidos com quantidades ade.quadas de sangue oxigenado é crítica
para a cicatrização dasferidas (Doughty eSparks-De- frie e, 2012). O
pacientes com doença va cular periférica têm risco de
má perftL'lão tecidual por causa da má circulação. A. necessidades
de ox.igênio dependem da fase de cicatrização das feridas (p. ex.,
biporia teciduàl crónica se associa a um comprometimento da
síntese de colá geno e à redução da resistência tecidual a
infecções).
Infecção. A infecção das feridas prolonga a fase inflamatória;
Idade. O avanço da idade afeta todas a1 fase da
cicatrização da feridas. Uma diminuição da função do
macr6fago leva a um retardo na resposta inflamatória, retardo
da síntese de colágeno e epitelização mai len ta.
Impacto Psicossocial das Feridas. O impacto psicossocial
das feridas sobre o proces o fisiológico da cicatruação é
desconhecido. Ares posta pi.;rológicà do paciente à qualqu
ferida fuz-parte da avaliação da enfermeira. Mudanças da
imagem corporal muitas vezes impõem grande estresse aos
mecanismos adaptativos do pacien te. Elas também influen ciam
o autoconceito (Cap. 33) e a sexualidade (Cap. 34). Certifique-se
de que os recursos pcssoai. e sociais do paciente par-.i adaptação
façam parte da avaliação. Fatores que afetam a percepção da
ferida pelo paciente incluem a presença de cicatrius, drenos (os
drenas são frequentemente necessários por emanas ou até meses
depoi de certos procedimentos), odor da drenagem e próte es
temporárias ou permanentes.
PENSAMENTO CRÍTICO
O pensamento crítico bem-sucedido o.ige urna slntese de
conheci mentos, experiência, informações coletadas dos paciente
, atitude de pensamento crítico e padrões intelectuais e p
rofissionai s. Os julgamentos clinicos exigem que a enfermeira
antecipe as informações necessária. , analise o. dados e tome
decisõe. referentes ao cuidados do paciente. O pensamento
critico está sempre mudando. Durante a coleta de dados (Fig. 48-
7), con. idere todos os elementos que contribuem para os diag
nóstico. de enfermagem apropriados.
Ao cuidar de pacientes que tenham a integ,ridade da pele
prejudica da e feridas Crónicas, integre conhecimentos de
enfermagem e outras
l,;AYI I ULU 4am1egn rraa e aa r-,-e e-e c:.u raaao s aas renaa
Mobilidade
Você tem limitações físicas, lesões ou paralisia que limite sua mobilidade?
Consegue mudar de posição com facilidatle?
Sua movimentação édolorosa?
Continência
Você tem algum problema com perda involuntária de urina ou fezes?
Quanto de aux.flio você precisa para usar o banheiro'/
Com que frequência você precisa usar o banheiro? Durante o dia'/ Durante a noi te?
Presença de Ferida
O que causou a ferida?
Quando ocorreu a ferida? Qual sua localizaçãoe dimensões?
Quando você recebeu imunização contra tétano?
O que tem acontecido a esta ferida desde que ocorreu? Quais foram as mudanças e o que as causou?
Quais tratamentos, atividades ou cuidados tom am mais lento ou ajudaram o processo de fechamento da ferida? Existem necessidades especiais para esta
Existem sintomas associados, como dor ouprurido, com a ferida? Como estão sendo tratados e as intervenções têm sido eficazes?
Qual é o objetivo para o paciente, a ferída e a cicatrização?
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Aplique o processo de enfermagem e use uma abordagem de pensamento
crítico ao cuidar dos pacientes. O proces.,;o d e enfermagem proporciona
uma abordagem de tomada de decisão para você desen volvere promover
um plano de cuidado individualizado.
■ ■ COLETA DE DADOS
Durante o processo coleta de dado , avalie minucio amente cada pacien te
e analise criticamente os achados para ter certeza de tomar decisões clínicas
centradas no paciente necessárias para cuidados de enfermagem seguros.
Uma coleta dedados de referência e contínua fomece informações crítica.
sobre a int idade dapele do paciente e o aumento do risco de
desenvolvimento de úlceras por pressão. Bnfocar elemtmos E:!>'Peci.ficos,
como o nível de sensibilidade e movimento do paciente, além de seu es
tado de continência, ajuda a orientar a avaliação da pele (Quadro 48-4).
Sob o Ponto de Vista do Paciente. Quando os pacientes tem uma
ferida cirúrgica ou traumática aguda, ela algumas vezes cicatriza
rapidamente e !il,'III complicações. o entanto, quando estão presentes úlceras
púr pressão ou fcridas crónicas, o transcorrer do tr.ita.mento é demorado e
caro. Como o paciéllte ea família precisam estar envolvidos nu manejo das
ferida.-., é imponante conhec.er as expectativas do pacien te. O paciente
que tem meta realistas e está informado sobre o tempo
que leva para a cicatrização da ferida tem mais probabilidade de aderir a
terapias especifica. destinadas a promover a cicatriz.ação e prevenir
[1t' UNIUAU F csases -r-1sro1og1cas para a rrauca ae i=mermagem
do de branqu ear. Se a área não branqu ear, suspeite de lesão tecidual. FIG. 48·8 Formação de úlcera por pressã o no calc anhar, res
ente com incontinênc1a fecal e/ou urinária. ultante de pressão exte rna do colchão . (Cortes ia de Janice
Colwell, RN , MS, CWOCN, FAAN, Especialista em Enfermagem
Clínica,
o branqueador nessa área Áreas de solução de continuidade da pele prévia não Un ivers
cicatrízam com ityaofmesma
Chicago Medque
força ic alaCe nteintacta
pele r.) não lesada; portanto, essa
ropriados.
Preste particular atcn oà.árel. locafu.adas sobre proeminências ú.
as ousob ap-.u:elhos gessados, tração, talas, órleses, colares ou outros
aparelhos or topédicos. A frequência das verificações da p o
cit.-pende da agenda
de aplica ode utensílios e da reação da pele à pte. são externa (Fig.
48-8).
Quando voei! notar hiperemia, docum ente a localizaçao, o
tamanho e a cor e reavalie a área depois de 1 hoTa. Quando St1. pei lar
de hipe:remia reativa anorm.tl, delimite a área afetada e.oro um
marcador para tomar maisfá .cil a reavaliação. Esses sinais ão
indicadores precoces da integri dade da peleprejudicada, mas a lesão do
tecido subjacente algumas ve:t.eli é mais progre siva. A avaliação tátil
lhe possibilita usar a palpação para adquirir mais dados sobre
infiltração e lesão da pele e teddos subjacentes. Palpe delicadam ente o
tecido eriteroatoso, pesqui!lando o bran queamento com retorno aos
tons normais da pele em pacien tes com
pele dara. Além disso, pesquise infiltração pela palpação, observando
o tamanho em milímetro ou centímetros de infiltração em torno da
áre-.i. lesada e mudanças de temperatura da pele e tecidos
circunjacentes. Use inspeç ão visual e tátil nas áreas corporais com
risco mais fre quente de desenvolvimento de úlceras por pressão (Fig.
futuras soluçt'íes de continuidade da pele. Portanto, é importante 48-9). Por exem plo, quando wn paciente se deita no leito ou .se
avaliar a percepção do paciente sobre o que está ocorrendo nas senta nwna cadeira,
intervenções para a cicatrização da ferida. O profi.,;sional da saúde rnloca o peso do corpo sobre certas eminencias ósseas. As s upe rfic,ie
quer dcterminar a compreensão que o paciente e sua família têm corporai sujeitas ao maior peso ou pressão wrrem o maior risco de
sobre a avaliação da ferida; intervenções para a ferida; e formação de úlcera por pressão.
intervenções de suporte, como po. icionam en to, nutrição e Úlceras por Pressão. As úlceras por pres ão têm múltiplos
deambulação. fatores etiológicos. A avaliação do risco de úlcera por pressão inclui
Pele . ma enfermeira avalia continuamente a pele em busca de usar uma medida pred.itiva apropriada e avaliar a mobilidade, a
sinais do desenvolvimento de úkera {Quadro 48-5). O paciente com nutrição, apre sença de Hq uidos corporais e o nível de conforto
um compromctim ento neurológic.o; o paciente com doença crônica (Procedimento 48-1 nas pp. 1241-1243).
sob cuidados de longo prazo; o paciente com diminuição da aúde Medidas Preditivas. Na admissão em hospitais de cuidado. agudos
mental; e o paciente da unidade de terapia intensiva (lJTI), da e de reabilitação, em 'tabd ecimentos a sistenciai em programas de
ona,logia, de cuidado paliativo ou ortopédico têm aumentado o atendimento domiciliar e em outros estabelecimentos de a. sistência
à saúde, avalie o risco de deSenvo]vimento de úlceras por pre são dos
potencial para desenvolver úlceras pot pres.. o .
indivíduo ( WOC , 2010). Realize a avaliação do ri co de úlcera. por
A avaliação para dant) tecid ual por pressão inclui inspeção visual
e tátil da pele . Realize a avaliação de referência para determinar a. pre são sistematicamente (WOC , 2010). Use uma ferramenta de ava
caracteristicas da pele notmal do paciente e quai quer áreas reais liação como a escala Br.i.<lcn (Tabela 48-3). A interpretação do significado
ou dos e cores numéricos totais difere com cada escala de avaliação de
em potencial de alução de continuidade. Você precisa individualizar ri co. .B cores numé ricos mais baixos, na e. cala Braden, indicam que
as características da avaliação da pele do paciente, dependendo de seu um paciente tem alto ri co de solução de continuidade da pele. Um
tom (Bennett, 1995; Henderson et al., 1997). A avaliação acurada dos benefício dos instrumentos prediti.vos é aumentar a detecçãu precoce
paciente com pigmentação escura na pele é uma habilidade essencial pela en ferme ira de pacientes com maior risco para desenvolvimento
para todo os profi sio na:is de a si. têacia à aúde ( ix, 2012). As carac de úlcera. Uma ve-.i; identificados os pacientes, institua as
terL ticas da avaliação da pele escura estiio nos Quadros 48-2 e 48-3. intervenções apropriadas para manter a integridade da pele e programe
estratégias de prevenção (WOC , 20l O). Faça a reavaliação do
risco de úkera.. por pressão de modo programado.
l,;AYI I ULU 4am1egnrraae aa r--e,e-e c:.u raaao s aas renaa
■■ PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM
FIG. 48-12 Tubo culturette p ara feridas. Depois de identificar os diagnósticos de enfermagem, desenvolva um
plano de cuidado para um paciente que tenha integridade da pele
preju dicadaourisco de apresenti-la. Durante o planejrum:nto de
QUADRO 48- 7 RECOMENDAQÕES PARA en.frnnagem, sintetize informações de múltiplo. recursos (Fiii. 48-13).
TÉCNICAS O pensamento
PADRONIZADAS PARA CULTURAS critico assegura que o plano de cuidado do paciente integre tudo que você
DE FERIDAS sabe sobre o indivíduo e os elementos fundamentais do pensa-
Procedimento de Aspiração com Agulha
Limpe a pele intacta com solução desinfetante. Oeixe secar.
Use uma seringa descartável de 10 ml com agulha de calibre 22, puxando 0,5 ml de ar para dentro da seringa.
Introduza a -agulha na pele intacta perto da ferída; puxe o êmbolo e faça
Conhecimento
Movimerrte a agulha para trás e para frente em diferentes a□gulospor duas a quatro explorações.
Experiência
• Papel deaspiração
outros até a marca de •10Respostas
ml. prévias do
Retire a agulha, expulseo excesso de ar e tampe e prepare a seringa para o laboratório (Storts, 2012b).
profissiona is da saúde paciente às terapias de
Procedimento Quantitativo com Swab enfermagem planejadas
em cuidar dos pacientes
Limpe a superlície da ferida com solução n.ão antisséptica. com feridas para melhorar a in
Use um swab estériI de um tubo culturette [Fig. 48-121. • Efeito das opções tegridade da pele e a
Umedeça o swab com soro fisiológico . específicas de cica tri zação da ferida
Rode o swabem 1 cm1 de tecido limpo na ferida aberta. Aplique pressão tratamento
ao swab para
dasfazer surgir líquido tecidual
feridas (o quejStotts, 2012bf.
funcionou e o Introduza a ponta d
• Efeito dos dispositi vos de que não runcionou)
alívio da pressão
selecio nada
sobre a
integridade da pe
-
le
M odificado de Stotts NA: Wound lnfection: cfiagnosis and management. ln
Bryant RA, Nix DP. editors: Acute and chronic wounds: cu1TBm managemenr PLA DE
concepts, ed 4, St Louis, 2012, M osby. ç ENFERMAGEM
" Consulte a polltica da instituição para determinar a necessi dade de obter uma
raões de enfermagem
autorização do médico. EJAMENTO fe da integridade da
• Selecione as s d
QUADRO 48-8 PROCESSO DE DIAGNÓSTICO pele rida
interven para p
DE ENFERMAGEM a saúde como os
promover melho
Integridade da Pele Prejudicada Relacionada com Infecção ecialistas em
e/ou cicatrização e a
q.1idados
ATIVIDADES CARACTERÍSTICAS da
DEAVAUAÇÃO DEFINIDORAS • Consulte famflia no uso de
profissionai
nutrltionlstas
os es de feridas
e - Atitudes
• Use criati vidade para
Inspecione a superfície da do paciente Presença de ferida, solução de continuidade
planejar inte rvenções
pele. da pele • Envolva o
para promover a
paciente
Drenagem da ferida amarela e com odor fétido Bordas da ferida eritematosase quentes não
integridade da pele e a
aproximadasintervenções clcatrizaçao das feridas
Padrões ou bege 5 dias• depois
Drenagem castanho-avermelhada Demonstre
da cirurgia
Inspecione a ferida Bordas da feridanão aproximadas responsabilidade em
• Individua lize a terapia à
quanto aos sinais de planejar as intervenções
Paciente
Integridade
febril, frequl!ncia
de pelecardíaca
do de 125 batimentos/minuto, contagem de leucócitos de
cicatrízação. de enfermagem
e às no sangue abaixo de 3,5 g/100 ml
pacientealbumina
12.000/mmª,
compatíveis com as
necessidades de contro
Determine a temperatura, a necessidades de cuidado
le da ferida
frequência cardíaca e verifique da pele do paciente
• Use terapias
rontagem de leocócitos eo
nlvel de alb11Tiina no sangue
FIG.48-13 Modelo
de pensamento
crítico para integ
ridade da pele e
planejamento de
enfermag em de
cuidado da ferida.
WOCN, Wound,
Ostomy, and
Continence Nurses
Society.
l,;AYI I ULU 4a m1egnrraae aa t'e te- e c:.um aao s aasr en aa
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: I ntegridade da pele prejudicada relacionada com pressão e fricção sobre a eminêílcia óssea sacrale infecção da ferida Of igina l
PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM
Objetivos Resultados Esperados (NOC)'
Integridade dos Tecidos: Pele
Lesão da pele da Sra. Stein e do tecido subjacente decorrente de pressão e A Sra. Stein terá integooade da pele intacta na área de eritema sem lYarique
fricção sobre a eminência óssea será reduzida em 2 a 4seman as. e11to. A úlcera sacral da Sra. Stein mostrará s ina is de cicatrização.
A Sra. Stein manterá pele intacta sobre outros pontos de pressão.
Área eritematosa em tomo da ferida do quadril e drenagem acobreada Ferída do qL1adril esquerdo demonstra sinais de cicatrização.
estarão ausentes em 5 dias.
Consequência de Imobilidade: Fisiológi ca
A capacidade da Sra. Stein de tolerar mudanças de decííbíto ede mudar Hiperemia reativa estará dentro dos limites da normalidade em todos os
corretamenteas posições melhora rá em 2 a 4 semanas. pontos de pressão.
Hi peremia reativa na região sacral terá diminuição nasáreas de pressão não
branqueáveis.
t Rótuloo decla&ificação dos resultados de Moorhoad S er al.:Mlrsiflí/ ou c/assificatian (N(](jt 4'81. St Louis. Zlnl, Moslly.
(Contínua)
UNIUAU F csases -r-1sroiog1cas para a rrauca ae c:mermagem
INTERVENÇÕES (NIC)*
JUSTIFICATIVA
Controle da Pressão
Reposicione a Sra. Stein a cada 90 minutos. Ofereça medicaçlio para
O reposci i onamentoremove a pressão e permite uma resposta
dor
hiperêmica normal. A frequência das mudanças se baseia-na coleta de
se necessário. Quando a Sra. Stein se transferir do leito para a
dados inicial e contínua lBryant e Nix, 2012). Deslizar a pele da paciente
cade,ira lembre-a de não deslizar sobre os lençóis, mas segurar a bacia e
nos lençóis causa fricção e deteriora a área envolvida.
deslocá-la de uma posição para outra. Tenha cuidadopara não deslizar a
Sra. Steinnos lençóis.
Quanto mais alta a cabeceirado leito, mais provável que estejam
Não eleve a cabeceira do leito mais do que 30 graus.
presentes forças de cisalhamento, acrescentando-se à dor e à
deterioração da perda de pele na área sacral lWOCN, 201O).
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
Ações de Enfermagem Resposta do Paciente/Achados Resultados Alcançados
Realize avaliações diárias da pele Não se observa nova solução de continuidade da pele. Não são relatadas outras áreas de dor ou
desconforto. corporal total e da ferida. Coloque os
resultados no prontuário.
Diminuição do eritema na área sacra!. Relata-sediminuição da dor sacra1.
Presença de reepiteli zação na área A úlcera na área sacra! está fechada.
sacral A incisãocirúrgica já não está aberta; não há drenagem
Redução da ferida do quadril, do eritemaem tomo da nem eritema em tom o da ferida.
Palpe a- área eritematosa em tomo ferida e da quantidade de drenagem da ferida. A região sacral está melhorando; não há solução
do sacro. A área sacra! começa a mostrar sinais de de continuidade na eplderme.
branqueamen to da hiperemia reativa normal
apõs a palpação.
Outros pontos de pressão têm hiperemia reativa normal Outros pontos de pressão permanecem
intactos. e branqueamen to.
Mapa Conceitual
...
1
1
Intervenções
...
Intervenções
1
1
...
Intervenções
• Forneça analgésico 30 minutos ante!> do posicionamento
• Reposicione a paciente a cada 90 minutos
• Quando a paciente estiver deitada, posicione-a ern
decúbito lateral a 30 graus
• Or iente a pacienre sobre como desli1ar sobre
os lençóis durante uma transferência.
• Demonstre têcnrca de reposic i onamento correto
QUADRO 48-9 RECOMENDAÇÕES SOBRE TABELA 48-6 Guia Rápido para Prevenção
OS CUIDADOS DOMICILIARES de Úlceras por Pressão
FATOR DE RISCO
onduta global para opaciente imediatamente. Noambieílte domiciliar, isso exige a assistência INTERVENÇÕES
do paciente e da famlliaDE ENFERMAGEM
porque a avaliação semanal nem sempre
Diminuição daPesquise sinais de hiperernia reativ
percepção sensorialbranqueamento nos pontos de p
Forneça uma superfície de redistribuição da pre
cursos de equipamentoou materiais adequados.
UmidadeAvalie a necessidade de controle de incon
Após cada episódiode incontinência, limpe a área com limpad or pe
de enxágue e proteja a pele com pomada de
barreira à umidade
Fricção e cisalhamento Reposicione o paciente asando lenç
e superffciede levantamento
Forneça um trapézio para facilitar o movimento Posicione o paciente n
e limit ea elevação da cabeça a 30 graus
Diminuição daEstabeleça e publique o esquema individualizado atividade/mob
Má nutriçãoForneça aporte 11utricional e lí quido ade
auxili e conforme necessário
Peça avaliação nutricional pelo nutricio11ista
cnica é um métodode trocar os curativos de suJJerffcie sem tocar a ferida nem a SUJ>erffcie de qualquer curativo que possa estar em contato com a ferida. Os
bem fechados antes de adicioná-los ao l ixo doméstico. No entanto, variam os regulameíltos locais, e as agências de cuidados domiciliares e os pacientes prec
delicados
Modificado de Agency for Health Care Policy and flasearctl, Panei for ttle
Treatmont of Pressure Ulcers in Adults: 7reatmenr of pressure ulcers, Ctin ical
Practice Guidefine No. 15, AHCPR Pub No. 9 0653, Rockville, Md, 1994, Agency
for Health cara Poticy and Research, Pubtíc Health Service, US Department of
Health and Human Services.
RG. 48-15 Decúbito lateral a 30 graus em que são evitados os pontos de press ão. (Adapt ada de Bryant RA,
Nix DP, e ditors: Acute and chronic wounds : current management concepts, ed 4, St Louis , 2012, Mosby.)
o posicionamento diretamente sobre a eminência óssea. Para prevenir entre a e trutura metálica da cama e o
lesões por ci. ento e fricção, use um dispositivo de transferência p-
Ma elevar e depois arrastar o paciente ao mudar as posições (Cap. 47).
Alguns pacientes conseguem sentar-se numa cadeira. Não permita
que o tempo em que permaneçam sentados exceda o limite de 2 ho
ras. Na posição sentada, a pressão sobre os t:úberes is9ui.átiros é maior
do 9ue na l'osição supina. Além disso, ensine a wn paciente que e
movimenta com risco de solução de contin uidade da pele e que está na
pos'ição sm.tada a mudar o peso a cada15 minutos (WOCN, 2010).
Mudar o peso dá alívio em curto prazo para o. t:6bcres isq uiáticos.1
'ambém coloque-o sentado L>m espuma, gel ou em uma almofada de ar
para redistribuir o pe. o, afastando-o das áreai isquiática. . Almofadas
rígidas e em forma de rosquinha são contraindicadas porque reduzem a
irrigação à área, resultando cm áreas mais amplas de ii;qu emia (WO
N, 2010).
Depoi de reposicioruu- o paciente, reavalie a pele. As caracterú.-
ticas de id êntificação que indicam sinais iniciais de isquemia t.ecid
ual na pele escura estão nos Quadros 48-2 e 48-3. Para pacientes
com pele dara, observe e há hlpttemia reativa normal e
branqueamento. Jamais massageie a áreas eritematosas. A
massagem dessas áreas amnétlta as quebras nos capilares dos
tecidos subjacentes e o risco de lesão do tecido subjacente e de
formação de úlcera por pres. ão (WOCN, 2010).
Superlicie de Sustentação (Leitos e Colchões Terapêutictis). Uma
supe rfície de susten tação é um dispositivo especializado para redis
tribuição da pre. são, desenhado vara o tra:tamenL-o de carga teciduais,
microclima e/ou outras funções terapêuticas (-i.e., colchões, i.
tema intégrado de leito, substituto de colchão, cobertas ou
almofada para assento ou capa de almofada para assento) (EPUAP
e NPUAP, 2009). Várias s'Uperficies de sustentação, incluindo
especialidade de colchões, reduzem os danos que a imobilida de
causa à pele e ao sistema mus culoesquelético. No entanto, nada
elimina a necessidade de cuidados de enfermagem meticuloso .
Nenhum artigo isolado elimina os efeitos da pres.-.ão sobre a pele.
Ao escolher uperfície.. de sust en tação, incorpore as necessidade
do paciente. Os conhecimentos sobre as C-Macterísticas da superficie
de sustentação (Tabela 48-7) auxiliam você na tomada de decisão
clínica. Ao selecionar uma superflcie de sustentação, conheça o riscos
para o paciente e a finalidade da sup<:,'fficie de 1.1.Sten ração; um
fhmigrama cos tuma ajudar (Fig. 48-16). Ensine ao paciente e às
famílias a razão para os leitos e colchões e seu uso apropriado
(Quadro 48-10). Alguns erro comuns wm as supcrfkies de sustentação
são colocar o lado errndo da uperficie de sus1cntaçã<> voltado para o
paciente, não ligar superfícies de sustentação elétricas na tomada, não
ligar as supcrf!cies de su tentação elétricas, deixar de colocar a mão
QUADRO 48-1O EDUCAÇÃO EM SAÚDE
DO PACIENTE
Superfícies de Redistribuição da Pressão
Objetivo
Paciente e famllía de screverão o conh ecimento sob re as fi nalidad es e operações básicas da superffcie de redistribuição da pressão.
Avaliação de Enfermagem
O paciente e a família declararão as finalidades básicas da superfície de redistriooição da pressão.
O paciente e a família serão capazes de descrever a função da su?9rftcie de redist rilwição da pressão.
O paciente e a família serão capazes de demonstrar o uso apropriado da s uperfície de redistribuição da pressão.
EXEMPLOS DE NOMES
CATEGORIAS
DE FABRICANTES
E DERNIÇÕES MECANISMO DE AÇÃO INDICAÇÕES
E PRODUTOS
Baixa Perda de Ar
Disponível como colchão colocado Redistribuição da pressão Prevenção ou tratamento de solução Hill Rom/Flexicair Eclipse.Kinetic
diretamente na estrutura do ProporcioM um fluxo de ar para de continuidade da pele Concept, lnc/Flrst Step Select
leito auxil iar em controlar o calor e a The ROHO Group/SelectA ir
existente ou capa colocada umidade Mattress
diretamente na parte superior da da ()Ble
superfície exi stente Prevençãoou tratamento de ROHO/Dry FlotationMattress,
Não Motorizada Redistribuiçãoda pressão solução de coRtinuidade da Gaymar lndustries/ Sof-Care
Qualquer superfíciede sustentação que O ar se movimenta para as células e pele
não precise ou não use fontes externas das células à medida que muda a
de energia para operação posição do corpo
Exemplos: espuma, células cheias
de ar interconectadas
Kinetic Concepts, loc/ Flui dAir
Leitos com Colchão Antiescaras Proporcioílil redístribuiçao da Prevençãoou tratamento de Elit e, Hill Rom/Clinitron
Superfícies que mudam as propriedades pressão por meio de um meio solução de continuidade da
de distribuição da carga quando semelhantea líquido criado pele
motori za das equando o paciente está forçando-se o ar-através decantas, Também podem ser usados
em cantata com a superffcie o que é caracterizado por imersão para proteger locais
e envolvime11to cirorgicosde onde se coletou ou
onde se colocou um e11Xerto e
para pacientes com umidade
excessiva
Híll Rom/V-Cue Dynamic Air
Rotação Lateral Therap,yKinetic Concepts, lnc/
Proporciona movimento passivo para Uma característi ca da superfície de sus TriaDyne
promover mobilização das secreções tentação que proporciona rotação em Tratamentoe prevenção de com
respiratórias e fornece terapia tomo de um eixo lortgitudiMI, plicações pulmonares associadas
comoaixa caracteri zada pelo grau de mudança à ímobilidade
()€rela de ar <fe decúbito do paciente. duração e
frequência
RG. 48-16 Considerações para escolher a superfície de sustentação apropriada. (Modi ficada de VVOC
N: Guidelíne for prevention and management of pressure u/cers, 2010, Mt Laurel, NJ; e National
Pressure Ulcer Advisory Panei (NPUAP) e European Pressure Ulcer Advisory Panei (EPUAP):
lnternational guidellne for prevention and treatment of pressure ulcers, Washington DC, 2009,
NationalPressure Ulcer Advisory Panei.)
l,;AYI I ULU 4am1egnrraae aa r--e,e-e c:.u raaao s aas renaa
Intervenções
Encaminhe os pacientes com ülceras por pressão ao nutricionista para intervenção precoce nos problemas nutricionais.
i=omeça 30-35 calorias/kg de peso corporal para indivíduos sob estresse com uma {ílcera por pressão.
Considere apoio nutricionalquando a ingestão oral for inadequada.
Incentive o consumo de uma dieta balanceada que inclua boas fontes de vitaminas e minerasi .
movimento dos tecidos subjacentes e ajuda a imobilizar a parte tratamento par.t. a ferida. Por exemplo, se objetivo for manter
corporal inteira. Uma bandagem ou toalha enrolada em torno de um am biente úmido para uma ferida limpa granulando, é importante
um objeto penetrante eleve imobilizá-lo adequadamente. não
Existem curativos alternativos para cobrir e proteger certos tipos
ele
feridas, como aS grandes füridas, as feridas com tubos de drenagem ou
catct.eres de a.. piração, e ferida.. que précisam de trocas frequentes
em razão da drenagem ex,ce,;.,,i va. Bolsa ou sistemas de coleta
especiais para feridas cobrem essas ferida.., e coletam sua drenagem.
Algun. desses dis po itivos têm uma porta plástica na parte anterior da
bolsa, permitindo que as compressas sejam trocadas sem se remover a
bolsa da pele.
O uso de curativos exige conhecimentos sobre a cicatrização das
feridas. Vários matf:riais para curativo estão comercializados.A
sdeção correta do curativo facilita a cicatrização da ferida (Rolstad,
Bryant e Ni.'<-, 2012). O tipo de curativo depende da avaliação da
ferida e da fase de cicatrização da ferida. Quando você identifica os
objetivos para o cuidados da ferida, a escolha do curativo se torna
clara. Uma fcrida que precisa ele tratamento de infecção exige um
oonjunto diferente de curativo daquela que precisa de remoção de
tecido não viável
Para ferida.., cirúrgicas que se fecham por primeira intenção, é co
mum remover os curativos assim que a drenagem cessa.
Diferentemente, quando se faz curativo cm uma ferida que está se
fechando por segunda intenção, o material do curativo se torna um
meio para proporcionar umidade à ferida ou auxiliar no desbridamento.
Finalidades dos Curativo .
Protege uma ferida da contaminação por microrganismos
• Auxilia na bemosta ia
• Promove cicatrização por absorver a drenagem e
desbri<lamento da ferida
Sustenta ou fomec.c uma tala ao k,cal da ferida
• Protege os pacientes da visão da ferida (se percebida como
desa gradável)
• Promove o isolamento térmico da superfície da ferida
• Proporciona um ambiente úmido
Quando a pele tem solução de continuidade, um curativo ajuda a
reduzir a exposição aos microrganismo . No entanto, quando a
drenagem é rninima, o processo de cicatriz.ação forma uma vedação
natur.11 de fibrin. a que elimina a ncce. idade de um curativo. As
feridas com l'erd.a exteasa
de tecido sempre necessitam de um curativo.
Os curativos compressivos promovem hemo.stasia. Aplicado com
bandagens elásticas, um cura:tivo compressivo exerce pressão
localizada para baixo sobre um ponto de sangramento real ou em
potencial. Um curativo compressivo elimina o espaço morto nos
tecidos subjacentf:s para que a cicatrização da ferida evolua
normalmente. Verifique os cur.1tivos compressivos para ter certeza de
que não interfiram com a ircula.ção para uma parte do oorpo. Avalie a
cor da pele, os pulso nas extremidades dista.is, o conforto do paciente
e as alterações de . ensibili dade. Os curativos compressivos não são
removidos de rotina.
Uma função principal de um curativo numa ferida em cicatriz.ação
é absorver a. dr enagem. A maioria do curativos cirúrgicos com g.lZI!
tem três camadas: uma camada de contato ou primária, uma camada
abson rente, e uma camada externa protetora ou secundária. O
curativo de contato cobre a incisão e parle da pele ad jacente. Fibrina,
derivados do sangue e rc íduos aderem à sua .supcrficie. Ocorre um
problema Se a drenagem da f-erida secar, fazendo com que o curaüvo
se cole à linha de sutura. Removér inadequadamente o curativo causa
ruptura da superficie epidérmica em cicatrização. Se o curativo estiver
colado à incisão cirúrgica, umedeça-o com soro fisiológico. Isso faz
que ele fique encharcado, soltimdo- e da ãrea inci ional e impedindo
trauma da área incisional durantf: a remoçãt).
A técnica de curativo var ia, dependendo do objetivo do plano de
deixar que o curativo com gaze umedecida com soro fisiológico seque e
fique colado. Isso cuntrasta diretamente com a técnica de curativo ciue
você usa se o objetivo for desbridar mecanicamente a ferida, usando um
curativo úmido a seco com soro fisiológico. Quando feridas como as
necrótica. exigem desbridamento, use uma técnica de curativo úrnido a
seco. Coloque o curativo úrnido (curativo decontato) na ferida e deixe-o
secar. O curativo de contato desbrida o tecido necrótico e os reslduos.
Nesse caso, deixa-se ciue o curativo de contato seciue para que fique
colado ao tecido subjacente eocorra desbridamento durante a remoção. Os
curativos aplicados à ferida com drenagem exigem trocas fre quentes para
prevenir o crescimento de microrganismos e soluç-:ío de continuidade da
pele. As bactérias crescem rapidamente no ambiente escuro e quente sob
um curativo. As superfides da pele ficam macéradas
e irritadas. Minimize a soluç;ão de continuidade da pele em volta da
ferida mantendo a pele limpa e seca e reduzindo o uso de fitas
adesivas. A cama.da de curativo absorvente serve como reservatório
para se creções adicionais. A ação de capilaridade dos curativos com gaze
tecida puxa o exc.esso ele drenagem para o curativo, afust:ando-a da
ferida. A camada externa final de um curativo ajuda a impedir
bactérias e outros contaminantes externos de chegar à superfície da
ferida. Geralmente, o cur.1tivo ex.terno é feito de um material para
curativo mais espesso.
Aplique adesivos a essa camada para prénder os curativos.
Um curativo precisa manter o ambiente úmido na ferida se ela es tiver
fechando por segunda intenção. Urna base de ferida úrnida fucilita o
movimento de cpiteliza.ç[o,a.c,sim permitindo que a ferida recubra sua
uperficie o mai. rápido po sível.
Tipos de Curativo . O curativos variam por tipo de material e modo
de aplicação (úmido ou seco) (ver Procedimento 48-3 nas pp. 12 46-
1250 ). Eles precisam ser fáceis de aplicar, confortáveis e feitos de
materiais que promovam a cicatrização das feridas, As diretrizes da WOC
(2010) são úteis ao séledooar os curativos com base no objetivo do
tratamento da ferida (Quadro 48-12). Par.1 evitar causar dano àpele em
volta da ferida, é importante que a técnica de curativo que você usa para
tratar as úlceras por pressão e outras feridas não as deixem exce -
sivamente úrnidas (Quadro 4,<.q 3} .
A maioria das úlceras precisa de curativos. O tipo de curativo ge
ralmente se baseia no estágio da úlcera por l're. são, no tipo de tecido da
ferida e na função do curativo (Tabela 48-8). Ante de colocar um curativo
cm uma úlcera por pressão, é importante conhecer o e..,1ágio
QUADRO 48-13 da úlcera por pres ão; ter feito uma avaliação minuciosa dela; e com
PRÁTICA BASEADA
EM EVIDtNCIAS preender o objetivo do tratamento, o mecanismo de ação do curativo e
Lesão da Pele Associada à Umidade os princípios de cuidados de für.idas.
Esponjas de gaze são o curativo mais antigo e mais comum. São
absorventes e especialmente úteis nas feridas para remover o exsudato .
A gaze vem em diferente s textura. e vário comprimentos e tamanhos;
ão da ferida documentam obeneficio deum ambiente úmidona ferida e aprática aceita decicatrização de feridaCanida. Mas quando a umi dadeestá presente em
o tamanho 4 X 4 é ó mais comum. A gazcpodé ser saturada com
condição é classificadacomo lesão da pele associada à umidade. As intervenções que seconcentram
soluçõ e LL dapara nas etapasprevarlivas
limpar eta.mponar umaincluem
ferida.o Quando
uso de llTI curativo.que ab
usada
so de umprotetor para apele em tomo da ferida. para tam.ponar uma ferida, a gaze é encharcada com a solução
(geralmente soro fisio lógico), torcida, desdobrada e comprimida na
ferida. A finalidade desse
tipo de curativo é propCJrcionar umidade à ferida, embora permita
que a drenagem ela ferida seja acumulada na rumpressa de gaze.
Desdobrar o curativo peani te uma ação de capilaridade mais fácil.
Use curativos com ga:te não aderente, como a 1elfu,sobre
ferida.5lim pas com pouca ou nenhuma drenagem. A gaze 'Jhlfa tem
uma su.perficie brilhante e não aderente que não cola nas incisões óu
aberturas da ferida, mas permite que a drenagem atravesse para a
parte superior da gaze.
Outro tipo de curativo é o filme tran parente autoadesivo. Esse tipo
de curativo prende a um.idade sobre a ferida, proporcionando um
ambiente úmido (Fig. 48-18). O curativo com filme transparente é
idt-.i.l para as pequenas feridas superficia,is como as íe.ridas com
espessura parcial ou para proteger a pele com alto risco. Use curativo
com filme e.orno curativo secundário e para desbridarnento autoli:tico
de pequen feridas. Ele tem as seguintes vantagens:
• Adere à pele não le...a.da
• Serve c.umo barreira aos líguidó externos e bactérias, mas ainda
permite que a superfície <la ferida "respire" porque o oxigênio
atravl'Ssa o curativo t.ransparent.e
" P = lpaciente s/populaçãof, 1 = lint ervençãof, C = (comparação) O = Promove um ambiente úmido que agiliza o crescimento de células
(result ado epitcliais
[ ourcom&I). Pode ser removido sem danificar os tecidos subjacentes
Usado com
Alginato
eXStJdato
de cálcio
significativo; necessário cobrir com curativo secundário
Usada com soro fisiológico ou outra solução prescrita; necessário desdobrar para fazer cantata com a ferida; encha todo o es
Gaze Facilita o amolecimento da escaraA escara se eleva nasVer estágios antE
bordas à medída queconsidera-se
evolui o desbridamentocirurg
Transmite a solução e capílariza aA escara amolece drenagem d
Não estadíável
Ferida coberta com escara
Filmeaderente
" Como com todos os curativos oclusivos, a 1ecida não deve estar clinicamente infectada .
RG. 48-20 A, Deíscência da feridaantes da terapia oom VA.C. B, Deiscência da ferida depois da terapia
oom VA.C. VA.C., Fed-lamento assistido a vácuo. (Cortesia de Kinetic Concepts, lnc [KCI], San Antonio,
Texas.)
sobr
o en.xrrto no intraoperatório, diminuindo a capacidade do
enxerto
Depois de aplicar uma solução à gaze estéril, limpe afastando-se da FIG. 48-25 Incisão fechada com grampos metálicos .
ferida. Jamais use o mesmo pedaço de gaze para limpar uma
incisão ou ferida duas vezes.
Os locais de drenos são um foco de contaminação purquea drenagem
úmida abriga microrganismos. & uma ferida tiver uma área
im....isional seca e um local de dreno úmid, o a limpe--L.a se dirige da
área inci-.ional para o dreno. Use dois cotonetes ou compressas de gaze
separados, um(a) para limpar a partir do topo da incisão em direção
ao dreno e um (a) para limpar da parte inferior da incisão para o dreno.
Para limpar a área de um local de dreno i. olado, limpe em tomo do dreno,
fazendo movimentos em rotações circulares para fora de um ponto
mais próximo do dreno. essa situaçao, a pele perto do local é mai
contaminada do que o local em .!>'Í. Para limpar feridas circulan.>s, use a
mesma Lécnica que na limpeza em_ tomo de um dreno.
Irrigação. Airrigação é um modo e. pecial de limpar feridas. Use
uma
s -ringa de irrigação par.i jorrar na área com um BlLw constante em
baixa pre são da solução. A delicada ação delavar da irrigação limpa a
f-erida do exsudato e dos resíduos. A irrigação é particulattnente útil
para ferida.. abertas e profundas; feridas envolvendo uma parte do
a,rpo inacessível, como o canal auditivo; ou parali:mpe.l3. de parte. do
corpo sensiveis, como o rc:vestimento conjuntiva] do olho.
Irrigaçno de Feridas. A irrigação de uma ferida aberta tx.ige
técnica estéril. Use uma seringa de 35 mL com agulha de calibre 19
(Robttd,
Bryant e Nix, 20U} para fazer chegar a solução. Esse sistema de irrigação
tem uma _pressão segura enão danifica o tecido da ferida em cicatri2ação.
ll: importante jamafa oduir uma abertura de ferida com uma seringa por
que isso resulta na introdução de líquido irrigante num espa
fechado. A pressão do líquido causa lesão tccid.ual e desconforto..
Sempre irrigue uma ferida com a ponta da seringa acima do local
dedrenagem, mas não nele. úrtifique-se deque o fluxo do liquido vai
diretamente à ferida, e não a uma área contaminada antes de entrar na
feri da. O Procedimento48-5, nas pp. 1254-1256, lista os passos para
irrigação de ferida.. .
Cuidados com Sururas. O cirurgião fecha uma incisão
aproximando o
máximo possível a.. bordas da ferida para reduzir a formação de
cicatriz.. A dcatr çao adequada de uma ferida envolve mínimo
trauma e tensão aos tecidos., com contro le do sangramento.
As suturas são fios ou metal usado para aproximar tecidos
corporais costurando-o (Fig. 48-25). A história de cicatrização de
ferida.. do pa ciente, o local da cirurgia, os tecidos envolvidos e a
finalidade das suturas determinam o material de sutura usado.. Por
exemplo, se o paciente tiver cirurgia repetida para uma hérnia
abdominal, o médico pode escolher suturas com fio metálico para
proporcionar maior força ao fechamento da ferida. Diferentemente,
uma pequena laceração da face pede o uso de fio Dacron (poliéster)
muito fino para minimizar a formação de cicatriz.
Exi....tem . uturas de vários materiais, incluindo eda, aço, algodão,
linho, fio metálico, náilon e Dacron.. Eles vêm com ou sem agulhas
ci rúrgicas com ponta anexadas. Os grampo.. de metal são um tipo
oomum de fechamento externo da pele que causa meno trauma aos
tecidos do que as suturas, ao mesmo tempo proporcionando força
extra.
A. suturas são fuitas na..ç camadas tá:Íduais nas fu-idas profundas e super
.licialmmte como meio final de füchamento da ferida A suturas profundas
geralmente são compostas por um material absorvível que desaparece com o
pas.. do tempo. As suturas são oorpo. estranhos e, desse modo, são
capazes de causar inflamaç.ão local. O cirurgião tenta minimizar a lesão
tecidual usando a sutura mais fina possivel e o menor número nece. o..
As políticas variam nas instittúções quanto a quem pode remtwer as
suturas. Se for apropriado que a enfermeira as remova, é necessária a
autocização de um médioo. A _prescrição de remoção de su turns não é
escrita atf que o médico acredite quea feàda esteja fechada (geralmente em
7 dias).'tesour a e.!>"J)ccial. com pontas de corte curvas ou removedores de
grampos especiais deslizam sob os fuchamentos da pele pararem o das
sutura.. (Fig. 48-26}. O médico geralmente e pccifica o número de sutura.
ou grampos a remover. & a linba de sutura parecer mais fechada em certo
loca-is do que em outros, alguns médicos optam para que apenas alguma.
suturas sejam removidas (p. ex., pontos alternados)..
Para remover gr.unpos, introduza as pontas do removedor de gram pos
sob cada grampo de metal.. .Enquanto lentamente fücl1a as extremi dades
do removedor de grampos ao mesmo tempo, aperte o centrn do grampo
com as pontas, liberando-o <la pele (Fig.. 48-26).
Para remover uturas, primeiramente verifique o tipo de ponto usado
(Fig. 48-27). Com pontos intermitente. , o cirurgião amarra cada ponto
individual feito na pele. Os pontos contlnuos, como o nome im plica,
são uma série de pontos com apena.. dois nós, um no começo e outro no
final da linha de sutura. Os pontos de retenção o feitos mais
profundamente do que os pontos na pele, e as enfL-rmeiras pt1dem ou não
A B
FIG. 48-28 Retirada de pontos intermitentes. A, Corte o ponto o mais próximo possível da pele,
longe do nó. B, Retire o ponto e nunca deixe que o ponto contaminado atravesse os tecidos .
gaze, tricó elá 't.ico, flanela e mu selina. As bandagen. de gaze são leve e
removê-los, dependendo da política da instituição. A maneira pcla qual baratas, moldam-se facilmente aos c.ontomos do corpo e permitem
a sutura atravessa a pele e a penetra determina o método de remoção.
Jamais puxe a parte visível de um ponto atrt1vés elo tecido
subjacente. Os pontos na superfkie da pele abrigam microrgani. mos e
residuos. A parte ela sutura abaixo da pele é estéril. .Puxar a porção
contaminada da suttua através dos tecidos pode levar à infecção. Pince
o material de sutura o mai próximo possível da borda da pele de um
lado e puxe o fio do outm lado (.Fig. 48-28).
Evacuação de Drenagem. Quando a drenagem interfere com a
cica
trização, consegue-se a evacuação u ando-se um dreno isolado ou um
tubo dedrenagem com aspiração contínua. Vocé pode aplicar barreira
da pele especiais, incluindo curativos com hidrocoloide semelhantes
aos u. dos com as ostomias (C,a' p. 46) em torno dos locais dos
drenos. As barreira!l da pele são materiais macios aplicados à pele
com adesivo.
A drenagem tem um fluxo sobre a barreira, mas não diretamente
sobre a p ele. o é.Lema de drenagem a vá uo (Fig. 48-29 ) são
unidades
portáteis conveni.ent.es que ligam os drenos tubulares situados num
Jeito de ferida e exercem um vácuo seguro e constante com baixa pressão
para remover e coletar a drenagem. Trnha certe-ia de que a aspiração é
exercida e de queos pontos de conexão entre o sistema eo tubo estejam
intacto . O sistema cokta a drenagem.Avalie o volume e o car.íter a cada
troca se necessário. Quando o si. tema de drenagem se rnche, meça o
que foi produzido, esvaziando o conteúdo num cilindro graduado, e
imediatamente reajll.','1:e o sistema para aplicar aspiração.
Bandagens e Cintas. m curativo .runples com gaze não costuma
ser suficiente para imobilizar ou dar sustentação a uma fr-rida. Cintas e
bandagens aplicadas sobre os curativo ou em torno deks proporcionam
proteção e.\.i:ra e benefícios terapêuticos pelo seguin te:
1. Criam pressão sobre uma parte corporal (p. ex.., uma bandagem
compressivaelásticaaplicadasobreum ponto de perfuraç;! o
arterial)
2. Imobilizam urna parte corporal (p. ex., uma banclagem elástica
aplicada em torno de uma entorse de tornozelo)
3. Dão sustentação a uma ferida (p. ex.., uma bandagem elástica
aplicada obre uma grande incisão abdominal com curativo)
4. Reduz.em ou previnem edema (p. ex.., uma bandagem
compres.criva aplicada à perna)
5. Fixam uma tala (p. ex., uma ba.ndagem aplicada cm torno
detalas nas mãos para corre o dedeformidades)
6. Fixam curati vos (p. ex., uma rede elástica aplicada em torno de
curativos no membro inferior depois ela desnudação de uma
veia)
.Existem ban dagcn. em rolos de várias larguras e materiais, incluindo
RG. 48-29 Ajustando a asp iração no evacuador de drenagem . 1,
Com a porta de drenagem aberta, eleve o nível no diafragma. 2,
Empurre a alavanca exatamente para baixo para baixar o
díafragm a. 3, O fecha mento da porta ím pede o escape de ar e
cria uma pressão com vácuo.
RG. 48-30 Fixação de uma cinta abdominal com Velcro. FIG. 48-31 Colocação de uma tipoia.
eo J>élra a parte corporal lesada,Trauma direto (entorses, distensõe,sfraturas, esJ>élsmos impedindo a formação de edema; reduz a i11flamaçãomusculares), l
ença mali gnaem área de lesão ou dor, injeções, artrite e trauma articular
Desvantagens
Aplicações Úmidas
A exposição prolongada causa maceração da pele.
O calor úmldo se esfria rapidame11te por causa da evaporação da umidade.
O calor Címido cria maior risco de queimaduras da pele porque a umidade conduz o ca
Aplicações Secas
O calor
na solução aquecida prescrita A compre.,;,.,;a também pode ser feita comseco aumenta a perda de líquidos corporais por mei o da sudorese.
um tecido ou curativo maior aplicado a uma área corporal maior.As aplicaçõessecas não penetram em tecidos profundos.
O calor seco causa aumento do ressecame11to da pele.
O calor de compressas quentes se dissipa rapidamente. Para manter
uma temperatura constante, é preciso trocar as compressas frequente
mente ou aplicar um coxim de aquecimento à prúva d'água. Como a
umi<lade conduz calor, o ajuste de temperatura dequalquer aparellio
deve ser mais baixo para uma compressa úmida do que para uma
aplicação seca. Você também pode usar uma camada dé envolt{>r io
plástico ou uma toalha seca para i. olar a compres.. e rt1.t:r o calor. O
Ba11lws Quentes. A i.mers. o de uma parte do corpo em solução
calor úmido promove va. odilatação e evap oração do calor da
aquecida promo ve circulação, reduz o edema, aumenta o relaxamento
uperfide da pele. Por essa razão, lllD paciente pode apresentar tremores.
muscular e proporciona um meio de aplicar solução medicada.
, empre tente con trolar as correntes de ar no quarto e manter o
Algumas ve'les, um banho também é ammpanhado pelo uso de um
paciente coberto com um cobertor ou robe.
envoltório da parte do corpo em curativos, encharcandn-os com a
solução aquecida.
Ffl' UNIUAU F csases -r-1sro1o g1c as para a rrauca ae i=mermagem
•
e a atremi<lade com uma toalha para reduzir a perda de calor.
Ger,tl.rrumt.eé necessário remover a solução já mai fria e
acrescentar solução aquecida depôis de cerca de 10 minuto . O
Voc:ê avalia as intervenções de enforma.gero para reduzir e tratar úlceras
desafio é man ter a solução numa temperatura com.'tante. Jamais
acrescente uma solução mais quente enquanto a parte dô corpo
continua imersa. Dtpoi.-. de gualquer banho, seque a parte do cúrpo
cuidadô ament.e para impedir macemção.
• por pressão, <lL'fttminando a resposta do paciente às11:.Tapia. da
enfurmagem e se ele atingiu cada meta. Para avaliar os re.-ultado. e respo.
tas aos cuida você mede a eficácia das intervenções. Os rl'Sult:ados
ótimos são prevenir lesão da pele e tecidos, reduzir a lesão da pele e dos
Ban110s deAsset1w. O paciente que tenha passado por cirurgia retal,
tecidos subjacentes, e possível cicatrização da. feridas com restauração da
episiotomia durante o parto, hemorroidas dolorosas ou inflamação
integridade da pele. Sob o Ponto de Vista do Paciente. Ê importante
vaginal se beneficia de banhos de as rnto, aquele em que apenas a área
incluir o pacien
pélvica é imersa em líquido quente ou, em algumas situações, frio. O
te e o cuidador no processo <le avaliação. .Determine o que eles
padente s,e ..enta numa banheira ou cadeira espedal ou numa bacia
sabem sobre o comprometimento da integridade da pele, determine
que se encaixe no assento do vaso sanitário para que a. pernas e os pés
como o paciente e o cuidador familiar se sentem sobre a presença da
e mantenham fora da água. Imergir o corpo inteiro causa vasodilatação
ferida
generalizada e anula o efeiLO da aplicação local de calor à área
e a necessidade de cuidados, e de. envo lva um plano de cuidado para
pélvica.
fornecer instru çt,1e e dar apoio.As feridas crónicas, como a. úlcerns
A temperatura desejável para um banho de assento depende de a
por pressão, levam tempo para se fechar e é provável que o paciente vá
finalidade ,!;ér a promoção do relaxamento ou a limpeza de uma
para
ferida. Frequentemente, é ncce. ário acrescentar água quente ou fria
casa com a úlcera por pressão.
durante
Resultados para o Paciente. Como cada paciente tem fatores
o procedimento, que normalmente dura 20minutos, para manter uma
de risco diferentes para comprometimento da integridade da pele, é
tempL-ratura constante. Os manuais de proc.edimento das instituições
preciso individualizar as intervenções de enferm agem . O pacientes
recomendam as temperaturas segura. da água. Uma bacia descartável
com um comprometimento mínimo de mobilidade ou com c. tado de
para banho de assento contém uma bolsa que se as. emelha àquela dos
saúde relativamente eo.tívcl precisam apenas de algumas mec.lidas.
enem as, permitindo introdução gradual de água adicion al.
Você
Previna a hipcrexposição do paciente, colocando cobertores de banho
avalia as intervenções de enferma.gero para red.uzir e l:ràtar as úlceras por
em seus ombros e coxas e controlando as correntes de ar. O paciente deve
pressão determinando a resposta do paciente à lL>ra.pias de enfermagem
ser capaz de se sentar na baciaou IY.mht:.int com os pés totalmente
e se o pacü:nte atingiu cada meta (Fig. 48 -32) .
apoiados no chão e sem pressão sobre o sacro ou as coxas. Como a
e:cposição de uma grande parte do corpo ao e.ator causa va.IDdilatação
ei1c:ensa , avalie ó pulso e a cor facial e pergunte se o paciente e:.'tá.
Experiência
sentindo tonturas ou nátt..e-JS. Bolsas Qtumtes Adquiridas
Comercialmente. As boi as quentes descartáveis preparada Resposta prév iaConhecimento
do paciente às terapias de enfe rmagem planejadas para melhorar a integrida
(o que funci•onou
Características
e o que não da cicatri
funcionou)
comercialmente aplicam calor seco a uma área lesada.As substâncias
zação normal das r rida
qu.lmicas se misturam e liberam calor quando voa? bate, amassa ou
• Pape l das superfícies de
comprime a bolsa. A instruções da bula recomendam
sustentação e do
o temp(J para aplicaçã(J do calor.
tratamento de controle da
Compressas.Frias,Úmidas e Secas. O proctdimento para aplicar ferida em promover a
com pres.w fria.ç e úmidas é o me.. mo que para as cúmpressas quent.es. integridade da pel e
Aplique compres.o;a.\ frias por 20 minutos a uma tempemtura de 15 ºC
para aliviar inflamação e edema. Você pode usar compressa. limpas ou e.
téreis.
Existem bolsas frias preparadas mmercialmentc que · o AVALIAÇÃO DE ENFE MAGEM
semelhantes às bolsas quente para aplicações secas. Vi!m cm várias • Reavalie se há sinais e sintomas
formas e tama nhos que se ajustam a diferentes parte do corpo. Ao associados à integr i dade da pele
usar compre sas frias, observe reações adwrsas, com(J ardor ou
comprometida e à cicatrização da ferida
adonn edm ento, manchas na pe,le eritema, palidez extrema e uma
na pele
coJornção azulada na pelt:.
• Determine a percepção do paciente sobre
Banhos Frios. O procedimento para preparar banhos frios e imergir
uma parte do corpo é o mesmo que para os banhos quentes. A a integr i dade da pele e a intervenção
tempe ratura desejada para um banho frio de 20 minuto é de 15 ºC. • Pergunte ao paciente e suas expectativas
Controle estão sendo cumpri das.
a. correntes de ar e use coberturas externas para proteger o paciente
do tremores. Muitas vezes, é necessário acrescentar água fria
<lurante o proc.edimento para manter a temperatura constante.
Bolsas ou Colares deGelo. Para um paciente que tenha uma entt,rse vazamentos e consiga moldá-la à parte do
mu.scul ar , hemorragia localizada ou hematoma ou que tenha passado despeje a água. corpo.
por cirurgia dental, a bolsa de gelo é idl-al par-.i prevenir a formação de 2. Encha a bolsa até a
edema, controlar o angramento e anestesiar a parte do corpo. O u o medida de dois
apropriado da bolsa exige as seguintes etapas: ter9os com gelo
1. Encha a bolsa com água, feche a tampa, inverta para verificar esmagado para que
Padrões interve nções que não
Atitudes tiveram sucesso
• Use os resultados esperados estabelecidos para avaliar a resposta do
• Demonstre • Aja de modo independente
paciente aos cuidados (p, ex., a f erida diminuirá de tamanho)
justiça ao ao reelaborar novas
• Aplique padrões de prática, descrevendo os resultados
identificar as intervenções
esperados.
3. Libere o ar da bolsa, romprimindo as laterais antts de fechar a
tampa, porque o ex.cesso de ar interfere com a condução do fri(J. FIG. 48-32 Modelo de pensamento crítico para avaíiação de enfer
4. Remova o excesso de umidade. magem da integr idade da pele e cuidado da ferida.
l,;AYI I ULU 4a m1egnrraae aa t'ete-e c:.umaaos aas renaa
PASSOS JUSTIFICATIVA
COLETA DE DADOS
1 Identifique individuas em risco que precisem de prevenção e fatores 3 Coloque luvas limpas e conduza uma avaliação sistem /itica da pele nas
específicos que os coloquem em risco. proemi nências 6sseas.
a. Use ferramenta de avaliação de risco vali dada, como a Escala a. Oooerve as áreas de risco ele solução de continuidade da pele, incluindo
Braden. a parte
b. Avalie o paciente e determineo escore de risco na admissão aos posterior do crflnio, omlJ-os, costelas, quadris, região
cuidados agudos, emhospitais de reabili tação, em sacra!,1squio,partes medial e lateral do joelho, partesmedial e lateral do
estabelecimentosassistenciais, em programas de cuidado domicliiar e em tornozelo, calcanhares e pés (Rg. 48-9).
outras instit uições de cuidado à salíde.
2 Determine a capacidade do µaciente de responder significativamente ao
des- conforto relacionadocom a pressão (percepção sensorial).
Determina fatores que aumentem o risco do paciente para desenvolver ólceras por
pressão (Braden, 2001).
Garante avaliaçõesconsistentes, confiáveis e comparáveis (WOCN, 2010f.
Fornece dados iniciais de referência.
PASSOS JUSTIFICATIVA
4 Avalie os seguintes locais em potencial para solução de continuidade da pele:
a. Orelhas e narinas A cartilagem que as c:Jnulas ou son<las nasais comprimemdesenvolve necrose
por pressão.
b. Lábios As vias respiratórias orais e cilnulas endotraqueais exercem pressão se dei
xadas no local por períodos de tempo prolongado.s
e. Locais com sondas (p. ex., gastrostomia ou sondas nasogástrcias, As sondas exercem pressão se muito fixadas à pele ou se houver tensão no ponto
cateteres de Foley, drenos de Jackson-Pratt) de introdução. Se estiver presente umidadeem torno dos pontos de
introdução das sondas, o vazamento de liquidas corporais compromete a
integridade da pele.
d. Dispositivos ortopédicos e de posicionamento (p.ex., aparelhos gessados, Disposi tivos inadequadamente adaptados ou aplicados têm o potencial de causar
órteses, colares) pressão sobre a pele adjacentee o tecido subjacente.
5 Avalie o seguinte em toda a superffcie da pele:
a. Ausência de camadas superficiais da pele O dano das camadas superfciiais da pele indica lesãopor fricção ou
umidade. A área fica IÍmida e dolorosa ao toque.
b. Formação de vesículas Sugere dano da pele por fricção e/ou remoção inadequada da fita adesiva.
Ocorrem vesículas quando a camada superior da pele é puxada ou
friccionada, separando a epidermeda derme.
e. Qualquer perda de epiderme e derme. Indica dano da pel e. Determine a causa desse dano e inicie intervenções para
prevenir maior dano.
6 Avalie o grau em que a pele do paciente fica exposta à umidade. Remova A exposição à umidadeexcessiva aumenta o risco de solução de continuidade da
as luvas e realize higiene das mãos. pele (Bryant, 2012).
7 Avalie o nfvel de atividade do paciente. O paci ente restrito ao leito ou a uma cade ira ou que caminhaapenas
ocasionalmente está em risco de desenvolver áreas de pressão por causa
do grau de inatividade ffsica IWOCN, 2010).
a. Determine a capacidade do paciente de mudar a controlar a posição do O potencial para fricção e cisalhamento aumenta quando o paciente é
corpo (mobilidade.) completamente dependente de outros para mudança de deciíbito.
b. Determine as posições preferidas do paciente. O peso do corpo é depositado em certas proeminências ósseas, e o pacie nte
resiste a sair do posicionamentonessas áreas.
8 Avalie o padrão habitual de ingestão alimentar do paciente. O paci ente que raramente ou nunca faz uma refeição completa está em risco
de formação de IÍlceras por pressão.
a. Analise o padrão de peso, a ingestão de caloria e os valores Diminuição do estado nutricional está ligada à formaçãode 6Iceras por pressão e
laboratoriais de nutrição (Quadro 48-11I. a problemas na ci catrização de feridas (WOCN, 2010).
b. Avalie a ingestão completa de líquidos. O desequilíbrio hfdrico, seja por desidratação ou edema, aumenta o risco do
paciente para 6Iceraspor pressão (Stotts, 2012at.
9 Avalie a presença de fricção e/ou cisalhamento. O pacienteque tem um problema para se movimentar exige máxima assi
stênci a nos movimentosou então desli zará contra os lençõis quando
movido e terá aumento do risco de lesãoda pele (Bryant, 2012).
PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM
1. Explique o procedimento ao paciente. Promovea colaboraçãodo paciente e reduz a ansiedade.
IMPLEMENTAÇÃO
1. Observe o escore na escala de avaliação de risco. (OllSERVAÇÃO: Os A documentação fornece uma linha de base para compara o de aumento ou
valores numéricos nos Passos a até f se referem à Escala Braden.) diminuição do risco de desenvolvimentode IÍlceras por pressão e permite o
planejamento de enfermagem das intervenções.
a. A medida que os escores na Escala Braden se tornam mais baixos, Escores:15 a 18, em risco
o risco predito se torna mais alto. 13 a 14, riscomoderado
10 a 12, alto risco
9. risco muito alto
b. Ligue a avaliação de risco a protocol os preventivos. Realize higienedas Os protocolos têm por objetivo áreas a assi stír ílél prevenção de soluçãode
mãos e coloque luvas. continuidade da pele.
(1J lnsfüua intervenções para os pacientes em risco (escore de 15 a Diminuem o risco de solução de continuidade da pele.
18). Penseem instituir inversões de posição frequentes, protegendo os
calca nhares do paciente, usando uma superffcie de redistribuição da
pressão e controlando a umidade.
l.;IU"I I ULU 4a m1egnrraae aa t'ete-e u,aaaos- aas Fenaa s
PASSOS JUSTIFICATIVA
(2) Institua intervençõespara risco moderado (escore de 13 a 14). Pense
Diminuem a pressão sobre as protuberâncias ósseas e reduzem o aumento
no protocolo de inversões de posição frequentes; proteção dos
de risco de solução de continuidadeda pele.
calcanhares do paciente; fornecime ntode cunhas em espuma para
oposicionamento lateral a 30 graus;controle da umidade,
cisalhamento e fricção .
Enfocam fatores que contribuem para a solução de continuidade da pele e
(3) Institua intervenções para alto risco (esco rede 10a12). Pense em
planos para intervenções para abordar os fatores causais lBryant, 2012.)A
um pro tocolo que aumente a fTequência das inversões de
terapia nutricional promove cicatrização da pele.
posição; suplemetne as inversõesde posição com pequenas
mudanças de posição; facilite a remobilização máxima; proteja os
calcanhares do paciente; J>fOporcione uma superftcie de
redistribuição de pressões; e controle a umidade, a fricção e o
cisalhamento. Se necessário, institua intervençõesnutricionais para
Planeja intervenções _para diminuiros efeitos da imobili dade, da diminuição da
reduzir o risco do desenvolvimento de 6lceras por pressão.
percepção sensorial, umidad,efricção, cisalhamento, diminuição da
(4) Institua intervenções para risco muito alto !escore :!é9). Pense no
atividade e questões nutricionais em um individuo de alto risco.
protoco lo que incorpore pontos para pacientes com alto risco, mas
que também use superffcie de redistribuição de pressões se o
paciente apresentar dor intratável ou dor exacerbada pelas
Pode indicar que o tecido esteja sob pressão.
inversões de posição.
2. Quando voei! observar uma área eritematosa, verifique o Sf!9uinte:
Indica dano por pressão que se resolverá. Se o eritema cla rear sob aplicação
a. Alteração de cor da pele(p. ex., eritemana pele clara; cor arroxeada oo
da pressão, certifique-se de que os vasos estejam intactos e de que
azulada se a pele for escura) (Quadro 48-3)
não haja dano tecidual prese{lte.
b. Eritema branqueável
Indica dano em potencial dos vasos e dano tecidual. Uma vez lesados os
vasos, a área vermelha não clareará sua cor porque o tecido e os
vasos estarão inflamadso. Tire o paciente dessa posição.
e. Eritemanão branqueável
Hipoxia persistente nos tecidos altera a circulação e pode ocorrer palidez ou
manchas.
Reduz a t ransmissão de infecções.
d. Palidez ou manchas
Ajuda os pacientes e a família a compreendreem investigações destinadas
a redl.UÍr o risco de dlceras por pres o.
3. Retire as luvas e reali ze higiene das mãos. Reposicione o paciente.
4. Instrua o paciente e a família com referêocia ao risco e prevenção das
dlceras porpres o. Determina a resposta do paciente a intervenções de redistribuição do risco ao
longo do tempo .
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM Mudança frequente de posição reduz ainda mais o risco do pacie{lte para
1. Observe diariamentea pele do paciente , especialmente as áreas em desenvolvime{lto de Gl ceras por pressão.
risco(veri fique a polflica da insti tuição). Documenta a eficácia das intervenções e auxilia em proporcionar um plano
2. Observe a tolerãncia do paciente ao posicionametno. de cuidado individuali zado.
Determinao sucesso dos suplementos nutricionais em melhorar as condições
3. Compare a avali ação de risco corrente com os escores anterioers. nutricionais.
REGISTRANDO E RELATANDO
• Registre o escore de risco do paciente.
• Registre o aspecto da pele sob pressão.
• Descrevaa posição, os intervalos de mudança de decúbtio, os dispositivos para redistril>uição de pressão e outras estratégias de prevenção.
• Relate qualquer necessidadede consultas adicionais para o paciente de alto risco.
PASSOS JUSTIFICATIVA
COLETA DE DADOS
1. Identifique o paciente usando dois identificadores (i .e•. o nome e a data de
Garante que é o paciente correto. Fica de acordo com o Natíonal Patient Safety
nas cimento ou o nome e o número de prontuário) de acordo com a
Goa/(TJC, 2011).
polftica da ins tiwição. Compareos identificadorescom as informações no
pcontuário dopaci ente.
Os pacientes toleram melhor um procedimento de troca de curativo se a dor
2. Avalie o nível de conforto do paciente usando uma escala de O a 10 e
estiver controlada.
determine
a necessidade de medicação para dor. Os produtos tópicos causam reações de pele locali zadas.
3. Determine se o paciente tem alergias a produtos t6picos. Garante que você administre a medicação e o tratamento apropriados.
Dá privacidade e garante que a área fique acessl vel à troca de
4. Faça revisão da prescrição do produto tópico ou do curativo e da
focalização. curativo . Diminui a ansiedade do paciente.
5. Feche a porta do quarto ou coloque biombo. Posicione o paciente para Reduz a transmissão de microrganismos e impede a exposição acidental aos
permitir a remoção do curativo. Oriente o paciente sobre o liquidas corporais.
procedimento. Avaliação consistente proporciona a base para avaliar a progressão das feridas
&. Realíze a higiene manual e coloque luvas de procedimento. Retire o (Nix. 2012).
curativo e coloque no saco plástico. O tipo de tecido auxilia na escolhado curativo.
7. Avalie a(sl füera{st por pressão. Todas as úlceras por pressão precisam
de avaliaÇÕ€s individuais. O tamanho da !cera muda à medida que a ci ca trização progride; portanto,
a. Observe a cor.o t ipo e a porcentagem de tipos de tecidospresentes na as áreas mais longase mais largas da ferida mudam com o passar do
base da ferida. tempo.
b. Meça a largura e o comprimentoda(sl Ol cera{s).Determinea largura Medir a largura e o comprimento medindo consistentemente as áreas
medindo a dimensão da esquerda para a direita e o com?rimento da fornece uma medida consi stenteINix, 2012).
parte superior à inferior (ver ilustração)
PASSOS JUSTIFICATIVA
d. Meça a profundidade de escavação usando um cotonete e sondando
A escavação representa a perda do tecido subjacente (subcu neo e muscular)
delica damente sob as bordas da pele jver ilustração do passo 7b}.
em maior escala do que de pele. A escavação ind ica perda progressiva de
tecido e precisa ser acomodada com um curativo apropriado.
8. Avalie a pele em t omoda ferida; pesquise maceração. eri1ema e área de A deterioração da pele em tomo da ferida indica infecção.exsudato excessi vo
erosão. na
feridaou retirada de pele por remoção da fita adesiva.
PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM
1. Expliqueo procedimento ao paciente e à famllia . As explicações preparatórias aliviam a ansiedade, corrigem concepções
erradas sobre a úlcera e seu tratamento e oferecem Ol)Ortunidade para a
orientação do paci ente e da famflia.
2. Prepare o seguinte equipamento e material necesario:
a. Bacia, água morna, sabonete, toalha de rosto e toalha de banho
b. Soro fisiológico ou outroproduto de limpeza da feri da em recipie nte A superffcie da úlcera precisa ser limpa antes da aplicaçã o dos agentes tópicos
com solução estéril. e do novo curativo.
DECISÃO CÚNICA: Use somente produtos nfio cítotóxicos para limpar as úlceras.
c. Produtotópico prescrit o(p. ex., produtos enzimáticos, antimicrobiano tópi Enzimasdesbridam o tecidomorto para limpar a superffcie da úlcera. Os
co). Siga cuidadosamenteas instruções do fabricantena bula. antimicrobianos tõpicos são usados para diminuir a biocargada ferida e
devem ser consideradospara o uso se não for observada evolução da
cicatrização depois de 2 a 4 semanas de cuidados óti mos (WOCN,
2010).
DECISÃO CÚNICA: Se usar um produto de desbrídamento enzimático, não use produtos de limpeza da
ferida com metais.
d. Selecione o curativo apropriado e fita adesiva com base nas
caracterfsticas da úlcera por pressão, na finalidade para o curativo eno (2) Aplique gaze seca ou espuma sobre o alginato. Coloque fita
contexto de atendimento do paciente [Tabela 48-8) adesiva.
3. Posicioneo pacieme, permitindo a remoção do curativo, e posicione o saco
plás tico para descarte do curativo.
IMPLEMENTAÇÃO
1. Feche a parta ou coloque um biombo. Realize a higiene das mãos e coloque
luvas lfmpas. Abra as embalagens estéreis e os recipientesde solução tópica
conforme necessário.
2. Remova as roupas de cama e a vestimenta da pacient e quando neces
sário para expor a úlcera e a pele em toma.Mantenha as partes
corporais restantes cobertas.
3. Limpeaúlcera cuidadosamente com soro fisiológico ou produto de limpeza. Limpe
com seringade irrigação para úlceras profundas.
4. Ret ire as luvas, realize a higienedas mãos e coloque luvas de
procedimentoou estéreis.
PASSOS JUSTIFICATIVA
6. Reposicio11e o paciente confortavelmente fora da área de pressão e de
outros pontos de pressão. Reduz a pressão sobre a ferida exis tente e diminui a pressão nas áreas em
7. RemO\la as luvas e descarte o material sujo. Realize higiene das mãos.
risco. Reduz a transmissão de microrganismos.
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
1. Avalie a úlcera por pressão em cada troca de curativo ou antes se a ferida
Nem todos os pacientes com feridas demonstram rápida cicatrização das
ou o estado do J)c!Ciente deteriorar (Nix, 20121. Use o instrume11to da i11stitui
feridas por causa de outras questões li gadasà sat'.ide. A avaliação da
ção para avaliação de enfermagem da ferida.
ferida
2. Compare os achados da ferida com o plano de cuidado identificado; se a proporciona um relatório da evolução da cicatrização da ferida ou de sua falta.
ferida não esti ver evoluindo para a ci ca trização, o que é indicado por
Garante que esteja em andamento um plano apropriado J)clra os cuidados da
aumento de seu tama11ho, aumento da dor. drenagem com odor fétido ou
ferida.
aumento do tecido des vitalizado, discuta os achados com a equipe
que cuida do pacie11te.
DECISÃO CLÍNICA: Uma úlcera por pressão limpa deve mostrar evidências de cicatrização em
2 a 4 semana.sNão use o sistema de estadiamentD das úlceras por pressão para medir a
cicatrização. O sis tema mede a profundidade da ferida, e não a cicatrização {WOCN, 2010).
• Complete a documentação da ferida necessária para um dos instrumentos de avaliação da ferida por protocolo da instituição.
• Registre o aspecto da Cil cera; descreva o tipo de produto tópico. o curativo aplicado e a resposta do paciente.
• Relate qualquer deterioração do aspecto da t'.ílcera à enfermeira encarregada ou ao médico.
PASSOS JUSTIFICATIVA
COLETA DE DADOS
1. ldentiiíque o paciente usando dois identiiicadores (i.e., o nome e a data
Garante que é o paciente correto. Cumpre o proposto pelo National Patient
de nascimento ou o nome e o n mero de prontuário) de acordo com a Safety
pol ftica do estabelecimento. Compareos identificadores com
Goa/ (TJC, 2011I.
asinformaçõesno prontuário do paciente.
2. Realize higienedas mãos. Faça revisão do prontuário para obter
informações sobre o tamanho e a localizaçãoda ferida
Reduz a transmi ssão de microrganismos. Ajuda a planejar o tipo
apropriado e a quantidade de material necessária. Alerta você quando
3. Avalie o nfvel de conforto do paciente usando uma escala de O a 10. for necessária assi stênciapara ma11ter os curativos no luga.r
A remoção do curativo seco é dolorosa; alguns pacientes precisam de medicação
4. Anali se as prescrições para o procedimento de troca de curativos.
para dor.
5. Avalie os conhecimentos da famlli a e do pacil!fltes sobre a finalidade e as Indica o tipo de curativo ou as aplicações a usac.
etapas da troca de curativos.
Determine áreas especffícas para ensino do paciente e da famflia.
6. Avalie o risco de demora ou atraso da cicatrização da ferida lp. ex.,
idade, obesidade, diabetes, doenças vasculares periférci as, más condições
mruicionais, uso de esteroides, estresse, imunossupressores e
radioterapia).
PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM
1 Explique o procedimento ao pacie11te e instrua-o a não tocar a área da
Diminui a ansiedade.Movimentos súbitos inesperados por parte do paci
ferida nem o material estéril.
ente resultam em contaminação da ferida e do material.
2 Posicione o paciente confortavelmentee cubra-o com cobertor de banho
Dá acesso à ferida, eml>ora minimizandoa exposição desnecessária.
para expor somente o local da ferida
3 Planeje a troca de curativo 30 a 60 minutos depois da administração da
a11algesia. Possibilita a ação máxima da medicação para que o paciente tenha nfvel de
conforto ideal durante a troca de curativo. Os pacientes toleram melhoras
trocas de curativo quando sua dor é controlada.
IMPLEMENTAÇÃO
1. Feche a porta ou coloque um biombo. Realize a higie11e das mãos e Mantém a privacidade e reduz a transmíssão de mícrorganismos.
coloque avental, óculos de proteção e máscara quando existir risco
de respingas. Proporciona acesso à ferida enquanto minimiza a exposição desnecessá
2. Posicione o paciente confortavelmente e cubra-o, deixando exposto
somente o local da ferida. ria.
3. Coloque a bolsa para o material a ser descartado ao alcance da área de
trabalho. Dobre a parte superior da bolsa para fazer um manguito [ver Gara11te facili dadepara descartar os C1Jrativos retirados. Impedeque a superffcie
ílustraçãot. externa da bolsa fique suja.
4. Remova a úta adesiva:puxe paralelamente à pele em direção ao curativo; Puxar a fita em direção ao curativo reduz a tensão na linha de sutura
remova ou nas bordas da ferida.
o adesivo restante da pele. A remoção de uma camada a cada vez reduz a chance de remoção acidental dos
5. Com mão enluvada, remova cuídadosamente os curativos com gaze, uma drenas subjacentes.
camada a cada vez, tomando cuidado para não desalojar drenas ou sondas. O curativo tímido a seco deve desbridar a ferida lRamundo, 2012.) Não umedeça
a. Seo curativo aderir num curativo tímido a seco, não o umedeça; em lugar o curativo para retirá -lo. Supõe-se que ele esteja seco para que removao
disso, libere-o delícadame nte e alerte o paciente sobreo desconforto em tecido necrótico da ferida.
potencial Impede laceração das bordas da ierida .
DECISÃO CLÍNICA: Jamais use um curativo úmido aseco numa ferida limpa em granula çlio. Use
apenas para desbridamento (Ramun do, 2012.)
PASSOS JUSTIFICATIVA
(4) Aplique gaze como e-amada t'.mica diretamente à superfície da ferida A gaze interna precisa estar úmida, mas não encharcada, para absorver
(ver ilu stração). Se a ferida for profunda, faça um curativo a drenagem e aderir aos resíduos. Curativos excessivamente úmidos resutlam
tamponando com cuidado em direção à base da ferida em lesão de pele associada à umidade(maceração)na pele em torno da
manualmente ou com pinça até que todas as superffciesda ferida (Gray e Weir, 2007). A ferida precisa estar frouxamente tamponada
ferida estejam em contato com a gaze. Se tiver formado um ! para facil itar a capilari dadede drenagem para a camada externa
(mel. use um cotonete para colocar a gaze na área com o túnel. absorvente do curativo.
Certifique-se de quea gaze não toque a pele em torno. O curativo superior impede quea drenagme da ferida atravesse e apresenta uma
(5) Cubra com gaze seca estéril e o curativo superior.
superffcie para fixar o curativo no lugar.
12. Fixação do curativo. O objetivoda fixação de um curativo é mantê-lo no lugar e intacto sem causar
a. Rta:Aplique fita não alergênica para fixar o curativo.
dano à pele subjacentee em tomo.
b. Fitas de Montgomery (Fig. 48-221
(1) Exponhaa superffcie adesiva da fita ao final de cada fita.
(2) Coloque fitas nos lados opostos do curativo. Uma barreira sólida à peleprotege a pele intactade distensão e tel\São da fita
(3) Coloque o adesivo diretamente na pele ou use barreira à
pele. adesiva. Impede que o curativoescorregue.
(4) Fix e o curativo amarando as fitas de modo transverso.
e. Para curativos em uma extremidade, fixe o curativo com gaze
enrolada ou rede elástica (ver ilustração)
PASSOS JUSTIFICATIVA
13. Retire as hmsedescartrHJs ooma oolsa aprop,'iada.Retire amáscara e/ouos óculos. Reduz a transmissão de infecções.
14. Escreva na fita à tirtta (não com marca-texto) a data e a hora em que
foi feito ocurativo.
Ftt' umaaae I Dases Is10 IogIca s11ara a rrauca oe cmermagem
PASSOS JUSTIFICATIVA
COLETA DE DADOS
1 Identifique o paciente usando dois identificadores U,e., o nome e a data de Garante que é o paciente correto. Cumpre o recomendado pelo Nacional
nas cimento ou o nome e o número do prontuário ] de acordo com a política da Patíent Safety Goa/ (TJC, 2011t.
isnti tuição. Compare os identificadores com as informações no prontuário do
paciente. Permite que voc!l colete i nform açõesreferentes às condições de fecham
2 Avalie a localização, o aspecto e o taman ho da ferida em que vai s er feito ento da ferida, à presença de complicações e ao tipo de material e de
o curativo (Procedimento 48-2]. assis tência necessários para aplicar o curatívo com TFPN.
A prescrição médica determina a frequ!lncia das trocas de curat ivo e dâ
3 Faça revisão da prescrição médica quanto à f requ!lncia de trocas de instruções esp eciais.
curativos, tipo de espuma usada e quantidade de pressão negativa. O paciente que es à vontade durante o procedimento tem menos
4 Avalie o nlvel de conforto do paciente usando uma escala de Oã 10. probabilidade de fazer movimentos súbitos, causando contaminação da ferid.l
ou do material.
5 Avalie os conhecimentos do paciente e da famllia sobre a finali dade do Ident ifica as necessidades de aprendizagem do paciente. Prepara o paciente e a
curativo. família se o curativo precisar ser trocado no domicílio.
DECISAO CUNICA: Quando a drenagem tiver aspecto purulento, alt.erações de quantidade oude
corou tiver odor fétido, peça culturas da ferida mesmo que não tiverem sido prescritas para
aquela troca de
curativo em particular (Chua et,al 2000; Jerome , 2007),
10 Meça a ferida conforme prescrito: na avali ação inicial, na primeira troca 14 Prepare o curativo com espuma .
de curatívo, seman almente; na alta da terapia. Reti re e descarte as luvas. a. Selecione a espuma apropriada.
Realize a higiene das mãos .
11 Dependendo do tipo deferida, coloque novas luvas de procedimento ou estéreis
.
A espuma oogra de poli uretano (PU] tem poros maiores eé mais eficaz em estimular
o tecido de granulação ea contração da ferida. A espuma menos dura e
branca de polivi nil álcool (PVAt é mais densa e tem poros meflores, sendo usada
quando o crescimento de tecido de granulação precisa ser restrito l KCI, 2007;
Netsch, 2012).
umaaae I Dases Is10 IogIca s11ara a rrauca oe cmermagem
DECISÃO CÚNICA: Alguns pacientes apresentam mais dor com a espuma negra por causa da contração
excessiva da ferida. Por essa razão, muitas vezes é preciso muda, para a espuma macia de PVA.
15 Coloque a espuma cuidadosametne na ferida; tenhacerteza de que ela
Mantém a pressão negativa na feridainteira.
está em oontato com a base inteira da ferida, suas margens e com as
áreas em túnel e escavadas (ver il ustração).
16 Aplique o curativo transparente sem enrugá-lo sobre a espuma e até 3 a 5
cm na pele saudável em torno. Prenda os tubos à unidade iver Garante que a ferida esteja aproJ)riadamente coberta e ajuda a obter
ilustraçaol. vedação com pressão negativa (Quadro 48-14). Conecta a pressão negatíva da
unidade de TFPN à espuma na ferida.
17 Prendaos tubos ao filme transparente, alinhando os orifícios de drenagem A tensão excessiva comprime o curativo de espuma e impe<le o
para garantir uma vedação oclusiva. Não aplique tensão aos campos nem fechamento da ferida. Também produz força de cisalhamento na área em
aos tubos. torno da ferida (KCI, 2007).
Impede tração no curativo primário, o que causa vazamentos no si stema de
18 Prenda os tubos vários centímetros distante do curativo. pressão negativa (Chua et ai., 2000; KCI, 2007).
Pode ser administrada pressão negativa intermitente ou continua na faixa de
19 Uma vez que voei! tenha coberto CXJmpletamente a ferida (ver ilustração), 50 a 175 mmHg, de acordo CXJm a prescrição médica e o conforto do
conecte os tubos do curativo aos tubos provenientes da caixa de coleta e paciente. A média é 125 mmHg (Netsch, 2012).
da unidade de TFPN.
a Remova a caixa de coleta da embalagem estéril e empurre-a em
direção
à unidade até que escute um clique. OBSERVAÇÃO'. o alarme é
acionado e desat iva a terapia se houver inclinação além de 45
graus.
b. Conecte os tubos do curativo aos tubos da cai xa de cole ta. Certifique-
sede que ambas as pinças estejam abertas.
e. Coloque a unidade nivelada com a superfície ou deixe-a pendurada nos
pés Reduz a transmissão de microrganismos.
da cama. OBSERVAÇÃO: o alarme é acionado e desativa a terapia se
houver inclinação além de 45 graus. A pressão negativa é obtida quando há uma vedação hermética.
d. Pressioneo boião que acende a luz verde e estabeleça a pressão
prescrita.
20 Descarte o material do curativo antigo; retire as luvas e realize a
higiene das mãos.
21 lnsJ)llCione o sistema de TWN para verificar se apressão negativa é
alcançada.
a. Verifique se a tela exibe a mensagem THERAPY ON
b. Tenha certeza de que as pinças estão abertas e os tubos estão
permeávei s.
-
e. Identifique vazamentos de ar, auscultandocom o estetoscópio ou
movendo a mão em tomo das bordas da ferida enquanto aplica
ligeira pressão.
d. Se existir um vazamento, use tiras de filme transparente para tapar as
áreas
em torno das bordas da ferida.
'
• j- ..... ..... • •
PASSO 15 Aplicação do curativo. A espuma tem tamanho
B \
PASSO 16 A, Curat ivo transparente sem rugas aplicado sobre a
apropriado para cobrir a ferida. espuma. B, Prenda os tubos à espuma e ao curativo transparente.
(Cortesia de Kinetic Concepts, lnc [KCI], San Antonio, Texas}
l.;IU"I I ULU 4a m1egnrraae aa t'ete-e u,aaaos- aas Fenaas
PASSOS JUSTIFICATIVA
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
1 Inspecione a condição da feridacontinuamente; verifique a drenagem e o Determinao estado da cicatrização da ferida.
odor. Determinao nível de conforto do paciente após o procedimento.
2 Peça ao paciente para graduar a sua dor usando uma escala de O a Fornece documentação objetiva da cicatrização da ferida.
10. Para obter o nfveI prescri to de vácuo, a ferida precisa ser coberta com
3 Compare a feridacom os dados de referência da coleta de dados!. uma vedação hermética. Essa vedação e a pressão negativa promovem
4 Verifique o curativo com vedação hermética e a pressão negativa apropriada. drenagem da ferida.
Monitora o equilíbrio hfdrico e a drenagem da ferida.
REGISTRANDO E RELATANDO
• Registre o aspecto da ferida, sua cor, características de drenagem (se existir) e presença de melhora da cicatrização da ferida.
• Registre o ajuste de pressão da TFPN.
• Registre a data e o horário da troca do curativo.
• Rel ate sangramento at ivo e vivo; evidências de cicatrizaçãoinsatisfatória da fl!fida; e possfvel infecção.
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CUIDADOS DOMICILIARES
• Os pacientes podem usar a TFPN no domicílio segurament.eAlguns pacientes precisam de consultas de controle ou de visi tas da enfermagem do
cuidado domiciliar para monitorar a cicatrização da ferida.
• Forneça recursos para o paciente para o material da TFPN.
• Instrua a família e a pessoa que presta o cuidado com referência ao descarte apropriado do produto contaminado.
rt, umaaae I Dases Is10 IogIca s11ara a rrauca oe cmermagem
PASSOS JUSTIFICATIVA
COLETA DE DADOS
1 Identifique o paciente usarllo dois identificadoreslie.,onome e a data de Garante que é o paciente correto. Cumpre a recomert<lação do National Patienl
nascimen to ou o nome e onúmero de prontuário)de acordo com a política do Safety Goa/[T JC, 2011I.
estabelecimento. Compare os identificadores com as infonmações no
prontuário do paci ente. O desconforto está diretamente relacionado com a ferida ou indiretamente
2 Avali e o nfvel de dor do paciente. Administre o analgésico prescrito 30 com a tensão muscula r ou imobilidade. O aumento do nfvel de conforto
a 45 minutos antes do início do procedimento de irrigação da ferida. penmi te ao paciente se movimentar mais facilmente e ser posicionado de
modo a facilitar a irrigação da ferida.
A irrigação da ferida aberta exige prescrição médica, inclusive sobre o tipo de
3 Faça revisão da prescrição médica para irrigação da ferida aberta e do solução a usar.
tipo de solução a ser usada. Os dados fornecem uma base para indicar alteração da condição da ferida.
4 Avali e no prontuário do paciente à procura de sinais e sintomas
relacionados com a ferida aberta. Avalia o volume da solução de irrigaçãonecess.1ria. Os dados também são
a. A extensão da integridade da pele comprometida, incluindo o usados como linha de base para indicar a alteraçãoda condição da ferida.
tamanho da ferida. (Meça o comprimento, a largurae a profundidade.
As feridas devem ser medidas em centlmetros e na seguinte ordem:
com primento, largura e profundidade.) Espera-seque a quantidadediminuaà medida que ocorre a cicatrização.
b. A drenagem da ferida (quantidadee cor). (A quantidade pode ser Drenagem serosa é clara como o plasma; a drenagem saoguinolenta
medida pela parte do curativo saturada ou em termos de quantidade ou venmelho-viva indica sangramento ativo; a
[p.ex.• escassa, moderada, abundante].) drenagemserossanguinotenta é rósea; a drenagem purulenta é
espessa e amarela, verde-clara ou branca.
e. Odor jé preciso declarar se existeodor ou não). Odor forte indica processo infeccioso.
d. Cor da ferida A cor representa um equillbrio entre o teci donecrótico e o 11ovo tecido
cicatricial. A escolhaapropriada dos produtos da ferida com base na cor
dela facilita a remoçãodo t ecido necrótico e promove crescimento de tecido
novo (Rolstad, Bryant e Nix, 2007).
e. Consistência da drenagem O tipo e cor da drenagem dependem da umidadeda ferida e do t
ipo de microrganismospresentes.
f. Laudos de cultura As feridascrônicas se fecham por segunda intençãoe costumam ser colonizadas
por bactérias.
g. . Condição do curativo: seco e limpo; evi dênciasde Proporciona uma avaliação inicial da drenagem presente da ferida.
sangrament,odrenagem
abundante
PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM
1 Explique o procedimento de irrigaçãoe limpezada fe rida. Reduz a transmissão de microrganismos.
2 Administre o analgésico prescrito 30 a 60 minutos antes doinício do Promove controle da dor e permite que o paciente se movimente mais
procedimento de irrigação da ferida. facilmente e fique posicionado para facilitar a irrigação da ferida.
3 Posicione o paciente.
a. Posicione-o confortavelmente para que a feridafique vertical à bacia de Direcionar a solução da parte superoi r à parte 1nferiorda ferida e da área
coleta, o que permite fluxo gravitacional da sol ução de irrigação limpa à contaminadareduz a propagação de infecção. Posicione o paciente
através da ferida, entrando no receptáculode coleta durante a etapa de planejament,otendo em mente as superfícies do (eito
necessárias para preparação do material mais tarde.
b. Coloque o recipiente da solução irrigante/ delimpeza na bacia de água A solução aquecida aumenta o conforto e reduz a resposta de constrição vascular
quente para aquecet a solução à temperaturado corpo. nos tecidos.
e. Coloque coxins ou toalhaextra no leito. Protege o ambiente do leito.
l.;IU"I I ULU 4a m1egnrraae aa t'ete-e u,aaaos- aas Fenaas
PASSOS JUSTIFICATIVA
IMPLEMENTAÇÃO
1 Realize higienização das mãos. Reduz a transmissão de microrganismos.
2 Fonne um manguito na bolsa à prova d'águae coloque-a perto do O manguito ajuda a maílter uma aberrura graílde, assim permitindo a
leito . colocação do curativo contamiíl8do sem tocar a própria bolsa de lixo.
Mantém a privacidade.
3 F-eche a porta do quarto ou coloque um biombo. Protege a enfermeira de respingas ou pulverização de sangue e
4 Coloque aventa,l máscara ou óculos se necessário_ líquidos corporais.
Reduz a transmissão de microrganismos.
5 Cofoque luvas de proce<liml!flto e retire o curativo sujo e descartHJ na bolsa
à
prova d'água.Descarte as luvas e realize a higienedas mãos.
6 Prepare o material; abra o material estéril.
7 Coloque uvas de procedimento ou estéreis (consulte a política da instituição)_ Irrigar a ferida ajuda a remover os resíduos e facilita a cicatrização por segunda
B Irrigue a ferida com aberrura larga: intenção.
a. Eflcha uma seringa de 35 ml com solução de irrigação _ Fornece a pressão idealpara limpar e remover os resíduos tGardner e
Frantz, 2008.)
b. Fixe uma agulha de calibre 19 ou um angiocatete r (Fig_ 48-17). Impede a contaminação da seringa. A colocação cuidadosa da seringa
impede uma pressão sem segurança da solução em fluxo.
e. Segure a ponta da serin!Ja 2,5 cm acima da extremidade superior da Solução clara indica que você removeu todos os resíduos.
ferlda e sobre a área a ser limpa .
d. Usando pressão continua. irrigue a ferida; repita os Passos 8a, b e c até
que a solução que drena para a bacia esteja clara. O cateter permite o fluxo do irrigantepara a ferida. Espera-se que a ferida leve
9 Para irrigaruma feridaprofunda com abertura muito pequena: mais tempo para esvaziar quando a abertura for pequena.
a. Fixe o angiocateter macio às seringa cheia com a solução para Remove a ponta da frágil parede interna da ferida.
irrigação.
Limpa todas as superfícies da ferida.
b. Lubrifique a ponta do cateter com solução irrigante; depois i ntroduza
com cuidado a ponta na feridae puxe cerca de 1 cm. Evita contaminação da solução estéril.
e. Usando pressão lenta e contínua, irrigue a ferida. CAUTELA: algumas
vezes,
ocorrem respingas durante esta etapa.
d. Aperte o cateter imediatamenteabaixo da seringa l!ílquanto mantém o
cateter no lugar.
e. Retire a seringa e reencha-a. Reconecte ao cateter e repita até que a
solução de drenagem que vai para a bacia esteja clara.
DECISÃO CÚNICA: A lavagem pulsátil em alta pressão pode ser a Irrigação de escolha para
feridas necróticas. A quantidade de irrigante depende do tamanho da ferida. Os justes da
pressão no aparelho devem permanecer entre 8 e 15 psi. Não use lavagem pulsátil em alta
pressão em vasos sanguíneos expostvs, músculo, tendão e osso. Esse tipo de Irrigação não deve
ser usado em locais com enxenos e deve ser usado com cautela em pacientes que recebam
anticoagulantes (Ramudo, 2012).
10 Peça culturas, se necessário, depois de limpar com soro fisiológico não
O tipo de cultura da ferida obtida depende dos recursosdispon(veis no
tiacte riostático.
estabelecimento. Os trtls tipos mais comuns de espécimes de ferida são o
teci do da ferida, o lfquido da ferida aspirado com agulha, e swabs (Gardner e
Frantz, 2008).
DECISÃO CÚNICA: Considere pedir cultura da ferida se ela tiver odor fétido puro/entv; se for observada
inflamação em tomo dafe1ida; em ferida sem drenagem que passe a drenar; se o paciente esüver febril.
11 Avalie o tiJ)O de tecidono leito da feridae na pele em volta. 3 Observe se há presença de irrigante retido.
PASSOS JUSTIFICATIVA
COLETA DE DADOS
1 Identi fiqueo paciente usando dois identi ficadores(i.e., o nome e a data Garante que é o paciente correto. Cumpre o recomendado pelo Natíonal Patient
de nascimento ou o nome e o número de prontuário) de acordo com a Safety GoafiTJC, 2011).
política da instituição. Compare os identificadores com as informações no
prontuário do paciente.
2 Observe o J)élciente com necessidade de sustentação do abdome. Observe Os dados de referência coletados determinam a capacidade do
sua paciente de respirar e tossir. O comprometimento da ventilação do
capacidade de respirar profundamente e de tossir efetivamente. pulmão l eva1l atelectasia alveolar e à oxigenação arterial
illadequada.
3 Faça revisão do prontuário se for necessária uma cinta por prescrição A colocação de cintas de sustentação se baseia no julgamento da enfermagem.
médica e as razões para a sua colocação. Em algumas situações, são necessárias informações provenientes do
4 Inspecione a pele e veja se exi stem alterações reais ou em potencial da médico.
in tegridade. Os prejulzos reais da integridade da pele algumasvezes pioram com a
5 Inspecione todos os curativos cirúrgicos. colocação da cinta. As cintas podem causar pressão e escoriações .
6 Avali e o nlvel de conforto do paciente, usando uma escala analógica de O a A troca ou reforço do curativo precede a aplicação de qualquer
1O (Cap. 43), observando sinais e sintomas objetivos. cinta. Os dados determinama efetividade da colocação da cinta.
7 Colete os dados necessários para classificar a cinta apropriada.
PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM Garante a adaptação apropriada da cinta.
1 Explique o procedimentoao paciente e à família.
2 Demonstre o procedimento para o paciente ou o familiar cuidador. Promove compreensão do paciente e reduz a ansiedade.
3 Ajude o í}élciente a assumir uma posição confortável. Re<luz a ansiedadee garante a continuidade dos cuidados depois da alta.
4 Feche a porta do quarto ou coloq□e um biombo.
ProJ>Orciona privacidad.e
l.;IU"I I ULU 4a m1egnrraae aa t'ete-e u,aaaos- aas Fenaa s
PASSOS JUSTIFICATIVA
IMPLEMENTAÇÃO
1 Realize higieíll!das mãos e coloque luvas (se for provável o contato com Reduz a transmissão de microrganismos.
drenagem da ferida!.
2 Coloque a cinta abdominal
a. Coloque o paciente em posição supina com a cabeça discretamente Minimiza a tensão muscular sobre os órgãos abdominais.
elevada e os joelhos discretamente flexionados.
b. Traga as duas extremidades da cinta em direção à linha média. Reduz o tempo em que o paciente permanece em posição desconfortável.
e. Instrua e ajude o paci entea rolar para o lado oposto ao que você Reduz a dor e o desconforto.
está e em direção à grade lateral eílquanto você sustenta firmemente a
incisão abdominal e o curativo com as mãos.
d. Coloque as extremidades dobradas da cinta sob o paciente. Pennite a colocação e a centralização da cinta com mfnimo desconforto.
e. Instrua ou auxili e o paciente a rolar de volta sobre as extremidades
dobrada.s Mantém a integridade da pele e o conforto.
f. Desdobre e alongue as extremidades homogeneamente no lado oposto
do leito. Facilita a expansão do tó rax e a sustentação adequada da ferida quando a
g. Instrua o paciente a rolar de volta para o decúbito dorsal. cinta estiver fechada.
Centrali za a sustentação da cinta sobre estruturas abdominais, o que reduz a
h. Ajuste a cinta de modo que o paciente em supino fique centralizado incidência de diminuição da expansão pulmona.r
sobre ela, usando a sfnfise púbíca e as margens costais como pontos de
referência inferior e superior.
DECISÃO CLÍNICA: Cubra as áreas expostas de uma Inci são ou ferida com curativo estéril.
i. Feche a cinta. Puxe uma extremidade da cinta sobre o abdome do
Proporciona sustentação contínua da ferida e conforto.
paciente. Enquanto mantém a tensão naquela extremidadeda cinta, puxe
a extremidade oposta sobre ocentro e prenda-a com Velcro, colchetes de
metal ou alfinetes de S!!iJUrança colocados horizontalmente (Fig.
48-301.
j. Ajuste a cinta conforme necessário. Promove conforto e expansão do tórax.
k. Retire as luvas e descarte-as. Realize a higiene das mãos. Reduz a transmissão de microrganismos.
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM
1 Observe o local quanto à intl!1)ridadeda pele, à circulaçãoe às Determine se a cinta não resultou em complicação para a pele, a ferida ou os
caracterfsticas da ferida. (Periodicamente. retire a cinta e o curativo órgãos subjacentes.
cirúrgico para avali ar as características da ferida.)
2 Avalie o nível de conforto do paciente, usando escala analógica de O a As cintas não devem aumentar o desconforto.
10 e observe qualquersinal e sintoma objetivo.
3 Avali ea capacidade do paciente de ventilar apropriadamente, Incluindo Identifica ocomprometimento da ventilação e o potencial de complicações
respiração profunda e tosse. pulmonare.s
4 Identifique a necessidade do paciente para ajudá-lo com atividades como A mobili dadedas extremidades superiores costuma ser limitada, dependendo da
pentear gravidade e da localização da i ncisão .
os cal!elos, vestir-se e deambula[
PASSOS JUSTIFICATIVA
COLETA DE DADOS
1 Identifique o paci ente usando dois identificadores U.e., o nome e a Garante que é o paciente correto. Cumpre o recomendado pelo National Patient
data de nascimento ou o nome e o nl'.ímero de prontuário) de acordo com a Safety Goal(TJC, 2011).
política da instituição. Compare os iden tificadores com as informações no
prontuário do paciente.
2 Faça a revisão do prontuário e veja a prescrição específica relacionada Algumas vezes, prescri ções específicas dirigem o procedimento, incluindofatores
com a colocação da bandagem elástica. Observe a área a ser coberta, como extensão da colocação (p. ex., dos dedos dos pés ao joelho,dos dedos
o tipo de bandagem necessária, a frequl!ncia de troca e a resposta prévia dos pés à região inguinal) e duração do tratamento.
ao tratamento. A alteração da integridadeda pele contraindica o uso de bandagens elásticas .
3 Realize a higiene das mãos e coloque luvas se necessário. Inspecione a
pele para ver se há alterações da integridade.como abrasões, alteração da
cor, atrito ou edema. (Observe cuidadosamente as proemin!lílci as A troca ou reforço do curativo cir6rgico precede a aplicação de qualquer
ósseas.) bandagem. Reduz a transmissão de microrganismos.
4 Inspecione o curativo cirúrgico se presente. Retire as luvas e realize É necessária comparação da área antes e depois da aplicação da bandagem
higienedas mãos. para garantir continuação da circulação adequada. O comprometimento da
5 Observe a adequação da circulação (distalmente à bandagemJ, observando
circulação pode resultar em temperatura mais fria ao toque, em comparação
a
com o lado oposto do corpo,cianose, palidezda pele, diminuição ou
temperatura da superffcie, a cor da pele e a sensibliidade nas partes
ausência de pulsos, edema ou estase localizada e adomnecimento ou
COIJlorais a serem envolvidas.
fomnigamentos daquela parte.
Garante que oplanejamento de enfermagem e a educação em sal'Jde sejam
individualizados.
6 Avalie os conhecimefltos do paciente e do familiar cuidador e o nfvel de
habilidade se for preciso manter o uso das bandagens no domicflio. O conhecimento aumentado promove colaboração e reduz a ansiedade .
Ajuda a ass urar a continuidade do cuidado depois da alta.
PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM
1 Explique cada etapa do procedimento ao paciente.
2 Demonstre o procedimento ao paciente e ao familiar cuidador.
DECISÃO CÚNICA: Coloque as bandagens nas extremidades inferiores antes que o paciente se
sente ou fique em pe. Eleve as extremidades dependentes por 20 minutos antes da aplicação da
bandagem para facilitaro retorno venoso.
IMPLEMENTAÇÃO
1 Feche a porta ou coloque um biombo. Mantém o conforto e a dignidadedo paciente.
2 Ajude o paciente a ficar em uma posiçao confortável e anatom icamente Mantém o alinhamento. Impede defonmidade musculoesquelética.
correta. Reduz a transmissão de microrganismos.
3 Realize a higienedas mãos e coloque luvas se houver drenagem
Mantém a tensão apropriada e consi stente da bandagem.
presente.
4 Segure o rolo com a bandagem elástica na mão dominantee use a outra
mão para segurar de leve o começo da bandagem na parte corporal distal.
Continue transferindo orolo para a mão dominante à medida que a
bandagem é enrolada.
DECISÃO CLÍNICA: Os dedos dos pés ou as pontas dos dedos das mãos precisamficar visíveis
para o seguimento da avaliação da circulação.
5 Coloque abandagem desde o ponto distal,dirigindo-se aos limites proximais, usando A bandagem é aplicada de maneira que se conforme igualmente à parte
do corpo várias voltas para cobrir as várias partes corporals, como o punho ou os braços. e promova o retomo venoso.
Coloque abandagem em moimento ascendente, sobrepondo abandagem prévia
em metade ou dois terços da bandagem. Use curativo em oito para cobrira
articulação porqueum ajuste confortável proporciona excelenteimobilização.
Para colocar. Sobreponha as voltas, subindo e descendo alternativamente
sobre a parte que já recebeubandagern; cada volta atravessa a anterior,
fonmando uma figura de oito.
l. ;IU"I I ULU 4a m1egnrraae aa t'ete-e u,aaaos- aasF en aas
PASSOS JUSTIFICATIVA
6 Desenrole e estique um pouco a bandagem.
Mantém a tensão uniforme na bandagem.
7 Sobreponha voltas da largura de metade a dois terços do rolo de
bandagem. Impedetensãodesigual da bandagem e o comprometimento circulatório.
8 Fixe aprimeira bandagem com um clipe ou fita antes de aplicar
rolosadicionais. Impederugas ou extremidadessol tas.
9 Aplique rolos adicionais sem dei xar nenhuma superfície da pele
descoberta_ Fixe a última bandagem aplicada. Reduz a transmissão de microrganismos.
10 Retire as luvas se usadas e realize a higiene das mãos.
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM A detecção e tratamento precoces do comprometimento circula tório garantem
1 Avali e a circulaçãodistal quando a aplicação da bandagemestiver rondições neurovasculares saudflveis.
completa e pelo menos duas vezes durante um penedo de 8 horas.
a. Observe se existe palidez ou cianose na pele.
b. Palpe a pele para verificar a t.emperatura.
e. Palpe os pulsos e compare bilateralmente. Alterações neurovasculares indicam romJlrometimento do retomo venoso.
d. Pergunte se opaciente está sentindo dor, adormecimento, formigamentos
ou outro desconforto.
e. Observe a mobili dade da extremidade. Determina se a bandagem está apertada demais, o que restringeo
movimento, ou se foi alcançada a imobili dade da articulação.
2 Peça ao J)clciente para demonstrar a aplicação da bandagem. A demonstração pelo J)clciente é uma forma de avaliação da aprendizagem.
RESULTADOS INESPERADOS E INTERVENÇÕES RELACIONADAS
1 Comprometimento da circulação distal à bandagem elástica.
• Solte a bandagem.
• PalJ)e a extremidadee avalie o pulso, a temperatura e o reenchimento capilar.
• Reaplique o curativo com menos pressão_
2 Solução de continuidade da pele sob a bandagem elástica
• Retire a bandagem.
• Reaplique a bandagem sobre área de pele diferente com menospressão_
3 Paciente incaJ)clz de realizar troca de curativo
• Reinstrua o pacienteou o famili ar cuidador sobre a aplicação da bandagem.
• Observe o paciente ou o familiar cuidadoraplicar a bandagem.
REGISTRANDO E RELATANDO
• Documente a condição da ferida, a integridadedo curativo. a aplicação da bandagem, a circulação e o nfvel de conforto do paciente.
• Relate qualqueralteração do estado neurológico ou circula tório à enfermeira encarregada ou ao médico.
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CUIDADOS DOMICILIARES
• Instruao paci ente ou o cuidador familiar a não tornar as bandagens apertadas demais, o que interfere com a circulação.
• Ê melhor aplicar bandagens elásticas que reduzem o edema dos pés e tornozelos Jlela manhã, antes que o paci ente saia do leito_
• Sempre retire a bandagem elástica diariamente e inspecionea Jlele abaixo dela.
1 QUESTÕES DE REVISÃO
4. Limpe-a frequente, aplicação de urna pomada e cobertura da
áreas com toalha absorvente grossa.
Você Está Pronto para Testar seus Conhecimentos de 8. Qual elas.seguintes alternativas descreve um curativo com hidn)coloide?
L Um derivado de algas marinhas altamente ahsortivo
Enfermagem7
2. Gaze pní-umededda colocada sobre uma ferida granulando
1. Ao reposicionar um paciente irrtúvcl, a enfermeir-.1 observa eritema
3. Uma enzima de bridante usada para remover tecido necrótico
sobre uma eminência 6s. ea. O que é indicado quando a áre-.i. ttite
4. m curativo que forma um gel que interage com a Superficie
ma.tosa branqueia ao toque da ponta do dedo?
da ferida.
J. lJma infecção local da pele que precisa de antimicrobianos
9. Qual elas seguintes alternativas é urna indicação para cinta aser colocada
2. Pele sensível que precisa de roupas de cama especiai
em tomo de um paáente cirúrgico que k'nha ferida abdominal recente
3. úlcera por pressão em estágio W precisando do curativo apro
1. Coleta da drenagem da ferida
priado
2. Redução do edema abdominal
4. Hiperemia com branqueamento,indicando a tentativa do corpo
3. Redução da tensão sobre a incisão abdominal
para superar o episódio isquêmico.
4. Estimulação do peristaltismo (retorno da função intestinal) por
2. Em qual tipo de úlcera por pressão se observa a pele intacta, po
dendo incluir alterações em um ou mais dos seguin tes: temperatura
da pele (calor ou resfriamento), consistência do tecido (firme p,re o direta.
ou
amolecido) e/ou dor? pele
1. Estágio l em tomo da ferida
2. 1:!stágio 11
3. .Estágio lJJ
4. l!stágio lV
3. Ao pedir uma cultura da ferida para determinar apre ença de
uma infecção, de onde o material deve ser coletado?
1. Tecido necrótico
2. Drenagem de ferida
3. Drenagem no curativo
4. Ferida depois de ter sido limpa pela primeira ve'l. com soro
fisiológico.
4. Depois de cirurgia, o paciente com uma ferida abdornin.al
fechada relata um westalo" súbito depois de tosse. Quando a
enfermeira examina o local da feridà cirúrgica, assuturas estão
abertas e partes do intt.'litino delgado são observadas ao fundo da
ferida agora aberta. Qual intervenção corretiva a enfermeira deve
fazer primeiro?
J. Deixar que a área fique exposta ao ar are que toda a
drmagern ces e
2. Colocar várias compr s fria. sobre a área, protegEmdo a
10. Quando é indicada a aplicação de uma. compressa quente?
(Sele cione toda. que se aplicam.)
1. Para aliviar edema
2. Para um paciente que esteja tn:mendo
3. Para melhorar o fluxo sanguíneo para uma parte lesada
4. Para proteger eminências ússt:a.s de úlceras por pn:ssã
11. Como é chamada a remoção de tecido desvit:afuado de uma ferida?
l. Desbridamento
2. Re<l ução de pressão
3. Terapia de ferida com pressão negativa
4. Saniti'l.ação
12. Dê o nome de três dimensões importantes para medir
consis tentemente e determinar a cicatrização da ferida.
13. O que a E.. Braden a\·alia?
1. A integridade da pek na.. eminências 6s eas, incluindo
qualquer ferlda
2. Os fatores que colocam o paciente em risco de solução
de con tinuidade da pele
3. A ciuantidade de reposicionamento que o paciente pode tolerar
4. Os fatores qne colocam o paciente em risco de cicatrização
insatisfatúria