Nome:
Grupo local:
Programação .............................................................................................................................. 5
Palestras.................................................................................................................................... 39
Viva a Simplicidade: A opção cristã pelo estilo de vida simples em um mundo consumista .......................... 39
Senhorio de Cristo: cultura igreja e sociedade I .............................................................................................. 42
Senhorio de Cristo: cultura igreja e sociedade II ............................................................................................. 43
Minha vocação: como descobri-la? ................................................................................................................. 44
Oficinas ..................................................................................................................................... 56
Vivendo a mordomia do tempo ...................................................................................................................... 56
Assessoria auxiliar e o discipulado: conhecimento, compromisso e desafios ................................................ 61
Evangelização................................................................................................................................................... 64
Curtindo a Trindade ......................................................................................................................................... 67
Igrejas, pra que te quero? ................................................................................................................................ 68
Como transformar seu EBI numa exposição bíblica ........................................................................................ 74
Avaliações ................................................................................................................................. 86
Depois de vários meses de preparação, é uma alegria recebê-los para caminharmos juntos nas
próximas três semanas, neste estratégico encontro de formação. Dizer que o IPL é um encontro de
formação significa enfatizar o valor de cada momento, cada conversa, cada atividade, cada
experiência. Estaremos sendo “formados” por tudo isso, e não apenas durante as programações
“oficiais”.
Buscamos cobrir, dentro da programação, as três áreas fundamentais para que esta formação seja
potencializada: área bíblico-teológica (conhecimentos), área ministerial (ferramentas) e área pessoal
(valores). A seriedade do encontro tem a ver com este caráter “formativo”, com a expectativa de
preparação de uma nova liderança estudantil nacional, comprometida com o serviço à universidade,
à igreja e à sociedade!
Neste IPL vamos nos debruçar no Evangelho de Marcos. Vamos centrar nossos esforços na reflexão
sobre o Senhorio de Cristo, sob o tema “O Rei Servo” baseado em Marcos 10:45 “Porque o filho do
homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos”.
Vamos descobrir mais sobre este grande Servo?
Durante esses dias no Cabuçu teremos a preciosa oportunidade de estudar todo o Evangelho de
Marcos. Haverá onze momentos de EBI em grupo pequeno, e por meio de um revezamento cada
IPLense terá a oportunidade de conduzir pelo menos um deles. As seguintes orientações têm o
propósito de te ajudar na condução dos estudos e assim, de maximizar o aproveitamento desses
momentos para todos nós.
Os EBIs foram preparados por assessores da ABU. Dirigir um EBI preparado por outra pessoa é
sempre uma aventura. Por isso procure separar um tempo no dia anterior para se familiarizar com a
passagem, estudando-o de maneira indutiva, com oração. Se tiver alguma dificuldade, a equipe de
obreiros terá prazer em ajudar;
Um espírito humilde e um coração disposto a aprender são o solo fértil para a semente da Palavra.
Nessas horas nossa confiança deve ser na certeza de que o Espírito Santo atua por meio das
escrituras, então Deus há de produzir muita edificação em cada um, inclusive em mim!
As perguntas têm por objetivo ajudar-nos a investigar o texto bíblico e aplicar sua mensagem à nossa
vida. Porém, devemos lembrar que enquanto o texto bíblico representa seu Mestre, as perguntas do
EBI são seu servo: faça uso delas como uma ferramenta. Você como líder é livre para pular,
reformular ou acrescentar perguntas de acordo com o que julgar necessário. O alvo não é completar
as perguntas, mas compreender o que Deus está dizendo;
Uma das responsabilidades do líder de EBI é cuidar para que a discussão termine no tempo
estipulado. Portanto, fique de olho no relógio e policie-se para alcançar uma interpretação e
aplicação da passagem dentro do tempo. Não negligencie as perguntas de aplicação!
No início de cada pergunta colocamos uma letra entre colchetes indicando o tipo de pergunta: [O] =
Observação; [I] = Interpretação; [A] = Aplicação. Também incluímos algumas vezes o símbolo [↓]
que significa que esta pergunta é de baixa prioridade – se o tempo está curto, dá para pular esta
pergunta sem prejudicar o entendimento do todo.
Não gaste muito tempo com perguntas de observação. A resposta esperada é bem objetiva (‘o que’,
‘onde’, ‘qual’ etc). Identificada(s) a(s) resposta(s), passem para a próxima pergunta, evitando
divagações.
As perguntas de interpretação e aplicação são mais abertas e espera-se que o grupo discuta mais
sobre elas. Permita e estimule todos a contribuírem para a discussão, lembrando que seu papel
como líder é manter o grupo todo no foco.
Que o Espírito cumpra seus propósitos em nós por meio destes estudos de Marcos!
Equipe de Obreiros
2. (O, I) Quais características de Jesus Marcos parece estar enfatizando aqui no início do
Evangelho? Sugiram algumas palavras-chave. (N.B: v18, 20, 22, 26-27, 31, 34, 42; tb 2:10)
3. (O, I) No Evangelho de Marcos as palavras do 1:15 servem como clímax do prólogo e também
como uma ‘manchete’ para tudo que segue. De que forma os acontecimentos de 1:16-45 dão
‘corpo’ a esta manchete?
4. (I) À luz dos versos 28 e 32-36, como deve ter sido o tom das palavras faladas para Jesus no
versículo 37? Justifique sua resposta.
5. (O, I) Como Jesus responde à sugestão implícita dos discípulos, e o que esta reação nos ensina
sobre a missão dele?
(↓ O, I) Revejam o 1:14-45 e tentem distinguir entre as coisas que Jesus faz
proativamente e as que ele faz reativamente. Como isto esclarece ou reforça sua
resposta anterior?
6. (↓ I) Após um dia (e uma noite) bem puxado, Jesus se levanta super cedo para orar. O que
este simples fato nos ensina sobre ele?
7. (O, I) Marcos descreve Jesus em oração apenas duas outras vezes (Mc 6:46 e 14:35-39). A
julgar pelo contexto do capítulo 1, pelo que (e sobre que) ele pode ter orado aqui?
8. (I) No Evangelho de Marcos Jesus faz três declarações sobre o porquê da sua vinda. A primeira
é esta aqui no v38. [As outras estão em 2:17 e 10:45.] Jesus enfatiza que ele veio para pregar.
Mas, surpreendentemente, até o capítulo 4 Marcos relata muito pouco do conteúdo da sua
pregação, dando preferência ao que Jesus faz! Alguns comentaristas sugerem que as ações de
Jesus são demonstrações vivas da sua pregação, e que Marcos conta os eventos visando
ensinar o leitor o que significa que ‘o tempo é chegado’ e ‘o Reino de Deus está próximo’.
Como esta ótica pode nos ajudar a interpretar corretamente as passagens pela frente,
especialmente os milagres?
10. Como no tempo de Jesus, pessoas hoje em dia tendem a se empolgar mais pelo poder de
Jesus do que pela Boa Notícia do Reino à qual tal poder aponta. Mas esta mensagem é de
importância sem igual, e todos precisam ouvi-la prioritariamente (ref. Mc 9:7). Passem um
tempo orando sobre isso:
Pedindo perdão pela nossa tendência de ver Jesus como alguém que pode cumprir
nossa vontade.
Pedindo para que ouçamos e entendamos a pregação de Jesus ao longo desse IPL.
2. (I) Até que ponto a advertência dos fariseus a Jesus é legítima de acordo com a ordenança de
Deus sobre o sábado? (ver Ex. 34.21, Dt 5.12-15 e Dt23.25)
3. (O) Jesus responde aos fariseus citando uma história sobre Davi registrada em I Sm. 21.1-9.
Como aquele acontecimento narrado se assemelha com o de Jesus e os discípulos? Em que é
diferente?
4. (I) Como as palavras de Jesus nos versículos 2.27 nos ajudam a entender como a lei do sábado
deveria se aplicada? Como este mesmo princípio se aplica a história de Davi?
5. (I) Depois de interpretar a correta aplicação da lei do sábado, Jesus faz mais uma afirmação
sobre sua autoridade. Como podemos entender a expressão “O filho do homem é Senhor
também do sábado”?
6. (O) Os fariseus fazem na sinagoga uma ‘armadilha’ para Jesus. Que ‘armadilha’ é essa e como
Jesus lida com ela?
7. (I) A questão dos fariseus era, puramente, um zelo pela correta obediência ao que Deus tinha
ordenado sobre o sábado? O que seria essa ‘dureza de coração’ dos fariseus a qual Jesus fica
indignado e entristecido (v. 3.5)? O que no texto mostra essa dureza de coração nos fariseus?
8. (A) O que os mandamentos, em particular o do sábado, nos mostra sobre Deus? (Tente fazer
contraste com a forma que os fariseus viam os mandamentos e consequentemente Deus)
9. (A) Como deve estar o nosso coração para que possamos agradar a Jesus naquilo que dizemos
fazer em obediência a ele? Como está o nosso coração em relação ao que temos aprendido de
Jesus nesse IPL?
1. (O) Na parábola contada por Jesus (vs. 3-8) vemos alguns elementos distintos: o semeador, a
semente, e o solo. Compare as características de cada um desses elementos
(semelhanças/diferenças) nas quatro situações descritas por Jesus.
2. (↓I) Os vs. 10-12 são uma citação do livro de Isaías (Is. 6.9, 10), onde o SENHOR chama o
profeta e explica como será seu ministério e a forma que as pessoas iriam receber sua
pregação. Mesmo diante desse quadro qual é a postura de Jesus (que foi semelhante à de
Isaías no AT)? Por que eles agem assim? (Atenção para QUEM dá as instruções e QUAIS são as
instruções no início de Is. 6.9).
3. (O, I) A partir da explicação da parábola dada por Jesus tente diferenciar cada um dos quatro
cenários nos seguintes aspectos:
4. Como recebe a semente;
5. Elementos que influenciam a frutificação;
6. Resultados finais.
7. (I) Assinale na lista abaixo qual das alternativas é então o verdadeiro problema que impede a
produção de frutos?
Satanás
Preocupações desta vida e engano das riquezas
Confiabilidade da mensagem do Evangelho
A disposição do coração
Perseguições e tribulações
8. (O, I) Até aqui já temos visto no Evangelho de Marcos diversas reações à pessoa/mensagem de
Jesus. Que reações foram essas? De que forma elas confirmam o que Jesus conta nessa
parábola? (Tentem responder antes de olhar as referências – Mc. 1. 16-18, 22; 3.1-6, 7-12, 22).
9. (A) Como você tem recebido até aqui a semente lançada durante esse IPL? Como a lição dessa
parábola pode te ajudar a reorientar suas posturas diante da(s) semente(s) que ainda irá
receber? Ao final do estudo orem para que Deus nos ajude a receber essa semente e que ela
possa produzir frutos, quem sabe até mesmo antes do fim do IPL.
10. (↓ A) Perseguições, provações, ganância e até mesmo incredulidade são sentimentos aos
quais todos nós estamos sujeitos. De que forma a semente do Evangelho tem frutificado na
sua vida apesar disso? O que você tem feito para enfrentar situações onde se vê confrontado
com esses sentimentos?
11. (A) É possível que em nossos grupos de ABU nos deparemos com situações onde a Palavra
parece provocar pouca mudança na vida das pessoas. Um dos riscos que corremos em
situações assim é duvidar da essência e credibilidade de nossa mensagem, sendo tentados a
modificá-la ou deixar a pregação do Evangelho como tarefa secundária. De que forma essa
parábola nos confronta em relação a isso e nos encoraja a perseverar confiantes no poder
dessa mensagem (ver também Marcos 4. 26-29)?
1. (O) O evangelista Marcos apresenta, entre os versículos 21-43 do capítulo 5, dois milagres
realizados por Jesus que atestam o seu poder e autoridade sobre a doença e a morte. Que
milagres são esses? (v.29 e v.42)
2. “Muitos seguiam a Jesus por curiosidade [...]. Uma pessoa, apenas uma, seguia a Cristo sob
um profundo senso da sua própria necessidade e do poder de nosso Salvador para aliviá-la”.
(Meditações no Evangelho de Marcos, J. C. Ryle)
(O) Jesus estava sendo seguido por uma grande multidão que o comprimia. Contudo, o toque
de uma mulher foi diferente dos demais. Quem era essa mulher e por que o seu contato
chamou a atenção do Mestre? (v. 25-30)
3. (I) Mesmo tendo sido curada e percebendo a grandeza do milagre que acabara de
experimentar, a mulher sente medo quando Jesus pergunta quem o tocou. Por que você acha
que ela teve essa reação? Examine o seguinte texto: Levítico 15:25-27.
Você também já sentiu medo de se apresentar diante de Deus? (v.33) Reflita sobre I João 4:18
4. (OIA) Após a confissão da mulher, qual a resposta que Jesus dá e como Ele se dirige a ela?
Como essa resposta pode nos servir de consolo e encorajamento quando sentirmos medo?
(v.34)
5. (I) Releia os versículos 21 a 23. Este trecho do texto narra a aproximação de Jairo (dirigente da
sinagoga) de Jesus.
“O chefe da sinagoga dirigia as cerimônias do culto, era uma personagem importante e
respeitada na comunidade.” (Comentário da Bíblia do Peregrino)
Como este homem se apresenta diante do Senhor? Há algum significado na forma como ele
aborda Jesus? Qual foi a sua petição? (v.21-23)
6. (IA) No caminho para a casa de Jairo, todos são surpreendidos pela notícia de que a menina já
havia morrido. Mas Jesus, encorajando o dirigente da sinagoga, diz: “Não tenha medo, tão
somente creia.” (v.36) Mais uma vez, observamos no texto o contraste entre “fé” e “medo”.
Que lições podemos destacar aqui?
7. (IA) Jairo era um dos “principais da sinagoga” e, provavelmente, tinha recursos para buscar
todos os tratamentos e cuidados médicos disponíveis em sua época. No entanto, nada disso
adiantou e sua filhinha continuava doente. O texto nos mostra que a posição de autoridade e
prestígio não isenta ninguém de ser atingido pelo sofrimento e pela morte.
8. Reflita sobre em que medida você tem depositado a sua fé em suas próprias habilidades,
recursos e na posição que ocupa (ou ocupará quando se formar) e faça uma breve oração de
confissão. Se quiser (e houver tempo), compartilhe isso com um(a) amigo(a) do grupo e orem
juntos(as).
1. (O) Os fariseus e os escribas eram os líderes religiosos da época de Jesus. Frequentemente, Ele
os condenava: “Vocês, fariseus, limpam o exterior do copo e do prato, mas interiormente
estão cheios de ganância e de maldade!” (Lucas 11:39) e alertava: “Tenham cuidado com o
fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.” (Lucas 12:1).
Leia os versos 7:1-5 e responda: Que ação dos discípulos de Jesus foi criticada pelos mestres
da lei e fariseus? Por que este ponto foi julgado importante para eles?
2. (O) O que Jesus declarou que estava errado na atitude dos fariseus? (6-8)
3. (O) Qual é o exemplo de quebra dos mandamentos de Deus, pelos fariseus, que Jesus
apresenta? (v.10)
4. (O) Uma prática comum dos fariseus era assumir compromissos com a tesouraria do templo e
pagar suas dívidas ao longo da vida, até a morte. Eles podiam, então, recusar ajudar o pai ou a
mãe necessitados, justificando não ter dinheiro, pois aquilo era “Corbã”, ou seja, “Oferta para
o Senhor”. Desta maneira, uma tradição religiosa era usada como desculpa para não cumprir
um mandamento de Deus. Qual é a consequência dessa postura? (v.13)
5. (OI) A ênfase dos fariseus em lavar as mãos não se dava por motivos higiênicos, mas para se
purificar dos possíveis contatos com pessoas ou coisas consideradas menos puras do que eles.
Releia os versículos 7:14-16. A quem Jesus se dirige? Qual é a ênfase de suas orientações e
como elas vão de encontro às atitudes e ênfases dos fariseus?
6. (OI) A observância minuciosa da lei, por parte dos fariseus, impunha ao povo uma carga
insuportável na vida cotidiana. Os mestres da lei apelavam ilegitimamente para a “vontade de
Deus” e muitas vezes distorciam o sentido dos mandamentos, favorecendo uma religião
ritualista e externa, dando espaço para o orgulho e para a soberba. Como Jesus rebate essa
lógica religiosa e quais argumentos ele apresenta? (v.17-19)
7. (O) Enumere os pecados citados por Jesus (v.20-22). Qual é a sua origem?
8. (A) Podemos vencer o pecado pela disciplina ou pelo controle de nosso comportamento
exterior? Se não, o que podemos fazer com respeito à nossa condição?
2. (OI) Diante da postura e da atitude dos fariseus, Jesus dá um suspiro que expressa uma
comoção interior. No v.12, Ele faz uma promessa e, sem seguida, se afasta daquele grupo,
retornando para o barco. O que entristeceu e incomodou o Mestre?
3. (OI) Nos versos seguintes, Jesus adverte os discípulos: “Estejam atentos e tenham cuidado com
o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes.” (v.15) O que o Senhor quis dizer com
essa advertência? Observe também Mt.16:11-12
5. (O) A cura do cego de Betsaida é muito parecida com outras curas realizadas por Jesus. No
entanto, há algo novo e único neste milagre. O que é? (v.23-25)
6. (I) Como a cura “processual” do cego de Betsaida pode simbolizar o tratamento e o cuidado
que Jesus dispensa aos seus próprios discípulos? Comente a relação entre a exortação de
Jesus em 8:18 e o milagre narrado em 8:23-25.
7. Vimos a manifestação do poder de Jesus para curar a cegueira física, mas também a espiritual.
(A) Que tipo de coisas ou situações têm passado despercebidas (não tem sido “enxergadas”)
pela maioria das pessoas em sua escola/universidade, mas para as quais Deus tem aberto os
seus olhos e dos seus companheiros cristãos? Compartilhe com o seu grupo.
8. (A) Como você e o seu grupo de ABU têm trabalhado (ou podem começar a trabalhar) para
combater o “fermento da maldade e da perversidade” e disseminar o “fermento do Reino de
Deus” em sua escola/faculdade?
1. (O) Como as crianças eram vistas por Jesus? Quais motivos os discípulos poderiam ter para
repreender os que levavam as crianças?
2. (I) O que os discípulos (e todo adulto que deseja entrar no Reino de Deus) deveriam aprender
com as crianças?
4. (O, I) Antes de responder a pergunta que o homem faz, Jesus estabelece o padrão absoluto de
bondade (v.18). Que padrão é esse? Como a obediência aos mandamentos deve ser vista a
partir desse padrão?
5. (O, I) Quais instruções Jesus dá e quais seriam os resultados da obediência a essas instruções?
6. (O,I) Jesus volta a falar com os sobre entrar no Reino de Deus (vs. 23-27).O que Jesus fala
sobre a dificuldade de se entrar no reino de Deus?* Por que seria impossível para o homem
se salvar (entrar no Reino de Deus) e aparentemente tão simples para o que recebe o reino
como uma criança?(ver. Mt. 5.3)
7. (O,I) O que alguém que deixou por amor de Cristo e do evangelho, as coisas descritas no v.29,
deveria esperar receber? Como alguém poderia esperar receber outras mães?? Como então
deveríamos entender essas promessas?
8. (I) Como o encontro de Jesus com as crianças, o homem rico e o dialogo com os discípulos nos
ajudam a entender a expressão “muitos primeiros serão últimos e os últimos primeiros’’ no
v.31?
9. (A) Apesar de ser contestável que o universitário tem dinheiro, existem outros tipos de
riquezas, como a intelectual e teológica, que as vezes consideramos como a marca dos
ABUenses. Como podemos ser ABUenses que recebem o Reino como uma criança?
* ‘É naturalmente inteiramente impossível para um camelo passar pelo buraco de uma agulha. Contudo, como Jesus diz,
seria até mais fácil para um camelo realizar essa tarefa impossível do que para um rico entrar no Reino de Deus. É inútil
tentar explicar o que Jesus quis dizer com essas palavras, bem como tentar mudar o nome “camelo” para “cabo” – veja
Mateus 23.24, onde um camelo real parece estar sendo citado -, ou definir o “buraco da agulha” como a porta estreita da
muralha de uma cidade, por onde um camelo passaria somente ajoelhado, e depois de ter removida a sua carga. Essas
“explicações” (?), além de serem questionáveis de um ponto de vista linguístico, tentam tornar possível o que Jesus afirmou
ser impossível.’ Nota tirada do Comentário do Novo Testamento, Exposição do Evangelho de Marcos de William Hendriksen.
1. (O) Marcos relata apenas uma única visita de Jesus a Jerusalém, registrada nos capítulos 11-
15 deste evangelho. Apesar disso o que podemos supor que o povo dessa cidade sabia a
respeito dele (cf. 1.45, 3.8)?
2. (O) Assim que chegam à cidade (v. 1), Jesus pede a dois discípulos para irem adiante e buscar
um jumentinho. Quais orientações ele dá para que os discípulos consigam executar sua
tarefa? Por que eles são bem sucedidos nessa missão?
(O, I) A utilização do jumentinho pode parecer estranha aos nossos olhos, mas para os judeus
que conheciam bem o Antigo Testamento era reveladora. Leiam Zacarias 9.9 e indiquem
quais características esse texto teria revelado sobre Jesus.
3. (O, I) No v. 8 qual a atitude das pessoas que seguiam ao redor de Jesus? A partir do que vimos
nas perguntas anteriores, por que elas agiam assim?
4. (I) Os vs. 9-10 são em parte citações do Salmo 118 (vs. 25-26 principalmente)1. Pensando no
Salmo e no cântico desses versículos, procurem identificar qual era afinal a real visão do povo
sobre Jesus? Atenção para:
5. Quem foi Davi e o que significa o “Reino vindouro do nosso Pai Davi”;
6. Os judeus viviam sob o domínio do imperador romano e de seus governadores;
7. Esse relato ocorre durante o início da festa da Páscoa (14. 1) que celebrava a libertação de
Israel da escravidão imposta pelos egípcios (Dt. 16. 1-3).
8. (I) Como já vimos anteriormente Jesus tinha uma forte convicção e motivação para ir até
Jerusalém (ver 10.32-34). Em que aspectos essa visão difere do que estamos vendo no cap.
11? Por que mesmo assim Jesus permite que isso aconteça?
9. (A) Reconhecer Jesus como Senhor, Rei e libertador é justo e correto. Entretanto, o seu
reinado é radicalmente diferente do de outros reis e governantes (ref. 10.42-45). A partir do
que já vimos até aqui no Evangelho de Marcos quais implicações práticas há sobre aqueles
que se reconhecem debaixo do senhorio de Cristo?
(A) De que forma nossa vivência e pregação do Evangelho tem sido mais parecida com a
praticada e proclamada pelo povo em Marcos 11 do que a ensinada por Jesus em 8.34 e
10.45?
Hosana significa “salvar agora” ou “salve, nós suplicamos” [HENDRIKSEN, W. Comentário do Novo Testamento
MARCOS. Editora Cultura Cristã]
1. (O) Onde se dão os acontecimentos descritos nessa passagem, e o que havia acontecido neste
mesmo lugar no dia anterior?
2. (O, I) A delegação de líderes são membros do afamado sinédrio2, o conselho de maior
autoridade entre os judeus. A julgar pelo que Marcos já escreveu destes (8:31, 10:33s e
11:18), o que o leitor deveria estar esperando desse primeiro encontro direto deles com
Jesus? Como isso nos ajuda a entender a motivação por trás da pergunta que eles fazem?
3. (I) O que o batismo de João tem a ver com a autoridade de Jesus? (Ref. Mc 1:1-15)
4. (O) Por que os líderes não responderam abertamente à pergunta de Jesus?
5. (O) Logo em seguida Jesus lhes conta uma parábola, a qual é compreendida perfeitamente
pelos ouvintes. A parábola contém fortes reflexos de Isaías 5:1-7. Quais são os paralelos
principais destas passagens? E, quais aspectos da ‘canção da vinha’ Jesus muda na sua
parábola? (Considerem: O que deu errado; quem é responsabilizado; e as consequências
prometidas.)
6. (O, I) A descrição do envio e rejeição dos servos relembra os profetas do antigo testamento
(ex: Jr 7:25s). Destes, João Batista pode ser considerado o último (ref. Mt 11:13). Qual é a pista
que Jesus dá que mostra além de qualquer dúvida que ele também se inclui na parábola? (Ref.
Mc 1:11 e 9:7!) Isto tudo deixa clara a conexão entre a parábola e a pergunta que os líderes
fizeram no 11:28? Qual é, então, a resposta que Jesus lhes dá, embora indiretamente?
7. (↓ I) No contexto da parábola, o envio do filho é um tanto surpreendente. O que isto revela a
respeito do caráter de Deus?
8. (I) O que a recepção hostil (v12:3-8) revela quanto à postura dos líderes judeus para com
Deus?
9. (O, I) Jesus sabe que está prevendo sua própria morte, como já fez anteriormente (8:31, 9:31,
10:33s). Segundo a parábola, por que ele pode encarar este destino com confiança? (v9-11)3
10. (O, I) O que impede os líderes de agir com a mesma integridade e coragem que Jesus
demonstra? (v12, ref. 11:18, 32; ver também Pv 1:7 e Pv29:25)
11. (A) Quais exemplos podemos citar de pessoas ‘religiosas’ demonstrando que temem mais aos
homens do que a Deus?
12. (A) E dentro da ABU, em que sentidos nós estamos fazendo a mesma coisa?
(A) Se, como afirmamos, Jesus fala e age com verdadeira autoridade divina, então a postura
correta para com ele é de submissão respeitosa. Em quais áreas e de quais maneiras podemos
encorajar uns aos outros a nos submetermos a Jesus?
O sinédrio era composto por 71 líderes, sendo eles os chefes dos sacerdotes, os mestres da lei e os líderes
religiosos. Alguns eram saduceus, outros fariseus, e outros escribas. (Ver também Mc 14:53-55 e 15:1.)
A ‘pedra angular’ é uma pedra de grande importância num prédio. O uso bíblico tem origem em Sl 118:22 e
pode se referir a uma grande pedra no alicerce à partir da qual o resto da construção é projetada; ou, então, à
pedra final que completa um arco.
Esse capítulo é extenso e possui pontos que demandam um tempo maior para estudarmos, pontos
de maior dificuldade de interpretação. Uma solução fácil seria não estudarmos ele. A outra, que
achamos ser a mais adequada, é estudarmos mesmo não podendo aprofundar em todas as questões
do capítulo. Espero que vocês consigam saborear o peixe, mesmo este contendo espinhos.
1. (O,I) Qual seria o contraste nas grandes construções do templo no presente e no futuro,
percebidas na fala dos discípulos e de Jesus?
2. (O) O que Pedro, Tiago, João e André perguntam para Jesus logo após a profecia sobre o
templo? O que no texto mostra que a resposta de Jesus não se restringiu aos acontecimentos
relativos à destruição do templo ocorrida em 70 d.C.?
3. (O) Quais instruções Jesus dá aos discípulos sobre como eles deveriam viver frente o que ele
estava prevendo que aconteceria?
4. (O) O que no texto serve de encorajamento para o discípulo continuar a confiar mesmo em
tantas dificuldades que viriam?
5. ( O, I) Quais ensinamentos novos, narrados por Marcos nesse capítulo, Jesus revela aos
discípulos sobre o Espírito Santo e sobre ele próprio?
7. (I) O que Jesus quis dizer com ‘vigiai’? Como a parábola dos versículos 34 e 35 nos ajudam a
entender essa instrução? O que seria alguém ser encontrado dormindo?
8. (A) A nossa expectativa sobre o futuro influencia a forma como vivemos. O que aconteceria se
deixássemos a faculdade, emprego e qualquer projeto em longo prazo e vivêssemos
exclusivamente para evangelização e oração pensando que Jesus voltaria por exemplo daqui
um mês?
9. (A) Como viver de modo que evitemos posturas extremas como do caso anterior e ao mesmo
tempo não sejamos achados inesperadamente dormindo no retorno do Rei?
1. (O) Jesus sabia que seria morto em Jerusalém e que o tempo para que isso acontecesse estava
se aproximando. Procure evidências ao longo do cap. 14 que confirmem essa afirmação.
2. (O) Até aqui, porém, Marcos não deu muitos indícios da condição emocional em que Jesus se
encontrava em relação a esses acontecimentos. Como Marcos descreve essa condição?
3. (↓I) Quais podem ter sido as motivações para que Jesus se sentisse dessa forma? Como isso
reforça e amplia o fato de que Jesus, ainda que não tenha abandonado sua natureza divina,
realmente se encarnou como homem?
4. (O) Como ele lida com a questão do pré-conhecimento sobre os eventos que aconteceriam e
a condição emocional em que se encontrava?
5. (O, I) E os discípulos, de que forma reagem ao momento ‘tenso’ que Jesus está enfrentando?
Por que (ref. 37-40)?
6. (O, I) O que Jesus faz ao se dar conta que será entregue nas mãos dos pecadores? Que outras
atitudes poderiam ser esperadas em uma situação como essa de iminente perseguição e
prisão?
7. (O) Qual a justificativa que Jesus dá para sua ‘suposta passividade’ diante de tudo que
acontece (v. 49)?
8. (I) Os vs. 51, 52 são provavelmente uma referência ao próprio Marcos, o autor do Evangelho,
revelando sua mea culpa diante desses fatos. Em conjunto com o v. 50 enfatizam o abandono
generalizado que Cristo enfrentou em sua morte. Como se compara essa trajetória dos
discípulos, do v. 26 até aqui, com a constância de Jesus destacada nas perguntas 6 e 7?
9. (A) Em que aspectos da nossa vida temos sido semelhante aos discípulos? De que forma
saber que Cristo é radicalmente diferente deles (e de nós) pode nos servir de conforto?
10. (A) De que maneira as ações de Jesus diante da dificuldade em ser obediente ao enfrentar
todo o sofrimento que estava por vir, podem nos ajudar a lidar com situações onde somos
tentados a tomar decisões com base naquilo que vemos ou sentimos em vez de confiar na
fidelidade de Deus?
- (a)provação
Conclusão
Introdução
Conclusão
Introdução
Conclusão
Quem realmente pertence à ‘casa’ de Jesus?
- Jesus divide e polariza: Não existe reação suave ou mediana
4. Salmos 102.13
Habilidades humanas x Habilidades divinas: “Por essa nós não esperávamos!”
“Aquiete(m)-se! Acalme(m)-se! Eu sou o SENHOR!”
Missio Dei: do caos a ordem
5. Salmos 107.23-32
Da premissa à pergunta: Jesus, vai na primeira; nós, na segunda.
Da covardia ao temor. Do medo à fé.
O evangelho de Marcos revela sinais de que foi escrito para uma igreja primordialmente gentia, pois
explica expressões aramaicas e as tradições dos fariseus.
- Por causa da perseguição e dos embates ferrenhos com os fariseus, Jesus decide seguir para os
arredores de Tiro e Sidom, cidades localizadas na Fenícia (atualmente, Líbano), ao norte da Galileia.
- Uma mulher grega, siro-fenícia, vai ao encontro de Jesus buscando libertação para a sua filha que
estava possuída por um espírito imundo.
- Resposta de Jesus:
“Deixe que primeiro os filhos comam até se fartar, pois não é correto tirar o pão dos filhos e lança-lo
aos cachorrinhos.” (7:27)
- Resposta da mulher:
“[...] até os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças” (7:28)
- Os judeus usavam o termo “cachorrinhos” para se referir, de forma pejorativa, aos gentios, que eles
consideravam tão impuros como os vira-latas que reviravam o lixo nas ruas (mais uma vez, vemos a
questão da “pureza” e da “contaminação” que aparece no texto anterior, quando Jesus discute com
os fariseus e religiosos).
- Ter lugar na casa de Deus não é uma questão de raça ou de filiação religiosa. O conceito de “família”
oferecido por Jesus é bem abrangente:
- A palavra-chave no texto é “primeiro”, referindo-se aos judeus, mas no sentido temporal, não de
importância, deixando espaço para um ministério posterior aos gentios. Jesus, em seu papel, era,
antes de tudo, o Messias dos judeus e, depois, Salvador do mundo!
- Jesus elogiou a fé persistente e humilde de uma mulher “impura” que assumiu uma postura muito
diferente da dos fariseus (que buscavam lugares de honra, privilégios e reconhecimento). Ela estava
faminta por Deus, mesmo que fosse receber apenas migalhas.
- Como morador de Decápolis (federação de dez cidades de língua grega), é bem provável que o
homem surdo-mudo fosse um gentio. Como no episódio do paralítico judeu, seus amigos o levaram
até Jesus (7:32) que o afastou da multidão e o curou.
- Ironicamente, foram os gentios que reconheceram que Jesus cumpria a expectativa do Messias
(Isaias 35:5) e sua exclamação recorda a ação criadora de Gêneses 1 (o Criador fez tudo bem).
- Jesus alimentou uma multidão formada por gentios, a exemplo do que fizera com os judeus (6:30-
44). Marcos faz o leitor imaginar que o fato acontece em território pagão, pois não indica mudança
de localidade.
- O Senhor, mais uma vez, sente compaixão e misericórdia e vem saciar a fome de todos (não oferece
apenas migalhas), de forma que ainda sobraram sete cestos cheios de comida.
- A segunda multiplicação dos pães representa a provisão milagrosa de Jesus para os gentios, assim
como a primeira revelou sua preocupação e compaixão com os judeus.
- Um dos principais temas do evangelho de Marcos é o significado de ser discípulo de Jesus Cristo. O
preço a ser pago é alto (8:34-37) e a perseguição é inevitável, contudo há esperança em Deus e na
manifestação do seu Reino.
“[...] Os historiadores estimam que pelo menos 40% da população judaica na Judeia deve ter
sido exterminada na Guerra Judaica ocorrida entre 66 e 70d.C, quando o exército romano
cercou Jerusalém, derrubou o famoso templo e assassinou centenas de milhares de pessoas.”
(Uma história politicamente incorreta da Bíblia, Roberto J. Hutchinson, 2012)
- Marcos escreve para dar ânimo e encorajar os cristãos de seu tempo, que viviam em um contexto
de graves dificuldades.
- Cesareia é uma cidade situada ao norte da Galileia, junto às fontes do Jordão, não muito longe de
Betsaida. É a residência do tetrarca Filipe.
- A caminho de Cesareia, Jesus faz uma pergunta indireta aos discípulos, acerca da opinião do povo
quanto à sua identidade. Em seguida, os interpela com a mesma questão e Pedro responde: “Tu é o
Messias.” (v:29)
“Se o narrador cita a pergunta como iniciativa de Jesus, é que ele quer provocar a confissão
formal. Se depois manda não divulga-lo, é porque a confissão deve orientar apenas os
discípulos, já que o povo haveria de desvirtuar seu sentido autêntico.” (Comentário da Bíblia
do Peregrino – p.2417)
- Marcos chama a atenção dos leitores para a cegueira e a falta de entendimento dos próprios
discípulos (e nos faz lembrar do simbolismo da “cura processual” do cego de Betsaida).
- O plano de Deus para o Messias (como o Servo Sofredor de Isaías 53) passa pela paixão em direção à
glória: sofrimento, rejeição, morte e ressurreição. O plano rival (Satã = rival) exclui a paixão e só
aceita o triunfo do Messias.
- Pedro revela a perspectiva humana e se atreve a repreender Jesus (v:32); mas Jesus pensa como
Deus e repreende severamente Pedro.
- Aceitar Jesus como Senhor não significa simplesmente receber sua glória, mas também seu
sofrimento, rejeição e morte. Pedro, percebendo as implicações mais profundas de ser discípulo,
rejeitou a ideia de Jesus sobre o Cristo sofredor. Ele sabia que aqueles que seguissem a este Messias
padeceriam as mesmas coisas.
- Negar a si mesmo e carregar a sua própria cruz: a imagem nos diz que o seguimento de Jesus é
grave e exigente, mas também que é possível de ser suportado com o auxílio do Senhor. Negar-se é
vencer o egoísmo, superar nossos instintos de autopreservação que não nos levam a lugar algum.
- A busca dos próprios interesses, a todo custo, volta-se contra o próprio homem. A vida sem sentido
não se salva. Há valores superiores que dão sentido à vida: a pessoa de Jesus e o anúncio de sua
mensagem.
Assim como Cristo suportou a cruz, olhando para além da dor (Hebreus 12:2), os crentes são
chamados hoje a suportar os sofrimentos pelo evangelho na esperança da glória futura (Romanos
8:18).
“... Eles o condenarão à morte e o entregarão aos gentios, que zombarão dele, lhe cuspirão,
torturarão e finalmente o matarão. Contudo, após três dias Ele ressuscitará”. (Mc: 10: 33b - 34)
“Resgate”, em seu sentido original traz o significado de “preço total pago” pela libertação de um
escravo.
“Por quanto, nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida
em resgate por muitos”. (Mc 10: 45)
Aplicação
Um grito
“Filho de Davi...” Essa é única passagem em Marcos em que o título messiânico é dirigido a Jesus
como forma de tratamento.
Um pedido
“Raboni, que eu volte a enxergar”. Bartimeu falando em Aramaico, o idioma de Jesus, o chama de
Raboni ou Rabbúni, que significa: meu mestre.
Um milagre
O poder da oração de fé
Aplicação
A presente exposição tem como objetivo a apresentação das aparentes motivações das pessoas que
desafiaram a Jesus e a reação dos que por ele foram desafiados. Buscaremos perceber como o
evangelho do reino foi por Jesus ensinado, a partir das seguintes questões: os tributos (Religião e
Estado), os costumes (Tradição), os mandamentos (Lei de Moisés), a dinastia (o Poder), o prestígio
religioso e a injustiça social (o escriba e a viúva).
“O Reino deste mundo se tornou o reino de nosso Senhor, e de seu Cristo, e ele reinará para
sempre”. Aleluia, Handel.
“Ao sentir o mundo ao meu redor / Nada vi, que pudesse ser real / Percebi que todos buscam
paz, porém em vão / Pois naquilo que procuram não há solução / Só em Jesus a paz real eu
pude encontrar / O seu amor, pude experimentar / Me entreguei a Cristo e a vida eterna eu
vou gozar...” Ao sentir – VPC.
“Enquanto o pecado ainda for tão somente um pecado / Vivido, sentido, embutido,
espremido e pensado / O Deus que se canta nem sempre é o Deus que se vive / Pois Deus se
revela, se envolve, resolve e revive”. Em nome da justiça – João Alexandre.
A narrativa bíblica apresenta inúmeros acontecimentos que fazem referência a um desfecho muito
significativo para a história. Jesus poderia olhar e sentir-se indiferente ao sofrimento humano, mas
não, impossível. A superioridade divina bem como seus atributos justos e verdadeiros tornou
necessária uma punição de mesmo grau ao pecado. A fúria de Deus se manifestou contra a injustiça e
alguém teve de pagar pelo pecado – o que eu tenho a ver com isso? Muito!
“Jesus não era Deus fingindo-se humano, nem um ser humano com faculdades divinas, nem
semidivino e semi-humano, mas plenamente humano e plenamente divino, o Deus-homem
singular” Charles Simeon Apud Stott em O Incomparável Cristo,pág. 86. Abu Editora.
O julgamento do Justo
“Crucifica-o!” parecia ser o grito mais vingativo e ignorante que se poderia ouvir, mas na
manifestação do Reino a necessidade da cruz era inevitável.
O que Jesus requer de seus seguidores é que continuamente se perguntem “o que temos a ver com
isso?”. E dediquem força, tempo, habilidades e toda a vida numa prática engajada e que manifeste os
sinais do Reino como frutos da obra e da pessoa de Cristo. Deus quer que nos pareçamos com Jesus e
ele fará isso nos enchendo do seu Espírito.
Introdução
Experiências no Monte
Experiências no Vale
Aplicação
Introdução
Aplicação
Aplicação
-“Ele ressuscitou”
Bibliografia
BALANCIN, Euclides Martins. Como ler o Evangelho de Marcos. Paulus. São Paulo-SP, 1991;
LOPES, Hernandes Dias. Marcos: O Evangelho dos milagres. Hagnos. São Paulo-SP, 2006;
POHL, Adolf. Evangelho de Marcos: Comentário esperança. Editora esperança. Curitiba-PR, 1998;
REIMER, Ivoni Richter. Compaixão, cruz e esperança: Teologia de Marcos. Paulinas. São Paulo-SP,
2012;
SOARES, Sebastião Antônio Gameleira, CORREIA JUNIOR, João Luiz, e OLIVA, José Raimundo. Marcos:
Comentário Bíblico Latinoamericano. Fonte Editorial. São Paulo-SP, 2012;
WATTS, Rick. Jesus: O modelo pastoral. Editorial Habacuc/Damprewan. Rio de Janeiro-RJ, 2004;
“’Vida’ e ‘estilo de vida’ são expressões que obviamente se pertencem, não podendo,
portanto, separar-se uma da outra. Todos os cristãos dizem ter recebido de Jesus Cristo uma
nova vida. Mas qual o estilo de vida certo? Se a vida é nova, o estilo de vida precisa ser novo
também. Mas que características ele precisa ter? Como distingui-lo em particular do estilo de
vida dos que não professam o cristianismo? E de que maneira ele deve refletir os desafios do
mundo contemporâneo: sua alienação tanto em relação a Deus como em relação aos
recursos da Terra, que ele criou para gozo de todos”? Viva a Simplicidade - Introdução de
John Stott e Ronald Sider
“O Dr. René Padilla mostrou que ser livre de um impulso interior para ficar rico leva ao
profundo contentamento (Fp 4:11-13), que Paulo recomendou aos líderes da igreja: “Grande
fonte de lucro é a piedade com o contentamento, porque nada temos trazido para o mundo,
nem coisa alguma podemos levar dele” (veja 1Tm 6:1-8”).
Nossa gigantesca economia produtiva requer que façamos do consumo nosso estilo de vida,
convertendo a compra e uso de bens em rituais, de modo que procuremos nossa satisfação
espiritual e egoísta ao consumir.
Nós precisamos de consumir, extinguir, substituir e descartar coisas em um ritmo cada vez
mais acelerado.
A gente perde até um pouco da dignidade. Já tinha passado por dificuldades, mas não por
minha culpa. Eu me senti muito mal. Dava impressão de que tudo que se passava a culpa era
minha. Não durmo. Agora já está melhorando. Faz três meses que eu estou em abstinência de
compras. Graças a Deus”, diz. “Não aconselho a ninguém fazer”. Série Endividados (G1)
- Consumismo e relacionamentos
“Uma vez que a permissão de rejeitar e substituir um objeto de consumo que não traz mais
satisfação total seja estendida às relações de parceria, os parceiros são reduzidos ao status
de objetos de consumo.
Uma relação centralizada na utilidade e na satisfação, é evidentemente, o exato oposto de
amizade, devoção, solidariedade e amor.
A criação de um relacionamento bom e duradouro, em total oposição à busca de prazer por
meio de objetos de consumo, “exige um esforço” enorme.
O amor, podemos dizer, abstém-se de prometer uma passagem fácil para a felicidade e a
significação. Uma relação inspirada por práticas consumistas promete que essa passagem
será fácil e livre de problemas”. (Bauman)
- Pobreza
- Meio ambiente: esgotamento de recursos naturais e alto uso de fontes não renováveis
“Como o nome de Deus é associado às ideias e projetos, é fácil pressupor que estamos
envolvidos com Deus. O trabalho do diabo é nos encorajar a pensar e agir para Deus e, então,
nos afastar sutilmente de uma relação de obediência e adoração, colocando a nós mesmos,
nosso próprio ego, no lugar antes ocupado por Deus.” Eugene Peterson
“Nos limitamos a responder com velhas respostas velhas perguntas acerca de velhos
assuntos.”
Paul Borthwick
“Jesus nos impede de pensar que a vida é feita de ideias a serem ponderadas ou conceitos a
serem discutidos. Ele nos poupa de desperdiçar nossa existência em busca de emoções
baratas e distrações banalizadoras. Jesus nos dá a capacidade de levar a sério quem somos e
onde estamos sem nos seduzirmos pelas mentiras e ilusões intimidantes encontradas por
toda parte, de modo que não precisamos ser outra pessoa ou estar em algum outro lugar.”
Eugene Peterson
“O evangelho de Jesus Cristo não tem lugar para uma espiritualidade geral ou abstrata, que é
toda feita de ideais e sentimentos. A teologia divorciada da geografia só nos coloca em
apuros. (...) Ideais causas e projetos são importantes, mas, se não se concretizam no jardim
onde fomos colocados, nos distraem do trabalho e da companhia presentes e impedem a
coordenação perfeita e delicada entre a liberdade e a necessidade que se encontra no cerne
de uma vida de obediência livre”.
Eugene Peterson
“Nossa época deixou de viver pelas ideias e passou a viver segundo critérios práticos: a vida
já não é mais orientada pelas convicções, mas sim pelas conveniências.”
Jorge Atiencia
Sinais de saúde
“Quando passamos a olhar para nós mesmos e para os homens e mulheres com quem
trabalhamos ‘de acordo com as Escrituras’, nossa identidade central se manifesta como
pessoas de relacionamentos.”
Eugene Peterson
“A maneira como o Evangelho é transmitido faz parte do Reino tanto quanto a verdade
apresentada”. Eugene Peterson
Introdução
“Quem somos? Qual o nosso destino? O chamado insiste que a resposta esteja no
conhecimento de Deus, do que ele nos criou para ser e aonde ele nos chama para ir. Nossos
planos e destinos não estão expressamente nos desejos dos nossos pais, nos planos do nosso
patrão, nas pressões de nossos amigos, nos prospectos de nossa geração ou nas exigências
de nossa sociedade. Em vez disso, cada um de nós precisa conhecer nosso desenho único,
singular, que é o plano de Deus para nós” (Os Guinness, O chamado. p 57)
“O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor dos céus e da terra [...]. De um só
ele fez todos os povos, para que povoassem toda a terra, tendo determinado os tempos
anteriormente estabelecidos e os lugares exatos em que deveriam habitar.” (discurso de
Paulo em Atenas, Atos 17:24-26)
Moisés, Natan e eu
Bibliografia recomendada
Orientações
O Silêncio reflexivo é um espaço na grade do IPL que tem por objetivo auxiliar você na “digestão” do
que temos ouvido e aprendido durante o encontro. É um momento para silenciar, rever anotações,
aprofundar conceitos, orar, assumir compromissos e, acima de tudo, ouvir a voz suave de Deus nos
falando.
É provável que se sinta um pouco desconfortável, pois silenciar-nos não é um exercício que fazemos
diariamente. Gostaríamos de dar algumas sugestões para que você aproveite bem esse tempo.
Utilize os primeiros minutos apenas para silenciar-se. Em seguida leia o material e suas anotações do
dia com atenção, escrevendo suas percepções e orações. Colocamos um tema em cada dia, alguns
textos e perguntas para ajudá-lo nessa reflexão.
Não tenha pressa! Esse é um momento único entre você e Deus! Um coração ansioso impede o agir
de Deus. Se for apenas ler e responder não gastará nem 15 minutos. O objetivo é meditar, refletir e
ouvir.
Bom encontro!
“De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se, saiu de casa e foi para um
lugar deserto, onde ficou orando.” Evangelho de Marcos
“Na quietude, aprendemos não somente quem é Deus, mas como o seu poder opera.”
Richard J. Foster
“Precisamos aprender agora a nos aquietar diante de Deus – ouvir sua voz através das
Escrituras e enquanto oramos.” Charles E. Hummel
“Mas Ele costumava retirar-se a lugares solitários para orar” Evangelho de Lucas
“Alguém orava pensando, a principio, que a oração era falar; mas foi-se calando mais e mais
até que, afinal, percebeu que a oração é ouvir.” Soren Kierkegaard
1. Como foi sua jornada até chegar ao IPL? Comece esse momento agradecendo ao Senhor por
tudo o que você viveu até aqui.
2. Quais são suas expectativas para esses dias? Coloque diante de Deus cada uma delas, e peça
ao Senhor que fale ao seu coração qual são as prioridades a serem tratadas.
3. Vamos estudar o Evangelho de Marcos durante todo o encontro. O que mais te marcou ao ler
os relatos da vida do Rei Servo antes do IPL?
4. Para estar aqui, sua vida dependeu de muitas pessoas (pais, irmãos, amigos, namorado (a),
Igreja, líderes, mantenedores...). Escreva uma oração, agradecendo ao Senhor pela vida de
cada um deles, e que Deus esteja com eles nesse período em que você estiver fora.
“Aqui estão minha mãe e meus irmãos! Quem faz a vontade de Deus, este é meu irmão,
minha irmã e minha mãe.” Jesus Cristo
“Deus sempre nos encontra onde estamos e lentamente nos conduz a coisas mais
profundas.” Richard J. Foster
“Quão bons e quão sábios são os caminhos de Deus! Tudo que é sublime e exaltado, grande e
admirável na tarefa de se adquirir santidade e perfeição, ele reservou para seu próprio poder.
Mas tudo que é pequeno, simples e fácil, ele deixa ao nosso encargo, com o auxílio de sua
graça.” Jean-Pierre de Caussade
“Como seguidores de Jesus, o Servo Sofredor, sabemos que o serviço sempre envolve
sofrimento.” Comissão de Lausanne para a Evangelização Mundial
“Precisamos resistir à pressão de sermos moldados pelos alvos e valores de nossa sociedade.
O descobrir da vontade de Deus não está limitado a grandes decisões de mudança de vida; é
algo que fazemos a cada dia.” Charles E. Hummel
1. Escreva três pontos que mais te marcaram nas palestras desses dois dias. E faça um link com
as frases acima.
2. Quais foram os critérios usados para a escolha da Oficina que você está fazendo? Coloque
diante de Deus esses critérios.
3. O que Deus te falou na noite de ontem? O que Ele tem te desafiado a fazer?
4. Pensando no título do Silencio Reflexivo de hoje, releia as frases e as respostas que você
escreveu acima. Fique um tempo em silêncio e peça ao Senhor discernimento para ouvir a sua
Voz.
“Porque não há nada oculto, senão para ser revelado, e nada escondido, senão para ser
trazido à Luz. Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça!” Jesus Cristo
“Muito embora o silêncio às vezes envolva a ausência de linguagem, ele sempre envolve o ato
de ouvir.” Richard J. Foster
“Enquanto seguimos ao Senhor, Ele está constantemente operando em nós, à nossa volta,
bem como através de nós.” Charles E. Hummel
“A oração é a recusa de toda a agenda, todo esquema, toda interpretação que entre em
choque com a norma original estabelecida por Deus. Ela é em si mesma uma expressão do
abismo intransponível que separa o Bem do Mal, a declaração de que o Mal não é uma
variação do Bem, mas sua antítese.” David Wells
“Nossos livros de oração e nossos jornais deveriam estar lado a lado.” Comissão de Lausanne
para a Evangelização Mundial
1. Esse é o terceiro dia de Silencio Reflexivo. E como o título sugere, gaste um tempo maior em
silêncio, para escutar a voz de Deus.
2. Agora, depois desse tempo, escreva tudo aquilo que o Senhor revelou em seu coração, em sua
mente, em sua alma.
3. Escreva uma oração ao Senhor, em resposta a tudo àquilo que Ele te revelou e te desafiou.
4. Ainda tem muitos dias pela frente. Pontue tudo aquilo que você deseja mudar em você, tudo
aquilo que tem te impedido para ter paz, todos aqueles erros que você não deseja mais
repetir, os seus mais profundos pecados. Entregue ao Senhor em oração.
“Quando Jesus saiu do barco e viu uma grande multidão, teve compaixão deles, porque eram
como ovelhas sem pastor. Então começou a ensinar-lhes muitas coisas.” Evangelho de Marcos
“se tivermos compaixão e interesses dados por Deus, ao orarmos pelos outros nossa fé
crescerá e se fortalecerá.” Richard J. Foster
“Diz um antigo provérbio: “O homem que abre a boca, fecha os olhos!”. A finalidade do
silêncio e da solitude é poder ver e ouvir.” Richard J. Foster
“A preparação decisiva para a oração não repousa sobre a oração em si, mas no viver que a
antecede. As distrações e a aridez em nossa oração emanam de nossas disposições, afazeres
e inclinações imperfeitas quando não estamos em oração.” Friedrich von Hügel
“É na profunda solitude que encontro a afabilidade com a qual posso verdadeiramente amar
a meus irmãos. Quanto mais solitário estou, tanto mais afeição sinto por eles. É pura afeição
e cheia de reverência pela solitude dos outros. Solitude e silêncio ensinam-me a amar meus
irmãos pelo que são, e não pelo que dizem.” Thomas Meton
“[Os abusadores espirituais] são tão narcisistas ou tão focados em alguma grande coisa que
estão fazendo para Deus que nem notam as feridas que estão afligindo em seus seguidores”.
Ken Blue
“Se o chamamento divino não nos tornar melhores, ele nos tornará bem piores. De todos os
homens maus, os maus religiosos são os piores” C.S. Lewis
“Não importa o quanto estamos certos a respeito do que acreditamos sobre Deus; não
importa quão precisa seja a expressão da nossa convicção e quão magnificente ou persuasiva
seja a nossa pregação escrita ou declaração de fé; se o amor não moldar o nosso modo de
falar e agir, estamos falsificando as convicções, confessando uma mentira. Crer sem amar é o
que compromete a reputação da religião. Crer sem amar destrói vidas e transforma os
melhores credos em armas de opressão”. Eugene Peterson
“É impossível não nos espantarmos com a fidelidade e o cuidado do Senhor. Nem mesmo a
preguiça e os erros dos membros da igreja na história negariam, minimizariam ou anulariam
a fidelidade do amor responsável e compromissado de Deus e a natureza espiritual da igreja”
Nelson Bomilcar
“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso.
Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e
vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é
leve”. Jesus Cristo
1. Como foi o “Construindo Pontes” de ontem? O que foi realizado nele? Sua percepção de
mundo e sua forma de comunicar o evangelho foram afetadas de alguma forma? Em quê?
2. O EBI de hoje lhe trouxe desafios? Se sim, quais? Se não, por quê? Quais são os obstáculos
que você percebe para avançar nesses desafios?
3. Escreva uma oração baseada na exposição bíblica de hoje.
4. Que pontos da palestra “Consumismo e estilo de vida simples” lhe chamaram a atenção? Qual
a sua avaliação final da palestra?
5. Lembre-se de levar tudo a Deus em oração e súplica.
“[...] ateísmo funcional [pode ser definido como] o pensamento ou sentimento de que nada
de bom acontecerá aqui a não ser que eu faça acontecer. Apesar de não ser ateísta, quando
me esqueço de como Deus trabalha me torno como um deles!” Todd D. Hunter
“Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os
meus caminhos [...]. Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus
caminhos são mais altos do que os seus caminhos e os meus pensamentos mais altos do que
os seus pensamentos.” palavras do SENHOR em Isaías 55:8-9
“Deus não nos deu a Bíblia para que nós pudéssemos controlá-la ou controlá-lo; Deus nos
deu a Bíblia para que nós a praticássemos, para que pudéssemos ser dominados por ela. A
partir do instante que pensamos que dominamos, fracassamos como leitores da Bíblia”. Scot
McKnight
1. Provavelmente você já esteve reunido três vezes com seu grupo de parte prática. O que você
gostaria de deixar registrado até aqui sobre suas percepções, sentimentos, inquietações,
expectativas, entre outras coisas, relacionadas a esse momento e à “Parte prática” do IPL?
Que motivos de oração e de louvor você pode suscitar até aqui?
2. O que aconteceu no “Construindo pontes” de ontem? Ele provocou algo em você? O quê? Em
que esses dias contribuíram para o seu testemunho de fé na universidade e/ou na
comunidade em que você está inserido/inserida?
3. O que você gostaria de registrar sobre o EBI e sobre a exposição bíblica de hoje?
4. Lembre-se do “orar sem cessar”...
5. O que te chamou a atenção nas palestras sobre o Senhorio de Cristo? O que precisa mudar me
você? Ore por isso!
“Entramos no centro da história sem nos tornarmos o centro da história... A salvação está
sempre exposta ao perigo do egocentrismo. Quando fico perplexo com as questões de minha
alma, há sempre o risco de começar a tratar Deus como simples acessório em minha
experiência. Assim, a salvação exige grande vigilância. Entre outras coisas, a teologia
espiritual é um exercício dessa vigilância; é a disciplina e a arte de treinar pessoas para
participação plena e madura na história de Jesus, impedindo-as, ao mesmo tempo, de
assumir o controle da história.” Eugene Peterson
“Uma das maiores ironias da história do cristianismo é que os seus líderes constantemente
caíram ante a tentação do poder - poder político, poder militar, poder econômico, ou poder
moral e espiritual - muito embora continuassem a falar no nome de Jesus, que não se apegou
ao seu poder divino, mas esvaziou-se a si mesmo e tornou-se como um de nós.” Henry
Nouwen
"A falta de pão na mesa do pobre pode ser uma denúncia da falta de espiritualidade no altar
dos cristãos." Carlos Queiroz
“Sofra com propósito, sabendo que este trará alivio para muitos... e com consequência paz e
alegria para você. Benefícios que dinheiro nenhum, muito menos mastercard, pode comprar!
Nossa mensagem hoje é: “Pare de sofrer, participe da corrente da prosperidade: compartilhe
seus bens e recursos com os necessitados.” Ed René Kivitz
“Quando passei a acreditar na existência de Deus, percebi que não podia fazer outra coisa
senão viver para ele”. Charles de Foucault
“Ao reduzirmos nossa compreensão da adoração ao que fazemos na igreja quando cantamos,
limitamos nossa participação naquilo que Cristo fez e continua fazendo em sua obra
redentora. Adorar, tendo diante de nós o Filho de Deus encarnado, nos leva a reconhecer que
o ato da adoração envolve a nossa participação na mesma obra de Cristo. Adorar é viver em
obediência a Cristo. É por isso que o apóstolo Paulo faz este veemente apelo: “Rogo-vos, pois,
irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo,
santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Para ele, adorar é a entrega de todo
o nosso ser em oferta obediente a Deus por meio de Cristo.” Ricardo Barbosa
“Se, numa determinada comunidade, as pessoas estão dando mais ênfase à experiência
espiritual que isola, discrimina os de fora e põe os supostamente espiritualizados em
pedestais, é bem provável que estejamos diante da espiritualidade egolátrica, e não do
modelo proposto por Jesus Cristo.” Carlos Queiroz
“Deus não nos chamou para a realização pessoal, mas para a comunhão pessoal e íntima
com ele e o próximo. Deus não nos chamou para sermos operários agitados do seu reino,
mas para amá-lo e amar ao próximo de todo o coração.” Ricardo Barbosa
1. A sua vida devocional e de adoração tem levado você a participar do plano de Deus de
redenção do mundo e da criação?
2. Vivemos um tipo de religiosidade de consumo e centrada nos nossos desejos de poder,
reconhecimento e controle. Como essas tentações de alguma forma distorcem sua percepção
sobre Deus?
3. O que mais te chamou a atenção na noite ABUB e pelo que você gostaria de orar?
4. Você já está aqui há mais de uma semana, tire um tempo e ore por sua família, amigos, igreja,
etc.
“Perdão é um ato que remove raiva, amargura e desejo de vingança de nossos corações e nos
ajuda a recuperar a nossa dignidade humana. Não podemos forçar aqueles que queremos
perdoar a aceitar o nosso perdão. Eles podem não ser capazes ou estar dispostos a fazê-lo.
Eles podem até não saber ou sentir que nos feriram. As únicas pessoas que nós podemos
realmente mudar somos nós mesmos. Perdoar os outros é, em primeiro lugar, a cura de
nossos próprios corações.”
“O chamado para viver como filhos perdoados e perdoadores simplesmente não deixa
ninguém de fora. As exigências de perdão são tão amedrontadoras que parecem
humanamente impossíveis. Estão simplesmente além da capacidade da vontade humana que
não experimenta a graça. Apenas a confiança ousada numa Fonte maior que nós pode nos
capacitar a perdoar as feridas causadas pelos outros. Em momentos limítrofes como esses,
há somente um lugar para o qual devemos correr: o Calvário. Permaneça ali bastante tempo
e assista ao Filho Unigênito de Aba morrer totalmente só em sangrenta desonra. Observe
como ele respira perdão sobre seus torturadores no momento da maior crueldade e falta de
misericórdia por parte deles.” Brennan Manning
“Existe uma fome tão grande por significado na vida, por conforto e consolação, por perdão e
reconciliação, por restauração e cura, que qualquer pessoa com alguma autoridade na Igreja
deveria constantemente ser lembrada que a melhor palavra para caracterizar a autoridade
religiosa é compaixão. Continuemos a olhar para Jesus, cuja autoridade foi expressa em
compaixão.” Henry Nouwen
1. A paz de Cristo deve ser nosso árbitro que nos guia e proclamamos o evangelho da
reconciliação. Como isso te desafia a ser um perdoador e ser um líder cristão movido por
compaixão e exercitar o papel de reconciliador?
2. De que maneiras você reconhece que, semelhantemente aos líderes dos judeus, você tem
temido mais aos homens do que a Deus? Como isto está atrapalhando seu discipulado?
3. Quem você gostaria hoje de perdoar ou pedir perdão?
4. Como foi e o que você aprendeu na oficina que fez nesta semana?
“Viver plenamente neste mundo significa viver na plenitude das tarefas, dos problemas, dos
sucessos e fracassos, das experiências e perplexidades, assim nos lançamos completamente
nos braços de Deus, e não mais levamos tão a sério os nossos próprios sofrimentos, mas
levamos a sério o sofrimento de Deus no mundo, e então vigiamos com Cristo no Getsêmani e
penso que isto é fé, isto é arrependimento.” Dietrich Bonhoeffer
“Este é um novo quadro que começa a ser pintado nas igrejas cristãs. Saem de cena os
grandes heróis e mártires da fé do passado e entram os apáticos e acomodados cristãos
modernos. Aqueles cristãos que entregaram suas vidas à causa do Evangelho, que deixaram-
se consumir de paixão e zelo pela Igreja de Cristo, que viveram com integridade e honraram o
chamado e a vocação que receberam do Senhor, que sofreram e morreram por causa de sua
fé, convicções e amor a Cristo, fazem parte de uma lembrança remota que às vezes chega a
nos inspirar.” Ricardo Barbosa
“E Hoje eu me faço a seguinte pergunta: Minha oração e comunhão com o Deus da vida
tornam-se visíveis em atos de resistência contra todo poder da morte que me circunda? Ou os
adolescentes de treze anos levantarão a meu respeito, daqui a quarenta anos, a mesma
questão que estou levantando a respeito dos cristãos adultos de minha adolescência?” Henry
Nouwen
1. Celebrar a fé em meio aos riscos, sofrimentos e ameaças é um grande desafio que forja nosso
caráter. Como você entende esse desafio: Privilégio ou cruz?
2. O mundo que nos cerca nos tenta com poder e fuga do caminho mais árduo do seguimento de
Cristo, que é caminho de excelência. O que mais te deixa “balançado” em relação a esse
caminho de fuga?
3. Na última frase, Nouwen faz algumas indagações sobre a vivência de sua fé. Se essas
perguntas fossem suas, como você as responderia. Medite sobre essas perguntas e então ore.
4. Amanhã será o envio para a parte prática, tire um tempo agora e coloque aos pés de Jesus
todas as suas angústias, preocupações e medos!
Mordomia: s.f. Função do mordomo; mordomado. / Benefício concedido pelo Estado a altos funcionários,
constante de morada, alimentação e serviços gerais.
Mordomo: s.m. Chefe dos criados de uma grande casa. / Administrador dos bens de um estabelecimento. /
Aquele que trata dos negócios de uma irmandade ou confraria e administra seus bens. / Administrador dos
interesses internos de um palácio.
Tempo: s.m. Medida de duração dos fenômenos. / Duração limitada: empregar bem o tempo. / Momento
fixado: chegar a seu tempo. / Prazo: dê-me tempo para pagar-lhe. / Tempo disponível: não tenho
tempo. / Época, relativamente a certas circunstâncias, ao estado das coisas, aos costumes, às
opiniões: no meu tempo, era diferente! / Estação: o tempo da vindima. / Estado da atmosfera: tempo
úmido. / Música Divisão do compasso: compasso de dois, de quatro tempos. / Gramática.
Modificação da forma do verbo, para exprimir relação de tempo (passado, presente, futuro) com o
momento em que se fala ou com o momento indicado pelo verbo principal. // Ter tempo, não estar
apressado. // Ganhar tempo, contemporizar. // Mau tempo, tempestade, chuva. // Passar o tempo a,
empregá-lo em. // Perder seu tempo, aplicar-se a coisas inúteis ou sem resultado. // Astronomia.
Tempo civil, tempo médio adiantado de 12 horas: o tempo civil conta-se de zero a 24 horas a partir da
meia-noite, com mudança de data à meia-noite.
“Nosso domínio (sobre as coisas que Deus criou) necessita ser equilibrado através da mordomia.
Deus permanece como proprietário de tudo (I Crônicas 29:11; Salmos 24:1); nossa “posse é
portanto arrendada e não de uma propriedade livre com isenção de pensões, ônus e vínculos” (O.
Field). Um dia teremos de dar contas a Ele pela maneira como usamos os dons que nos foram
concedidos (Mateus 25:26 ss; Lucas 12:42)” Bruce Milne
“Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo
quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre
todos.” I Crônicas 29:11
“Ao SENHOR pertence à terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam.”
Salmos 24:1
Deus nos criou e nos deu autoridade sobre todas as coisas com o objetivo de sermos seu mordomo,
para que todo o ser humano tivesse o privilegio e o dever de cuidar e gerenciar daquilo que Ele criou.
Este é o papel que Deus dá ao homem, para que com sua inteligência e sabedoria saiba da melhor
maneira gerenciar tudo isso que Ele criou.
Será que é isso que o ser humano tem feito? Há alguma justificativa para a poluição e a extração
desvairada, sem respeito com o meio ambiente, que temos visto hoje?
‘’Nosso corpo, portanto, foi criado por Deus como instrumento adequado para representar de
forma física a nossa natureza humana, criada à semelhança da própria natureza divina. De
fato, quase tudo o que fazemos se faz por meio do uso do corpo físico: o pensamento, os
juízos morais, a oração e o louvor, as demonstrações de amor e preocupação uns pelos outros
– tudo fazemos pelo uso do corpo físico que Deus nos deu.” Wayne Grudem
Nosso desafio é:
Mordomia do Meio Ambiente: Gn 1 : 26-30; Gn 2:15
Mordomia do corpo: Sl 139:13-16; I Co 6:12, 19-20
Mordomia da mente (inteligência e sabedoria): Pv 1:7; Pv 2:1-8
Mordomia dos bens materiais: Mt 6: 19-21, 24; I Tm 6: 17-19; Tg 1:9-11
Mordomia do tempo: Ec 3: 1-8; Mt 6:19-21
O Desafio maior é:
Sermos bons Mordomos do nosso tempo!
Parte II
“Nada caracteriza melhor a vida moderna do que o lamento: ’’ - Se eu tivesse tempo...’’.” R. E.
Neale
Perguntas importantes
Em que fase da vida eu estou? Quais são minhas prioridades? Como tenho vivido as prioridades e o
urgente? O que é prioridade? O que é urgente? O que é ser Mordomo de Cristo em relação a
Mordomia do Tempo? Qual o tempo do meu dia, da minha semana, do mês, da minha vida que
tenho dedicado a Cristo?
Calma, vamos colocar tudo no papel para as coisas se organizarem e assim avaliaremos como anda o
tempo que temos gastado em nossa vida.
Na ponta do lápis
“O maior perigo que você corre é deixar as coisas urgentes impedirem as importantes de acontecerem.”
Para nos ajudar nessa avaliação, vamos usar alguns cronogramas como ferramentas:
Quadro das prioridades;
Quadro dos Objetivos de Crescimento;
Cronograma do Dia;
Cronograma do Mês;
Cronograma do Ano;
Cronograma da Vida.
Avaliação
O nosso desafio agora é avaliar como está nossa vida em relação à mordomia do tempo. Se o tempo
está nos servindo ou se nós estamos servindo ao tempo.
Depois de avaliar como anda o nosso tempo, temos que começar a pensar se temos tido tempo para
nossas devocionais. É nesse momento que refletimos como andam nossas disciplinas espirituais.
“Na realidade, as Disciplinas são mais bem exercidas no meio de nossas atividades normais
diárias. Se elas devem ter qualquer efeito transformador, o efeito deve encontrar-se nas
conjunturas comuns da vida humana: em nossos relacionamentos com o marido ou com a
esposa, com nossos irmãos e irmãs, ou com nossos amigos e vizinhos.” Richard J. Foster
Como cristãos devemos desenvolver uma vida com disciplinas espirituais. Ao olhar para os exemplos
de disciplina, não deve ser mais uma forma de nos cobrar mais atividades, mas sim avaliar e ver qual
delas estamos exercendo. E avaliar qual delas tem proporcionado crescimento na sua caminhada
cristã.
Essas disciplinas não são leis que irão medir nossa santidade ou nossa fidelidade ao Senhor. As
disciplinas são apenas ferramentas para nos direcionar, nos orientar a nossa caminhada cristã.
O mais importante nessa caminhada é ouvir a voz de Deus, ter Jesus Cristo como o nosso instrutor, o
nosso guia, o nosso professor. Ele sempre nos dirá o que fazer.
Para guardar e meditar: Quando colocamos a nossa agenda, o nosso tempo, os nossos sonhos, os
nossos planos a serviço do Senhor, podemos gozar da liberdade que Ele nos oferece, pois assim
assumimos um lugar de servos que O amam no exercício de cidadãos do Reino.
Bibliografia:
http://www.dicionariodoaurelio.com/
http://www.chamada.com.br/biblia/
http://www.bibliaonline.com.br/
http://letras.terra.com.br/cazuza/45005/
MILNE, Bruce.Estudando as Doutrinas da Bíblia? ABU Editora Ultimato. São Paulo, 2005
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática: Atual e Exaustiva. Editora Vida Nova. São Paulo, 1999.
FOSTER, Richard J. Celebração da disciplina. Editora Vida. São Paulo, 1995
HUMMEL, Charles E. Livres da Tirania da Urgência. Editora Ultimato. Viçosa-MG, 2011.
E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao
Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara. (Lucas 10:2)
I – Conhecimento
2. Conhecendo a seara...
O Núcleo de Estudo Bíblico
Linha de frente do trabalho de evangelização estudantil. É o lugar onde vão aflorar diversas
dificuldades e tensões entre os estudantes cristãos. Líderes de vários desses núcleos não
participam do Grupo-Base e não gozam de nenhum tipo de apoio. O assessor auxiliar pode
atuar de uma forma muito positiva junto ao núcleo, onde muitas vezes faltam modelos de
atuação contextualizada.
O Grupo Base
Esse é um espaço, além de comunhão, oração e estudo, também onde se busca o
crescimento espiritual, cultivar relacionamentos saudáveis e amenizar as tensões surgidas.
Por isso, existe a necessidade de um acompanhamento efetivo do assessor ao GB,
demandando, portanto, uma presença regular nas reuniões.
ABS
Os estudantes secundaristas precisam de mais dedicação de tempo que os estudantes
universitários. É preciso ser paciente e esperar o tempo necessário para o amadurecimento
com as tensões, inseguranças e intensidade que são características dos adolescentes. É
preciso ter um acompanhamento da família, realizar contato com os pais antes de eventos.
Além de acompanhar os estudos, rendimento escolar e escolhas de vida.
ABP
A ABP possui 3 finalidades básicas: servir a Igreja e sociedade por meio de suas profissões,
evangelização e discipulado no meio profissional e funcionar como uma equipe pastoral de
apoio à ABU. A ABP não é assessoria auxiliar, mas os ABPenses acabam desempenhando essa
função a depender do contexto de cada grupo local.
3. (Re)Conhecendo a si mesmo...
A visão de quem vê de dentro (você por você mesmo...): Avaliar suas motivações, suas
paixões e o seu coração - a necessidade de um relacionamento real e pessoal com Deus.
A visão de quem vê de fora (você por outras pessoas...): Necessidade de ser pastoreado; as
amizades; não caminhar sozinho...
II- Compromisso
1. A visão Teológica
A ABUB é um movimento confessional que reconhece a Bíblia como a Palavra de Deus; então,
a visão do assessor deverá ser controlada por essa Palavra e, dessa forma, deverá ser
protegida pelo conhecimento das verdades que proclamamos. Por isso, é muito importante
que os abuenses saibam no que creem e como defendê-lo. Que tal aprofundar os estudos
sobre as Bases de Fé?
2. O Discipulado.
O assessor auxiliar deve ter em mente e em seu coração a importância estratégica que é o
discipulado. Este trabalho exige uma convivência comprometida entre o discipulador e o(s)
discípulo(s). Ele poderá desenvolver através de encontros marcados, nos quais o grupo
deverá ser "fechado".. Inclusive o chamado “um-a-um” (discipulado individual); por isso,
precisam de "pais espirituais". Cabe observar que alguns estudantes são novos convertidos,
outros tem pouca maturidade, no entanto, todos precisam crescer e para tanto necessitam
de um processo de discipulado contextualizado.
3. Visão ministerial
O assessor auxiliar também tem a responsabilidade de passar a visão ministerial para os
estudantes e profissionais. O que significa que ele precisa estar alinhado com o Movimento
como um todo, ou seja, saber as orientações da ABUB, ter uma relação próxima com os
obreiros, estar atento aos Movimentos do Movimento (CNs, CDs, CRs, comunicação, diaconia
etc.). O desafio é: fique ligado, participe!
4. Dedicação
Qual o meu Plano de Trabalho no GB? Quais as minhas disponibilidades?
Qualidade x quantidade
5. Pensando o programa de capacitação.
Quem deve iniciar esse processo é o Grupo Base, no seu encontro de planejamento e
avaliação. O primeiro passo do assessor é incentivar o GB a refletir sobre suas próprias
necessidades e ver até que ponto elas podem ser supridas pelas pessoas capazes ao seu
redor.
6. Capacitação dos estudantes
Formação > Liderança estudantil
Crescimento > Fortalecimento da Espiritualidade Cristã
Multiplicação > Novos líderes sempre
7. Discipulado/Mentoria (um ministério de amor)
Tempo – prioridades e urgências.
Perseverança – para esperar com paciência e esperança o tempo da colheita!
Amizade – construa afetividade e relacionamentos saudáveis!
Vigiai e orai!
Cultivar disciplinas espirituais
Equilibrar a saúde missionária – administrando o seu tempo: Trabalho, família, ministério e descanso.
Derrotas e vitórias!
Suportando o erro: (Paulo na luta contra o pecado, em Romanos 7:15)
Aprendendo com derrotas e vitórias...
O fantasma da relevância...
Independência e morte!
Trocando em miúdos...
“Temos o desafio de desenvolver uma ação pastoral em que o obreiro ou assessor auxiliar
seja:
Um modelo através de quem o estudante possa ver como se pode lidar com dinheiro,
poder, sexualidade, e estilo de vida;
Cuidadoso na ação pedagógica, pronto para ensinar biblicamente, ouvindo as
dúvidas mais profundas de nossos estudantes;
Disponível para acompanhar. Aqui encontramos o aspecto mais difícil, devido às
muitas pressões de agenda a que estamos expostos. Mas, se não caminhamos lado a
lado com nossos líderes estudantis, seremos superficiais em nossa tarefa.”
(Dr. Samuel Escobar, na Assembléia Mundial da IFES na Colômbia, em 1987)
Para finalizar...
“A pessoa é mais importante que a obra” (Neusa Itioka)
Evangelização
Caio Marçal
O que é evangelizar?
Evangelização, nas palavras do teólogo José Comblin, é o centro da missão da igreja. A tarefa da
igreja, nos diz o teólogo eminente, é a evangelização.
Mas antes de falar sobre o que é evangelização, gostaríamos de falar o que não é evangelização:
O que é evangelização?
O Evangelho, na sua definição básica, não é uma teoria religiosa. Evangelho significa “boa notícia”.
Uma boa notícia não é ensinada, é comunicada. Na Antiguidade, era, por exemplo, o nascimento ou o
acesso ao poder de um rei que eram anunciados como “evangelho”. Também na Bíblia o Evangelho
anuncia o início de um reinado. Mas aqui, o rei é Deus. Jesus e os apóstolos anunciaram o reino de
Deus. O Evangelho é a “boa notícia” do reino de Deus.
A anunciação desse evangelho deve ser total, o que implica dizer que o Senhorio de Cristo é cósmico:
Evangelho não se limita a salvação individual. A compreensão da morte de Jesus é mais ampla que as
nossa ênfase (Cl 1.13-23). A redenção abrange toda a criação: "havendo feito a paz pelo sangue da
sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as cousas, quer sobre a terra, quer nos
céus"(Cl. 1.20)".
Jesus rompe preconceitos e trata as pessoas com dignidade – lembre-se além da ser mulher,
era samaritana e tinha má fama
Jesus nos ensina a dialogar – a evangelização antes de tudo é relacional. " é preciso descobrir
primeiro onde a pessoa vive, mental e espiritualmente, antes de lhe mostrar de que maneira
Jesus está relacionado com a vida dela" Michael Green
Jesus é sensível ao outro – nunca oferece respostas prontas – mas fala ao coração da mulher
Aprendemos com Paulo que tudo começa com um coração sensível ao estado do espiritual do povo
"Uma das características dos profetas na Bíblia é que sabiam ler os"sinais dos tempos". Isso
incluía anunciar eventos futuros. Mas, mais do que isso, sabiam ler a sua realidade presente.
Possuíam um dom divino especial de discernir o que estava por trás das atitudes e posturas
do povo, dos líderes religiosos e dos governantes de sua época" Ricardo Wesley.
Paulo elabora um discurso que seja relevante para o momento – fazer pontes - "é nossa
tarefa falar para a nossa geração; o passado já se foi, o futuro ainda não chegou… o lado
positivo da apologética é a comunicação do evangelho para a geração atual, em termos que
ela possa entender" Francis Schaeffer
“Quero responder a esta pergunta propondo uma outra: como nos sentiríamos se fossemos
convidados a apresentar a um grupo de pessoas, alguém que não conhecemos”? Sem dúvida
nossa tarefa seria bem difícil devido a este desconhecimento. No evangelismo acontece o
mesmo, você pode decorar versículos para as mais diversas situações, pode até decorar 500
técnicas de abordagens evangelísticas e 18000 respostas para perguntas díficeis...
Usando outro exemplo; eu posso não saber os nomes dos meus bisavós mas isso não impede
que eu possa apresentar meu pai a qualquer pessoa, a razão para isso é simples: posso não
ter todas as informações relacionadas a minha família mas conheço suficiente ao meu pai
para apresentá-lo. Pegou a idéia? Você pode não saber de cor a genealogia de Jesus mas
deve ter um relacionamento pessoal com ele que o capacite a apresentá-lo. Os apóstolos
disseram desta forma; "não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos" (At. 4.20)" Ziel
Machado.
De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que,
sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si
mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma
de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
Felipensses 2:5 -8
" O resultado é que, com muito mais freqüência do que gostaríamos de admitir, nós
afastamos as pessoas e até mesmo aumentamos sua alienação, pois a forma como
apresentamos a Cristo é insensível, desajeitada e até irrelevante. De fato, 'responder antes de
ouvir é estultícia e vergonha' ".John Stott
Curtindo a Trindade
David Kurka | david.kurka@gmail.com
Introdução
- Trindade: dogma criado por monges desocupados?
- Ilustrações simplistas e rasas: ovo, água, etc..
- Como ultrapassar essa discussão?
- Transformando conhecimento em afeição e desejos.
- Relacionamento intrínseco
(Deus <-> Deus)
Consequência: Criação!
- Relacionamento expansível
(Deus <-> Criação)
Consequência: Salvação!
- Relacionamento reproduzido
(Criação <-> Criação)
Consequência: Igreja!
- Os três círculos
- Unicidade X Singularidade
- Identidade e individualidade
Perguntas Iniciais:
Antes de responder o que é igreja, precisamos investigar sua origem. Vejamos a seguinte fala de
Jesus:
“[...] e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la”. (Mt 16.18)
Vejamos também: Dt 4.10 e 14.2. A expressão “Reúna o povo”, no hebraico, qāhal (reunir) foi
substituído na LXX por ekklēsiazō (convocar uma assembléia), verbo cognato do principal substantivo
usado no NT para designar a igreja: ekklēsia.
O que estes textos nos falam sobre a origem da igreja? O que isto implica pra nós?
O que essas metáforas nos ensinam sobre a igreja? Haveria uma definição de igreja? A partir dos
textos bíblicos, o que podemos construir?
Os propósitos da Igreja
Adorar a Deus: Sl 95.6; Mt 4.10; Jo 4.24
Edificar uns aos outros: Ef 4.12,13; Cl 1.28
Evangelizar e praticar misericórdia: Mt 25.31-26; 28.19; Lc 6.35,26; Rm 10.13-17
A igreja como um todo deve vivenciar integralmente essas práticas. Valorizar uma em detrimento da
outra, produz uma igreja empobrecida e fraca. Entretanto, isso não significa que, particularmente,
cada pessoa tenha que dedicar-se proporcionalmente a todas elas (lembremo-nos de 1 Co 12).
Por que preciso participar de uma igreja? O que ganho com isso?
“A igreja é o lugar para o envolvimento com práticas espirituais importantes que têm nutrido
seguidores de Jesus há milhares de anos”. (Todd D. Hunter)
“Ser igreja é de fato o estilo de vida com que expressamos a fé relacionalmente com Deus e
com outros discípulos, estilo de vida vivenciado enquanto servimos como congregação e
comunidade visível, em missão de implantação do reino de Deus e expressando a cultura e os
valores desse reino”. (Nelson Bomilcar)
Exercícios extras
1. Que tal listarmos algumas experiências que podemos realizar com as igrejas locais na
Universidade e/ou na comunidade? Tente listar o máximo que puder e indique se já foram
realizadas (ou tentadas) ou não.
2. Pense no que seria a igreja ideal pra você. Como ela deveria “funcionar”? A que atividades
deveria se dedicar? Se quiser ser detalhista, pense nos cultos e/ou nos momentos de
encontros, EBD, liturgia, bases de fé, inclinações teológicas, perfis dos líderes etc...
Perguntas iniciais
1) Como é a sua relação com a igreja/o grupo em que você convive? Você tem enfrentado
dificuldades/obstáculos para vivenciar o cristianismo em algum desses grupos? Quais são?
2) Caso você não identifique nenhuma dificuldade ou nenhum obstáculo pessoal, conhece
alguém que os experimenta? Você poderia relatar quais seriam as dificuldades dessa pessoa?
3) Alguma coisa lhe incomoda na igreja e/ou no grupo pequeno em que você congrega? O que
seria ou, quais seriam?
4) O que mais lhe incomoda na igreja cristã brasileira?
Que “critérios” que deveríamos observar para responder às perguntas adequadas? Vejamos alguns:
AMOR
Teológicos Eclesiásticos
● Governo eclesiástico;
● Doutrina bíblica; ● Poder espiritual no
● Batismo & Ceia; ministério;
● Adoração genuína; ● Propostas, aspirações
● Oração eficaz; e problemas
● Testemunho eficaz; compartilhados e
● Disciplina eclesiástica compartilháveis;
● Cuidado pelos pobres
ÇA
AN
● Comunhão eficaz;
R
Santidade de vida
PE
●
FÉ
entre os membros
ES
Pessoais
Censo 2000: pouco mais de um milhão de brasileiros e brasileiras foram classificados como
“evangélicos sem vínculo institucional” (aprox. 4% do segmento “evangélico) e, cerca de ½
milhão como “outros evangélicos” (isto é, não eram evangélicos “de missão”, nem
“pentecostais”, nem “sem vínculo”)
Censo 2010: mais de nove milhões de brasileiros e brasileiras foram classificados como
“evangélicos não determinados” (aprox. 21,8% do segmento “evangélico”)
As considerações de Paul Freston em seu artigo: “O sentido do Censo 2010”, na seção “Ética” da
revista Ultimato.
Você faz ou já fez parte desse grupo? Conhece alguém que se “encaixaria” nele?
Os sete subgrupos dos “sem-igreja”. Você se vê em algum deles?
Qual a causa (ou quais as causas) desse fenômeno?
Como devemos reagir a isso? O que deve pautar nossos próximos passos?
“Em nossa caminhada cristã, boa parte do que somos como crentes é aquilo que aprendemos
na igreja local. Deus criou a igreja com o objetivo que nos relacionássemos uns com os outros
em amor para a sua glória. A idéia é que através da igreja somos um único corpo em
movimento. O salmo 133 destaca a união dos irmãos e como ela é preciosa para nossa saúde
em todos os aspectos. É na igreja que aprendemos a dar nossos primeiros passos como
cristãos. A ABUB é parte desta enorme igreja em que Cristo é a cabeça deste corpo. A ABUB é
um braço da igreja nas escolas e universidades. A ABUB não é uma igreja local. É nas
congregações locais que temos a expressão autêntica da Igreja Universal de Cristo.” (Luiz
Felippe Schmitt)
O Ministério Estudantil...
A Aliança Bíblica Universitária do Brasil, no artigo 11º de seu Estatuto, descreve suas bases de fé. A
respeito da igreja diz assim:
“[Cremos que há uma] única Igreja, Santa e Universal, que é o Corpo de Cristo, a qual todos
os cristãos verdadeiros pertencem e que na terra se manifesta nas congregações locais.”
No movimento estudantil em todo mundo, todas as lideranças, desde líderes de grupos base até os
presidentes nacionais, além de aceitarem integralmente as bases de fé da Comunidade Internacional
de Estudantes Evangélicos (CIEE) devem estar em plena comunhão com uma igreja local.
Às vezes nossas igrejas não sabem da importância do Ministério da ABUB porque ninguém a
apresentou ao Movimento. Estamos desenvolvendo nosso ministério na universidade e escola e
nossa comunidade está alheia a ele. Tomamos uma atitude tímida e pouco envolvemos nosso
ministério em nossas igrejas. Embora isso tenha diminuído, ainda existem muitas comunidades cristãs
que não conhecem a ABUB. Nosso objetivo aqui é elucidar o assunto para que tenhamos posturas
mais abertas e que engrandeçam o Reino de Deus.
Sim, imagine o quanto você vai crescer com isso, você será um cristão que vive uma experiência real
de missões, vai amadurecer, aprender muitas coisas que vão marcar sua vida para sempre. O que
você aprendeu e aprende pode contribuir com sua comunidade (há tempo para todo propósito!).
Muitos dos que foram capacitados por Deus nos ministério estudantil experimentaram isso.
“O que de melhor aprendo na ABU aplico na Igreja e o que de melhor aprendo na Igreja
aplico na ABU.”
(Ziel Machado)
Algumas propostas:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Perguntas iniciais
Sondando as motivações
“É possível se aproximar da Bíblia com toda sinceridade, respondendo ao desafio intelectual que ela
faz, pela orientação moral que oferece ou pela edificação espiritual que promove sem tratar de modo
algum com um Deus pessoal e revelador que tem desígnios pessoais a seu respeito. [...] nem todos
que se interessam pela Bíblia e até se entusiasmam com ela querem se envolver com Deus.” (Eugene
Peterson, “Maravilhosa Bíblia”, p. 45-46, grifos meus).
Vejamos os motivos apontados por Paulo, Pedro, Tiago e João pra estudarmos a Bíblia:
Textual: A sua forma segue as partes de um texto curto (1 a 3 versículos) usando as sentenças do
versículo como as divisões principais do sermão.
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Tópica (ou temática): A sua forma resulta de um assunto escolhido pelo pregador. Utiliza-se vários
textos de forma que sirvam ao tema que se deseja expor.
Exemplo 1:
Exemplo 2:
Pontos positivos: a) Permite ensinar os ouvintes sobre um tema específico sem necessariamente se
prender a uma seqüência; b) Mostra que a Bíblia ensina em várias partes o tema escolhido; c)
Valoriza a criatividade do pregador;
Pontos negativos: a) Tende a não valorizar o texto básico; b) Dificulta a retenção da mensagem por
fazer o ouvinte abrir a Bíblia em vários lugares diferentes durante a pregação; c) A Bíblia será serva e
não senhora do pregador; d) Corre-se o risco de impor opiniões pessoais aos textos utilizados por não
analisá-los em seus contextos originais;
Infelizmente a pregação tópica é a mais utilizada hoje em dia, pois permite ao pregador dizer o que
quiser utilizando textos bíblicos. O exemplo 2 citado acima é totalmente anti-bíblico: 1) Jesus quis
curar o leproso em Marcos 1:41, mas se escondeu muitas vezes da multidão e se recusou a atender
seus pedidos de milagres (Mc 1:36-38; Mc 9:30-31, Mt 12:38-39); 2) Jesus é o mesmo hoje, mas
dentro da perspectiva do autor de Hebreus (sumo sacerdote perfeito); 3) Jesus cura independente de
se ter fé (Jo 5:7-9);
Expositiva: É aquela que explica a Bíblia dentro de uma unidade expositiva (perícope ou parágrafo)
seguindo a própria estrutura do texto e respeitando a intenção original do autor. Após a explicação de
cada subdivisão do texto o pregador aplica o ensino aos seus ouvintes. É desse tipo de pregação que
trataremos nesta oficina.
Pontos positivos: a) A Bíblia é senhora do pregador (ele expõe e não impõe); b) Facilita a retenção do
ensino por se concentrar em um único texto; c) Fornece um excelente modelo de estudo bíblico para
o ouvinte; d) Obriga o pregador a expor temas não prediletos ao pregar livros inteiros; e) Ensina a
Palavra no contexto em que o Espírito Santo escolheu ao inspirar os escritores bíblicos;
“Pontos negativos”: a) Exige esforço e muito tempo de preparação; b) Torna os ouvintes mais
exigentes e críticos quando a pregação é ruim;
OBS: A meu ver, esses pontos negativos são positivos por fazer os pregadores vencerem a preguiça e
prevenir os ouvintes de ensino bíblico adulterado. Na verdade, ainda não achei pontos negativos na
pregação expositiva!
“... todos nós lemos a Bíblia de maneira diferente. Nossos óculos têm lentes culturais. [...]
quando nós vamos ler a Bíblia chegamos com nossa própria agenda, nossos preconceitos,
indagações, preocupações, interesses e convicções; e, a menos que sejamos extremamente
cautelosos, acabamos impondo-os ao texto bíblico.” (John Stott, “Ouça o Espírito, Ouça o
Mundo”, p. 210)
Precisamos de três elementos básicos para construir uma ponte: dois pilares que sustentam uma via.
Da mesma forma, há três etapas necessárias para se realizar um bom estudo bíblico: Observação,
Interpretação e Aplicação (OIA).
5) Olhe: A forma literária (narrativa, discursiva, poética, parábola, etc.); A estrutura (as divisões
principais do texto); O contexto (histórico, textual imediato, textual amplo); As chaves
gramaticais (verbos, pronomes, preposições, conjunções, etc.)
6) Pergunte: faça 6 perguntas ao texto: Quem? Onde? Quando? O quê? Como? Por quê?
7) Anote: repetições de palavras, comparação de idéias, contrastes (coisas ou idéias opostas),
etc.
Interpretação: A via
Ao fazer a Observação, naturalmente você caminhará para a Interpretação. Essas etapas são muito
interligadas. Lembre-se de utilizar recursos bibliográficos (dicionários, bíblias de estudo, bíblias em
outras versões e, por último, comentários bíblicos). Ao interpretar busque:
“Conduzir as pessoas à Bíblia significa mostrar que a Bíblia responde às suas perguntas. Os éticos há
muito organizaram as perguntas morais feitas pelas pessoas em quatro categorias. As pessoas fazem
essas quatro perguntas essenciais, e a Bíblia as responde:
Do “OIAI” ao “EIA”
A segunda fase na preparação de um EBI é montar um roteiro de perguntas que leve os participantes
do estudo a percorrerem o mesmo caminho que percorremos em nosso estudo pessoal (fase 1). Por
isso, as perguntas precisam ser de Observação, Interpretação e Aplicação (OIA). Geralmente, para fins
didáticos, adicionamos ao EBI algum elemento que ilustre o ensino (tirinha, letra de música, citação,
etc.). Assim, um EBI é composto basicamente por Observação, Interpretação, Aplicação e Ilustração
(OIAI).
Ao fazermos um sermão expositivo, no entanto, precisamos percorrer a fase 1 (OIA) não por
perguntas, mas em nosso discurso. É muito importante também acrescentarmos a Ilustração (I) na
exposição, pois isso facilitará a compreensão do ouvinte do sermão. Os elementos básicos de uma
exposição são: Explicação do que observamos e interpretamos (OI=E), Ilustração do que aprendemos
(I), e Aplicação do ensino na vida dos ouvintes (A). Assim, “OIAI” se transforma em “EIA”.
No EBI: Na exposição:
Observação Explicação
Interpretação
Aplicação Ilustração
Ilustração Aplicação
OBS: O elemento Ilustração não é indispensável nem no EBI, nem na exposição. Podemos utilizá-lo ou
não dependendo da parte do texto a ser discutida (no caso do EBI) ou explicada (no caso da
exposição). Nesta apostila do IPL 2013 você verá alguns exemplos de EBI e Exposição Bíblica.
Quando pregamos, nos colocamos como mediadores entre a Bíblia e nossos ouvintes. Embora a
mensagem seja mais importante que o mensageiro, o caráter do mensageiro interfere diretamente
na recepção da mensagem por parte do ouvinte. Portanto, existe o seguinte caminho entre a Bíblia e
o ouvinte:
“Porque o nosso evangelho não chegou a vocês somente em palavra [logos], mas também
em poder, no Espírito Santo e em plena convicção [pathos]. Vocês sabem como procedemos
[ethos] entre vocês, em seu favor.” (I Tessalonicenses 1:5)
“Pois Esdras tinha decidido dedicar-se a estudar [OIA] a Lei do Senhor e a praticá-la [ethos], e
a ensinar [pathos + logos] os seus decretos e mandamentos e decretos aos israelitas.” (Esdras
7:10)
I Tessalonicenses 2:7-12:_______________________________________________________
II Tessalonicenses 3:7-10:_______________________________________________________
I Timóteo 4:11-16:_____________________________________________________________
II Timóteo 2:15-16:_____________________________________________________________
Tito 2:7-8:____________________________________________________________________
Tiago 3:13:___________________________________________________________________
BIBLIOGRAFIA/LEITURAS RECOMENDADAS:
ATIENCIA, Jorge. Jesús, Modelo de Predicador. Editorial Lampara. San Pedro, Bolívia. 2007.
CHAPELL, Bryan. Pregação Cristocêntrica. Cultura Cristã. São Paulo. 2007.
DORIANI, Dan. A Verdade na Prática. Cultura Cristã. São Paulo. 2007.
FEE Gordon e STUART Douglas. Entendes o que lês?. Vida Nova. 1997.
PETERSON, Eugene. Maravilhosa Bíblia. Mundo Cristão. São Paulo. 2008.
SILVA, Hélio de Oliveira. Apostila: Curso Básico de Exposição Bíblica. Seminário Presbiteriano Brasil
Central. Goiânia. 2010.
STOTT, John. A Bíblia: o livro para hoje. ABU Editora. São Paulo. 1993.
___________. Ouça o Espírito, Ouça o Mundo. ABU Editora. São Paulo. 1998.
___________. O Perfil do Pregador. Editora Sepal. 1999.
VAN DER MEER, Antonia Leonora. O Estudo Bíblico Indutivo. ABU Editora. São Paulo. 2003.
YANCEY, Philip. A Bíblia que Jesus Lia. Editora Vida. São Paulo.
Trechos do livro “Apologética cristã no século XXI: ciência e arte com integridade”, de Alister McGrath,
publicado pela Editora Vida, em 2008. O título original do livro, em inglês, é “Bridge-building”.
“O que é apologética cristã? Em seu sentido primordial, é uma apologia da fé cristã1, uma
apresentação e defesa de suas reivindicações de verdade e importância no grande mercado das
ideias. (…)O objetivo da apologética consiste em conferir integridade e profundidade intelectuais à
evangelização, assegurando assim que a fé permaneça arraigada na mente e no coração. A fé cristã
não lida apenas com sentimentos ou emoções; lida com crenças. Crer em Jesus Cristo não significa
apenas amá-lo, adorá-lo ou confiar-se à ele. É crer em certas coisas bem definidas a seu respeito, as
quais fundamentam e justificam esse amor, adoração e confiança nele. A crença em Deus acha-se
inseparavelmente associada a crenças sobre Deus”. (página 09)
“O objetivo principal da apologética cristã é criar um clima intelectual e imaginativo que conduza ao
nascimento e ao cultivo da fé em toda a sua plenitude e riqueza.
No entanto, como isso deve ser feito? A apologética tradicional sempre se apoiou no elogio à
racionalidade das declarações cristãs quanto á verdade2. Ela sempre se lançou firmemente em meio
às grandes disputas intelectuais que cada época tem apresentado como obstáculos à fé em Deus, tais
como o enigma do sofrimento humano ou as dificuldades encontradas para provar a real existência
de Deus.
(…) A apologética tradicional tem um histórico honrado dentro da tradição cristã. Ela tem servido
bem á igreja ao longo dos séculos e continuará a servi-la no futuro. Todavia, nem tudo está bem. A
apologética tradicional parece muitas vezes radicada em um mundo moribundo, um mundo em que
as reivindicações de verdade do cristianismo eram testadas, sobretudo nas salas de seminário de
velhas universidades, onde a racionalidade era vista como critério máximo de justificação3.
Acreditava-se que as estratégias apologéticas não dependiam de tempo ou lugar”. (página 10)
“É nesse ponto que se torna possível discernir uma séria debilidade em determinados raciocínios
apologéticos. Frequentemente, tais raciocínios parecem depender do senso comum ou da tradição
filosófica ocidental, negligenciando os recursos filosóficos à sua disposição. Para citar apenas um
exemplo, o imenso potencial teológico das doutrinas cristãs da criação e da redenção foi muito pouco
explorado, resultando em um empobrecimento qualitativo da apologética cristã, tanto na substância
quanto na forma. (…) A idéia de “ponto de contato”, rigorosamente fundamentada nas doutrinas da
criação e da redenção, revela a importância da questão”. (página 11)
“A situação de fato mudou. O foro de discussões mudou radicalmente. Hoje, elas já não ocorrem no
âmbito das universidades e dos livros-texto. É no mercado das ideias, e não nas salas de seminário
das universidades, que o cristianismo deve pelejar por sua vida. O estúdio de televisão, a imprensa
nacional, a lanchonete das universidades e o shopping center local constituem os novos palcos de
debates nos quais as declarações de verdade por parte do cristianismo são julgadas e testadas. O
cristianismo deve se distinguir por sua relevância para a vida, e não apenas por sua racionalidade
intrínseca. Muito embora as grandes questões globais, como, por exemplo, o sofrimento, continuem
na ordem do dia nessa nova geração, uma série de problemas locais exige respostas. As questões
locais nos obrigam a desenvolver uma apologética de sabor local, pois só assim o cristianismo
continuará a ser uma opção viva para toda e qualquer localidade. (página 12)
Que razões seriam essas? A História sempre conspira contra o cristianismo ao apontar para ligações
passadas inaceitáveis entre a igreja cristã e situações de opressão política ou social. A cultura sempre
joga seu peso contra o evangelho, deixando implícito que ser cristão não é algo que se possa
considerar aceitável. Ser cristão consiste, quase sempre, em aceitar um conjunto de valores que se
opõem ao da cultura dominante. Por conseguinte, os cristãos se veem tachados de alienados,
outsiders culturais, gente que não pertence ao mesmo ambiente de seus companheiros. Isso pode
resultar na formação de uma contracultura cristã.
Em certo sentido, pressões desse tipo não são de natureza intelectual. Não se trata de “argumentos”
no sentido de questões justificadas racionalmente em sua contraposição á fé cristã. Tais pressões
existem de fato. Elas afetam as pessoas, moldam sua atitude em relação à fé e instilam nelas
preconceitos5. São parte de uma matriz mais ampla de argumentos, atitudes e valores, os quais,
coletivamente, produzem um clima cumulativo hostil à fé. Deixar de considerá-las ou de avaliá-las
resultará em uma apologética truncada, incapaz de satisfazer a seriedade que o desafio atual à fé nos
coloca. Portanto, temos de aceitá-lo em toda a sua plenitude. Um desafio exige uma defesa, uma
apologia”. (pág.13,14)
“A apologética é um recurso, a cabe ao apologista fazer as relações com a vida das pessoas, de carne
e osso, do mundo atual. Sem essa ponte, as teorias não passam de teorias, nada são além de idéias
abstratas suspensas no ar sem nenhuma fundamentação na realidade da vida. (…) Feitas as contas,
concluímos que a apologética não tem que ver com a vitória de alguma argumentação sobre outra;
seu objetivo é conquistar pessoas.
O apologista eficaz é aquele que ouve antes de falar e que despende todo o esforço necessário para
vincular os recursos de tradição apologética cristã tanto ás necessidades do indivíduo quanto á sua
capacidade de lidar com argumentos e imagens. A arte da apologética eficaz é trabalhosa, uma vez
que exige a um só tempo o domínio da tradição cristã, a capacidade de ouvir sem preconceitos e a
disposição de fazer o esforço necessário para expressar idéias nesse nível, e tudo isso de tal forma
que o público possa se beneficiar dele. É trabalho árduo, mas os resultados justificam o investimento
nesse tipo de rigor intelectual e preocupação pastoral”. (pág. 15,16)
“O título deste livro evoca uma imagem que, por sua vez, nos oferece uma chave do método aqui
utilizado. 'Construindo pontes” implica a existência de uma lacuna, de um abismo entre os dois lados
de uma garganta. Estes ficarão permanentemente isolados, a menos que a lacuna seja interligada por
uma ponte. A apologética cristã eficaz é aquela que tem como objetivo localizar os pontos onde se dá
a separação entre o evangelho e os indivíduos e as comunidades do mundo todo, e que identifica os
melhores pontos para a construção de pontes, para que o contato seja estabelecido. A natureza e a
localização dessas lacunas variam de cultura para cultura e de um indivíduo para outro, assim como
as localizações e os tipos das pontes a serem construídas. O apologista cristão descobrirá, encantado,
que Deus já lançou os fundamentos dessas pontes no mundo e no coração humano; nossa
responsabilidade consiste em construir sobre esses fundamentos, fazendo as ligações necessárias. O
“O primeiro grande insight encontrado pelo leitor das Escrituras é que Deus criou o mundo. Seria
alguma surpresa, portanto, se essa criação carregasse um testemunho dele? Ou que o ponto alto da
sua criação, o ser humano, trouxesse consigo a marca de sua natureza? E que essa marca tivesse um
valor considerável como ponto de partida para a apologética?(...)
(…) Não deve, portanto, constituir motivo de espanto o fato de que podemos discernir “sinais de
transcendência” (Peter Berger) na vida humana. Se já existe algum ponto de contato, a apologética
não precisa estabelecer os fundamentos do conhecimento cristão de Deus; ela pode se valer do
ponto de partida dado por Deus no âmbito da própria natureza da ordem criada. O testemunho de
Deus em sua criação pode agir como uma espécie de gatilho, estimulando as pessoas a formularem
perguntas sobre o significado da vida ou sobre a realidade de Deus. Esses pontos de contato não
estão ali por acaso. Eles existem para serem usados.
Por meio da graça de Deus, a criação é capaz de apontar para seu criador. Pela generosa graça divina,
foi-nos deixada uma memória latente de Deus capaz de nos quebrantar para, então, nos religar a ele
em toda sua plenitude. Embora exista uma ruptura entre o ideal e o empírico, entre o reino da
criação decaída e o da redimida, a memória dessa conexão permanece viva, juntamente com a
insinuação de sua restauração por meio da salvação.” (página 20)
“Antes de seguirmos adiante, devemos esclarecer um sério equívoco em relação à natureza e função
desses pontos de contato. Os pontos de contato não são, em si mesmos, meios adequados para atrair
pessoas só Reino de Deus; eles são pontos de partida para esse objetivo. Tampouco são adequados
em si mesmos para atrair as pessoas especificamente à fé cristã. Podem, quando muito, apontar para
a existência de um ser supremo criados e benevolente. A ligação com o “Deus e Pai de nosso Senhor
Jesus Cristo” (1 Pedro 1:3) é algo ainda por fazer.” (página 21)
“De certa forma, os pontos de contato criam um clima de receptividade ao teísmo, incluindo o
cristianismo. Contudo, não são suficientes. Cabe ao apologista mostrar que o evangelho cristão é
coerente com esses pontos, que ele é capaz de explicá-los e, mais do que isso. De proporcionar tudo
o que prometem, transformando esses indícios em realidade.
Ponto de contato é um ponto de apoio dado por Deus para a auto revelação divina. É um catalisador,
mas não um substituto da revelação divina.” (págs. 21 e 22)
“De que modo, então, o pecado do homem se encaixa nisso? A doutrina cristã da redenção afirma
que a natureza humana, como a vemos e entendemos hoje, não é a natureza humana que Deus
planejou. Isso nos obriga a demarcar uma linha divisória muito clara entre a natureza humana
original e a decaída, entre o ideal e o real, o protótipo e o que hoje existe. A imagem de Deus em nós
acha-se desfigurada, mas não destruída. Continuamos a ser criaturas de Deus, mesmo em nossa
condição decaída. Fomos criados para a presença de Deus; contudo, por causa do nosso pecado, sua
presença tornou-se como que um sonho.
(…) Aí reside a essência da dialética entre a doutrina da criação e a da doutrina da redenção, sobre as
quais repousa a apologética cristã eficaz: existe uma relação com Deus, que foi rompida, e uma
espera por Deus em nosso interior ainda insatisfeita. A criação estabelece uma potencialidade
frustrada pelo pecado; contudo, a mágoa e a dor dessa frustração persistem em nossa experiência. É
precisamente essa percepção de insatisfação que está por trás da ideia de um ponto de contato.
(…) A consciência dessa percepção de vazio ressoa por toda a cultura secular. (…) Grande parte das
pessoas reconhece que falta algo em sua vida, mesmo que não saiba que
nome dar a essa coisa. E talvez se sinta incapaz de fazer algo a respeito. Todavia, o evangelho cristão é
“A criação é como uma placa de sinalização, que não aponta para si mesma, mas sim para uma
direção ou sentido; no caso, para o seu Criador. Essa placa chama nossa atenção, porque trata de algo
que podemos ver e sentir. Se não formos além da placa no poste, devotando a ela nossa adoração, e
não àquilo para o que ela aponta, sucumbiremos à religião da natureza; mas, se seguirmos na direção
indicada pela placa, chegaremos ao conhecimento verdadeiro do Deus vivo, anunciado na criação e
manifesto em sua substância plena e gloriosa na Bíblia e em Jesus Cristo.” (página 25)
“'O verdadeiro conhecimento de Deus' (Calvino) só pode ser decorrência da revelação; Deus,
contudo, por sua misericórdia, providenciou antecipações e pistas de tal conhecimento salvador no
mundo. O conhecimento natural de Deus realiza plenamente seu propósito no momento em que
sugere tanto a necessidade quanto a possibilidade de um conhecimento mais completo de Deus do
que aquele insinuado pela ordem natural. Tal conhecimento, porém, trai a si mesmo quando se deixa
perceber como um conhecimento completo em si mesmo.” (página 31)
1
O termo grego é usado nesse sentido em 1 Pedro 3.15. O apóstolo convida aqui seus leitores a apresentar
uma defesa racional da esperança em têm em cristo.
2
V. o excelente estudo de R. C. Sproul, John Gerstner e Arthur Lindsey, Classical Apologetics: a rational
defense on the christian faith and a critique os presupositional apologetics (Grand Rapids: Zondervan,
1984). Apologética é ali definida como “defesa racional da religião cristã (v. p. 13 e 16)
3
Há alguns comentários importantes sobre as limitações da racionalidade em Francis Schaeffer, Triology
(Leicester: Inter-Varsity Press, 1990), p. 123-5.
4
Uma exceção notável é If is a God, Why are there atheists?, de R. C. Sproul (Minneapolis/; Bethany, 1974).
5
Uma pesquisa recente entre estudantes mostrou que as duas principais razões para rejeição do
cristianismos são: “os cristãos são hipócritas” e “os cristãos são muito exclusivistas”. Nenhuma dessas duas
razões é de origem “acadêmica” ou “intelectual”. Robert M. Kachur, “Why I’m not a Christian”, HIS
(February, 1986), p.7-10.
Depois
No dia 29, no momento “preparação”, elaborem uma apresentação das experiências que o
grupo teve aos demais participantes do IPL (inclua testemunhos e/ou apresente algumas
fotos - distribua o tempo entre os participantes do grupo – não é necessário ser algo muito
complexo, o ideal é serem simples na apresentação, mas profundos ao relatarem a
experiência partilhada). Mas, atenção, o tempo é curto, portanto, apesar da euforia em
repartir um bocado do que viveram, certifiquem-se de que não irão ultrapassar o tempo
determinado.
O(a) redator(a) deve, com a ajuda do grupo, elaborar um relatório final a ser entregue à
secretária de formação (nilsa@abub.org.br), providenciando cópias para cada integrante do
grupo. A data limite para a entrega deste relatório é o dia 01 de março.
Correspondam-se com as pessoas com quem tiveram mais contato durante a parte prática.
Lembrem-se dos líderes em potencial. Não se esqueçam de passar esses contatos para os
líderes da região.
Numa folha separada, anotar tudo que chama a sua atenção/que sente que Deus está falando ao seu
coração. Não deixe nada de fora! Passe um tempo refletindo sobre sua lista e orando. Identifique até
5 itens da lista que mais se destacaram durante suas reflexões e orações.
A organização
As atividades
realizadas
O relacionamento
entre a equipe e
a igreja ou
entidade servida
Os
relacionamentos
entre os
membros da
equipe
A contribuição ao
IPL
Louvor e Oração
Grade Horária
Os Quartos
A Comida
Apostila do IPL
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