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HISTÓRICOS
Introdução
em dois grupos.
Da mesma forma, Juízes está vinculado com Josué. Após a introdução aos
Juízes ( Juízes 1: 2-2: 5 ), o seu principal corpo de material ( Juízes 2: 6-16:
31 ) é introduzido por referência a Josué ( Juízes 2: 6-10 ). Em Juízes, cada
episódio e seção do livro emprega repetição verbal, paralelismo histórico e
4
citações de Josué.
Samuel, por sua vez, está relacionado aos juízes. Juízes prepara sua
audiência para o estabelecimento da monarquia davídica, levantando a
questão da liderança adequada e afirmando fortemente que Deus escolheu
Judá, e não Benjamim, para liderar sua nação. Samuel registra o fracasso
real da realeza benjaminita sob Saul e o estabelecimento bem sucedido da
monarquia Judeia sob Davi. Mesmo o refrão nos juízes "naqueles dias
Israel não tinha rei" poderia ser aplicado aos primeiros capítulos do
primeiro Samuel antes da realeza de Saul. Finalmente, o tratamento resumo
de Samuel da história dos juízes ( 1 Sm. 12: 9-11 ) parece uma aplicação do
resumo do editor dessa história ( Juízes 2: 6-19 ).
A história ensinou aos repatriados que eles tinham que manter aliança e
arrepender-se de seus pecados ( 2 Crônicas 7:14). No entanto, não se
concentrou no fracasso, mas apresentou a grandeza da dinastia de Davi e a
9
glória do Templo. David é representado como o fundador da adoração de
Israel, aqueles reis que restauraram a liturgia de Israel depois de períodos
escuros de desordem e negligência são destacados por atenção especial:
Ezequias seguindo Acaz e Josias seguindo Manassés e Amão, servem como
modelos aos judeus que sobreviveram o caos sombrio do exílio babilônico.
Seguindo estas ênfases, o Novo Testamento apresenta a Jesus como o
legítimo e perfeito herdeiro da aliança de Davi ( Mateus 1: 1 ; 22:42 ;
Lucas 1: 31-33 ) e aquele em quem o Templo se cumpriu ( João 2:19 -22 ;
Ap. 21:22 ).
INTRODUÇÃO
10
1 Uma abordagem detalhada de cada um desses itens exige uma quantidade
excessiva de tempo e espaço. Não existe uma única teoria que, atualmente,
encontre aceitação universal. Este fato sinaliza que o intérprete de Josué
deve abordar esses problemas à luz da melhor informação disponível.
Ele deve sempre se lembrar que Josué é um livro antigo e que reflete um
ambiente social e cultural diferente da época do leitor.
12
A posição assumida por Hugh J. Blair em relação à autoria humana e à
datação do livro de Josué parece bastante razoável. Ele conclui que ―as
fontes das quais ele é derivado eram contemporâneas aos eventos descritos
e o livro assumiu sua forma atual em épocas antigas‖.7 Não existe desejo
algum de ignorar qualquer problema textual, contudo, o espaço limitado
que foi reservado a esses problemas nesta obra restringiu sua exploração.
2. ESBOÇO
Esboço
18
Não seria contra as premissas enunciadas no início deste artigo admitir que
Josué recebeu sua forma canônica final no século VI AC, junto com Juízes-
Reis, desde que resguardemos alguns pontos: (1) o editor responsável
B. Cenário Histórico
23
A. As Divisões do Livro
24
(1) A narrativa dos preparativos para a conquista (1.1–5.12), que inclui o
comissionamento de Josué por Deus, a espionagem de Jericó, a história de
Raabe, a passagem do Jordão e o memorial das doze pedras, a circuncisão
dos israelitas e a celebração da Páscoa. O encontro de Josué com o
comandante das legiões celestes marca a transição para a próxima parte,
5.13-15.
(4) O livro termina com Josué enviando as duas tribos e meia de volta à
sua herança no lado oriental do Jordão, seguindo-se o incidente do ―altar do
testemunho‖ em Gileade. É registrado o discurso de despedida de Josué no
estilo do último cântico de Moisés (Dt 31). A narrativa da grande
assembléia em Siquém e da renovação da aliança é seguida pela narrativa
da morte de Josué (22–24).
Isso não significa que cada cananeu havia sido expulso, que cada cidade
havia sido conquistada e que cada quilômetro quadrado dentro dos limites
da conquista estava debaixo do domínio israelita. Significa somente que a
campanha unificada das tribos, liderada por Josué, quebrou o domínio dos
cananeus sobre a terra e que Israel agora era a maior potência dentro de
Canaã. Seria apenas uma questão de tempo até que os territórios
remanescentes fossem conquistados pelas tribos individualmente. O grande
esforço nacional conjunto conseguiu firmar o domínio israelita na terra e
subverter o poder cananeu.30 Quando houve a ordem para repartir a terra,
ainda havia bastante território a ser conquistado (13.6-12). As duas tribos e
meia foram enviadas de volta ao oriente do Jordão porque a campanha foi
considerada como bem sucedida e terminada (22.1-9). Assim, as
concentrações de cananeus que não foram expulsos pelas tribos
individualmente durante o período de vida de Josué (15.63; 16.10; 17.12-
13; etc.) são mencionadas para criar uma tensão no livro, preparando o
caminho para o livro de Juízes, onde essa mesma tensão é desenvolvida
(ver Jz 2.1-5; 2.20–3.5).
6. OS TEMAS DE JOSUÉ
I. OS TEMAS DE JOSUÉ
Josué deixa claro, desde o seu início que sua posse permanente dependia da
obediência de Israel (1.6-8).33 O episódio de Acã (6.16-19) estabelece o
padrão para o futuro em caso de desobediência nacional (7.1, 10-13). A
renovação da aliança no Monte Ebal demonstrava implicitamente que a
conquista e a permanência na terra estavam condicionadas à obediência à
Torá (8.30-35; ver Dt 27.12-26). Em seu discurso de despedida, Josué
relembra à nação que somente poderia tomar as terras que ainda não
haviam sido conquistadas à medida que permanecesse fiel aos termos da
aliança (20.16- 17; 23.4-13,16; 24.20; ver ainda Ex 23.29-30; 34.14-16;
Nm 33.51-56; Dt 7.1-5,16-24).
D. A Guerra Santa
A. A História Deuteronomista
35
Houve diversas tentativas por parte dos estudiosos de modificar as idéias
de Noth a esse respeito.Von Rad, por exemplo, enfatizou que Noth havia
negligenciado o tema da graça, visível no relato do restabelecimento da
casa de Davi após o exílio. Esse relato representa esperança dentro da
história deuteronomista.40 Cross, por sua vez, defende uma dupla edição
da história deuteronomista. A primeira teria ocorrido durante a monarquia e
teria dois temas: (a) o pecado de Jeroboão, que trouxe a ira de Deus sobre
sua casa, e (b) a fidelidade de Deus para com Davi, demorando-se a
derramar a punição sobre Judá, por amor a seu servo fiel. O primeiro tema
vem da antiga teologia da aliança encontrada na fonte D do Pentateuco
(―deuteronomista‖); o segundo, da ideologia real de Judá. Nessa primeira
edição, a história deuteronomista era um trabalho de propaganda a favor
das reformas do rei Josias e de seu programa imperial. A segunda edição
foi feita no exílio, afirma Cross. Foi feita para atualizar a história e dar uma
razão para a queda de Judá, pois havia uma expectativa de que Deus havia
reservado um futuro glorioso para ela. A culpa é colocada em Manassés: na
história deuteronomista, o segundo editor faz inserções de narrativas
relatando seus pecados. A última edição, portanto, tentou transformar a
história deuteronomista num sermão sobre a história, dirigido aos
refugiados.41
Por mais interessantes e lógicas que essas teorias sejam, elas, por
enquanto, são apenas teorias, carecendo ainda de comprovação documental,
textual e histórica. Por detrás de algumas delas estão premissas que
também não passam de hipóteses — inteligentes e criativas, é verdade —
38
7. CONCLUSÃO
JOSUÉ
Israel foi abandonado aos seus inimigos ao tornar-se desleal à aliança com
Iavé (episódio Ai-Acã). 39
Deus enviou Israel para destruir as nações cananitas porque elas eram
ímpias. Deus deu a terra. Ele é poderoso, fiel e misericordioso.
REIS
Deus toma a terra que havia dado (2 Rs 14.15). Israel é removido da terra
(da presença de Deus) (2 Rs 17.18,22,23).
Israel irá ao exílio por causa dos pecados de Jeroboão, e Judá por causa dos
de Manassés (1 Rs 13.34; 14.15-16; 2 Rs 17.21-22; 21.10-13; 24.2-4).
Israel foi entregue por Deus nas mãos de despojadores que o oprimiram,
por causa de seus pecados (2 Rs 17.20).
O livro também está ligado ao Novo Testamento por vários temas comuns,
como a ênfase no amor de Iavé (22.5 e Mc 12.29-30,33), a certeza de que
Deus jamais abandona o seu povo (1.5 e Hb 13.5), fé em Iavé (2.4 e Tg
2.25; Hb 11.30,31) e a necessidade de purificação e de santificação para
servir a Iavé (7.13 e 1 Co 5.13).
CONCLUSÃO
O objetivo deste artigo foi propor uma leitura de Josué como Escritura
Sagrada, ou seja, uma leitura que partisse de diversas premissas quanto ao
caráter desse livro, tais como sua inspiração, harmonia, veracidade e
confiabilidade histórica. Outro objetivo foi mostrar como uma leitura de
Josué como Escritura torna a sua mensagem coerente no contexto canônico
em que se encontra inserido.
Uma leitura de Josué como Escritura, conquanto não rejeite prima facie as
formulações e hipóteses razoáveis da erudição crítica, aceita-as tão somente
enquanto compatíveis com os pressupostos acima mencionados.
Espero ter mostrado que ainda é possível para estudiosos evangélicos que
estão
familiarizados com toda a discussão crítica sobre Josué, ler o livro dentro
do cânon, respeitando a sua integridade, aceitando a sua historicidade e a
sua contribuição teológica para a história posterior de Israel e para o Novo
Testamento.
8. BIBLIOGRAFIA
42
JUÍZES
1. INTRODUÇÃO
A. Título
B. Autoria
Não se sabe quem é o autor de Juízes. Já se supôs que cada um dos juízes
escreveu sua própria história e que a obra atual representa uma coleção
desses relatos individu-ais. Outros estudiosos já atribuíram a autoria a
44
Finéias, a Ezequias e até mesmo a Esdras. O Talmude considera que
Samuel é seu autor. Os críticos modernos frequentemente negam a unidade
literária deste livro e consideram-no uma ―elaborada‖ compilação de
diversas fontes. Alguns desses estudiosos acham que a obra foi finalizada
no ano 550 antes de Cristo.
O cristão atento vai ponderar sobre os seguintes fatos: (a) Se Isaías 9.4 é
uma alusão a Juizes 7.21-25 (a derrota de Midiã), o livro já existia no
século VII a.C. (b) Os cananeus viviam em Gezer (1.29); portanto,
devemos datar o livro como anterior a 992 a.C., quan-do o faraó do Egito
presenteou à filha dele, uma das esposas de Salomão, com essa cidade (1
Rs 9.16). (c) Os jebuseus ainda habitavam em Jerusalém (1.21). Desse
modo, ele foi escrito antes de 1048 a.C., quando a fortaleza foi capturada
por Davi (2 Sm 5.6-9). (d) A recorrência do refrão naqueles dias, não havia
rei em Israel (17.6; 18.1; 21.25; cf. 19.1) aparentemente reflete o período
anterior à monarquia, quando suas bênçãos renovadas estavam evidentes a
todos.
Por esta razão, este autor conclui que as evidências internas (embora não
conclusivas) apontam para o reinado de Saul ou de Davi como a data de
composição da obra. Alguns podem colocar objeções, ao afirmar que a
expressão até ao dia do cativeiro da terra (18.30) refere-se a um tempo
Não é contraditório nem absurdo presumir que o autor de Juízes possa ter
sido inspirado por Deus a usar fontes, mas a notável unidade estrutural
sozinha já é suficien-te para-descartar como indefensável a hipótese de uma
coleção posterior de documentos independentes.
C. Cronologia
Não pode ser determinada com precisão qual seja a cronologia deste
período. Contu- do, os fatos a seguir são de grande ajuda:
Referência Anos
Total:...................................... 410
Esta lista, porém, é incompleta, porque o escritor inspirado optou por não
nos contar sobre a opressão sofrida debaixo dos sidônios e dos maonitas
(10.12), nem registra a duração do juizado de Sangar (3.31).
Consequentemente, qualquer tentativa séria de harmonizar com exatidão
estes números com os quase 450 anos apresentados por Paulo no Novo
Testamento (At 13.20), é trabalho perdido. Também não podemos encaixar
este período em qualquer esboço preciso que calcule (a) 300 anos desde a
morte de Moisés até o tempo de Jefté (11.26), ou (b) 480 anos do êxodo até
a construção do templo de Salomão (1 Rs 6.1). Não apenas os nossos dados
2. PROPÓSITO
D. Propósito
Este livro apresenta-nos uma época quando não havia rei em Israel (18.1) e
cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos (21.25). XE uma história
escrita a partir de um ponto de vista religioso. Seu propósito divide-se em
três partes: primeiro, ele mostra a necessidade de haver líderes
consagrados. Este livro é um triste comentário sobre a futilidade de se
3. ESBOÇO
Esboço
I. 0 Prefácio , 1 . 1 - 2 . 5
I I. Cinco juízes , 2 . 6 - 8 . 3 2
A. Introdução, 2.6-3.6
B. Otniel, 3.7-11
C. Eúde, 3.12-30
D. Sangar, 3.31
E. Débora, 4.1-5.31
F. Gideão, 6.1-8.32
B. Jair, 10.3-5
D. Ibsã, 12.8-10
E. Elom, 12.11,12
F. Abdom, 12.13-15
G. Sansão, 13.1-16.31
V. Um apêndice
RUTE
1. INTRODUÇÃO
A. Título
B. Autor
C. Data
Alguns críticos têm afirmado que este livro foi escrito na época dos últimos
reis de Israel ou até mesmo depois da volta dos judeus da Babilônia. Eles
dizem que (a) os termos lahan1 e mara2 são aramaicos e apontam para um
período posterior de composição. Mas essa afirmação não é convincente,
pois o hebraico (assim como o ugarítico) continha aramaísmos desde o
início. É fato que (b) Davi é mencionado pelo nome (4.22), mas isso não
pode ser considerado prova cabal de que o livro tenha sido escrito várias
gerações depois, quando este nome se tomou o título de uma dinastia. Se
foi realmente assim, devemos perguntar por que o nome de Salomão não
foi citado também. E inegável que (c) o estranho costume de tirar os
sapatos para renunciar a um pedido (4.7) não era mais praticado quando
este livro foi escrito. Nem mesmo isto é evidência conclusiva para uma
data posterior. Os críticos argumentam que (d) o autor de Rute estava
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familiarizado com Deuteronômio 3 e o livro de Juízes, possuidor de um
caráter deuteronômico. Mas se for aceita a visão tradicional da origem e
das datas desses dois livros, nada seria mais natural do que o fato de o autor
de Rute estar familiarizado com seu conteúdo. Finalmente, (e) os críticos
apontam para um número de palavras em Rute que, segundo eles, estavam
ausentes do vocabulário hebraico do período de Davi. Mas este argumento
deve ser rejeitado porque os poucos trechos da literatura hebraica que 54
restaram deste período são escassos para justificar uma inferência tão
ampla.
D. Historicidade
O livro não é nem mito nem lenda. É claramente uma narrativa histórica.
Os incidentes relatados aqui ocorreram num período de tempo específico, a
saber, ―nos dias em que os juízes julgavam‖ (1.1). A linguagem é simples e
franca, jamais apologética. Cada referência aos costumes daquele período é
precisa e factual. Durante aqueles primeiros dias havia paz entre Israel e
E. Propósito
F. Posição
3. ESBOÇO
Por:
Jeová relembra sua promessa a Abraão que nele ele abençoaria todas as
famílias e nações da terra (Gênesis 12:3; Gênesis 18:18). Na salvação de
Rute, bem como na de Raabe anteriormente, há tanto um princípio do
cumprimento dessa promessa como um prenúncio do cumprimento final e
59
vasto da promessa em Pentecoste. A importância da promessa de abençoar
e salvar os gentios — e, portanto, desse aspecto da história de Rute — não
deve ser minimizada. Paulo chama a salvação dos gentios de ―o mistério de
Cristo‖ (Efésios 3:4-7).
É o caso de Abraão, que creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.
Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão. Ora, tendo a Escritura
previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a
Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos. De modo que os da fé são
abençoados com o crente Abraão (Gálatas 3:6-9).
I e II SAMUEL
INTRODUÇÃO
Introdução
A. Autoria e Data
2. CRONOLOGIA
B. Cronologia
3. ESBOÇO
Esboço
G. A Peste, 24.1-25
I e II REIS
1. INTRODUÇÃO
Introdução
A. Conteúdo e Estilo
Várias referências a todos os reis deixam claro que o historiador fez uso das
fontes disponíveis. Três são especificamente mencionadas: (1) ―O Livro da
História de Salomão‖ (1 Rs 11.41); (2) ―O Livro das Crônicas dos Reis de
Israel‖ é mencionado pela primeira vez no final do relato do reinado de
Jeroboão (1 Rs 14.19), mas é citado diversas vezes depois disso; (3) ―O
(3) A última parte é a fórmula final: ―Quanto ao mais dos atos de Roboão e
a tudo quanto fez...‖ (1 Rs 14.29-31), inclusive a referência ao lugar de
sepultamento e o nome do seu sucessor.
72
2. AUTORIA E DATA
B. Autoria e Data
D. Quanto à Cronologia
Os Livros dos Reis, com seu relato fluente e sincronizado dos mandatos
dos governantes do reino dividido apresentam alguns problemas
cronológicos muito comple- xos. Existem várias discrepâncias aparentes
que há muito tempo têm sido reconhecidas, mas que há muito tempo elas
têm estado sem uma solução. Estudiosos interessados têm sido desafiados
4. ESBOÇO
Esboço
78
III. Um Reino : Judá Continua Sozinho , 2 R e is 18.1-25.30
I e II CRÔNICAS
1. INTRODUÇÃO
Introdução
B. Autoria e Data
Não existe uma afirmação específica nos textos das Crônicas quanto ao seu
au- tor. O ponto de vista tradicional tem sido que esses dois livros da nossa
Bíblia faziam parte de um conjunto com os de Esdras e Neemias. De
acordo com a tradição judaica, Crônicas foi, afinal, escrito pelo próprio
Esdras, para fazer a transição entre a histó- ria do passado e os problemas
contemporâneos do período pós-exílio, com relação ao restabelecimento da
Terra Prometida. Existem divergências quanto a isto, e alguns sugerem que
Esdras foi o autor somente das genealogias1. Delitzsch, entretanto, o vê
como o compilador do m aterial usado nas Crônicas2. Este ponto de vista
tem encon- trado alguma aceitação.
Desde Wellhausen até Pfeiffer, os críticos tentaram fixar uma data posterior
para os livros, mas eles admitem a falta de argumentos conclusivos. Os três
principais argumen- tos para uma data posterior são: (1) linguagem e
espírito; (2) a genealogia de 1 Crônicas 3.17-24; (3) a última data de
Esdras-Neemias.
2. Propósito e Fontes
Propósito e Fontes
Deve-se notar que toda a história anterior a Davi está resumida pelos
84
quadros genealógicos. Os hebreus precisavam recuperar o trono de Davi e
estabelecer a adoração ao Senhor, como na ―era dourada‖ que culminou no
reinado de Salomão. O autor omite com muito tato os grandes pecados de
Davi e de Salomão porque essas narrativas nada acrescentam ao seu
propósito de escrever.
4. ESBOÇO
Esboço
5. ESBOÇO
Esboço
89
90
B-verset: "em uma tigela adequada aos nobres, ela lhe trouxe leite
coalhado".
"Ele é como uma árvore plantada por riachos de água, que produz frutos na
estação"
"Um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas catadupas; todas as
tuas ondas e as tuas vagas têm passado sobre mim".
96
Sabedoria do Antigo Testamento
97
Definição de sabedoria: a sabedoria pode ser definida em dois níveis. Em
um nível mais superficial, a sabedoria é uma habilidade significativa, como
habilidades de sobrevivência ( Pv. 30: 24-28 ), habilidades técnicas ( Êxodo
28: 3 ; 36: 1 ) e habilidades administrativas-judiciais ( Deuteronômio 1: 15-
18 ; 1 Reis 3: 1-28 ). Em um nível mais profundo, no entanto, a sabedoria
está enraizada na ordem criada. As Escrituras explicam que Deus trouxe a
sabedoria para a existência antes do resto da criação. Esta sabedoria está
por trás de todas as relações naturais e sociais ( Pv. 3:19 , 20 ; 8: 22-31). A
percepção desta ordem criada faz um sábio no sentido mais completo do
termo. Os sábios das Escrituras explicam essa sabedoria cósmica sob a
inspiração do Espírito de Deus ( Ec 12: 9-12 ; Pv. 25: 2 ).
98
"Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele.
Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado
mentiroso."
99
" Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não
permanecerá entre os de posição inferior."
Não é muito familiarizado com a vida saber que existe uma medida de
dissonância entre esse provérbio e grande parte da nossa experiência.
Sabemos que este provérbio não descreve uma série inevitável de eventos
porque as pessoas qualificadas nem sempre servem antes aos reis. Em vez
disso, as observações da vida nos ensinam que este provérbio tinha como
objetivo incentivar o desenvolvimento de habilidades inculcando uma
esperança de reconhecimento. Não prometeu que todos os que são
especializados obterão esse reconhecimento. Qualificações semelhantes se
aplicam a muitos provérbios porque o pecado causou que o mundo
estivesse aquém dos padrões ideais, muitas vezes descritos na sabedoria
didática. Grande parte da sabedoria proverbial aponta para aproximações
da ordem ideal que são experimentadas de tempos em tempos e direciona
os fiéis para a esperança de um futuro além deste mundo ( Pv. 12:28; 14:32
; 23:17 , 18 ; 24:19 , 20 ) quando tudo é feito diretamente pelo julgamento
final. Então, todas as dissonâncias entre sabedoria proverbial e experiência
serão eliminadas.
Objetivo:
Data: c. 970-586 aC
Verdades-chave:
Deus tem propósitos por trás de todo o sofrimento, mas estes estão em
grande parte escondidos de nós.
Autor:
Objetivo e Distintivo:
Terceiro, Deus é bom e soberano, mas meros criadores nem sempre podem
entender as obras de seu bem soberano. Seus caminhos estão tão longe
além da análise humana que eles não podem ser totalmente esclarecidos (Jó
28 ). No caso de Jó, o capítulo de abertura leva aos leitores a um pequeno
vislumbre das razões de Deus para o sofrimento de Jó. Deus e Satanás
estavam envolvidos em um desafio que envolveu o teste da fé de Jó. No
entanto, como na maioria dos casos, Jó sofreu sem uma dica do que estava
acontecendo no céu (até o leitor se perguntou como Satanás entrou no céu
Quando Jó confrontou seus amigos sem coração, ele disse algumas coisas
pelas quais ele mais tarde teve que se arrepender ( Jó 42: 5-6 ). Ele
acreditava profundamente que os conselheiros estavam errados, mas não
106
podiam oferecer nenhuma explicação alternativa sobre por que uma pessoa
justa deveria sofrer tanto enquanto os ímpios ao seu redor desfrutavam de
saúde e bênçãos materiais ( Jó 12: 6 ).
107
Cristo em Jó:
Em quarto lugar, como um homem justo cuja lealdade a Deus foi testada
através do sofrimento, Jó antecipou o cumprimento dos testes em Cristo.
Cristo excedeu em muito a justiça de Jó, na medida em que ele era
inteiramente sem pecado. No entanto, ele sofreu a tentação no deserto e em
toda a sua humilhação apenas para suportar tudo sem culpa ( Hb 4.15 ). Por
esta razão, quando os fiéis não conseguem ser perfeitos nos seus
sofrimentos, possam ter a certeza de que Cristo sofreu em seu favor e que a
sua justiça e recompensa lhes são imputados através da graça de Deus.
Data: c. 1440-400 aC
110
Objetivo:
Verdades-chave:
Autoria e Títulos:
Título do livro
Muitos, embora não todos, dos Salmos começam com os títulos. A maioria
das versões em inglês, incluindo a NIV84, não atribuem um número de
verso aos títulos, dando a impressão de que esses títulos não fazem parte do
texto hebraico. Na verdade, no entanto, os títulos são geralmente o primeiro
versículo do salmo no texto hebraico padrão, e eles também aparecem na
Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento). Os títulos, portanto,
são parte do texto inspirado ou pelo menos derivam da tradição inicial.
112
Títulos de autoria
Autores que não são Davi aparecem em títulos de Salmo: Moisés ( Salmo
90 ), Salomão ( Salmo 72 ), os filhos ou Corá ( Salmos 42-49 ; 84-85 ; 87-
88 ), filhos de Asafe ( Sl. 50 ; 73-83 ), e Etã o Ezraíta ( Sl. 89 ). Um
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número razoável de salmos não tem designação de autoria (por exemplo,
Sl. 1 ); estes são frequentemente referidos como salmos "órfãos".
Títulos históricos Muito menos salmos têm títulos históricos do que ter
títulos de autoria (ver Salmos 3 ; 7 ; 18 ; 30 ; 34 ; 51 ; 52 ; 54 ; 56 ; 57 ; 59 ;
60 ; 63 ; 142 ). A autenticidade dos títulos históricos também foi debatida.
113
Não há evidência textual de que eles foram adicionados mais tarde. No
entanto, alguns acreditam que a aparente desarmonia entre o salmo e o
título (como em Salmo 30 ) ou entre o título e os livros históricos ( Salmo
56 em comparação com 1 Sl. 21: 10-15 ) indica que sua origem é atrasada e
artificial. Outros argumentam que, se os títulos históricos fossem
complementos, é provável que os editores posteriores que os fornecessem
assegurassem uma estreita conexão entre o título e o salmo. Por que, por
exemplo, um editor posterior conecta o Salmo 30 com a dedicação do
Templo, uma vez que não há menção ao Templo no salmo?
Os títulos históricos podem nos dar uma indicação das origens dos salmos,
mas eles geralmente fornecem pouca ajuda na interpretação. Ou seja,
enquanto um salmo poderia ter sido escrito em relação a um evento
Títulos de gênero
Notações musicais
Instruções de Adoração
Estrutura:
Gêneros
117
(1) Hinos do Louvor . Os hinos são facilmente reconhecidos pelo
exuberante louvor do Senhor. Deus é louvado por quem ele é e por suas
ações de poder e misericórdia. Os hinos de louvor geralmente incluem os
seguintes elementos: um chamado para louvar, um motivo de louvor e uma
demonstração de fé. (ver Salmos 8 ; 24 ; 29 ; 33 ; 47 ; 48 ).
Os leitores cristãos dos Salmos vêem com razão Cristo revelado ao longo
do Saltério. Todo o Antigo Testamento, incluindo o Saltério, aguarda com
expectativa a pessoa e o trabalho de Jesus, incluindo não apenas aqueles
associados ao seu primeiro advento, mas também aqueles que o Novo
Testamento atribui ao seu retorno. O próprio Jesus e os escritores do Novo
Testamento tomaram o salmo após o salmo em seus lábios para expressar
coisas como o sofrimento de Jesus (p. Ex., Mateus 27:46 ) e glorificação
Objetivo:
122
Fornecer um recurso para ensinar sabedoria aos jovens, principalmente
para a família real e secundariamente para todas as outras famílias em
Israel.
Data: 960-686 aC
Verdades-chave:
Autor:
Objetivo e Distintivo:
Cristo em Provérbios:
Data: 930-586 aC
Verdades-chave:
Quando nos deixamos para meras visões e esforços humanos, a vida parece
sem esperança e sem sentido.
Autor:
Objetivo e Distintivo:
Eclesiastes não é, portanto, uma desculpa para aqueles que são ignorantes
de Deus ou rebeldes contra ele; É um conselho prudente para aqueles que 134
Cristo em Eclesiastes:
Em segundo lugar, mesmo que Cristo tenha vindo, Eclesiastes nos lembra
que os eleitos de Deus ainda vivem como alienígenas neste mundo ( 1
Pedro 1: 1). Apesar de termos sido perdoados pelos nossos pecados e
vivificados em Cristo, ainda vivemos em profundas frustrações e tensões
até Cristo pôr fim a esta idade do mal presente. Até então, os enigmas da
vida são muitas vezes tão grandes que nem sabemos orar, mas podemos
ganhar confiança em nossas lutas sabendo que o Espírito de Cristo que
conhece a mente de Deus ora por nós ( Romanos 8:18 -23 ).
138
Objetivo:
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Para celebrar a benção do amor romântico entre maridos e esposas.
Verdades-chave:
Autor:
A visão tradicional entre judeus e cristãos foi que Salomão escreveu todo
esse livro (ver 1 Reis 4:32 ). A evidência do livro coloca-o dentro ou perto
do reinado de Salomão, mas não é possível saber com certeza quem
realmente o escreveu. Cada evidência a favor de Salomão como autor está
aberta a outras interpretações.
Objetivo e Distintivo:
Houve uma longa tradição de relacionar este livro com Cristo, desenhando
analogias entre as experiências dos dois amantes e a experiência de Cristo e
de sua Igreja. De fato, a imagem de Deus como marido e de seu povo da
aliança como sua esposa também é encontrada no Antigo Testamento (por
exemplo, Jeremias 2: 2). Porque Cristo reivindica a Igreja como sua noiva (
Efésios 5: 22-33), uma aplicação legítima de Cânticos é perceber que o
amor descrito no livro é de muitas maneiras semelhante ao amor que Jesus
tem para a Igreja (por exemplo, este é o uso predominante de Cânticos nos
Padrões de Westminster) . Pelo menos três dimensões centrais instruem os
leitores modernos sobre a natureza desse amor: auto-entrega, desejo e
compromisso. Jesus se deleita em nós e se entrega a si mesmo. Ele nos
deseja totalmente para si mesmo, e ele sente profundamente a dor e o
prazer de seu relacionamento conosco. Cristo deu sua própria vida para a
Igreja e até mesmo se dedica a ela como um marido amoroso. A Igreja olha
para Cristo para proteção e carinho; Ela o honra por seus cuidados
maravilhosos e busca sua glória todos os dias. Cristo e a Igreja.