Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:
Literatura e Vida Social – Doutorado
LINHA DE PESQUISA
Literatura Comparada e Estudos Culturais
RESUMO
Este projeto pretende analisar os audiovisuais O tempo e o vento (1985, 2013/2014) como traduções
do texto literário de Erico Verissimo (1905-1975), O tempo e o vento (1949 a 1961). Cabe ressaltar
que embora levem o nome da trilogia, os produtos audiovisuais traduzem somente o primeiro
volume da obra, O continente (1949). A partir da percepção das obras audiovisuais como traduções
comparada, uma vez que procederemos a um estudo comparado que trate os objetos e sua recepção
como diferentes entre si, no se refere à linguagem (literária e audiovisual), ao gênero (romance e
ficção seriada) e ao formato (livro e minissérie). Os aspectos que se optou por enfocar são os de
foco narrativo e memória, buscando-se compreender a percepção e função dessas categorias nos
narradora e protagonista que utiliza sua memória como fio condutor da narrativa. Por fim, almeja-se
verificar de que forma memória e narração se entrelaçam nas reproposições televisivas da trajetória
INTRODUÇÃO
surgir uma nova modalidade de interação, mediada pelos meios de comunicação de massa:
rádio, cinema e mais recentemente televisão e internet. Essa presença constante, diríamos
ubíqua, dos meios de comunicação favorece as relações que estes podem estabelecer com
outras esferas do conhecimento humano, especialmente as artes, como música, artes plásticas,
Se nos ativermos somente às possíveis relações com a literatura é possível dizer que
televisão, que desde o início de sua produção utilizaram-se de textos literários, sejam peças
teatrais sejam romances, como importante “fonte” na criação de novos produtos para compor
elo comum suscita o interesse por investigações que aproximem essas duas áreas. Cada forma
pretendidos. Dessa forma, diferem tanto em linguagem, formato, gênero, e também no que se
processo de tradução.
3
comparado, que leve em consideração as diferenças existentes entre cada um dos produtos
que aqui se pretende estudar: o texto literário O tempo e o vento de Erico Verissimo e os
como ocorre a relação entre memória e foco narrativo, tanto no texto literário quanto no
audiovisual. Existe nas traduções audiovisuais uma personagem central narradora, figura
inexiste no texto de O continente, já que ali o narrador estava distanciado dos fatos narrados.
Nas duas traduções que optamos por analisar uma das personagens centrais do romance –
Bibiana Terra Cambará – assume o papel de narradora da história de sua família, o que faz a
de suas lembranças. Tal estratégia narrativa permite que enfoquemos a memória como fio
condutor das narrativas audiovisuais e demarca uma diferença quanto ao narrador do texto de
Verissimo e por isso, Derrida (2001) nos auxilia na compreensão de memória como arquivo,
já que Bibiana, distante cronologicamente de grande parte dos fatos narrados, ao recordar
JUSTIFICATIVA
As mudanças sociais, econômicas e culturais que ocorreram nos últimos anos fazem
conhecimento, como por exemplo, música, artes plásticas e meios de comunicação de massa.
Isso se torna possível, pois tais meios criam uma nova forma de interação do sujeito com a
teatro. Por outro lado, tais meios têm características próprias, como enquadramentos,
literários para o audiovisual, como uma possibilidade de aproveitamento desses textos, com
vistas a atingir novas audiências e repropor de forma ainda não explorada, uma história já
conhecida.
ao original, mas as bases dos estudos nos últimos cinquenta anos tratam o produto adaptado
como independente do texto literário que o originou, diferente deste, embora a ele ligado por
laços intertextuais. A intertextualidade, segundo Julia Kristeva é um processo pelo qual “todo
um outro texto”. (KRISTEVA, 1974, p. 54). O conceito será, depois, expandido por Genette
(2006), para quem a intertextualidade se resume a uma das categorias do que o autor chama
A partir dessa concepção, notamos que o texto literário não é a única fonte para as
adaptações, mas é considerada uma das mais confiáveis, pois ao se transpor obras literárias
Por esse motivo, o conceito de adaptação não parece se adequar completamente aos
nossos propósitos, e, portanto, decidimos tratar o que até agora estamos chamando de
adaptação, como uma forma de tradução. Para Walter Benjamim (1984), tradução é forma e
evoca o regresso ao original e a busca pela autenticidade. Porém, essa busca não garante que o
tradutor encontre um sentido absoluto, pois, como o próprio Benjamin esclarece, a ideia de
“original” “não se encontra nunca na matéria dos fatos brutos, e seu ritmo só se revela a uma
visão dupla, que o reconhece, por um lado, como a restauração e reprodução, e por outro lado,
Paul Ricouer (2011) faz uma releitura da proposta de Benjamin concebendo a tradução
é aquele que é levado diante do outro por meio da mediação de um tradutor, e nessa
percepção, tanto o autor vai até o leitor quanto o inverso também acontece. Assim, texto
em relação à tradução. Para Ricouer não existe tradução perfeita, toda tradução implica a
aceitação de uma perda. Mas é nessa consciência de perda que se percebe mais evidentemente
a tarefa do tradutor como renúncia, algo intrinsecamente ligado ao luto. Essa nova consciência
6
de luto e perda, para Ricouer, permitiria uma aproximação com o estrangeiro, e pensando
percepção apresentada por Ricouer acerca da tradução. Desse modo, a tradução teria de ser
um ato de compreensão. Derrida aponta que a tradução é a “solução” para a tensão entre o que
é o próprio e estrangeiro, pois torna “presente uma afinidade que não está jamais presente”.
Com base nessas considerações é possível dizer que a tradução, mais do que mera
que demonstra sua participação na criação de uma nova obra, não sendo, portanto, neutro,
uma vez que propõe resignificações no texto “original” de acordo com as ideias
apropriar do texto traduzido, de modo que este possa ser compreendido como “palimpsesto”.
(GENETTE, 2006).
deve considerar ainda o aspecto da representação. Assim, mais do que um tradutor de línguas,
faz-se necessário o que Patrice Pavis (2008) denomina translação, muito mais do que somente
outras. Aqui, também nos valem as contribuições de Haroldo de Campos (1977), acerca do
fazer tradutório. O autor, inspirando-se na poesia concreta, considera que o essencial não é a
composta e, para melhor compreensão de sua poética, é necessário considerar, assim como em
qualquer outro texto, ao mesmo tempo, a existência de forma e conteúdo. Dessa maneira,
pois esses aspectos diferenciados modificam a maneira como percebemos e interagimos com
eles: a palavra escrita é substituída por signos tanto sonoros quanto visuais que adquirem
novos significados.
Vale lembrar que Haroldo de Campos considera a tradução como criação e como
crítica, pois a problematização imposta pela obra é transferida para a tradução como vivência
se remontasse e, ainda, como se uma frágil beleza intangível, oferecida por uma língua
estranha, pudesse ser suscetível a uma vivissecção implacável para ser trazida ao nosso corpo
linguístico (CAMPOS, 2010, p. 43). A direção crítica do texto original também pode, assim,
ser recriado.
etapa, o trabalho deve se debruçar sobre tais elementos da narrativa literária e seus
seguida, inferir sobre as soluções encontradas na transposição do texto para a tela, tomando
O tempo e o vento é uma trilogia composta por O continente (1949), O Retrato (1051),
e O Arquipélago (1962), que narram, desde uma perspectiva histórica, a trajetória de uma
jesuítas, a 1945, com o fim do Estado Novo. O tempo e o vento é o texto de Verissimo que
mais vezes foi traduzido ao audiovisual, seja de forma fragmentada, seja integralmente. A
única versão que tomou por base a trilogia como um todo foi a telenovela O tempo e o vento
sobrado (1956), Ana Terra (1971), Um certo capitão Rodrigo (1971) e O tempo e o vento
(2013), este “reformatado” como minissérie no início de 2014, quando foi exibido em três
fonte, Ana Terra, Um certo capitão Rodrigo, A teiniaguá, A guerra e Ismália Caré, e todos
eles são intercalados pelo “episódio-moldura” (BORDINI, 2004, p. 52) O sobrado, que narra
1985, investigamos por meio da comparação na diferença entre romance e minissérie, como a
sua narrativa. Na presente pesquisa pretendemos demonstrar por meio da análise comparatista
que isso pode ser realizado pelo viés da literatura comparada: não mais buscando fontes e
influências, o campo de estudos passa a investigar outras formas de expressão e não somente
A definição acima exposta aponta para o fato de que a literatura comparada não deve
privilegiar apenas o estudo das literaturas, mas abrir-se para outras áreas de expressão, e
nesse sentido, podemos destacar os meios de comunicação. Tânia Carvalhal afirma que
embora ainda exista “a exigência de que um destes meios de expressão seja o literário, [...]
aos poucos perde a perspectiva dominante deste em relação aos outros meios de expressão
motivo, acreditamos que o olhar comparatista sobre o objeto pode trazer contribuições à
pesquisa.
narrativo, já que a personagem Bibiana é alçada ao papel de protagonista nas duas minisséries
10
traduções em estudo. Isso se deve, especialmente ao fato de que romance e audiovisual são
Friedman (2002), ao estudar o foco narrativo, propõe que existe uma diferença fundamental
entre cena e sumário, duas instâncias também ligadas ao aspecto temporal da ação narrada e
também com a forma de narração: o texto de Verissimo compõe-se em grande parte de cenas,
mas, para dar mais agilidade à narrativa é frequente o uso do sumário. Assim também ocorre
com o audiovisual, que embora opte pelo uso mais frequente de cenas – devido a própria
projeto, interessa-nos destacar dois dentre esses tipos de narradores, a saber, o narrador
“objetivo” em relação às personagens, agindo com um observador, sem juízos de valor sobre
[...] Pedro sentou-se, cruzou as pernas, tirou algumas notas da flauta, como
para experimentá-la e depois, franzindo a testa, entrecerrando os olhos,
alçando muito as sobrancelhas, começou a tocar. Era uma melodia lenta e
meio fúnebre. O agudo som do instrumento penetrou Ana Terra como uma
agulha, e ela se sentiu ferida, trespassada. [...] (VERISSIMO, 2011, p. 112)
11
papel central. Nesse sentido, pode-se dizer que ambas as traduções de O tempo e o vento
protagonista, ainda que sua visão não seja “limitada”, como Friedman sugere que ocorre a
esse tipo de narrador. Isso porque a Bibiana do filme e da minissérie tem a seu favor o
mecanismo da memória e, utilizando desse recurso, narra a história de sua família, de seu
estado e de seu país. No texto de O continente, encontramos vários indícios de que recordar é
por todos em meio ao cerco militar ao seu lar, recorda. Há, portanto, mudança no foco
narrativo que, de “externo”, ou “fora da cena”, passa a ser interno, feito a partir do ponto de
vista de uma das personagens que viveu, ou ouvir contar, tudo aquilo de que se lembra. Jost e
Gaudreault (2007, p. 177) ressaltam que ocorre “quando a narrativa está restrita ao que pode
saber o personagem”; por outro lado, os mesmos autores destacam que tal condição não
2009, p. 177).
balanço; no filme de 2013, a velha senhora recebe a visita do marido morto, o Capitão
12
Rodrigo, e o utiliza como interlocutor para suas memórias, sempre se dirigindo a ele,
conversando. Quando tratamos das recordações de Bibiana consideramos que sejam de fundo
subjetivo, já que pertencem à personagem, mas ao serem expostas ganham teor objetivo, na
medida em que é possível atestar que ocorreram. Martin (2005) quando trata das evocações ou
por base essa distinção, dizemos que as recordações de Bibiana podem ser consideradas reais.
Por tudo o que dissemos até agora é possível inferir que se este não era um traço
realizadores desses novos produtos utilizaram a memória como fio condutor da narrativa. Por
esse motivo, parece-nos relevante um estudo que considere a imbricação desses dois
elementos.
A apropriação que a personagem Bibiana faz da memória familiar ao fim de sua vida
nos remete àquilo que Benjamin (1994) escreveu: “somente a humanidade redimida poderá
apropriar-se totalmente de seu passado. Isso quer dizer: somente para a humanidade redimida
Benjamin, diríamos que para que se narre determinado acontecimento, é necessário estar
distanciado dele no tempo, e, por esse motivo, nas traduções audiovisuais, isso somente
proposta de Jacques Derrida. Segundo a perspectiva desse autor, a literatura pode se ocupar da
deve ou não ser memorizado. A noção derridiana está atrelada à sua reflexão acerca da obra
de Freud, segundo a qual, o que nos leva ao registro da memória é a pulsão de morte, o desejo
de morrer, que paradoxalmente nos impulsiona para a vida. Essa percepção se aproxima do
13
que percebemos que ocorre à personagem Bibiana, que, nos momentos finais de sua
Como escreve Derrida, a palavra “arquivo”, derivada de “arché” pode ter sentido de
“reunião”, mas, ao mesmo tempo, somos avisados de que não há “jamais a memória nem a
anamnese em sua experiência espontânea, viva e interior. Bem ao contrário: o arquivo tem
lugar na falta originária e estrutural da chamada memória” (DERRIDA, 2001, p. 22). Assim,
pode-se pensar na trilogia O tempo e o vento como arquivo, criado com base no medo da
“perda de memória”.
os romances de Verissimo são “arquivos de memórias”, posto que têm como objetivo
declarado e expresso desmistificar a história sul-rio-grandense oficial. Isso pode ser notado na
escolha do autor por narrar a história a partir de um ponto de vista feminino, por exemplo.
Em Mal de arquivo, Derrida questiona qual será a nova formulação do termo, qual
será enfim, a noção de arquivo, na era dos meios de comunicação. Talvez seja possível
uma revitalização arquivolítica, que desconstruiria nossa noção arcaica de “arquivo” como um
“armário empoeirado”, para torná-la algo vivo, em constante movimento, não mais ligado a
coisas do passado ou lembranças, mas sim como uma memória sempre presentificada.
passado, pois a presença de um lugar a que se possa chamar arquivo pressupõe a existência de
Derrida, “não se vive mais da mesma maneira aquilo que não se arquiva da mesma maneira”
(DERRIDA, 2001, p. 31). É possível pensar tal afirmação no contexto das obras estudadas: a
país, visto sob as lentes de uma perspectiva sul-rio-grandense, o faz a partir de um olhar
14
distanciado, seja pelo uso do narrador em terceira pessoa, seja pela distância temporal que se
arquivo, na medida em que, como não se vive uma mesma história da mesma maneira duas
vezes, Verissimo a reconta e a atualiza com o seu olhar próprio, de seu tempo.
novas obras, propostas noutro contexto histórico, social e cultural e, repito, em uma nova
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
audiovisuais como uma tradução, que pode ser mais bem compreendida pelo viés da literatura
comparada;
Verissimo, enfocando, para isso, a instância do narrador, tanto literário quanto seus
correspondentes cinematográficos.
15
audiovisual, considerando possíveis relações deste conceito com os de luto, perda e arquivo,
- Analisar as relações que se estabelecem entre memória e narração tanto no texto literário
quanto nas traduções audiovisuais de O tempo e o vento, considerando que esses são aspectos
PLANO DE TRABALHO
Este trabalho visa estudar as relações que se estabelecem entre o texto literário O tempo e
o vento, de autoria de Erico Verissimo e suas traduções para o audiovisual, especificamente para o
formato minissérie, ambas realizadas pela Rede Globo, nos anos de 1985 e 2013/2014. A tradução
mais recente foi primeiramente apresentada como filme, em setembro de 2013 e depois,
capítulos. Esse projeto se propõe lançar um olhar comparatista sobre o texto literário O tempo e o
O texto que estudará a relação entre os três textos O tempo e o vento – o literário e os
comparada No segundo capítulo, estudaremos a categoria do foco narrativo com base no exposto
capítulo, investigaremos o tratamento dado à noção de memória, tanto no texto literário quanto no
audiovisual, considerando possíveis relações deste conceito com os de luto, perda e arquivo,
Por fim, no capítulo final, nossa intenção é analisar a relação entre memória e narração,
dando especial atenção aos produtos audiovisuais, por considerarmos que esses aspectos foram
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Ano:2015
AÇÕES/ETAPAS J F M A M J J A S O N D
Cumprimento dos créditos das disciplinas X X X X
Ano: 2018
AÇÕES/ETAPAS J F M A M J J A S O N D
Encontros para orientação da pesquisa X X X X X X X X X
Qualificação X
2019
AÇÕES/ETAPAS J F M A M J J A S O N D
Redação final da tese X X X X
Depósito da tese X
Defesa da tese/banca examinadora x
MATERIAIS E MÉTODOS
Este projeto parte da perspectiva de conceber o produto audiovisual como uma forma
escopo teórico no que se refere às teorias da tradução com as contribuições de Campos (2014)
Benjamin (2011), Ricouer (2011) e Derrida (2002). Após essa primeira etapa, auxiliados pelo
tempo e o vento, de Erico Verissimo e as duas traduções audiovisuais escolhidas como objeto desse
projeto, a de 1985 e a de 2013, que foi reexibida em 2014 com a inclusão de novas cenas e em
tanto no que se refere à teoria da literatura quanto a do cinema. Em uma terceira etapa,
trabalharemos com os aspectos da narrativa que decidimos enfocar neste trabalho, a saber: a relação
existente entre narração e memória a fim de que possamos proceder à comparação das obras
considerando suas especificidades e verificar como ocorre o tratamento dessas temáticas em uma e
outra linguagem.
18
memória em O tempo e o vento, considerando que os aspectos são tratados de formas diversas no
texto literário e nos audiovisuais e assumem papel relevante por constituírem-se na maneira
escolhida pelos realizadores dos audiovisuais para repropor o enredo do texto literário em outra
desses aspectos.
REFERÊNCIAS
ANDREW, Dudley. Adaptation In: Naremore, James (org). Film Adaptation. New Jersey:
RutgersUnivesity Press, 2000.
BENJAMIN, Walter. Escritos sobre mito e linguagem: (1915-1921). São Paulo: Duas Cidades:
Editora. 34, 2011.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura.
Obras escolhidas, vol. 1. Editora Brasiliense, 1994.
BENJAMIN, Walter. Origem do drama barroco alemão. São Paulo: Brasiliense, 1984.
BORDINI, Maria da Glória. O continente de São Pedro: éden violado In: O Tempo e o Vento:
história, invenção, metamorfose. Porto Alegre: Edpucrs, 2004.p. 49-63
CAMPOS, Haroldo de. A arte no horizonte do provável. São Paulo: Perspectiva, 1977.
19
CAMPOS, Haroldo de. Metalinguagem e outras metas: ensaios de teoria e crítica literária. São
Paulo: Perspectiva, 2010.
CAMPOS, Haroldo de. Tradução, ideologia e história. Remate de Males n. 4, 1984, p. 239-247.
DERRIDA, Jaques. Mal de arquivo: uma impressão freudiana Rio de Janeiro: Relume-Dumará,
2001.
GENETTE, Gérard. Palimpsestos: a literatura de segunda mão. Extratos traduzidos do francês por
Luciene Guimarães e Maria Antônia Ramos Coutinho. Belo Horizonte, Faculdade de Letras, 2006.
MAZIERO, Aline Cristina. A saga na TV: a tradução de O tempo e o vento em minissérie. 167 f.
2013. Dissertação. (Mestrado em Estudos de Linguagens) DLE/CCHS/UFMS.
20
PELLEGRINI, Tânia et al. Literatura, cinema e televisão. São Paulo: Ed. Senac/Itaú Cultural,
2003.
REMAK, Henry. Literatura comparada: definição e função. In: COUTINHO, Eduardo F.;
CARVALHAL, Tania Franco. (Org.) Literatura Comparada: textos fundadores. Rio de Janeiro:
Rocco, 1994.
STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Trad. Fernando Mascarello. 5. ed. Campinas:
Papirus, 2013.
VERISSIMO, Erico. O continente. vol. 1. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2011.
Corpus Audiovisual
JOSÉ, Paulo. O Tempo e o Vento. Rio de Janeiro: Central Globo de Produções, 1985. 6 DVD.
(Aprox. 16h).
21
MONJARDIM, Jayme. O Tempo e o Vento. Rio de Janeiro: Nexus/Globo Filmes, 2013. (Aprox.
145 min)