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O CINEMA NOS DOZE CONTOS PEREGRINOS DE GABRIEL GARCÍA

MÁRQUEZ

Pesquisadora: Priscilla Pacheco de Mesquita


Orientador: Prof. Dr. Ivan Marcos Ribeiro

RESUMO: Na atualidade, a aproximação entre cinema e literatura tem sido terreno fértil para a
produção de material audiovisual. Esse processo de reescritura do texto traz consigo um novo
formato, bem como a liberdade para adaptá-lo, colocando em questão a necessidade de se buscar
fidelidade ao original. A literatura, que evidentemente precede o cinema, tem grande influência
no seu surgimento e formação. Todavia, com o fortalecimento do cinema enquanto expressão
artística, ele também passa a influenciar a produção literária. Logo no prefácio escrito por Gabriel
García Márquez na obra Doze Contos Peregrinos fica evidenciado o papel que o cinema tem na
sua obra. García Márquez, que era também roteirista, explica que alguns contos do livro foram
originalmente escritos como roteiros e posteriormente adaptados para o formato de contos. O
objetivo do trabalho foca em analisar a relação entre as duas mídias e identificar o modo como o
cinema imprime suas características nos contos de García Márquez, explorando os pontos de
convergência entre cinema e literatura.

Palavras-chave: Literatura; cinema; intermidialidade; roteiro

Introdução

O hábito de contar histórias faz parte da nossa formação como sociedade. Seja
pela escrita, dança, música ou qualquer outra forma de expressão artística, o ser humano
está sempre criando modos de expressar seus sentimentos e inquietações. A literatura
também cumpre esse papel usando a palavra como alicerce de sua constituição.
Entretanto, a literatura não está desvinculada das demais linguagens artísticas, ela traz
consigo elementos externos e os usa para construir uma representação da realidade,
através da formação de imagens (CARDOSO, 2011).
Nesse sentido, encontramos autores que utilizam com maestria as palavras
para criar cenários e cenas tão vívidos quanto as imagens de um filme, buscando
emprestado no cinema elementos para enriquecer suas narrativas. Um desses autores é
Gabriel García Márquez (1927-2014) ou Gabo, como foi apelidado. Ele foi um escritor e
jornalista colombiano, vencedor do Nobel de Literatura pelo conjunto da obra. Das obras
publicadas, a mais consagrada é Cem dos de Solidão (1967).
Autor de diversos contos e romances aclamados, também se interessava por
cinema e escrevia roteiros. Devido à sua paixão pelo cinema, o autor fez refletir em sua
obra elementos próprios da sétima arte. No que tange, ao livro de contos Doze Contos
Peregrinos, desde o início, na leitura de seu prefácio conseguimos verificar a forte relação
da obra com o cinema. García Márquez, ao explicar a origem dos 12 contos, relata que 5
deles teriam sido originalmente roteiros de cinema que posteriormente foram adaptados
para o formato de contos.
Entretanto, nada mais é explicado sobre como essa adaptação entre os textos
foram feitos e quais seriam as influências do cinema que podem ter permanecido no texto
adaptado. Portanto, sabe-se que o cinema influencia a obra de García Márquez, no
entanto, pouco se sabe sobre como foi o processo de adaptação entre os textos, sendo
nesta lacuna que habita a proposta do presente projeto de pesquisa.
Ao pensarmos em adaptação na qualidade de processo, referimo-nos ao ato
de transposição de uma matriz textual de uma mídia para outra completamente distinta, o
que consiste na reescritura de um texto, cujo conteúdo é mantido em prol de sua estrutura
discursiva, a qual está sujeita a inúmeras mudanças devido à alteração do dispositivo de
enunciação (PAVIS, 2015).
Logo, neste procedimento de realocação do texto-base, temos elementos
suscetíveis de transformação para se adequar ao novo suporte, e é neste momento que o
diretor e roteirista trazem a sua intervenção para traduzir uma obra literária para o
audiovisual. Como leitores da obra original, os adaptadores “ampliam e vão além, fazem
analogias, criticam ou mostram seu respeito, e assim por diante” (HUTCHEON, 2011, p.
24).
Ao partirmos do pressuposto acima, conclui-se que todo e qualquer texto é
uma adaptação em potencial, isto é, um dos leitores irá se deparar com qualquer vestígio
de semelhança com demais trabalhos para que ele possa ser considerado como tal.
Portanto, este diálogo intertextual implica na intersecção de uma gama de dimensões
textuais, pois todos os textos “são como tramas compostas por fórmulas anônimas,
variações dessas fórmulas, citações conscientes e inconscientes, bem como por
amálgamas e inversões de demais textos” (STAM, 2000, p. 64, tradução minha.
Cabe ressaltar que fidelidade versus infidelidade consiste simultaneamente
num tema fértil e estéril: fértil porque muitos estudiosos a tem como um estímulo e partem
desse preceito para problematizar a relação entre Literatura e Mídias, e por sua vez, é
estéril porque é um fim em si mesmo, desencadeando uma reação de desapontamento ao
notar que, dentro da gama possível de análise da textualidade cinematográfica, o
estudioso incide e persiste na verificação da (in)fidelidade proposta no texto-adaptado.

Sobre o processo de adaptação – reflexões contemporâneas na literatura, na


tradução e na Intermidialidade
García Márquez brinca com as fronteiras entre os gêneros e as diferentes
mídias. Um texto jornalístico, ou um roteiro de cinema, são traduzidos em contos.
Entretanto, existem diferenças na forma com as narrativas são conduzidas em cada
gênero, sendo que García Márquez com seu estilo consegue trazer elementos de ambas
as mídias, entrelaçando-as.
Os elementos presentes no conto “Maria dos Prazeres”, do livro Doze Contos
Peregrinos levam a crer que a narrativa pode ter surgido do processo de adaptação do
roteiro de cinema para o formato de conto. O livro que em seus contos narra as histórias
de latino-americanos vivendo na Europa, ou como o título sugere, peregrinando fora da
sua terra natal, integra elementos do realismo mágico e maravilhoso.
O conto se inicia com Maria dos Prazeres, uma prostituta aposentada que
mora em Barcelona com seu cachorro Noi, recebendo em sua casa um agente funerário
em sua casa. O conto descreve com cuidado a cena, começa pela aparência da
personagem, mencionando não só os móveis da casa, quanto a luminosidade do ambiente.

Assim, permaneceu a um passo da porta sem saber o que dizer,


enquanto Maria dos Prazeres abria as grossas cortinas de pelúcia das
janelas. O tênue resplendor de abril iluminou um pouco o ambiente
meticuloso da sala que mais parecia a vitrine de um antiquário. Eram
coisas de uso cotidiano, nem uma a mais, nem uma a menos, e cada uma
parecia posta em seu espaço natural, e com um gosto tão certeiro que
teria sido difícil encontrar outra casa mais bem servida, mesmo numa
cidade tão antiga e secreta como Barcelona. (MÁRQUEZ,1992, p.57)

Ao descrever a posição dos personagens, a iluminação e os elementos, García


Márquez parece fazer a descrição do cenário, mas também cria um enquadramento para
o leitor, orienta sua imagina de modo a imaginar o que poderia ser a movimentação das
câmeras que focam primeiro no homem, e em seguida em Maria dos Prazeres e captam a
luminosidade do ambiente.
Bella Jozef destaca que o grau de autonomia de um texto original pode ir do
mínimo ao máximo, no empenho – por parte dos agentes envolvidos – de “traduzir com
meios expressivos autônomos e apropriados, a uma interpretação crítica que força
qualquer elemento fundamental, até uma plena independência” (JOZEF, 2006, p. 369-
370). Como interação semiótica entre textos, a transposição pauta-se por diferenças e
especificidades significativas, sendo uma das muitas possíveis estratégias e as
expectativas em relação ao filme são diversas.
De um lado, tem-se o que é imprescindível, e do outro, aquilo que se torna
dispensável. Constata-se que, apesar das críticas e questionamentos em relação à
adaptação, a popularidade desse procedimento é inegável. Essencialmente, temos que
aceitar que, a partir de cada narrativa, é possível desencadear uma gama de interpretações
e leituras críticas, pois como diz Ismail Xavier, existem os vários modos de contar uma
história (XAVIER, 2003, p. 65).
A respeito dos teóricos que refletem sobre o processo de adaptação, chegou-
se, à guisa de conclusão, que o conceito de adaptação problematiza uma articulação de
“uma teoria vasta e funcional que investigue o fenômeno da adaptação cinematográfica
na amplitude e na variedade de suas manifestações concretas” (SILVA, 2013, p. 38).
O nosso pensar sobre a adaptação, como também as reflexões de Silva (2013)
fazem coro com o que Gérard Genette (2001) escreveu sobre a adaptação como forma de
transcendência:

A estes modos de adaptação comuns, mutatis mutandis, a todas as


práticas alográficas (uma encenação ou uma coreografia deve, por
exemplo, se adaptar às novas condições espaciais e técnicas ao mudar
de sala), adicionam-se outras, que são próprias desta ou daquela arte
(GENETTE, 2001, 175-176).

A Literatura é o ponto de partida para sua releitura em suas diversas


manifestações artísticas; arte no sentido de ter conteúdo e expressão (ou forma), e é a
partir dessa primeira arte que as outras artes devem crédito; a palavra é a sua gênese, e
para asseverar esta reflexão, trazemos o argumento de Claus Clüver: enquanto a Literatura
permanecer como o ponto de partida, “há boas razões para considerar o Comparativismo
como o espaço adequado para os Estudos Interartes” (CLÜVER, 2006, p. 13). Neste viés,
trazemos Étienne Souriau (1983), um dos responsáveis pela teorização da
correspondência das artes, que denomina o comparatista como o responsável por
encontrar semelhanças e diferenças, seja numa escultura, seja numa arquitetura, uma
sinfonia ou até mesmo na cerâmica, pois é possível haver analogia “entre a tradução de
uma ideia artística em pintura, música ou escultura, e a tradução de uma ideia literária,
poética, por exemplo”, e cada linguagem, à sua maneira, ira tratar de determinado assunto
por meio de seus recursos próprios (SOURIAU, 1983, p. 5).
A comparação entre um texto verbal e outro não verbal, como meios de
expressão distintos que manifestam um só conteúdo, em relação interartística, pode ser
também uma oportunidade de mostrar as sutilezas da análise semiótica aplicada aos mais
variados objetos de significação e comunicação. À medida que vemos a adaptação
intermidiática, configura-se “uma produção ininterrupta de identidade, marcada por
mutações, ocorrendo em todas as situações, nos textos artísticos escritos e imagéticos”,
como pontua Maria Aparecida Conti (CONTI, 2013, p. 15).
O cinema, tal qual a literatura, é uma linguagem artística. O cinema muitas
vezes adapta obras literárias para a linguagem do cinema, nela se percebe a interpretação
da obra original, ocorre uma tradução (Scorsi, 2015, p. 37)
A literatura evidentemente precede o cinema, deste modo foi influência para
o seu surgimento e formação. Todavia, após o estabelecimento do cinema na sociedade
moderna como a sétima arte, é de se supor que este tenha também, a partir do seu
surgimento influenciado também as obras literárias contemporâneas.

Gabriel Garcia Márquez: uma biobibliografia

Gabriel García Márquez (1927-2014) ou Gabo, como foi apelidado, foi um


escritor e jornalista colombiano, vencedor do Nobel de Literatura pelo conjunto da obra.
Das obras publicadas a mais consagrada é Cem anos de Solidão (1967).
A primeira obra literária capaz de despertar interesse de gabo pela escrita foi
A Metamorfose, de Franz Kafka. isso porque, segundo Gabo, os elementos da narrativa
kafkiana guardavam muitas semelhanças com o modo de contar histórias de sua avó.
No que diz respeito à formação acadêmica de Márquez, o autor iniciou a
graduação em Direito no ano de 1947, apesar de não a ter concluído. Ainda em 1947,
publicou seu primeiro conto, “A Terceira Resignação”.
No ano seguinte iniciou sua carreira como jornalista no El Universal. nesse
período, participou de um grupo de estudos de literatura, sendo que publicou seu primeiro
romance, A revoada (O enterro do Diabo) em 1955. Nos anos seguintes morou em
Genebra, Roma, Paris e Venezuela.
Casou-se em 1958 com Mercedes Barcha, com quem teve dois filhos. Mais
tarde mudou-se para o Mexico, onde trabalhou com publicidade e escreveu seu primeiro
roteiro para o cinema. Em 1962, Gabriel García Márquez foi agraciado com o Prêmio
Esso de Romance com o livro O Veneno da Madrugada.
Em 1967, foi publicada a obra-prima de García Márquez: Cem Anos de
Solidão. Além de se qualificar como o romance latino-americano mais importante do
século XX, é também considerada um marco para a Literatura mundial. Como o próprio
título da obra sugere, o romance narra a longa e solitária trajetória das 7 gerações da
família Buendía na mágica cidade de Macondo. À obra, foi concedido o prêmio Latino-
americano de Romance Rômulo Gallegos de 1972.
Justificativa:

O autor, Gabriel García Márquez, é mundialmente reconhecido pela sua


produção literária. O escritor de Cem anos de Solidão, Amor nos tempos do cólera e
Ninguém escreve ao coronel, dentre outras, era também roteirista e um apaixonado por
cinema, tendo inclusive estudado sobre a produção de filmes e se envolvido com
instituições dedicadas ao cinema. Ademais, anos antes de escrever sua obra prima, Cem
Anos de Solidão, ele passou uma temporada em Nova York tentando se tornar roteirista
de cinema.
Deste modo, a relação de Gabriel García Márquez com o cinema é estreita e
sua escrita singular traz elementos visuais que permitem explorar a relação entre cinema
e literatura. As técnicas narrativas do autor apropriam-se de elementos da linguagem
cinematográfica, possibilitando ao leitor uma percepção visual semelhante à de um filme,
com descrições que se tornam verdadeiras capturas fotográficas do local descrito.
Na obra Doze Contos Peregrinos; cujo título decorre dos dezoito anos que
levaram para que os contos fossem concluídos e pela peregrinação que fizeram viajando
nas mochilas dos filhos de García Márquez ao longo dos anos; o autor explica que antes
de terem o formato de contos, cinco deles haviam sido escritos originalmente como
roteiros de cinema (MÁRQUEZ, 1992). Desse modo, a influência do cinema na escrita
de García Márquez fica evidenciada expressamente na obra, sem, no entanto, explicitar
quais dos doze contos seriam originalmente escritos para o cinema, sendo, portanto,
necessária a análise dos contos para tanto.
A originalidade dos elementos intertextuais utilizados na narrativa de García
Márquez cria um universo onde cinema e literatura se sobrepõem. A exploração da
relação entre as duas linguagens abre a possibilidade de se traçar um novo olhar sobre a
literatura. A incorporação de elementos do cinema mostra que a literatura não está parada
no tempo e que está sempre incorporando aspectos do momento em que foi produzida.
Segundo Vieira (2016) a investigação quanto a essas expressões da contemporaneidade
na escrita pode abrir caminho para uma reflexão quanto ao estatuto do literário e do
extraliterário.
Na obra Doze Contos Peregrinos esse olhar ainda assume uma direção
inversa, na qual a estética normalmente presente no cinema é imprimida na obra literária.
A escrita de García Márquez não está presa à indústria cultural de sua época, mas ela usa
dos elementos do cinema para peregrinar pela Europa acompanhando os personagens dos
doze contos, e utilizando também da liberdade própria da linguagem literária para trazer
os sons, os recortes e as imagens de cada cena.
Desta maneira, o presente trabalho pretende contribuir na compreensão dessa
importante obra de Gabriel García Márquez através da identificação dos pontos de contato
entre a linguagem literária e a cinematográfica, em especial com enfoque no empréstimo
que o cinema oferece à literatura.

Metodologia:
A pesquisa será dividida em três fases: 1) leitura de bibliografia relevante ao
tema; 2) análise dos contos do livro Doze Contos Peregrinos sob o panorama do cinema;
e 3) análise e descrição das estruturas literárias que se assemelham ou tomam emprestados
elementos do cinema.

Objetivos:
Objetivo geral: analisar as características cinematográficas e as convergências entre
cinema e literatura na obra Doze Contos Peregrinos, de Gabriel García Márquez.
Objetivos específicos:
- Identificar os elementos roteirísticos nos contos constantes da obra Doze contos
Peregrinos, de Gabriel Garcia Márquez.
- Explorar os pontos de convergência entre cinema e literatura com o objetivo de
compreender como os empréstimos condicionam a narrativa de Gabriel Garcia Márquez.

Cronograma de execução (dezembro de 2021 a setembro de 2022):

Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set.

Reuniões de X X X X X X X X X X
orientação
Leitura do X X X X X X X
Material
arrolado nas
Referências
Participação em X X X X X X X X X X
eventos da área
dos estudos
interartes
Escrita do X X X
relatório final
Referências:

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Cosac Naify, 2014.
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