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TEORIAS DA NARRATIVA
Matrícula: 21201322.
Data: 04/09/2021.
História Crítica da Literatura Portuguesa. Além disso, foi professor de Literatura Portuguesa
Na primeira parte do texto "A narrativa literária," constante do livro "O conhecimento
da literatura'', de Carlos Reis, ele aborda sobre a narrativa e a narratividade. Segundo o autor,
narrativo, que é um texto em que há um narrador contando a história ( podendo ele ser
personagem ou não). Ademais, para o autor, a narrativa literária estrutura-se em dois planos
fundamentais; sendo um deles o plano da história relatada, e o outro, o plano do discurso que
mais simples, aqui, ele está se referindo ao ato de contar e em como se contar algo.
Na segunda parte do texto, ainda nas explanações sobre narrativa e narratividade, o autor
destaca, que em uma narrativa existem: a personagem, que é elaborada em diversos aspectos
da existência ficcional, quer dizer, que é um dos componentes mais significativos de uma
narrativa, pois é ela quem faz um romance se mover e estabelece inúmeras relações na
cenário geográfico em que se passa a história, e esse conceito também se estende ao espaço
que são as situações e fatos presentes na narrativa que fazem com que haja transformações na
tratamento, que abarcam o tempo em que se passa a história, o tempo do discurso e o tempo
focalização, isto é, o quanto o narrador sabe e se envolve na história, e ele pode ter um
em maior ou menor grau na história. E por fim, a pessoa (ou narrador), que é aquele que
enuncia a narrativa, implicando relações de várias ordens com a história contada. Logo,
a) eles devem traduzir uma atitude de exteriorização, centrada num narrador que conta a
dinâmica de sucessividade, quer dizer, as ações sucedem no tempo. Ainda sobre a narrativa
literária, em particular, o romance, Carlos Reis comenta que esta constitui um campo
privilegiado de recolha de materiais humanos e sociais, a que sociólogos e historiadores da
cultura reconhecem um certo valor documental, haja vista, que por meio dessas narrativas,
Ao abordar sobre narrador e narratário, o professor Carlos Reis, explica que o narrador é
uma entidade fictícia a quem cabe a tarefa de enunciar um discurso, enquanto o narratário é o
destinatário imediato da narrativa. Nesse sentido, eles só existem dentro do discurso mesmo,
são entidades da ficção. Sendo assim, o leitor não é um narratário, porque o leitor existe fora
da ficção.
Outro assunto abordado pelo autor, são os níveis e categorias da narrativa. Nessa parte
do texto, somos informados que o universo ficcional criado em uma narrativa, além de ser
Na última parte do texto, Carlos Reis nos ensina sobre a situação narrativa, que é a
relação do narrador com a história, e nos apresenta que um narrador poderá ser
heterodiegético, aquele que não participa da história sem ser contando a mesma, aquele em
Por fim, nos deparamos com o conceito de ficcionalidade, que foi explicado de uma
maneira um tanto complexa. Porém, compreendi que a ficcionalidade deve ser entendida de
maneira equilibrada, como uma conexão entre o mundo possível da narrativa literária e o
mundo real, assim como também deve ser entendido que o mundo narrativo é um reflexo do
mundo real. Afinal, como citado anteriormente, a ficção também apresenta e representa fatos
históricos.
Depreende-se, portanto, que de maneira expositiva, com muitos exemplos literários e
pouco complexo, para os iniciantes em teoria literária, ainda assim, consegue elucidar
inúmeros conceitos literários e por fim, nos faz gostar um tanto mais do mundo que está em
torno da narrativa. Logo, os termos apresentados passam a ter mais familiaridade ao decorrer
da leitura.
prevaleceu foi a vontade de pesquisar e estudar mais a área da teoria literária, a fim de usar os
recursos da teoria com naturalidade a cada leitura e assim, me tornar uma leitora melhor.