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Introdução
A Equidade é uma forma justa da aplicação do Direito, porque é adaptada a regra, a uma
situação existente, onde são observados os critérios de igualdade e de justiça. A equidade
não somente interpreta a lei, como evita que a aplicação da lei possa, em alguns casos,
prejudicar alguns indivíduos, já que toda a interpretação da justiça deve tender para o justo,
para a medida do possível, suplementando a lei preenchendo os vazios encontrados na
mesma. Esta teoria foi criada pelo Jonh Stacy Adams onde ele enfoca sobre
a motivação que coloca a ênfase na percepção pessoal do indivíduo sobre a razoabilidade
ou justiça relativa na sua relação laboral com a organização. De facto, a Teoria da
Equidade parte do princípio de que a motivação depende do equilíbrio entre o que a pessoa
oferece à organização através do sistema produtivo. Neste caso as pessoas sentem-se
motivadas sempre que esperam receber da organização, seja em forma monetária,
reconhecimento público, promoção, transferências, ou outra, uma compensação justa pelos
seus esforços em favor da organização.
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Em 1800, Adams foi derrotado nas eleições presidenciais por Thomas Jefferson e retirou-
se para Massachusetts. Mais tarde reataria a sua amizade com Jefferson. Adams e a sua
esposa tiveram vários filhos que seguiram as áreas da política, diplomacia e história, e que
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ficariam designados por família política de Adams. Adams foi o pai de John Quincy
Adams, o sexto Presidente dos Estados Unidos. As suas conquistas foram reconhecidas nos
tempos modernos, apesar dos seus contributos não tivessem sido celebrados como os dos
outros Pais da Nação. Adams foi o primeiro presidente a residir na mansão de ficaria
conhecida como Casa Branca.
1.1.Infância e juventude
John Adams era o mais velho de três filhos, nasceu em 30 de Outubro de 1735 (19 de
Outubro de 1735, no calendário juliano), no que é hoje Quincy, Massachusetts de John
Adams, Sr., e Susanna Adams. A mãe de Adams vinha de uma prestigiada família de
médicos e o seu pai era diácono congregacionista, agricultor, sapateiro e tenente na milícia,
para além de servir como vereador e de supervisionar a construção de escolas e estradas.
Enquanto ele não falava muito de sua mãe mais tarde na vida, ele normalmente elogiava
seu pai e foi muito próximo a ele quando criança. Hoje o berço dos Adams é parte de
Adams National Historical Park. Seu pai (1691-1761), era descendente de quinta geração
de Henry Adams, que emigrou da Somerset na Inglaterra, para Massachusetts Bay Colony,
em cerca de 1638. Adams nasceu em uma família modesta.
Por ser o filho mais velho, os pais de John Adams obrigaram-no a ter uma educação formal
que teve início quando este tinha seis anos de idade na Dame School. Mais tarde
frequentou a Braintree Latin School onde estudou Latim, retórica, lógica e aritmética.
Adams não era um bom aluno e o seu desejo era tornar-se agricultor, no entanto, quando
foi nomeado um novo director para a sua escola, as suas notas melhoraram.
Depois da derrota pela reeleição, ele se aposentou em Massachusetts. Seu filho, John
Adams, foi, também, posteriormente, presidente dos Estados Unidos.
Um fato curioso é que, John Adams retirou-se para sua fazenda em Quincy, e seu amigo,
Thomas Jefferson (também ex-presidente e participante da Declaração da Independência)
morreram na mesma data. Só que Jefferson havia morrido poucas horas antes, em
Monticello, em 4 de julho de 1826, sendo que, coincidentemente, nesse dia eram
comemorados os 50 anos da independência americana, a qual os dois ajudaram a
conquistar.
2.Teoria da Equidade
Equidade é o substantivo feminino com origem no latim aequitas, que significa igualdade,
simetria, rectidão, imparcialidade, conformidade.
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Este conceito também revela o uso da imparcialidade para reconhecer o direito de cada um,
usando a equivalência para se tornarem iguais. A equidade adapta a regra para um
determinado caso específico, a fim de deixá-la mais justa. A Grécia foi considerada o berço
da equidade, porque ela não excluía o direito escrito, apenas o tornava mais democrático, e
teve também um papel importante no direito romano.
Equidade é uma forma justa da aplicação do Direito, porque é adaptada a regra, a uma
situação existente, onde são observados os critérios de igualdade e de justiça. A equidade
não somente interpreta a lei, como evita que a aplicação da lei possa, em alguns casos,
prejudicar alguns indivíduos, já que toda a interpretação da justiça deve tender para o justo,
para a medida do possível, suplementando a lei preenchendo os vazios encontrados na
mesma.
O uso da equidade tem de ser disposta conforme o conteúdo expresso da norma, levando
em conta a moral social vigente, o regime político do Estado e os princípios gerais do
Direito. A equidade em síntese, completa o que a justiça não alcança, fazendo com que a
aplicação das leis não se tornem muito rígidas onde poderia prejudicar alguns casos
específicos onde a lei não alcança.
A Teoria da Equidade, geralmente atribuída a J. Stacy Adams, é uma das várias teorias
sobre motivação que coloca a ênfase na percepção pessoal do indivíduo sobre a
razoabilidade ou justiça relativa na sua relação laboral com a organização. De facto, a
Teoria da Equidade parte do princípio de que a motivação depende do equilíbrio entre o
que a pessoa oferece à organização através do sistema produtivo (o seu desempenho) e
aquilo que recebe através do sistema retributivo (a sua compensação).
Segundo os autores da teoria, as pessoas sentem-se motivadas sempre que esperam receber
da organização (seja em forma monetária, reconhecimento público, promoção,
transferências, ou outra) uma compensação justa pelos seus esforços em favor
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De acordo com a Teoria da Equidade, cada pessoa tenderia a comparar aquilo que lhe é
oferecido como recompensa pelo seu desempenho com aquilo que foi oferecido a pessoas
semelhantes a ele. Nesta comparação, está implícita a busca de um tratamento justo, ou,
como colocam os teóricos, a busca da equidade (BERGAMINI, 1997).
Na interpretação de Robbins (2002), os funcionários fazem comparações entre o seu
trabalho - as entradas (esforço, experiência, educação, competência) e os resultados obtidos
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Conforme propõe Adams (apud BERGAMINI, 1997), aqueles que contribuem mais para
uma organização também esperam receber mais em termos de recompensa. Nesse sentido,
a teoria da equidade fornece orientações úteis para que se possa compreender os diferentes
tipos de relacionamento social no ambiente de trabalho. Ela se baseia essencialmente na
comparação, implicando necessariamente na existência de um ponto de referência para que
esta comparação seja realizada.
Robbins (2002) afirma que, de acordo com a teoria da equidade, quando o trabalhador
percebe uma injustiça, espera-se que ele faça uma destas seis escolhas:
Neste mesmo foco é importante observar que os funcionários parecem buscar a equidade
na distribuição de outras recompensas organizacionais. Por exemplo, os cargos de status e
os escritórios luxuosos funcionam como resultados na equação da equidade para alguns
funcionários (KING, MILES e DAY apud ROBBINS, 2002).
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Essa teoria reforça as afirmações de McGregor de que o indivíduo que se sente bem no
trabalho fica motivado e que factores ambientais apropriados podem produzir indivíduos
criativos e responsáveis.
Em outras palavras, as pessoas não estão apenas preocupadas com o valor absoluto do que
ganham, mas com o valor relativo aos grupos a que pertencem e aos que não pertencem
directamente.
De acordo com a teoria da equidade, quando o trabalhador percebe uma injustiça, espera-se
que ele tome uma das seis atitudes a seguir:
a) Modificar suas entradas;
b) Modificar seus resultados;
c) Distorcer sua auto-imagem;
d) Distorcer a imagem dos outros;
e) Buscar outro ponto de referência;
f) Abandonar o emprego.
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Nesta teoria quando as pessoas avaliam o resultado do seu trabalho, qualquer diferença
percebida em relação ao trabalho dos outros é um estado de consciência motivadora.
As comparações servem para definir iniquidades e, então, as pessoas podem reagir a elas
ou tentar elimina-las.
Para a maioria das pessoas a recompensa deve ser vista como justas para serem
motivadoras.
3.Esquema da teoria
Comparações
Equidade
Neste contexto quando um empregado percebe uma inequidade, escolhe uma das seguintes
alternativas de comportamento:
Essa teoria reforça os trabalhos de McGregor de que o indivíduo que se sente bem no
trabalho, fica motivado e que os factores ambientais apropriados podem produzir
indivíduos criativos e responsáveis.
Neste caso a equidade é subjectiva por que pode parecer justo para o superior, pode não
parecer justo para o subordinado, neste caso, a maior importância recai sobre o que o
ambiente percebe com justo e não sobre o que o gerente acredita ser justo numa
organização em que ele se encontra a desempenhar uma dada função.
Conclusão
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Chegado ao fim do presente trabalho, o grupo concluiu que esta teoria propõe que as
pessoas geralmente observam as diferenças dentro e fora do ambiente de trabalho, ou seja,
os indivíduos comparam as entradas e os resultados de seu trabalho com aqueles de outros
funcionários. Deste modo aqueles que contribuem mais para uma organização também
esperam receber mais em termos de recompensa. Nesse sentido, a teoria da equidade
fornece orientações úteis para que se possa compreender os diferentes tipos de
relacionamento social no ambiente de trabalho. Mas as pessoas que estão dentro de uma
organização devem julgar consoante as condições que as organizações lhes oferecem, de
forma a garantir um bom relacionamento desta. No contexto moçambicano os funcionários
não usam esta teoria de forma a condicionar um bem-estar dentro da organização, mas sim
de modo a o ferir algumas condições que lhes são omissas dentro da mesma.
Referências bibliográficas
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McGREGOR, D. O lado humano da empresa. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
PONTES, B. R. Administração de Cargos & Salários. 9. ed. São Paulo: LTR, 2002.
LM, Vieira da Silva. FILHO, Almeida. Equidade em Saude: uma analise critica de
conceitos. Cad. Saude Publica, Rio de Janeiro, 25 Sup 2:s217-s226, 2009.