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CURSO DE PSICOLOGIA
Av. Tito Muffato, n. 2317, Bairro Santa Cruz
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BRUNA CUNHA
GABRIELLY ALMENDRO
GABRIELE ARCELES
ISADORA VIERA
MARINA CULTOM
LETICIA DEBIAZI
JULIA BRESOLIN
VINICIUS CADORE
CASCAVEL, 2021
BRUNA CUNHA
GABRIELLY ALMENDRO
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GABRIELE ARCELES
ISADORA VIERA
MARINA CULTOM
LETICIA DEBIAZI
JULIA BRESOLIN
VINICIUS CADORE
Relatório apresentado à
professora Lucimaira Cabreira,
como critério para avaliação na
disciplina de Psicologia Saúde
Coletiva.
CASCAVEL, 2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO………………………………………………………………………….…4
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4. PROJETO DE INTERVENÇÃO……...……………………………………………...11
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS……………………………....………………………….39
REFERÊNCIAS……………………………………………………………...……………41
ANEXOS………………………………………………………………………………...…45
INTRODUÇÃO
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
contudo não são todos que conseguem ter alguém do seu lado, e acabam realizando
tarefas que podem trazer risco para a sua saúde, segundo Medina (1998) estudos
revelam que aproximadamente 40% das pessoas com 65 anos ou mais necessita de
ajuda para realização de pelo menos uma atividade, como por exemplo, limpar a casa,
fazer compras e preparar refeições, mas uma pequena parte de 10% precisa de ajuda
para tarefas básicas, ir ao banheiro, tomar banho e se vestir.
A importância de estar perto dos familiares na chegada dessa fase, está na
relação de como a família ajuda de uma forma extremamente positiva para a saúde
mental quanto na física, a conversa que pode haver entre eles pode auxiliar no
entendimento de realizar certas atividades com cuidado e falar o que está sentindo,
pode trazer uma aproximação maior entre eles, fazendo com que o idoso se sinta
acolhido e seguro no lugar que está, de acordo com Burant, Peters e Pruchno (1997) o
suporte fornecido pelos familiares na saúde dos idosos faz com que reduz os efeitos
negativos no estresse na saúde mental, isso na medida que é dada contribui no
aumento do sentido do controle pessoa, influenciando de forma positiva no bem estar
psicológico.
O profissional atua para estabelecer o equilíbrio entre o ambiente e o indivíduo,
para isso é necessário conhecer a realidade das famílias que moram na área ao redor,
colocando seus aspectos físicos e mentais, analisando os problemas de saúde e
identificar, e com isso construir juntamente com os familiares diagnósticos
psicossociais que detecte situações de vulnerabilidade familiar Silvestre e Costa neto
(2003).
É de fato importante fazer essa visita de campo, pois nela pode se observar
fatores que não são vistos dentro da UBS, conhecer a realidade desses indivíduos faz
com que diagnósticos sejam feitos de formas muito mais assertivas, e fazer esses
levantamentos ajuda a entender a demanda que a população tem e o que pode ser
feito para que aumente a qualidade de vida de todos, a visita domiciliar pode trazer
enormes benefícios aos indivíduos que vivem naquela residência, trazendo
informações de como se cuidarem, entender a realidade daquela família e fazer
levantamento para os outros profissionais de como funciona a dinâmica daquela
família.
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É visto de forma muito claro que não é só a parte física que se adoece nas pessoas,
pois quando vamos fazer as visitas a domicílio e nítido como as pessoas também
passa por diversas outras dificuldades, onde se não fosse feito o encontro na casa
delas nunca íamos saber como essa família se comporta, como o fato de receitar um
alimentação rico em um determinado alimento, às vezes temos condições para
comprar tal alimento, mas nunca olhamos para o próximo se as condições dele tem a
possibilidade de fazer a compra desse alimento, dessa forma quando vamos até a casa
da pessoas a gente olha a dinâmica familiar e assim vemos o que pode ser possível
feito e o que pode ajudar para que essa pessoa tenha uma vida saudável.
Auto cuidado
Foi o tema principal inicial do estágio, o autocuidado é uma das formas de
promover saúde mental e qualidade de vida, reconhecendo seus limites, pontos fortes
e fracos um assunto que ao analisar o público atendido foi uma demanda, o público
atendido foram mulheres em trabalhando, donas de casa e também em conjunto nas
duas situações, mulheres que cuidam da família e seus múltiplos assuntos: familiares,
pessoais. O intuito foi promover saúde física com base em atividades físicas e técnicas
mentais, valorizando a perspectiva de vida. O autocuidado foi demonstrado como um
dos assuntos que precisavam de melhor análise das participantes, as mesmas se
preocupam tanto em cuidar da família que estavam se esquecendo de si, dos seus
limites em como se ajudar nos encontros puderam perceber qual era o momento que
tiravam para si? Tem algum momento? Quais são as práticas que faço para me ajudar?
Eu tenho hobbie? Eu ando praticando? O que eu posso melhorar na minha vida ?
Essas foram perguntas que puderam se perguntar, neste encontro foi analisado que
para cuidar da família precisa-se estar bem, pode ser resolvido em família com ajuda
de todos e suas perspectivas.
Autoconhecimento
Para que o autocuidado seja de grande valia o autoconhecimento se demonstra
primordial, as mulheres atendidas tinham grande conhecimento de problemas
familiares, mas o autoconhecimento de si estava precisando de uma análise, às
mesmas em momentos do dia a dia parecem se esquecer de si, como se não se
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recordam dos seus gostos, limites, prazeres, sonhos, ao decorrer dos encontros
tivemos alguns momentos que proporcionaram rever esta situação, para que seja
possível de cuidar de si, o autoconhecimento foi proposto em cima de dinâmicas e
rodas de conversa alguns momentos até com escuta emergencial.
Depressão
As participantes vieram com queixas de depressão, falta de ânimo, dias que
passam sem vontade de levantar da cama ou participar de um meio social sendo ele ir
ao mercado ou participar de algum evento familiar, o autocuidado é uma prática que
auxilia nos sentimentos depressivos, também veio a demanda de uso de
medicamentos de forma irresponsável, cujo as participantes relataram tomar apenas
quando não se sentiam bem.
4. PROJETO DE INTERVENÇÃO
A proposta de intervenção para USF (Unidade de Saúde da Família), foi
realizada a partir de grupos psicoeducativos, onde um grupo ficou responsável pelo
grupo de idosos e outro grupo pelo das mulheres, tendo uma hora de encontro para
cada grupo. Além disso, também foram realizadas visitas domiciliares na comunidade.
Segundo Afonso (2006), os grupos psicoeducativos têm como foco de trabalho
o enfrentamento de uma dada problemática. Tal enfrentamento se dá principalmente
pelos aspectos educativos que proporcionam novas informações, questionamentos dos
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2° PROJETO: AUTOCONHECIMENTO/AUTOCUIDADO
OBJETIVO
Acolher, apresentar o projeto, promover momento de fortalecimento de novos
vínculos, manejo de autoconhecimento para promoção de autocuidado, troca de
experiências. Lembrando sobre a importância do autoconhecimento, de que devemos
cuidar de nós mesmos antes de qualquer outra coisa, pois precisamos estar bem
consigo mesmo, para estar bem com outras pessoas.
PÚBLICO
Nosso público alvo foi para as mulheres, em todos os encontros realizados.
METODOLOGIA UTILIZADA
O segundo encontro foi realizado no dia 25/08/2021, foram entregues bombons
promovendo o início de acolhimento, em seguida foi apresentado nós estagiários e
também sobre o intuito do grupo psicoeducativo, explicando o tema a ser trabalhado
em foco, onde, cujo foco é a promoção do autocuidado, dando ênfase que o grupo tem
caráter psicoeducativo com o método de roda de conversa e troca de experiências.
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Concluída a primeira parte, foi apresentado o contrato entre o grupo, dando ênfase no
sigilo que todos os integrantes devem manter, além de acolher, não julgar, não
discriminar ou promover desconforto ao próximo para que todos possam se sentir à
vontade e possam experienciar os momentos de crescimento, esclarecer os dias e
horários dos encontros, lembrando que a continuidade do grupo seria organizada pela
equipe de referência, após o encerramento do projeto proposto pelos estagiários.
Posteriormente foi dividido o grupo em duplas nos quais conversaram, trocaram
informações relevantes sobre cada um, como, nome, ocupação, hobbies, o que
entendem por autocuidado e quais são os autocuidados que praticam. Após uma
pessoa da dupla apresentar o outro, tendo assim uma dinâmica de apresentação.
Depois disso, foi realizada a dinâmica "Caixinha de Surpresas", onde, em uma caixinha
com tampa, havia fixado um espelho na tampa pelo lado de dentro. As pessoas do
grupo sentaram em círculo. E os condutores explicaram, que dentro da caixa tem a foto
de uma pessoa muito importante, depois passaram para uma pessoa e pediram para
que falassem sobre a pessoa da foto, e não deixassem claro que a pessoa importante
é ela própria, para causar uma emoção para as outras integrantes também. Ao final, o
condutor deve provocar para que as pessoas digam como se sentiram falando da
pessoa importante que estava na foto.
3° PROJETO: AUTOCUIDADO
OBJETIVO
Como percebemos que teve uma grande demanda sobre o autoconhecimento,
achamos importante reforçar sobre a importância do autocuidado também, o objetivo
foi trazer reflexões sobre o tema e estratégias de como se cuidar mais.
METODOLOGIA UTILIZADA
O terceiro encontro realizado 01/09/2021, assim como no primeiro, realizamos
uma apresentação de quem somos e uma breve introdução sobre o tema. Logo após,
foi realizada a dinâmica do “Copo Descartável”. Essa dinâmica tinha como o objetivo de
fomentar reflexões e proporcionar autocuidado/auto/conhecimento, onde, a dinâmica
do copo descartável pode ser usada em diversos contextos e com várias temáticas.
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Pois, seu objetivo também é fazer com que as mulheres identificam alguns pontos em
que elas têm negligenciado a si mesmo.
Antes do começo da brincadeira, escreveremos algumas perguntas relacionadas
ao universo feminino, principalmente no sentido de relembrar coisas agradáveis que
frequentemente são deixadas de lado, como por exemplo: “Eu tenho cuidado da minha
saúde?”, “Você tem dedicado um tempo a você mesmo? A sua saúde física e mental?”,
“Estou vivendo somente para o trabalho ou tenho passando tempo com as pessoas
que amo?”, “Você se sente bem consigo mesmo?”, “Você tem praticado exercício
físico?”, “Quando foi a última vez que tirou um tempo só para você?”, “Tem dado
atenção suficiente para os sinais do seu corpo?”, “Você se considera a pessoa mais
importante de sua vida?”
Os papéis com as frases foram colocados dentro de um recipiente e foram
retirados um por um. E a cada leitura, se a resposta da participante fosse negativa, ela
tinha que retirar uma fita do copinho descartável. Quando terminou todas as perguntas,
os copos estavam em tiras. Então, oferecemos água para as participantes, tentando
servir nos copos despedaçados, o que, obviamente, foi impossível, da mesma forma
acontece com as pessoas. Após isso, damos um novo copo (inteiro), com o intuito
delas refletirem que elas podem recomeçar sempre que quiserem, e que é necessário
aprender a valorizar as pequenas coisas que nos completam, aprender a nos cuidar e a
reparar aquilo que nos faz mal.
Então, após a dinâmica, fizemos uma reflexão falando como é importante adotar
hábitos para a própria vida que zelam pela saúde física e mental de cada um. Além
disso, lembramos a elas que, nós somos as pessoas mais importantes das nossas
vidas, que temos que gostar de nós mesmas primeiro para depois sim, conseguir dar
amor aos outros. Não obstante, se faz necessário validar todos os conhecimentos de
cada uma, e mostrar que sem eles não teriam toda experiência e força que já criaram
até hoje. E que se existe algo que elas não gostam, também pode ser modificado aos
poucos, e assim conseguem se fortalecer a cada dia que passa.
Para facilitar esse processo de mudança, colocamos pra ela dicas/práticas de
autocuidado:
1 – Desenvolva o autocuidado com exercícios físicos: uma caminhada pode ser
uma excelente escolha para quem quer começar a atividade física.
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OBJETIVO
Motivar as participantes do grupo a buscarem um tempo em suas rotinas onde
possam encaixar uma prática de exercício físico. Ainda, que utilizem o tempo destinado
a ela para pensarem em si e cuidarem delas mesmas.
METODOLOGIA UTILIZADA
O quarto encontro foi realizado no dia 08/09/2021, tendo em vista que as
maiores demandas das mulheres encaminhadas pelos médicos da USF para o grupo
são a depressão e ansiedade, e, levando em consideração o tema do autocuidado, a
proposta do grupo foi trabalhar sobre a importância do exercício físico, pois o exercício
físico além de ser uma prática de autocuidado, é importante tanto no âmbito físico
como no mental.
Foi abordado o tema e explicaram sobre sua importância, questionando e
buscando entender dentro da vida das participantes quais as possibilidades delas para
a realização de alguma prática. Além disso, ainda fizeram um alongamento com as
participantes, com a finalidade de descontração e de demonstrar que o alongamento
pode ser feito em qualquer lugar e traz ótimos benefícios.
OBJETIVO
Auxiliar os participantes estabelecerem uma nova direção em sua vida. Muitas
mulheres colocam seus planos e objetivos em segundo plano, priorizando seu papel
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como mãe e esposa. Sendo assim, essa dinâmica tem o objetivo de ressignificar seus
sonhos, metas e o que esperam do futuro.
METODOLOGIA UTILIZADA
O quinto encontro foi realizado no dia 17/10/2021, onde foi feita uma reflexão
também sobre o tema e feito também uma dinâmica. A dinâmica utilizada, foi a
dinâmica “Carta para o Futuro”, onde distribuímos folhas, papel e envelope para cada
participante, orientando-as a escreverem ou desenharem aquilo que mais desejam
realizar, sentimentos que talvez estavam guardados, sonhos e metas para o futuro e o
que elas podem fazer para ficar mais perto deles. Assim que finalizadas, teve um
momento de trocas, onde cada uma falou o que esperava do futuro e como se via
daqui 10 anos, orientamos elas também, para que guardasse e levassem para suas
respectivas casas, para quando se sentirem cansadas ou desmotivadas, tornam-se a
lê-las, para que possam lembrar que tudo é possível alcançar e que por mais que não
estejam nos melhores momentos de suas vidas, tudo passa.
Fizemos então, uma reflexão sobre a importância de acreditarmos em nossos
sonhos e metas, e também sobre a importância de realizar as ações que nos
aproximem desses objetivos. Que o percurso até a chegada pode ser árduo, porém
traz um futuro gratificante para elas e seus familiares.
OBJETIVO
O objetivo foi explicar sobre a necessidade do cuidado com o corpo, uso
adequado da medicação, visitas regulares ao médico, cuidado com o sono e realização
de atividade física.
METODOLOGIA UTILIZADA
Quando pensamos em autocuidado precisamos cuidar do corpo como um todo,
devemos manter a mente e corpo funcionando de forma adequada. A proposta do
grupo nesse encontro foi trabalhar não apenas o aspecto mental e sim a importância de
cuidar do corpo fisicamente. Na atividade do dia 22/09 as acadêmicas abordaram o
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precisa compreender também o que essas famílias entendem sobre esse conceito
saúde, doença e a partir do que elas acreditam, de suas verdades, representações
sociais e que daí de fato vai desenvolver intervenções de saúde. Sendo assim, quando
vai a domicílio, através da escuta dessa família, é possível perceber qual a percepção
dessa família sobre saúde e qual a sua dinamicidade.
METODOLOGIA UTILIZADA
Realização das visitas domiciliares, se deslocando até a casa do paciente,
conforme os profissionais da USF solicitaram.
PÚBLICO
As visitas foram direcionadas às mulheres: Dona Maria Madalena, de 76 anos, a
Karine de 25 anos e Janete de aproximadamente 40 anos.
dizia que não tinha problemas e que estava tudo bem, contudo na terceira ida ao grupo
expôs questões muito pessoais que envolviam sua filha e ela mesma.
No último dia de grupo somente ela foi, desta forma os acadêmicos conseguiram
ter uma conversa e uma escuta mais acolhedora e pessoal, buscando formas de ajudar
a ela e sua filha.
Os acadêmicos desenvolveram uma ação referente ao setembro amarelo, que
teve seu objetivo concluído com a entrega de panfletos aos colaboradores e pacientes
da USF.
Foram realizadas também visitas domiciliares, onde os acadêmicos puderam
oferecer sua escuta ativa e coletar informações importantes sobre as pessoas
visitadas, para contribuir com o trabalho realizado pela USF.
Por fim, foi realizada uma escuta a uma mãe e sua filha, que procuravam ajuda
psicológica para a menina. A escuta se deu de forma separada e as informações
obtidas foram repassadas aos profissionais da USF.
Todas as informações coletadas no grupo, nas visitas domiciliares e nas escutas
foram repassadas aos profissionais da USF, com alguns encaminhamentos específicos
de casos mais delicados e que precisavam de uma atenção especial.
Em relação ao grupo foi possível observar que todas as temáticas abordadas
foram relevantes e proporcionaram conhecimento e evolução as mulheres que se
As visitas domiciliares puderam levar ajuda tanto na saúde mental como física.
Os acadêmicos puderam conversar e escutar as queixas das pessoas, com uma
escuta ativa e com posterior encaminhamento de suas demandas às pessoas
competentes.
Diante do exposto os acadêmicos acreditam que todos os objetivos propostos
para o grupo, as visitas e a ação foram alcançadas e com resultados satisfatórios. É
unânime a sensação de contentamento e dever cumprido, com a convicção de que foi
possível ajudar muitas vidas.
6. DISCUSSÃO
Diante das nossas visitas domiciliares, pude perceber o quanto a visita domiciliar
é importante para determinadas pessoas, infelizmente fizemos apenas duas visitas
para a Dona Maria Madalena, pois ela teve que viajar para casa do outro filho e não
pudemos fazer mais visitas a ela. Embora ela seja uma pessoa bem lúcida, foi notório o
quanto ela se sente sozinha, pois como ela apresenta um problema na perna, ela não
consegue se locomover, então sua rotina é ficar sentada numa cadeira em seu quarto e
ficar por ali, pois precisa e depende de outras pessoas para poder sair dali, e por seu
filho trabalhar, acaba não tendo tanto tempo para dar atenção a mãe a todo momento e
as pessoas que ficam com ela acabam não dando conta de fazer isso sozinhas.
Geralmente, também não costuma receber visitas tanto no seu filho que mora em
Cascavel, como no seu outro filho que mora em outra cidade, é uma das coisas que
mais sente falta, pois ela disse que adora receber visitas.
Dona Maria Madalena, nos contou um pouco sobre sua história de vida, além de
nos mostrar também sua perna, que foi o que nos chamou mais atenção e nos deixou
bastante preocupados, aparentemente sua perna está entrando em processo de
necrotério, pois ela apresenta problemas como a diabete. Através de seu filho, também
ficamos sabendo que ela precisava tomar insulina e remédios contínuos, mas disse
que por teimosia ela acaba não tomando e também não procura ir ver o porque da
perna dela ficou daquele jeito. Dessa forma, por isso a importância da visita domiciliar
para essas pessoas, pois através da visita o profissional pode ter uma aproximação da
realidade do sujeito e da família, e quando se olha para essa realidade de fato a
conhece e pode olhar de maneira mais apropriada, podendo até ajudar com que o
sujeito mude sua percepção sobre a saúde.
Quando a gente vai a domicilio e escuta essa família, a gente consegue perceber qual
a percepção dessa família sobre saúde e qual a sua dinâmica.
porque quando propomos a visita, ela não pode ter um punho só de fiscalizar a família,
ela tem o principal objetivo de aproximar o profissional daquela família, aquela
realidade e de fato a conhece com mais apropriação, então quando se faz uma visita
domiciliar ela facilita que a gente entenda e compreendo o modo de vida das pessoas,
pois quando isso é reconhecido o que é proposto, é muito mais eficiente.
Contudo, a partir dessa análise, a minha percepção é que seria interessante que
a Dona Maria Madalena continuasse recebendo visitas domiciliares, pois como
percebemos, ela se sente muito sozinha e além disso, investigar para que seja
encaminhada para um médico o mais rápido possível, por conta da sua perna. Pois,
pela visita que realizamos, ela tem um certo receio de ir em médicos e beber os
remédios que deveria, pensando na sua qualidade de vida, penso que através da visita
domiciliares, pode ser um recomeço para ela e para sua família, onde tanto ela quanto
a família podem ter um suporte e uma aproximação dos profissionais, facilitando
práticas para melhora tanto do seu envelhecimento, quanto da qualidade de vida e do
convívio de ambas partes.
Por conseguinte, foi entendido de forma grupal, que muitas vezes por toda correria
diária e compromissos a serem completados, vimos que essas mulheres deixavam de
lado os seus propósitos de vida e se focaram apenas no problema atual que as deixam
tristes, ansiosas e realmente em um estado de sofrimento que tirava energia delas para
qualquer outro planejamento. Logo, ficou mais claro ainda que o tema discutido no
encontro se faz realmente importante, sendo uma forma de relembrar as pessoas de
quais são seus objetivos e prioridades na vida, trazendo novamente a vontade de
continuar pois possuem a esperança de que no futuro as coisas possam ser melhores.
Dando continuidade, segundo o Hospital Santa Monica, é muito necessário cada
indivíduo dar espaço para sua individualidade, descobrir suas preferências pessoais,
buscar um propósito, focar em coisas que realmente são funcionais e prestar atenção
aos detalhes. Pois assim, se conseguiria “olhar para dentro” de si e descobrir quais os
passos você gostaria de dar diante a infinita possibilidade do seu futuro, que te traria
força mesmo em momentos de fraquezas.
Não obstante, além do tema principal comentado em grupo, que foi então esse
propósito de vida, assuntos como ansiedade, medo do futuro, violência física,
psicológica e de abuso sexual foram compartilhados pelas mulheres que participaram
da sessão, que será retratado aqui bem detalhadamente o que foi compartilhado
durante o encontro:
Elenilda, uma das quatro participantes daquele dia, contou que foi abandonada pelos
pais e abusada quando era criança, inclusive por um dentre os 6 irmãos. Disse que tem
pensamentos desorganizados e ruins, que não consegue nem pôr em ordem o que
sente. Ela se diz preocupada com o filho mais velho, que tem 30 anos e é casado
desde os 17, mas não tem juízo, e além disso, sua esposa tem irmãos que mexem com
droga, e ele entrou nesse meio. Tem mais dois filhos e uma sobrinha que adotou, a
qual se diz ter muito orgulho, mesmo não sendo sua filha de sangue. É muito feliz com
seu esposo, disse que foi ele quem trouxe alguma paz e alegria para sua vida. Chora
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muito, a pressão fica alta, desconta na comida, conversa sozinha e reza bastante para
que as coisas melhorem. Daqui 10 anos deseja que Deus tenha ajudado seu filho para
ela ter paz e felicidade.
Keila, está passando por um momento muito complicado, porque descobriu uma
traição, e além disso tem uma filha de 10 anos. Viveu com esse marido de forma
abusiva por 12 anos, mas fala que por mais que não fosse perfeito, se acostumou com
a presença dele e sofreu muito com a traição e o afastamento. Disse que isso está
fazendo muito mal porque ela não para de pensar nesse assunto, e também porque ele
abandonou a filha para morar em Paranaguá para morar com a outra mulher. Diz que
daqui 10 anos deseja estar feliz, casada com outra pessoa boa e que sua filha também
esteja feliz. Para isso, ela diz colocar nas mãos de Deus, e ela ir fazendo o que pode
para melhorar. Além disso, falou que perdoou o marido, pois a raiva só estava fazendo
mal para ela e para a filha.
Cleice tem uma filha de 11 anos e uma de 5 meses. Teve depressão pós parto e crises
de pânico, por exemplo, com 36 semanas de gravidez não conseguiu abrir a porta da
sua casa, teve um ataque de pânico e quebrou toda a janela com um martelo, seu tio
precisou estourar a fechadura da porta para ela conseguir sair. Teve outra crise em um
engarrafamento no trevo Cataratas, teve que pedir ajuda aos policiais que estavam na
BR porque achou que ia ter um ataque cardíaco. Além disso, diz que seu marido ajuda
muito nesses momentos, pois ele é muito paciente. Já tomou fluoxetina e está tomando
sertralina (ainda está amamentando), foi receitado 150 mg mas está tomando 100mg
porque achou muito. Não teve mais crise de pânico, logo, está conseguindo controlar,
indo caminhar no lago e fazendo outras atividades para conseguir seguir mais feliz e
saudável em sua vida. Daqui 10 anos quer que as filhas estejam felizes com a vida, e
em 2022 irão construir uma casa, está planejando o projeto, o que a anima. Não
obstante, afirma que sua vida era muito difícil quando era divorciada e com sua filha
mais velha, e agora sua vida desacelerou e por isso acha que começaram as crises,
mas sua vida está muito mais alegre, e por isso fica incomodada por estar se sentindo
mal. Disse também que aprendeu a se dar valor, pois antigamente se deixava de lado.
E por fim, Janete, que chegou por último, não quis compartilhar nada, apenas fez a
dinâmica e escutou.
A partir do relato descrito detalhadamente do que ocorreu um pouquinho com cada
uma, percebe-se que o sofrimento delas vem de vários locais, épocas e causas
diferentes, mas um dos quais todas vivenciaram foi terem sofrido algum tipo de
violência.
Segundo o IMP (Instituto Maria da Penha) estão pressupostos cinco tipos de violência
contra a mulher: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. Além disso, o Instituto
afirma que muitas vezes, um tipo de violência nunca é aplicado de forma isolada,
podendo chegar na mulher mais de uma forma de uma vez só. Trazendo assim,
inúmeras consequências maléficas às vítimas, não deixando o fato de que é uma
violação aos direitos humanos de acordo com a Constituição de 1988 e precisa ser
denunciada a qualquer custo.
A violência física diz respeito a qualquer atitude que afete a saúde corporal da mulher,
podendo ser por formas de espancamento, atirar objetos, sufocamento, lesões,
queimaduras ou outros. Já a violência psicológica é qualquer ação que gere dano na
saúde emocional da mulher, trave seu desenvolvimento ou abaixe sua autoestima,
podendo ser direcionada por ameaças, humilhação, manipulação, chantagem e muitos
outros. Outro tipo de violência é a sexual, sendo denominada por quaisquer
comportamento de outra pessoa que intimide, ameaçe, coaja ou que tenha uso de
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força relacionando com algum ato de cunho sexual não desejado, e isso pode ser feito
a partir de estupro, impedir a mulher de se reproduzir ou de abortar, força-lá ao
matrimônio ou a um ato sexual que a cause repulsa ou desconforto, impedir o uso de
anticoncepcionais, e outros. O próximo tipo de violência é a patrimonial, que se mostra
a partir do controle de um terceiro diante aos bens que a mulher possui, exemplos
disso é o controle financeiro, estelionato, negar pensão, furtos, a privar de bens que ela
tem direito, causar danos a objetos que a mulher tenha apreço, e muitos outros. Por
fim, se encontra a violência moral, que se classifica por qualquer ação que demonstre
calúnia, injúria ou difamação, que se mostra por acusações de traições, criticar sem ser
verdade, apenas para machucar a mulher, expor a vida íntima da pessoa, xingamentos
que afetam a índole e consequentemente a autosegurança dessa mulher, desvalorizá-
la por seu modo de se vestir, entre outros (Instituto Maria da Penha).
Além das violências, a ansiedade foi tema que se fez muito presente no encontro. Por
conseguinte, a ansiedade que na sociedade atual também está sendo extremamente
comentado pela grande incidência de casos em todo mundo, se caracteriza por
preocupações normais de rotina, de uma forma que deixe a pessoa mais alerta e
conseguindo assim responder às demandas diárias do mundo de forma efetiva, porém,
essa ansiedade se torna um transtorno quando as preocupações são excessivas,
fazendo a pessoa fugir de todo momento presente por medo do que vai acontecer,
geralmente associado a um pensamento ruim em vários momentos, mesmo quando
não é algo que deveria pedir por alerta. Além da sensação de tensão e agonia
absoluta, a ansiedade acarreta muitas vezes em sintomas físicos, como sudorese e
arritmia. Não obstante, de 2017 para cá, o Brasil possui o maior índice de transtornos
de ansiedade no mundo (SANTOS, 2021).
Análise: Manejo das emoções: neste encontro foi nomeado as emoções e sensações
das participantes.
É importante relatar que o intuito dos grupos psicoeducativos era que as participantes
compareceram em todos os encontros porém na praticas ultimamos os encontros com
início e fim de objetivo em um único encontro, pois as participantes de um encontro não
participavam necessariamente de um ou dois encontros seguidos nem tinham previsão
de volta por parte delas, pois os convites sempre foram refeitos no final de cada
encontro.
Vanessa relata que teve parto prematuro e que isso deixa insegura com os filhos, a
mesma acredita que teve depressão pós parto a mesma relata ter síndrome nefrótica,
relata se sentir mal para sair de casa levando a ter sintomas psicossomáticos, como
vontade de vomitar, aperto no peito, calafrios. Relata ter sofrido bullying na escola e foi
abusada pelo pai durante a infância. Disse ́ ́quero fazer tantas coisas, mas to travada”
me sinto bem quando vejo que meus filhos estão bem, sair com eles, fazer algo
diferente.
Foi perguntado como se sentia; “não me sinto capaz de fazer nada diferente”
Lucileia: “não estou me sentindo bem, a semana foi ruim, estou me sentindo
desanimada”
Foi questionado de onde vem esse sentimento, vem a partir de quais sentimentos, a
mesma relatou ter descoberto que a filha sofreu abuso de um parente próximo e
que estava com medo de perder a filha. Disse ela mesma já sofreu abuso de um
parente próximo e que é uma luta para melhorar”
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Segundo Miguel (2004) aproud Denham, Mason, & Couchoud, 1995; Ekman &
Cordaro, 2011; Plutchik, 2002; Thalmann, 2013. São diversos os tipos de perda
que podem eliciar a tristeza, desde a rejeição de uma pessoa querida ou
importante, a perda da saúde ou parte do corpo, e até a perda de um objeto
valorizado. Trata-se de uma das emoções mais duradouras. A angústia pode
ser incluída nesse grupo, e inclui agitação associada à desesperança.
Foi então que a estagiária conduziu para que todas refletissem que existia uma
semelhança entre elas, que todas ficam bem ao ver seus filhos bem mas que elas tem
esquecido de ver que a qualidade de vida e saúde mental tem que vir de si, que todas
precisam estar bem para conseguir cuidar do próximo.
Por último foi repassado um material para que elas soubessem de estratégias para
lidar com as emoções, sentimentos e sensações. Frisando que é importante para e
olhar de onde vem todas emoções, pensamentos e sentimento, por que elas vêm e
quando isso acontece, após essa reflexão foi apresentado o material.
Foi possível ver que as participantes tinham dificuldade de falar o que estavam
sentindo e facilidade de expor os acontecidos em suas vidas, podendo ser uma
negação ou mecanismo de defesa para não se colocarem na situação de sentir. Porém
quando foi proposto este encontro foi um momento de reflexão para que elas se
permitissem sentir, raiva, nojo, tristeza, medo mesmo que resistissem em alguns
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Segundo Schwartz, Lopes e Veronez, (2016) aproud Del Prette & Del Prette,
1999; Eisenberg, Fabes, & Murphy, 1996. Falcone, 1998. Eisenberg &
cols., 1996 e Del Prette & Del Prette, 2013. A habilidade de identificar e
expressar emoções tem sido relacionada com a competência social, em razão
de ser considerada pré-requisito para outras habilidades, como a empatia. A
experiência interpessoal também é apontada, sugerindo que esta pode
maximizar a habilidade de identificar e nomear emoções. Muito estudada por
psicólogos e educadores, a competência social é um indicador considerado
bastante preciso do ajustamento psicossocial e de um desenvolvimento
positivo, enquanto que um baixo repertório social pode ser um indicador ou até
um sintoma de problemas psicológicos.
A partir deste encontro foi possível perceber a fragilidade que todas estão, e quanto é
importante o grupo de socioeducação. as participantes se encontravam e tão pra baixo
que no final do encontro ainda não tinha sido possível que elas se sentissem um pouco
melhor. As participantes raramente voltam para o segundo encontro, apenas quem
voltou todos os encontros ate o momento foi a Lucileia, isto pode demostrar uma
fragilidade tão grande que as mesmas não estão preparadas para olharem pra si,
tentar lutar pela qualidade de vida e saúde mental, nem tanto pela a autoestima.
Refletindo então sobre a realidade atual, que as taxas de transtornos psicológicos
estão aumentando em um nível que não sabemos mensurar no momento, seria a
pandemia? Ou a pandemia só fez com que as pessoas de modo geral esquecessem
dos objetivos de vida? Ou será que isso sempre esteve diante de todos? A resposta? É
muito subjetivo, mas nem uma dessas alternativas devem ser descartadas no momento
até serem analisadas a fundo.
Segundo Melo, Filho e Chaves (2014) A necessidade de controle se refere ao
estabelecimento de relações de comando e de autoridade (poder). Diz respeito
ao domínio e aos termos do processo decisório entre as pessoas. Na fase de
controle, a necessidade de relacionamento implica no respeito pela
competência e pela responsabilidade dos outros e a consideração dos outros
por sua própria competência e responsabilidade. As pessoas que têm alto
índice de controle gostam de influir, de liderar, de persuadir e de chefiar. As
pessoas que expressam controle negativo não dominam, pelo contrário, ou são
submissas e seguidoras, ou são rebeldes e resistentes. Isto é, ou se submetem
ao controle dos outros ou a ele se opõem, mas não assumem o controle delas
próprias.
No decorrer dos encontros, no mínimo uma mulher relatou ter sido vítima de
violência, seja ela física, psicológica ou sexual. De acordo com a Convenção de Belém
do Pará (Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra
a Mulher, adotada pela OEA em 1994) violência contra a mulher é qualquer ação ou
conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou
psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado.
Apesar de não ser o foco da atividade, duas de quatro mulheres relataram ter
sofrido violência no passado. A primeira foi Elenilda, a mesma foi abusada
sexualmente quando criança pelo seu pai. Atualmente apesar de viver bem e feliz, a
mesma relata possuir “pensamentos ruins”, porém mudou de assunto e não quis mais
falar sobre.
A outra mulher do encontro a relatar ter sido vítima de violência foi a Keila, a
mesma relatou sofrer violência física e psicológica de seu ex-marido, recém divorciada
a mesma descobriu uma traição. Em um dos episódios relatados pela mesma, o ex-
cônjuge tentou matá-la ateando fogo na mesma, além de, segundo a mesma, praticar
violência psicológica e alienação parental com a filha de dez anos.
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A violência física ocorre quando ofende a integridade ou saúde corporal da vítima, não
acidental, por meio do uso da força ou armas. Essa violência pode se manifestar de
várias formas como socos, tapas, empurrões, chutes, estrangulamento, tirar de casa a
força, e também danos à integridade corporal como omissão de cuidados, alimentos
etc.
Além disso, uma das violências físicas contra a mulher é o feminicídio, a morte da
mulher pelo simples fato de ser mulher, não se restringe apenas em relações íntimas,
ocorre inclusive quando o agressor é um desconhecido. “O feminicídio é quando ocorre
morte de mulheres por violência de gênero, ou seja, é o assassinato da mulher pela
circunstância dela ser mulher”. (OLIVEIRA, RODRIGUES, AGUIAR, 2016).
Já a violência psicológica se caracteriza por toda ação que causa dano ao emocional
da mulher, verbal ou física. Inclui insultos, desvalorização, humilhação, chantagem,
isolamentos de amigos e familiares, confinamento doméstico, entre outros abusos
verbais. A violência psicológica é geralmente negligenciada até por quem sofre, por ser
muito mascarada e pelo agressor após inúmeros insultos se desculpar afirmando que
aquela atitude é do temperamento forte do mesmo. Porém esse tipo de agressão não
deve ser tolerada, pois é reforçada com esse tipo de aceitação. Keila relatou que o ex-
marido havia lhe enviado flores e uma cesta de café da manhã, mesmo após o divórcio
e não deixava a mesma seguir em frente.
Keila relatou estar sofrendo com todos os acontecimentos passados, mas que
perdoou o ex-cônjuge e para seu futuro deseja ser feliz com sua filha.
Violência de gênero: qualquer conduta que se baseie no gênero, que cause dor,
sofrimento físico ou psicológico. Uma classificação de poder masculino sobre o
feminino.
Dona Maria Madalena, uma senhora muito simpática, e que gosta de conversar, nas
duas visitas que fizemos a sua casa em ambas apresentava um sorriso contagioso,
falava devagar, mas com a fala organizada, lembrava com clareza nome dos seus
filhos, com quem ela morava, as coisas que fazia no dia a dia, contou da sua infância,
da sua vida de casada e diversas outras coisas. Maria não podia circular na casa
devido ao seu pé está muito inchado e segundo ela tem vezes que não aguenta de dor
pelo fato de a pele estar extremamente sensível, mas ao conversar com ela, dá para
entender que ela nega o fato de ter um diagnóstico sobre o pé e diz que não é aquilo e
fala que vai ir em outro médico pedir um exame específico, ela possui crenças muito
forte em sua vida e foi possível observar na questão do seu pé. Como mora com um de
seus filhos, a família dela decidiu fazer um revezamento com ela, fica 1 mês na casa de
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um e no outro mês na casa do outro filho e assim um cuida um pouco e não gera uma
sobrecarga para somente um membro da família, como ela não pode andar acaba
ficando o dia inteiro em um quartinho, onde passa tempo favorito é assistir as novelas.
Já na questão de sua alimentação, pode se observar que não é muito rico em
variedade e que de manhã toma um cafezinho com casca de pão, no almoço come
macarrão, e de lanche da tarde come frutinhas e a partir disso se observa que não
possui uma alimentação rica em variedade e que o fato de não poder se movimentar a
família optou por alimentos que não acelera o metabolismo, para que não tenha
necessidade de trocar ela mais que uma vez por dia. O filho de dona Maria relata que
ela não toma os remédios que os médicos indicam para ela, e quando fomos conversar
sobre isso ela disse que tem que ir à USF buscar remédios, pois os que havia em sua
casa teriam acaba, e devido essa negação de tomar as medicações seu pé não
melhora pelo fato de ela não fazer o uso da medicação indicada para ela. Segundo
Janini, Bessler e Vargas(2015), as informações acerca da alimentação saudável
reforça um distanciamento entre a informação que foi adquirido e o conhecimento
executado, sendo fundamental o conhecimento de toda população de ambas as
informações por meio da educação em saúde. A partir disso se observa na Maria que
ela tem conhecimento de que se comer certos alimentos lhe fara bem, mas devido a
condições das quais ela se encontra de não poder se movimentar e sempre precisar da
ajuda de alguém para fazer suas necessidades físicas, ela deixa de comer diversos
alimentos.
O primeiro caso é da Keyla que chegou até nosso espaço de encontro em grupo, muito
ansiosa, com a filha mais nova junto e dizendo por várias vezes que as duas
precisavam de atendimento. No iniciou da discussão em grupo Keyla contou sobre o
marido usuário de cocaína que foi preso, teve vários casos extraconjugais e trouxe
relatos que retratam violência física e psicológica. De acordo com a Organização das
Nações unidas (ONU), a violência contra mulher é “qualquer ato de violência baseada
no gênero que resulte ou possa resultar em dano físico, sexual ou psíquico, incluindo
ameaças, coação ou privação da liberdade, quer ocorram em público ou em privado”
(Conselho Social e Econômico das Nações Unidas, 1992, p. 26). O contexto histórico
social de uma sociedade patriarcal onde a mulher recebeu por anos o papel de cuidar
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da casa, gerar filhos e ser submissa ao marido em toda e qualquer situação, torna-se
fator agravante que influencia na violência como demonstração de poder e nas
consequências psicológicas sofridas após vivenciar violência, em suas palavras Keyla
narrou “Sofro por ter entregado tudo de mim para ele”, “Sofro por gostar dele, quero me
livrar disso”, relatou os pensamentos de raiva, sensação de ansiedade e dificuldade
para dormir. Pesce (2009) e Magalhães et al (2017) fomentam que a violência em
todos seus âmbitos, viola os direitos humanos, nega dignidade, liberdade excluindo o
respeito a vítima e contribuindo ao crescimento do ambiente favorável a
vulnerabilidade, vítimas de violência psicológica são expostas a traumas psicológicos
ao sofrerem humilhações, depreciações, injurias, calunias deixando sequelas como
medo e ansiedade. Conforme Lourenço e Costa et al. (2020) destacam-se como
principais além das consequências físicas, as consequências psicológicas e
desenvolvimento de psicopatologias após a Violencia entre Parceiros Intimos (VPI), são
recorrentes sequelas como baixa autoestima, comportamentos agressivos, solidão,
medo, tristeza, solidão, ataques de pânico, quadros de depressão, de ansiedade,
Transtorno de Estresse Pós-Traumatico (TEPT), deixando marcas que afetam não só a
vítima mas todos os envolvidos, mesmo após se libertar do relacionamento abusivo.
O segundo caso é o da Vanessa que nos contou sua história, onde teve um parto
prematuro que afetou muito seu psicológico e que acredita ter tido depressão pós-
parto, sente medo de sair de casa por imaginar que o filho possa passar mal e quando
acontece de fato ela apresenta sintomas psicossomáticos. Ao aplicar a atividade
identificação das emoções, Vanessa descreve sentir medo, tristeza, com raiva pelo
marido ficar jogando enquanto ela precisa de ajuda com o filho de 9 anos, trouxe
relatos como: “Quero fazer tanta coisa, mas me sinto travada”, que retratam como a
sua trajetória e história de vida influenciam até hoje na sua autoestima.
Analogamente (Klaus et al., 2000; Maldonado, 1990; Szejer & Stewart, 1997, Cooper &
Murray, 1995; Reading & Reynolds, 2001)) apontam que eventos combinados como o
nascimento do primeiro filho, questões biopsicossociais, a falta de amparo por parte
dos parceiros e de outras pessoas como rede apoio, tornam-se fatores que influenciam
surgimento de problemas emocionais para a mãe, especificamente a depressão pós-
parto, que incluem sintomas como manifestações psicossomáticas, choro frequente,
sentimento de desamparo, desesperança, de incapacidade, falta de energia,
irritabilidade e desinteresse sexual.
feminino. Neste sentido, supõe-se que a mulher, por ser quem gera os filhos,
desenvolve um amor inato pelas crianças e fica sendo a pessoa melhor
capacitada para cuidar delas (Falcke & Wagner, 2000)
Tanto Vanessa sofreu violência sexual pelo pai quanto Lucileia a terceira participante
da mesma forma sofreu violência sexual por parte do padrasto e do tio. Ambas
participantes demonstram ao longo da do encontro as sequelas da violência sexual em
suas vidas. Lucilei relatou que não conseguia dormir a semanas e que nada ia bem,
que além dela ter sofrido abuso, descobriu que sua filha de 16 anos estava sendo
abusada pelo avô, pai do seu marido e que nenhuma das duas receberam o suporte
esperado, nem a filha pelo pai e nem ela pelo marido. O fato de ter ocorrido com a filha
o mesmo que ocorreu com ela desencadeou gatilhos, Lucileia relatou que não
conseguia deixar que seu marido a tocasse, que a filha não se sentia amada pelo pai
que mesmo sabendo o que aconteceu não esboçou nenhum tipo de reação, não a
acolheu de nenhuma forma, a filha anda depressiva, não expressa vontade alguma de
comer, sair de casa, fazer atividades que antes ela demonstrava interesse, ela ainda
trouxe relatos como: “parece que minha filha quer se esconder do mundo, ela ta com
tanta dor que eu sinto medo de perder ela”.
(BRASIL, 2005, p.70), (HEISE et al, 1994, p.255) e (DREZETT, 2000, p.128) sob o
mesmo ponto de vista discorrem sobre como as sequelas físicas e psicológicas que
vitimas de violência sexual sofrem causam anos de danos, impedindo a plena vivencia
de uma vida saudável, as deixam mais vulneráveis a problemas de saúde, causando
danos devastadores e por vezes irreparáveis, tanto para vitima quanto para sua família.
A violência tem como definição uma relação de dominação, submissão do outro por
meio da força e contra vontade, retirando do outro a condição humana de liberdade, ao
se abordar de violência sexual a concepção de liberdade tomada se torna mais
evidente ao forçar o outro contra os seus desejos sexuais e do seu corpo, de forma
ainda mais contundente e criminosa a violencia sexual infantil refere-se ao desrespeito
e relação de poder sobre o gênero e a geração. Ainda Hélia Barbosa apud Hisgail (200,
p. 21), afirmam que a violência sexual é caracterizada como: “utilização pelo adulto, do
corpo da criança ou do adolescente para fins sexuais sem o consentimento da vítima,
que sofre coação física, emocional ou psicológica”.
Como Lucileia, sua filha também é uma vítima do abuso intrafamiliar apresenta
comportamentos introspectivos, depressivos e excluso de suas atividades do dia a dia,
relatos que reforçam e sustentam as afirmações de Habigzang et al (2005, p. 345) a
vítima de abuso sexual intrafamiliar tem grandes probabilidade de apresentar
problemas no âmbito da sexualidade, inibição afetiva e social (introversão ou
isolamento), sintomatologia psicológica, agressividade confrontativa, falta de limites,
dificuldades na escola, em casos mais extremos tentativa de suicídio. Esse momento
do abuso é de tamanha proporção traumática que por vezes a vítima como um meio de
se afastar dessa realidade se dissocia criando a ideia de que não foi ela a vítima
abusada e outros métodos pra dissociar, o que facilita que o segredo da violência
sexual intrafamiliar permaneça.
Visto que atualmente ainda vivemos em uma sociedade com valores patriarcais que
culpabilizam a mãe por toda e qualquer coisa que o ocorra com a criança, ausentando
ao pai e a sociedade a responsabilidade do cuidado, contudo, como ocorreu com
Lucileia que expressou sentimento de impotência, tristeza por não ter visto o que
estava acontecendo com a família e da mesma forma ser uma vítima de violência
intrafamiliar, há um sentimento próprio e também construído socialmente de culpa
materna, o que torna essencial para além da vítima essa mãe também ser acolhida e
passar pelo processo terapêutico. Em épocas não tão distantes as mães eram
culpadas pelo abuso que seu cônjuge tenha praticado. De forma assertiva expos
Sattler (2011, p. 235):
Essa perspectiva decorre do vício social de culpar as mulheres por tudo o que
acontece de errado na família. Foi construída uma imagem idealizada da figura
materna que supõe que, ao tornar-se mãe, a mulher seja instantaneamente
ungida com a capacidade de intuir e de prover as necessidades de seus filhos,
independentemente de sua condição humana, de sua própria história, vivências
na infância, modelo de figura materna ou de suas próprias necessidades como
pessoa adulta.
Também é comum relatos de inibição afetiva e social por parte da vítima. De fato, como
o abuso foi praticado por pessoa de confiança da vítima (pai/padrasto), ela terá sérias
dificuldades nos relacionamentos amorosos e sociais, já que não conseguirá confiar em
mais ninguém.
Misaka (2014), afirma que o abusador sabe que seu comportamento é proibido, bem
como que ele é prejudicial à vítima. Mas a criança está para o abusador como um
objeto de alívio de suas tensões, ela não passa de um instrumento de satisfação
sexual.
REFERÊNCIAS
BORGES, R.; D’OLIVEIRA, A.F.P.L. A visita médica como espaço para interação e
comunicação em Florianópolis, SC. Interface - Comunic., Saude, Educ., v.15, n.37,
p.461-472, 2011.
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ANEXOS
Figura 3 - Acadêmicos Bruna Cunha, Isadora Vieira, Marina Cultom e Vinicius Cadore
realizando visita domiciliar.
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RELATÓRIOS SEMANAIS
Acadêmico: Vinicius cadore
RELATÓRIO DE VISITA
Data: 18/08/2021
2. Objetivo da visita:
O objetivo desta visita teve como objetivo conhecer o lugar do estágio, nele
conversamos com a professora Maira de como iria acontecer as visitas e como
funcionaria, o que íamos fazer naquele campo de estágio e como teríamos que
organizar para aplicar as dinâmicas.
5. Conclusão:
Concluo que tem uma grande importância esse estágio para minha vida, nele
poderei observar muitas coisas que irão agregar em minha vida profissional e
ver como realmente as pessoas estão necessitadas de saúde mental
atualmente.
6. Bibliografia base:
RELATÓRIO DE VISITA
Data: 25/08/2021
2. Objetivo da visita:
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A visita teve como objetivo de visitar uma senhora de idade em sua residência,
pois ela não conseguia se direcionar até a Unidade de Saúde, nessa visita
inicial foi para saber como ela estava, se apresentava um raciocínio
organizado e diversas outras observações, mas também tem como objetivo
socializar com esse público, pois muitas vezes acabam sendo esquecido e não
conversam com muitas pessoas.
A metodologia que veio a ser utilizada foi a de conhecer o indivíduo, onde foi
feito perguntas para saber como é sua vida, com quem mora, a idade, idade
dos parentes que passam a maior parte do tempo, o que gosta de fazer. Essas
perguntas foram feitas como uma forma de introduzir e nos apresentar quem
éramos nos
5. Conclusão:
6. Bibliografia base:
RELATÓRIO DE VISITA
Data: 01/09/2021
2. Objetivo da visita:
A visita em domicílio tem como objetivo, saber como o indivíduo está e como
está sua saúde mental e fazer uma escuta ativa, e já no grupo das mulheres o
foco e fazer uma dinâmica e falar sobre cuidados pessoas e também um
espaço de escuta ativa
corpo e no final a pessoa coloca água e observa que o copo não vai se encher
porque sua parede está toda rasgada e a água não consegue permanecer no
recipiente
5. Conclusão:
Concluo que é de extrema importância falar sobre saúde mental e quais são
suas consequências em nossas vidas, falar de cuidado pessoas e como isso
pode melhorar nossas vidas, muitas delas não param para refletir as
consequências que isso tem na sua vida e a importância de um psicólogo
nessas regiões onde as pessoas não têm muitas condições.
6. Bibliografia base:
Quando chegamos na última fase da vida, perdemos muitas das coisas que
conquistamos, como a fala pode vir apresentar dificuldades, fazer força já não
se tem as mesma condições quando jovem , perda de uma pessoa especial,
são diversos outros fatores que encontramos na última fase de nossas vidas,
não saber o que fazer e não conseguir se ocupar com as coisas que gostava,
faz com que o indivíduo tenha preocupações de impotência e de preocupação
de que não poderá fazer nada e só vai ficar deitado, a limitação e um dos
fatores das quais deixam as pessoas de idade com certa preocupação, existe
uma fala muito comum que é a “ não vou falar que está doendo porque não
quero incomodar” como dependem muitas vezes de alguém para realizar
atividades do dia-dia não querem relatar algumas coisas para que não geram
stress para aquele que cuida dele, muitas vezes esse ideia de não contar o
que está lhe incomodando vem de muito antes, pelo jeito que ele foi criado,
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onde não podia falar aquilo que incomodava ou não gostava, pois poderia
acabar apanhando, muitas famílias acabam brigando, pois querem saber qual
dos parentes irão cuidar daquele que precisa de ajuda e isso reflete que a
pessoa que um dia precisar de ajuda não irá contar aos familiares próximo e
poderá agravar o seu caso.
RELATÓRIO DE VISITA
Data: 08/09/2021
2. Objetivo da visita:
5. Conclusão:
Concluo que se limitarmos a somente aquilo que está em nossa volta, nosso
círculo de convívio, não fará abrir nossas ideias e como tem pessoas que
precisam de ajuda, compreender o próximo para que possamos fazer um
trabalho mais assertivo, a prática, o convívio e o estudo nos torna profissionais
muito mais preparados, ficar sentado em uma mesa e tentar deduzir o que o
outro pensa não adianta de nada, é necessário irmos até aquele que está
necessitado e olhar o que acontece em sua volta
6. Bibliografia base:
Chegar na última fase da vida para aquele que se tornou independente e que
agora precisa de ajuda para fazer algumas atividades é muito difícil de aceitar,
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mas o pior é ser abandonado por seus familiares e ter que se virar sozinho.
O sono já não é mais o mesmo, alimentação tem que ter mais cuidado e
problemas com a saúde deve ter muito mais atenção, mas muitas dessas
questões deve ter alguém ao seu lado para que possa auxiliar e ajudar para
que tenha uma qualidade de vida boa, mas não é em todas as famílias que
acontecem isso, muitas abandonam seus idosos, pois não querem ter a
obrigação de cuidar daquele que um dia cuidou do próximo, em alguns casos
a ajuda parte de vizinhos que ajudam como podem e em outros casos o
próprio casal de idosos cuidam um do outro, mas como estão sozinhos
acabam realizando atividades em excesso e pode trazer um risco muito
grande para a saúde ou até mesmo com a própria vida e como não tem
alguém com uma mobilidade muito boa a solicitação de ajuda pode acabar
demorando.
É preciso um cuidado mais que especial com os idosos, um dia eles cuidaram
de nós agora e eles que precisam de cuidado, atenção e carinho, quando
éramos nós eles tinham paciência, abandono afetivo de idoso é crime.
RELATÓRIO DE VISITA
Data: 15/09/2021
2. Objetivo da visita:
5. Conclusão:
6. Bibliografia base:
RELATÓRIO DE VISITA
Data: 22/09/2021
2. Objetivo da visita:
uma intervenção mais focada e que será passado para USF, onde
vão analisar e passar para os profissionais, para que assim essas
pessoas tenha as devidas condições para se viver, e isso foi feito a
mesma coisa com o grupo das mulheres, onde tivemos que fazer os
mesmos procedimentos.
5. Conclusão:
6. Bibliografia base:
Saímos da nossa bolha social não é fácil, ainda mais tentar entender
a realidade do indivíduo, pois muitas vezes achamos fácil, mesmo
com as teorias as vezes não é o necessário para entender aquele
que está em questão de vulnerabilidade, mas quando saímos das
salas de aula e vamos diretamente conversar com aquele que
precisa de ajuda, vemos o quando as pessoas precisam de ajuda e
elas não vê da mesma forma, pois já estão acostumado com tais
condições que aquilo se torna irrelevante, muitas vezes essas
pessoas estão no automático com outras coisas na cabeça que
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