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Vitória da Conquista
Novembro/2017
RESUMO
Trigonometria
A Trigonometria tem por objetivo estudar as relações presentes entre lados e ângulos de
triângulos, principalmente por meio dos termos seno, cosseno e tangente.
A palavra Trigonometria (do grego trigono: triângulo; metria: medidas) é um ramo da
Matemática responsável pelo estudo relação existente entre o comprimento dos dois lados de
um triângulo retângulo. Segundo Silva (2017), nos triângulos retângulos (possuem um ângulo
de 90º), as relações constituem os chamados ângulos notáveis (30º, 45º e 60º), que possuem
valores constantes representados pelas relações seno, cosseno e tangente. Nos triângulos que
não possuem ângulo reto (ângulo de 90º), as condições são adaptadas na busca pela relação
entre os ângulos e os lados.
A história da Trigonometria inicia-se com os povos babilônicos e egípcios e foi desenvolvida
pelos gregos e indianos. Por meio da prática, conseguiram criar situações de medição de
distâncias inacessíveis. Hiparco de Niceia (190 a.C. a 125 a.C.) foi um astrônomo grego que
introduziu a Trigonometria como ciência. Por meio de estudos, ele implantou as relações
existentes entre os elementos do triângulo.
O Teorema de Pitágoras possui papel importante no desenvolvimento dos estudos
trigonométricos, pois é por meio dele que desenvolvemos fórmulas teóricas comumente
usadas nos cálculos relacionados com situações práticas cotidianas.
Devemos ressaltar que a Trigonometria objetivou a elaboração dos estudos das funções
trigonométricas, relacionadas aos ângulos e aos fenômenos periódicos. A partir do século XV,
a modernidade dos cálculos criou novas situações teóricas e práticas relacionadas aos estudos
dos ângulos e das medidas. Com a criação do Cálculo Diferencial e Integral pelos cientistas
Isaac Newton e Leibniz, a Trigonometria ganhou moldes definitivos no cenário da
Matemática, sendo constantemente empregada em outras ciências, como Medicina,
Engenharia, Física, Química, Geografia, Astronomia, Biologia, Cartografia, entre outras
(SILVA, 2017).
Existem diversas aplicações da trigonometria e das funções trigonométricas. Atualmente, a
trigonometria não se limita apenas a estudar os triângulos. Sua aplicação se estende a outros
campos da Matemática, como análise, e a outros campos da atividade humana, como a
Eletricidade, a Mecânica, a Acústica, a Música, a Topologia, a Engenharia Civil entre outras
(LIMA, 2015). Por exemplo, a técnica da triangulação é usada em astronomia para estimar
a distância das estrelas próximas; em geografia para estimar distâncias entre divisas e
em sistemas de navegação por satélite. As funções seno e cosseno são fundamentais para a
teoria das funções periódicas, as quais descrevem as ondas sonoras e luminosas.
Os triângulos retângulos são aqueles que possuem um ângulo reto. O triângulo é a figura mais
simples e uma das mais importantes da Geometria. Ele possui propriedades e definições de
acordo com o tamanho de seus lados e a medida dos ângulos internos.
Vamos determinar as relações de acordo com o triângulo BAC, que possui lados que medem
a, b e c (SILVA, 2017).
senoB = b
a
cossenoB = c
a
tangenteB = b
c
senoC = c
a
cossenoC = b
a
tangenteC = c
b
Triângulo
Triângulos são figuras geométricas que possuem três lados. São polígonos e, por isso, herdam
as características e propriedades deles.
Classificações de triângulos
Os triângulos podem ser classificados a partir de seu número de lados. Obrigatoriamente, um
triângulo pertence a uma das classificações a seguir:
Escaleno: triângulo que possui todos os lados com medidas diferentes;
Isósceles: triângulo que possui dois lados com medidas iguais;
Equilátero: triângulo que possui três lados com medidas iguais.
Funções Trigonométricas
A palavra trigonometria é formada por três radicais gregos: tri(três), gono(ângulos) e
metron(medida); significando assim “medida dos triângulos”.
Inicialmente considerada como uma extensão dageometria, a trigonometria já era estudada
pelos babilônios, que a utilizavam para resolver problemas práticos de Astronomia, de
Navegação e de Agrimensura. Aliás, foram os astronomos como o grego Hiparco (190 aC –
125 aC), considerado o pai da Astronomia e da Trigonometria, que estabeleceu as primeiras
relações entre os lados e os ângulos de um triângulo retângulo.
No século VIII com o apoio de trabalhos hindus, matemáticos árabes contribuíram
notavelmente para o avanço da trigonometria. Este avanço continuou após a construção da
primeira tábua trigonométrica, por um matemático alemão, nascido em Baviera, chamado
Purback. Porém o primeiro trabalho matemático sobre trigonometria foi o “tratado dos
triângulos”, escrito pelo matemático alemão Johann Müller, também chamado
Regiomontanus. Sabe-se que Regiomaontanus foi discipulo de Purback.
Atualmente a trigonometria não se limita apenas a estudar triângulos. Sua aplicação se
estende na outros campos da matemática, como a Análise, e a outros campos da atividade
humana como a Eletricidade, a Mecânica, a Acústica, a Música, a Topologia, a Engenharia
Civil, etc.
Função seno
Chamamos de função seno a função f(x) = sen x
O domínio dessa função é R e a imagem é Im [ -1,1] ; visto que, na circunferência
trigonométrica o raio é unitário e, pela definição do seno, –1 £ sen x £ 1, ou seja:
Função cosseno
Função tangente
Função secante
Denomina-se função secante a função f(x) = 1/cos x.
Sinal da função: Como a função secante é a inversa da função cosseno, então os sinais da
função secante são os mesmos da função cosseno.
Definição: .
Função cossecante
Definição: .
Logo, o domínio da função cossecante é
Função cotangente
Conclusão
Ramo da matemática que trata das relações entre os lados e ângulos de triângulos (polígonos
com três lados). A trigonometria plana lida com figuras geométricas pertencentes a um único
plano, e a trigonometria esférica trata dos triângulos que são uma seção da superfície de uma
esfera.
Bibliografia
Barreto Filho, Benigno e Silva, Cláudio Xavier da, Matemática aula por aula, Volume
único, FTD, 200.
Referências Bibliográficas
LIMA, Elon Lages; Carvalho, Paulo Cezar Pinto; WAGNER, Eduardo; MORGADO,
Augusto César. Temas e problemas Elementares. Rio de Janeiro 2ª Ed. SBM, 2005.