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23 2005
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Reitor:
Prof. Titular ADOLFO JOSÉ MELFI
Vice-Reitor:
Prof. Titular HÉLIO NOGUEIRA DA CRUZ
Diretor:
Prof. Titular FRANCISCO ANTONIO ROCCO LAHR
Vice-Diretor:
Prof. Titular RUY ALBERTO CORREA ALTAFIM
Chefe do Departamento:
Prof. Titular CARLITO CALIL JÚNIOR
Coordenador de Pós-Graduação:
Prof. Associado MÁRCIO ROBERTO SILVA CORRÊA
Editoração e Diagramação:
FRANCISCO CARLOS GUETE DE BRITO
MASAKI KAWABATA NETO
MELINA BENATTI OSTINI
TATIANE MALVESTIO SILVA
São Carlos, v.7 n. 23 2005
Departamento de Engenharia de Estruturas
Escola de Engenharia de São Carlos – USP
Av. Trabalhador Sãocarlense, 400 – Centro
CEP: 13566-590 – São Carlos – SP
Fone: (16) 3373-9481 Fax: (16) 3373-9482
site: http://www.set.eesc.usp.br
SUMÁRIO
Resumo
Apresenta-se uma adaptação dos procedimentos utilizados nos códigos computacionais
seqüenciais advindos do MEF, para utilizá-los em multicomputadores. Resolve-se o
sistema de equações lineares geradas mediante a rotina do PIM (Parallel Iterative
Method). São feitas adaptações deste pacote para se aproveitar as características
comuns do sistema linear gerado pelo MEF: esparsidade e simetria. A técnica de
resolução do sistema em paralelo é otimizada com o uso de dois tipos de pré-
condicionadores: a decomposição incompleta de Cholesky (IC) generalizado e o
POLY(0) ou Jacobi. É feita uma aplicação para a solução de pavimento com o
algoritmo-base totalmente paralelizado. Também é avaliada a solução do sistema de
equações de uma treliça. Mostram-se resultados de speed-up, de eficiência e de tempo
para estes dois modelos estruturais. Além disso, é feito um estudo em processamento
seqüencial da performance dos pré-condicionadores genéricos (IC) e do advindo de
uma série truncada de Neumann, também generalizada, utilizando-se modelos
estruturais de placa e chapa.
1 INTRODUÇÃO
1
Doutor em Engenharia de Estruturas - EESC-USP
2
Professor Associado do Departamento de Engenharia de Estruturas - EESC-USP, paiva@sc.usp.br
2 PROCESSAMENTO PARALELO
(multiplicidade).(Concorrência)
taxa de execução = (2.1)
Ciclo
2.2.1.1 Multiprocessadores
Uma maneira de aumentar o nível de paralelismo é realizar diferentes instruções
sobre os dados com o uso de vários processadores independentes simultaneamente.
Uma gama muito grande de computadores enquadram-se nesta classificação,
sendo que a forma de conexão entre eles (interconexão), o número de processadores
interligados (granulometria) e, principalmente, a arquitetura da memória (local ou
global) são parâmetros que distinguem os vários grupos de multiprocessadores
existentes.
O tipo de acesso à memória é um fator que abre caminho para duas novas formas
bem distintas de desenvolvimento de algoritmos para o maior aproveitamento de sua
arquitetura específica. Por um lado, há os computadores com memória global
(memória compartilhada), onde todos os processadores têm acesso a ela. Por outro lado,
existem os computadores onde cada processador tem sua memória local (memória
distribuída). Assim, as alterações são feitas localmente e os dados são conhecidos pelos
demais processadores mediante a troca de mensagem ocorrida pela rede. Com estes dois
tipos de modelos de sistemas existentes, são apresentadas, algumas vantagens e
desvantagens inerentes a ambos os paradigmas de memória:
Como este método (MEF) é baseado em parâmetros que incluam todo o domínio
da estrutura, isto faz com que o sistema linear, principalmente a formação da matriz de
rigidez da estrutura, tenha dimensões proporcionais ao número de nós vezes o grau de
liberdade do modelo usado. Chega-se a uma dicotomia interessante: por um lado, a
maior discretização do problema leva a resultados mais próximos do real e, por outro
lado, quanto maior esta discretização, maior a necessidade de espaço físico de memória
e de manipulação de grande quantidade de dados pelo processador. Isto causa uma
limitação de custo e tempo. Assim, o impacto do processamento em paralelo com o uso
de metodologias de divisão do problema em subproblemas têm aberto um outro campo
de interesse na engenharia.
N O S IN T E R N O S
D O D O M IN IO 1 N O S IN T E R N O S
D O D O M IN IO 2
N OS DO CONTORNO
Ω1 : KΩ 1 , FΩ 1 Ω1 : UΩ 1 , σΩ 1
Cond. estática KΓ 1 , FΓ 1
⇒ K Γ1/ 2 , FΓ1/ 2 ⇒ UΓ½
Ω2 : KΩ 2 , FΩ 2 dos nós internos KΓ 2 , FΓ 2 Ω2 : UΩ 2 , σΩ 2
Figura 3.2 - Montagem da matriz de rigidez c/ abordagem nodal em um modelo c/ três graus de
liberdade (Adaptado de Rezende (1995).
É observado na figura 3.2a, uma malha plana de uma estrutura genérica com a
numeração dos elementos e dos nós. Em 3.2b, mostra-se a montagem da matriz de
rigidez apenas dos parâmetros do nó 5, e na figura 3.22c esquematiza-se a alocação da
parcela referente ao nó 5 na matriz global.
Leitura de Dados
P1 P2 •••••• PN-1 PN
F1 = FN-1= FN=
F2 =
Instruções p/ a
resolução do sistema
Fim do Paralelo
Os esforços que devem ser obtidos em nível de elemento são de fácil obtenção
em paralelo. Assim, neste trabalho usou-se os seguintes procedimentos:
- fazer com que todos os processadores conheçam os deslocamentos de toda estrutura;
- para cada processador, aplicando-se as relações entre deslocamento, deformação e
tensão-deformação, obter as deformações e os esforços elemento por elemento;
- todos os processadores (escravos), menos o primeiro (mestre), enviam seus valores de
deformação e esforços para o mestre imprimir.
Faça em Paralelo
Resolução do
Sistema
U1 U2
••••• UN-1 UN
Uglobal
εP 1
εP 2 •••• εP N −1
εP N
σP 1
σP 2
σP N −1
σP N
Enviam para
o processador
Imprime:
Fim Paralelo
Figura 3.5 - Esquema geral utilizado para a obtenção dos esforços em cada elemento
Ω1:
Ω2:
P1 9
P2 σ 1k + σ 9k nó k
1
7
{Aux}2 = . . . . . . . .
........
.. .......
k
..
{Aux}1 = σ k
7 nó k
.. Γ1/2
..
Figura 3.6 - Obtenção do vetor {Aux} nos diferentes processadores
O Método dos Gradientes Conjugados é aplicado sobre a matriz [K], sendo esta
simétrica e positiva definida.
O Método dos Gradientes Conjugados (GC) é baseado na estratégia do método
da descida íngreme. Nessa estratégia, é escolhido um ponto {U0}, como valor inicial, e
mediante uma série de aproximação {U1}, {U2}, {U3}...., {Un}.
Assim, aplicando as técnicas do cálculo variacional no sistema linear, chega-se a
expressão:
1
Φ(Up+αrp)= ({U p } + α ⋅ {rp }) T ⋅ [ K ] ⋅ ({U p } + α . ⋅ {rp }) − ({U p } + α . ⋅ {rp }T ) ⋅ {F }
2
(4.1)
{rp} = {F } − [ K ] ⋅ {U 0 } (4.2)
{rpT } ⋅ {rp }
α CRITICO = (4.3)
{rpT } ⋅ [ K ] ⋅ {rp }
{u j +1 } = {u j } + α j { p j } (4.5)
e a garantia para atingir a ortogonalidade das direções de {pi} e {pi+1} de forma que
sejam K- ortogonais é:
κ −1 κ
{U } − {U j } ≤ 2 ⋅ {U } − {U 0 } K ⋅ ( ) (4.7)
K
κ +1
λmax
onde κ= e λmáx e λmín são, respectivamente, o maior e o menor autovalor de [K] e
λmin
κ é conhecido como número de condição.
Em relação ao que foi exposto nos teoremas (4.1) e (4.2), duas questões têm que
ser salientadas:
→ p0 = r0 = F - K U0 → rj+1 = rj - αj K pj
→j=1
r jT+1 ⋅ r j+1
→ βj =
→ Enquanto rj < ε (critério de parada) r jT ⋅ r j
2) Pelo teorema (4.2) e pela equação (4.7) dois fatores influenciam na convergência do
método dos gradientes conjugados: a aproximação inicial {U0} e no número de
condição (κ).
Nos últimos cinco anos, extensos estudos têm sido dedicados à busca de técnicas
matemáticas para se obter um número de condição (κ) o mais próximo do valor um.
A idéia básica é de ao invés de se resolver o sistema [ K ] ⋅ {U } = {F } , resolve-se
um sistema do tipo [ M ] ⋅ [ K ] ⋅ {U } = [ M ] ⋅ {F } , tal que a matriz obtida do produto seja o
mais próximo possível da matriz identidade. Esta matriz [M], é conhecida como pré-
condicionador, que nada mais é do que um acelerador de convergência para o método.
O pacote PIM, tem o intuito de dar total liberdade ao usuário no que se refere ao
armazenamento da matriz, bem como oferecer portabilidade aos diversos tipos de
ambientes de programação em computadores paralelos. Para se atingir estes dois
fatores, três pontos que são de responsabilidade do usuário para serem implementados
no método são:
• O produto matriz-vetor;
• A implementação com o pré-condicionador (se houver);
• Produtos internos dos escalares e critério de parada.
A B C D E F G H I a Aa+Bb+Cc+Dd+Ee+Ff+Gg+Hh+Ii
P1 J K L M N O P Q R b Ba+Jb+Kc+Ld+Me+Nf+Og+Ph+Qi+Rj
c Ca+Kb+ • • • •
d Da+Lb+ • • • •
P2 e Ea+Mb+ • • • •
f Fa+Nb+ • • • •
g Ga+Ob+ • • • •
h Ha+Pb+ • • • •
P3 i = Ia+Qb+ • • • •
j
k • • • • •
P4 l • • • • •
• • • • •
. • • • • • •
• • • • • •
• • • • •
• Para cada processador em cada passo, gera-se um vetor auxiliar ({Aux}) que
contenha as características do deslocamento ({U}), que é referente aos valores das
posições armazenadas em sua memória local e as posições que estão nos
processadores adjacentes que influenciam em seu produto local. Desta forma é
necessário fazer troca de mensagem destes valores não conhecidos por cada
processador.
• Para cada processador, obtêm-se os valores do vetor ({V}) resultante do produto
local, os quais foram gerados pelo próprio processo. Cria-se um outro vetor auxiliar
({S}) que armazena os valores de um produto local, advindo da simetria, mas, que
devem ser conhecidos pelos processadores adjacentes;
• Finalmente, em cada processador - menos o primeiro – somam-se os seus valores
resultantes locais com os produtos gerados pela simetria, ou seja o vetor ({S}), que
foram obtidos pelos outros processadores adjacentes.
P1 P2 Pn-1 Pn
{U}P1 {U}P2
{U}P2 {U}P3 {U}Pn-1
{Aux} = .... {Aux} = .... •• {Aux} = {Aux} =
{U}Pn
{U}Pk {U}Pn
{U}Pk
{v} são vetores distribuídos dentro dos diversos processadores. Sem perda de
generalidade, assume-se que cada processador armazena n p elementos, onde n é o
total de graus de liberdade da estrutura e p é número de processadores.
Este procedimento computacional em paralelo pode ser dividido em três partes:
1. A computação local de cada processador é dada por β j =
∑
n p
i =1
{u i } ⋅ {vi } para cada processador;
2. A acumulação dos valores de β j é feita através da seguinte forma
apresentada na figura (4.4), com um exemplo com 7 processadores em grupo
e obtêm-se: α = ∑ j =1 β j e armazena-se no processo pai
p
β1
β2 β3
β4 β5 β6 β7
5 PRÉ-CONDICIONADORES
5.1 Introdução
~ ~ ~
[ K ]⋅ [U ] = [ F ] (5.1)
([ M ] −1 ⋅ [ K ]) ⋅ {U } = [ M ] −1 ⋅ {F } (5.2)
~
a matriz de rigidez alterada ( [ K ] ) melhor condicionada é dada por:
~
[ K ] = [ M ] −1 ⋅ [ K ] (5.3)
de modo que quanto mais [M]-1 se aproxime de [K]-1, tem-se, no limite, a relação
~
lim κ ( K ) = 1 ou lim ite = 1 (5.4)
M-1→K-1 M-1→K-1
~
{r p } = [ M ] −1 ⋅ {F } − [ M ] −1 ⋅ [ K ] ⋅ {U } (5.5)
~
{r p } = [ M ] −1 ⋅ {rp } (5.6)
→ r0 = F - K U0
→ rj+1 = rj - αj K pj
→ montar [M]-1 → z0 = [M]-1. r0
→ zj+1 = [M]-1. rj+1
→ p0 = z0 / j = 0
r jT+1 ⋅ z j +1
→ Enquanto (algum critério de parada) → βj =
r jT ⋅ z j
r ⋅zj
T
αj =
j
→ → pj+1 = zj+1 + βj+1 pj
p Tj ⋅ K ⋅ p j
→ j =j + 1
→ Uj+1 = Uj + αj pj
→ Fim Enquanto
[ K ] = [ L] ⋅ [ LT ] (5.7)
3
Não tão arbitrários assim, pois dependendo da escolha destas posições, a matriz incompleta [L] pode
não ser positiva-definida.
P ⊂ PN ≡ { (i , j) | i ≠ j, 1 ≤ i ≤ n, 1 ≤ j ≤ n } (5.8)
m1 m
0
[K] =
simétrico
Como os valores de m1 e m2 podem não ser iguais, neste trabalho não poderia
ser utilizado a abreviatura apresentada em MEIJERINK & van der VORST (1977). Por
isso, criou-se uma referência específica para a abreviação do método para se incluir os
parâmetros m1 e m2.Como exemplo, considere um campo de P tal que m1 = 4 e m2 = 3.
Assim, o conjunto P será denominado de Pmm1 2 e será dado por:
A notação para a utilização do método dos gradientes conjugados com este pré-
condicionador com influência genérica, será indicada por ICCG(m1,m2).
P2
LINHA-BASE
Processador (P2) envia linha-base p/
P3 e P4 e realiza seu processo
Processador (P3) : recebe linha-base e
P3
realiza seu processo
5.5 Aplicações
q
t = 1,0
L = 1,0
q=1
E = 10,92
ν = 0,3
q ε = 1E-4
{U0}T = {0..0...0....0}
norma euclidiana
aplicado ao resíduo
L
Figura 5.6 – Esquema da placa, sua orientação e parâmetros de geometria e do material
a) b)
Convergência compré-condicionadores
5000
Placa apoiada no bordo
10000
4500
9000
4000 ICCG(4,3)
ICCG(4,3) ICCG(6,8)
8000
3500 ICCG(6,8) POLY(0)
Número de iterações
POLY(0)
POLY(2,5)
POLY(2,5) 7000
3000 POLY(4,m)
POLY(4,m)
Identidade 6000
Identidade
Tempo (s)
2500
5000
2000
4000
1500
3000
1000
2000
500
1000
0
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 20000
0
Número de equações 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 20000
Número de equações
Figura 5.7a – Curva (número de iterações x N° de equações) para aplaca apoiada ao longo do
bordo
Figura 5.7b – Curva (tempo x N° de equações) para aplaca apoiada ao longo do bordo
Destaca-se o uso do ICCG (6,8) , que apresentou uma alta convergência tanto em
termos de número de iterações quanto em tempo.
O POLY(4,m), ou seja, o polinomial considerando-se todos os valores da matriz
[K] na montagem implícita da inversa de [K], demostrou alta convergência para o
número de iteração. Mas em função da grande quantidade de operações necessárias o
seu tempo de resposta foi deficitário. A adaptação adotada aqui para a montagem
incompleta do POLY(2,5), mostrou-se eficaz neste exemplo, sendo efetiva em termos
do baixo tempo necessário para convergência.
Modelo
E = 1,0
ν = 0,25
L L = 4,0
2 F = 1,0
t = 1,0
ε = 1E-4
{U0}T= {0..0...0....0}
norma euclidiana
L aplicado ao resíduo
ICCG( 6,6)
ICCG(6,6)
ICCG( 4,3)
1200 ICCG(4,3)
750 Poly ( 0)
Poly (0)
Número de Iterações
Poly ( 2,5)
Poly (2,5)
Poly ( 4,m)
Tempo (s)
Poly (4,m)
Ident idade
800 Ident idade
500
400 250
0 0
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 0 4000 8000 12000
Núm ero de Equações Núm e ro de Equaçõe s
6.1 Introdução
100 3
2,5
75
2
Eficiência (%)
Speed-up
50 ICCG(6,8)
1,5
ICCG(6,8)
ICCG(4,3) ICCG(4,3)
ICCG(3,1) 1 ICCG(3,1)
Poly(0)
25 Poly(0)
Sem pré-condicionador 0,5 Sem pré-condicionador
Ideal Ideal
0
0
1 2 3
1 2 3
Número de Processadores Número de Processadores
3
MPC - ICCG(6,6)
100
MPC - ICCG(3,1)
2,5
Mont ar Sist ema
2
Resolver KU=F - ICCG(6,6)
0,5
0
1 2 3
Número de Processadores 0
1 2 3
N úmero d e Pro cessad o res
Sem pré-
condicionador
20000
20000
10000
0
0
1 2 3
1 2 3
Núm ero de Processadores
Núm ero de Processadores
eficiência, nota-se que com a maior quantidade de trocas de mensagens e também com a
maior dependência entre os diversos processadores, que ocorre com o uso dos pré-
condicionadores do tipo ICCG, a performance do sistema diminui a medida que
aumenta-se o número de processadores, no caso de 1, 2 e 3.
Por outro lado, um outro fator que, também, deve ser considerado na
performance do programa é o seu tempo comparativo de convergência para os diversos
pré-condicionadores sob os diversos processadores. Já que os medidores de desempenho
são parâmetros de comparação de eficiência do paralelismo no código computacional,
mas não mostrando a performance relativa de tempo entre os diferentes pré-
condicionadores. Por exemplo, o valor do speed-up para a rede B com o pré-
condicionador ICCG(6,8) foi de 1,9 enquanto que sem o uso de pré-condicionador
obteve-se um speed-up de 2,4, ambos com 3 processadores. Por outro lado, o tempo
requerido para resolver o sistema com o pré-condicionador ICCG(6,8) foi em torno de
5000 segundos e o tempo sem pré-condicionador foi da ordem de 15000 segundos.
Assim, na figura (6.4) é apresentado os tempos de resolução das diversas redes sob os
diversos aceleradores de convergência.
Para confirmar a eficiência em termos de tempo dos pré-condicionadores
ICCG(6,8) e ICCG(4,3) com 3 processadores, na figura (6.5) é plotado para as diversas
redes deste modelo, uma curva associando o número de graus de liberdade versus o
tempo de processamento, sendo que isto foi feito para três processadores.
Treliça - 3 processadores
80000
ICCG(6,8)
ICCG(4,3)
60000 ICCG(3,1)
Poly(0)
Sem pré-condicionador
Tempo (s)
40000
20000
0
0 25000 50000 75000 100000
Número de equações
O último ponto da curva da figura (6.5) foi realizado em uma rede com 113288
elementos e 28561 nós, ou seja, com 85683 incógnitas no sistema linear.
L = 600 cm
Redes adotadas
HVIGA = 50 cm
bVIGA = 10 cm Pavimento A:
L HLAJE = 7 cm 11250 elementos de placa e
Jtorção = 1E-4 cm4 314 elementos de viga;
E = 2500 kN/cm2
Pavimento B:
ν = 0,25
33800 elementos de placa
2
q = 1E-3 kN/cm e 534 elementos de viga;
3
MPC - ICCG(6,6 )
MPC - ICCG(3,1 )
Resolver KU=F -
2 ICCG(6 ,6)
Resolver KU=F -
ICCG(3 ,1)
Speed-up
Resolver KU=F - Poly(0)
1,5
0,5
0
1 2 3
Núm ero de Processadores
E ficiência - P avimento A
100
75
Eficiência (%)
50
M P C - ICCG( 6,6)
M P C - ICCG( 3,1)
M ont ar S i st em a
Obt er esf or ç os
25 Resol v er K U=F - ICCG( 6,6)
Resol v er K U=F - P ol y ( 0)
0
1 2 3
Nú m e r o d e Pr o ce s s ad o r e s
Speed-up - Pavimento B
3
MPC - ICCG(6,6)
MPC - ICCG(3,1)
2,5
Montar Sistema
Obter esforços
2
Resolver KU=F - ICCG(6,6)
0,5
0
1 2 3
Número de Processadores
Eficiência - Pavimento B
100
75
Eficiência (%)
50
MPC -ICCG(6,6)
MPC - ICCG(3,1)
Montar Sistema
25 Obter esforços
0
1 2 3
Número de Processadores
Resolução do sistema: o POLY(0) mostrou ser mais eficiente do que o do tipo ICCG,
chegando a ter para o pavimento B um speed-up de 1,52, ou seja, uma eficiência de
51%. Acredita-se que a eficiência para o pré-condicionador do tipo ICCG venha a se
evidenciar com o aumento do sistema linear e do número de processadores no ambiente
paralelo, conforme pode ser observado nas figuras de (6.7) a (6.10).
5000
ICCG( 6,6)
2500 ICCG( 4,3)
ICCG( 3,1)
Poly ( 0)
0
1 2 3
Núm e r o de Pr oce s s adore s
60000
Tempo (s)
40000
ICCG( 6,3)
20000 ICCG( 6,6)
ICCG( 3,1)
P oly ( 0)
0
1 2 3
Núm e r o de Pr oce s s ador e s
7 CONCLUSÃO
para se adaptar o MEF para este tipo de arquitetura, é necessário dar ênfase a esta fase,
sendo os demais procedimentos, de certa forma, corriqueiros na paralelização.
Para a montagem do sistema linear, utilizou-se o procedimento proposto por
REZENDE (1995). A grande vantagem oferecida por esta técnica, comparada com a
técnica da decomposição em domínio, é que para esta última é necessário aplicar um
pré-processador para se redividir a rede, de tal modo a se obter um balanceamento
equilibrado dentre os vários processadores. Na técnica aqui empregada, o
balanceamento de carga é obtido naturalmente.
Para a resolução do sistema linear, utilizou-se um método iterativo denominado
de gradiente conjugado. Esta técnica adequou-se bem na análise em multicomputadores,
pois, para cada passo, é necessário realizar um produto matriz-vetor, sendo este
procedimento bem adequado na realização em paralelo. Implementou-se este produto
levando-se em consideração a simetria e a esparsidade características do sistema. Com
isso, aumentou-se a dependência entre os diversos processadores, mas procurando-se
não perder o potencial oferecido pelo produto sob diversos processadores, e em virtude
dos resultados encontrados, este resultado demonstrou ser eficiente.
Implementou-se também a soma global de um escalar, que é originado do
produto interno local de cada processador, advindo tanto para a procura da direção que
resolva o sistema quanto para o escalar originado pela norma utilizada.
O grande obstáculo que existe na utilização do MGC é a dependência para
convergência do método em relação ao número de condição da matriz de rigidez.
Assim, o método pode se tornar eficiente ou ineficiente conforme as características
intrínsecas deste sistema.
Para solucionar este problema, é comum aplicar o pré-condicionamento sobre o
sistema, a fim de tornar o método mais eficaz. Assim, neste trabalho, inicialmente foi
proposto o estudo e a implementação de um tipo de pré-condicionador em paralelo:
decomposição incompleta de Cholesky (IC); considerando-se 3 e 6 diagonais na matriz
incompleta ([L]). Mas, generalizou-se este modelo em paralelo para poder considerar
qualquer combinação de diagonais extras na montagem de [L], além de se fazer um
estudo de convergência numérica em processamento seqüencial para o pré-
condicionador polinomial também generalizado advindo de uma série truncada (POLY).
Para este segundo caso, além de se utilizar o procedimento convencional para
aplicar o POLY, testou-se aqui em processamento seqüencial - como extensão da idéia
da decomposição incompleta - a montagem da inversa da matriz de rigidez pela
aproximação da série, levando-se em consideração apenas algumas colunas da matriz
originária, diminuindo-se, assim, o número de instruções a serem realizadas. Mostrou
esta adaptação resultados interessantes a serem estudados e implementados em
processamento paralelo, propondo-se a trabalhos futuros a sua utilização.
Aplicou-se, então, as duas técnicas generalizadas a alguns modelos estruturais
em processamento seqüencial. O que mostrou-se é que estes pré-condicionadores
trazem uma grande vantagem em termos de convergência, tanto em número de iterações
quanto em termos de tempo, se comparados a resolução do sistema sem o seu uso.
Para os exemplos em processamento paralelo, foi utilizada a técnica da
decomposição incompleta, além do pré-condicionador POLY(0). Dessa forma, analisou-
se 2 modelos estruturais: treliça tridimensional e pavimento.
Os resultados, embora sejam restritos a um pequeno número de computadores
(no máximo 3) aqui não são generalizados em virtude do restrito universo de
computadores utilizados. Tem-se sim o intuito de verificar qualitativamente a validade
dos modelos implementados neste campo e a potencialidade dos pré-condicionadores
em processamento paralelo.
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CUNHA, R. D.; HOPKINS, T. (1998). PIM 1.1: The Parallel Iterative Methods
package for Systems of Linear Equations User’s Guide (Fortran 77 version). Computing
Laboratory, University of Kent at Canterbury, United Kingdom.
JOHNSSON, S. L.; MATHUR, K. K. (1990). Data structures and algorithms for the
finite element method on a data parallel supercomputer. International Journal for
numerical methods in engineering, v.29, p. 881-908.
MEIJERINK, J. A.; VORST, H. A van der (1977). An iterative solution method for
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v.31, n.137, p.148-162.
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Resumo
Abstract
The work is related to some theoretical and numerical aspects of Continuum Damage
Mechanics (CDM) models for concrete, including simplified methods of structural
analysis. First of all, the damage model proposed by Mazars for the concrete under
1
Professor da Faculdade de Engenharia da UNOESTE, jjpituba@eng.unoeste.br
2
Professor Titular do Departamento de Engenharia de Estruturas da EESC-USP, persival@sc.usp.br
1 INTRODUÇÃO
∂U ∂U
σ= e σ ⋅ ε& p − ⋅ a& ≥ 0 (5.8a,b)
∂ε e
∂ ak k
A relação (5.8a) representa uma lei de estado e o tensor de tensões σ passa a ser
caracterizado como a variável associada à variável de estado ε& e . Por analogia, o vetor
das variáveis termodinâmicas associadas às variáveis internas é definido por:
∂U
Ak = − (5.9)
∂ ak
Observe-se que σ e -σ são também associadas a ε e εp, respectivamente, pois,
considerando-se a decomposição do tensor das deformações:
∂U ∂U ∂ε e
= =σ
∂ε ∂ε e ∂ε
(5.10a,b)
∂U ∂U ∂ε e
= = −σ
∂ε p ∂ε e ∂ε p
Da hipótese de que εp é dependente do vetor de variáveis internas, em termos de
taxas é razoável admitir-se uma relação linear do tipo:
ε& p = B a& k (5.11)
onde B é uma transformação linear. Desse modo, a desigualdade (5.8b) passa a ser
representada por:
(B ∗σ + Ak ) ⋅ a& k ≥ 0 ou N ⋅ a& k ≥ 0 (5.12)
sendo B* uma transformação linear tal que σ ⋅ B a& k = B ∗σ ⋅ a& k .
A relação (5.12) mostra que a energia dissipada nos processos dissipativos é
positiva e que as leis de variação das variáveis internas devem ser tais que tal
desigualdade seja sempre verificada. Na proposição dessas leis reside, talvez, o aspecto
arbitrário da modelagem. Em geral segue-se uma das seguintes estratégias:
( )
F = F Ak ; ε e , a k ≤ 0 (5.13)
onde εe e ak aparecem como parâmetros. Resulta, pela normalidade:
∂F
a& k = λ& na condição de F = 0 (5.14)
∂Ak
ou
a& k = 0 se F < 0.
∂F
Note-se que é normal à superfície (lugar geométrico dos pontos que
∂Ak
verificam F = 0) do potencial e λ& é um escalar positivo, figura 1.
∂F
a& k = λ&
∂Ak
F = F ( Ak ; ε e , a k )
Este modelo é foi proposto por FLÓREZ-LÓPEZ (1993), sendo baseado nos
‘modelos de dissipação concentrada’. O elemento é caracterizado pela combinação de
uma viga-coluna elástica e duas rótulas anelásticas de comprimento zero, posicionadas
nas suas extremidades, às quais está associada a energia dissipada. As deformações
generalizadas são:
{φ } = [ Fe ] { M } + {φr } (6.16)
r
As deformações de rótula {φ } são resultantes da soma das deformações
plásticas {φp} e das deformações devidas ao dano {φd}, onde {φr} = {φp} + {φd}. A
combinação da matriz de flexibilidade elástica [ Fe ] com o vetor de esforços ({ M
}T={Mi,Mj, N}) resulta nas deformações elásticas da viga-coluna.
Tendo-se em vista a definição das forças termodinâmicas associadas ao conjunto
de variáveis internas, o modelo postula a existência de um potencial termodinâmico:
χ = U*(M,D) + Up (α) (6.17)
{ φ} e = φ − φ p = ⎧⎨ ∂∂χM ⎫⎬
{ } (6.19)
⎩ ⎭
As forças termodinâmicas conjugadas as variáveis de dano e reunidas no vetor
{G} são
⎧ ∂χ ⎫
{ G} = − ⎨ ⎬ (6.20)
⎩ ∂D ⎭
As forças termodinâmicas associadas aos parâmetros de encruamento plástico
{α} são
∂χ
{β} = − ⎧⎨ ∂α ⎫⎬ (6.21)
⎩ ⎭
A dissipação decorrente dos processos de evolução dos fenômenos de dano e
plasticidade deve ser positiva de modo a atender a segunda lei da termodinâmica, sendo:
ξ = {D & } T { G} + { φ p } { M} + { α& } {β} ≥ 0 (6.22)
Em FLÓREZ-LÓPEZ (1993) apresenta-se um procedimento de identificação
das leis de evolução das variáveis de dano e de plasticidade a fim de definir
completamente o modelo constitutivo. Estas funções deveriam ser específicas para cada
tipo de elemento estrutural variando de acordo com o tipo de concreto, distribuição de
armadura, etc.
As funções de plasticidade e de dano podem ser identificadas a partir das curvas
de M em função de φp e de D como função de G. FLOREZ-LÓPEZ (1993) propõe as
seguintes expressões para os critérios:
⎛ 1− d ⎞ p ⎛ 1− d ⎞ ⎛ ln(1 − d ) ⎞
f = M −⎜ ⎟cφ − 4⎜ ⎟M y g = G − ⎜⎜ G cr + q ⎟ (6.23a,b)
⎝4−d ⎠ ⎝4−d ⎠ ⎝ (1 − d ) ⎟⎠
onde c, My, Gcr e q são constantes características do elemento.
Os parâmetros c, My, Gcr e q não têm interpretações mecânicas bem definidas.
No caso, determinam-se essas constantes indiretamente através da resolução numérica
do sistema de equações não-lineares seguinte:
M = Mcr ⇒ d=0 M = Mp ⇒ φp = 0
dM
M = Mu ⇒ p =0 M = Mu ⇒ φ p = φ pu (6.24)
dφ
onde Mcr é o momento de fissuração, Mp é o momento de plastificação ou de
escoamento, Mu é o momento último e φ pu é a deformação plástica correspondente ao
momento último. Segundo FLOREZ-LÓPEZ (1993), estes parâmetros podem ser
obtidos da teoria clássica de concreto armado, podendo ainda ser estimados em função
de características conhecidas como: comprimento, área da seção transversal, quantidade
e distribuição de armadura e propriedades do concreto. Obviamente o desempenho do
modelo depende muito da qualidade dos métodos usados para os seus cálculos.
Mj
Nj
Mi
Ni α Qj
Qi
P P
30
deslocamento
10 80 80 80 10
240
N1
Dimensões P 40
em cm 2φ5
30 27
5φ10
3
10 120 9
12
N1 - φ5 c/12 - c.90 N1
2φ5 2φ5
30 27 30 27
7φ10 3φ10
3
3
9 9
12 12
Figura 3 - Geometria e armação das vigas.
Nos casos de média e alta taxa de armadura, a rede adotada na discretização das
vigas foi de 108 elementos finitos quadrangulares de 4 nós, sendo que para a viga com
menor taxa foi adotada uma rede de 342 elementos finitos de 4 nós.
Na tabela 4 reúnem-se os valores identificados para os parâmetros do modelo
constitutivo de LA BORDERIE, MAZARS & PIJAUDIER-CABOT (1991).
v θ
u
L Elemento de viga
X
Y
Viga estratificada
H Gi Z X
Camada n° K
Gi
YK
bK
Com esse modelo as análises numéricas foram desenvolvidas fazendo-se uso das
simetrias de carregamento e geometria, considerando-se, portanto, apenas metade da
viga. Para as barras de aço adotou-se um modelo elastoplástico, além de se admitir
perfeita aderência entre aço e concreto.
Em todos os casos a rede adotada na discretização das vigas foi de 20 elementos
finitos e 21 nós adotando-se, ainda, 15 camadas na discretização da seção transversal.
No caso da viga com baixa taxa de armadura, dentre as 15 camadas definiu-se 1 camada
de aço; no caso da viga com média taxa de armadura utilizaram-se 2 camadas de aço, e
na viga com alta taxa de armadura foram utilizadas 3 camadas de aço.
Em relação ao modelo constitutivo de ÁLVARES (1998), os parâmetros
utilizados foram os seguintes:
40,00
35,00
30,00
Experimental
Força (kN)
25,00
Experimental
5,00
0,00
0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00
Deslocamento (mm)
70
60
50
Experimental
Força (kN)
40
Experimental
30 MAZARS (1984)
10
0
0 2 4 6 8 10 12
Deslocamento (mm)
80
70
60
50
Experimental
Força (kN)
40 Experimental
30 MAZARS (1984)
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Deslocamento (mm)
modelo de ÁLVARES (1998) apresenta curvas mais rígidas, acima da nuvem de pontos
experimentais para as três vigas.
Nota-se que no modelo de MAZARS (1984) a dissipação de energia é
decorrente somente do processo de danificação, pois deformações residuais e
plastificação das armaduras não são consideradas. Ocorre que na viga de 3φ10.0mm o
panorama de fissuras é mais localizado. Tendo menos armadura o concreto apresenta tal
configuração de fissuras e as deformações residuais, por efeito do engrenamento dos
agregados, se fazem mais significativas, resultando numa maior dissipação. Essa pode
ser a razão para a menor precisão do modelo de Mazars no caso da viga com pouca taxa
de armadura. Já o modelo de LA BORDERIE, MAZARS & PIJAUDIER-CABOT
(1991) apresenta bons resultados, pois leva em conta as deformações residuais e a
eventual plastificação de armaduras.
No caso do modelo de ÁLVARES (1998), pela curva resultante nota-se que é
possível recuperar a carga última que as vigas suportam, porém não se consegue
descrever de forma satisfatória todo o comportamento não-linear. Imagina-se que este
fato é devido à concepção do modelo admitir os efeitos de dano e plasticidade
concentrados em rótulas, permanecendo as barras com comportamento elástico. No caso
das vigas, pelos fenômenos que ocorrem, provavelmente existe uma intensidade maior
de energia dissipada do que aquela reproduzida pelo modelo. O processo de
homogeneização também é um fator a ser levado em conta na obtenção das respostas
fornecidas pelo modelo.
700 kN 700 kN
A 300
400 Q
A B B
B B
1600
4600 400
A
B B B B
1800
Dimensões
em mm
400
300
φ10
30 φ10
20 400
20
20
4φ20
50
300
Seção A 120
300
50
4φ20
20
20
20
* 320
30 20 20 20 20
Dimensões Seção B
75 50 75 em mm
30 20 20 30 4φ20 4φ20
Figura 10 - Seções Transversais A e B.
350,0
300,0
250,0
Força (kN)
150,0
Experimental
100,0
LA BORDEIRE, MAZARS
& PIJAUDIER-CABOT
50,0 (1991)
0,0
0,0 50,0 100,0 150,0 200,0
Deslocamento (mm)
3 3 4
2,00
2 4
6
5
2
nó
2,00
1 elemento 5
1 Medidas em m 6
3,50
Figura 12 - Discretização adotada na simulação numérica com o modelo de ÁLVARES (1998)
0.85 0.85
0.18 0.19
rótula anelástica-plástica
165700.
165700.
162500.
61620.
100900.
61780.
100700.
162500.
204800.
204800. Figura 14 - Estado do pórtico na carga última
(diagrama de momentos fletores em kN.mm)
6 CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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DUE TO CRACKING AND DAMAGE, Proceedings… Cachan, France.
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PAPA, E. (1995). Damage models for mansory structures. In: Engineering mechanics
Div./ASCE, Boulder, Colorado.
Resumo
1
Doutor em Engenharia de Estruturas - EESC-USP, ror@dec.feis.unesp.br
2
Professor do Departamento de Engenharia de Estruturas da EESC-USP, venturin@sc.usp.br
1 INTRODUÇÃO
•• •
⎛ ⎞
M D + C D + FR ⎜ D⎟ = FE ( t ) (1)
~ ~ ~ ~ ⎝ ~⎠ ~ ~
• •• ⎧ •
⎛ ⎞⎫
fornecer p / t = 0 ⇒ D0 e D 0 ⇒ D 0 = M − 1 ⎨ F E ( 0 ) − C D 0 − F R ⎜⎝ D 0⎟⎠ ⎬
~ ~ ~ ~ ⎩ ~~ ~ ~ ~ ⎭
k = 1 ⇒ n o passos ; n = k ; t = n ∆ t
•• •• • • •• ••
Dk = Dn−1 ; Dk = Dn−1 + (1 − γ ) ∆t Dn−1 + γ ∆t Dk
~ ~ ~ ~ ~ ~
• •• ••
⎛1 ⎞
Dk = Dn−1 + ∆t Dn−1 + ⎜⎝ 2 − β⎟⎠ ∆t 2 Dn−1 + β ∆t 2 Dk
~ ~ ~ ~ ~
⎛ ⎞ •• •
⎛ ⎞
R~ ⎜⎝ Dk⎟⎠ = FE ( n ∆t ) − M
~
Dk − C Dk − FR ⎜⎝ Dk⎟⎠
~
~ ~ ~ ~ ~ ~
⎛ ⎞
R ⎜⎝ Dk⎟⎠ V
~ ~
〈ε
FE ( n ∆t )
~
F
⎧ ⎛ ⎞⎫
⎪ ∂ FR ⎜ Dk⎟ ⎪
⎪ 1 γ ~ ⎝ ~ ⎠⎪ ⎛ ⎞
⎨M 2 +C + ⎬∆ D k = R ⎜ Dk ⎟
⎪ ~ β ∆t ~ β ∆t ∂ Dk ⎪ ~ ~ ⎝ ~ ⎠
⎪ ~
⎪
⎩ ⎭
• • •• ••
γ 1
Dk = Dk + ∆ Dk ; Dk = Dk + β ∆t ∆ Dk ; Dk = Dk + ∆ Dk
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ β ∆t 2 ~
carregamento deva ser feita uma atualização das coordenadas do sistema, através de
uma sucessão de posições de equilíbrio conforme ilustra a figura 2, permitindo-se que o
mesmo venha a ter grandes deslocamentos.
2
Incremento 2 2 x ,2u
y ,2v 2
B
2
O
2
θ0
2
Incremento 1 A
1
y ,1v 1 1
x,u Conf. equilíbrio 2
1
B 2
1
O L=2A2B
1
A
1
θ0
0
y ,0v Conf. equilíbrio 1
1
L=1A1B
0 0 0
O 0 x,u
L
0 0
A B
Conf. equilíbrio 0
⎢⎣ 2 2 ⎥⎦ (9)
m
N ⎡ 1 − 1⎤ ⎫ ⎧⎪ ∆ n u1 ⎫⎪ ⎧− m N ⎫ m+1
⎢ ⎥⎬ ⎨ ⎬+⎨ ⎬= f E
m
L ⎣− 1 1 ⎦ ⎭ ⎪⎩∆ n u2 ⎪⎭ ⎩ m N ⎭ ~
Dessa forma, a matriz de rigidez secante de cada elemento fica definida pela
equação (10), sendo que cada parcela corresponde aos termos que aparecem entre as
duas primeiras chaves da equação (9).
n n 1 n 1 n n
kS= k 0 + 2 k1 + 3 k 2 + k G (10)
~ ~ ~ ~ ~
De forma análoga, a matriz de rigidez tangente é dada pela seguinte equação:
n n n n n
kT= k 0+ k1+ k2 + kG (11)
~ ~ ~ ~ ~
~ ~ ~ ~
seja:
⎡ 3 ∆ϕ 2 3 ∆ϕ 2 ⎤
E A ⎡ 1 − 1⎤ E A ⎡ 3∆ϕ − 3∆ϕ ⎤ E A ⎢ − ⎥ m
N ⎡ 1 − 1⎤
kT = m ⎢− 1 1 ⎥ + m ⎢− 3∆ϕ 3∆ϕ ⎥ + m ⎢ 3 2∆ϕ 2 2 ⎥+
n
⎢ ⎥
L⎣ ⎦ L⎣ ⎦ L⎢ 3 ∆ϕ 2 ⎥ m
L ⎣− 1 1 ⎦
⎢⎣− 2
~
2 ⎥⎦
(12)
Convém ressaltar que neste procedimento a soma entre as matrizes de rigidez
elástica “ n k 0 ” e geométrica “ n k G ” permanece constante durante todas as iterações
~ ~
necessárias para a obtenção do equilíbrio, visto que as mesmas só dependem de
parâmetros relativos à configuração de equilíbrio anterior. Já as matrizes de rigidez
incrementais são atualizadas a cada iteração pelos acréscimos de deslocamentos que
ocorrem durante a aplicação do incremento de carregamento, conforme ilustra a figura
3. Cabe ressaltar que este mecanismo também é válido para o cálculo da matriz de
rigidez secante.
1 1
KT= K + K incrementais
1 *
1
~ ~
Iteração 2 ~ 1 1 x ,1u
y ,1v B
1 1 1
K T = K 0+ K G = K
1 *
~ ~ ~ ~
Iteração 1 1
A 1
θ0
∆ u21
Conf. equilíbrio 1
∆1θ1
B’
Conf. intermediária A’
∆1θ2
∆1u1
∆1v1 ∆1v2
0
y ,0v Incremento 1
0
x ,0u
Conf. equilíbrio 0
0 0
A B
Figura 3 - Atualização da matriz de rigidez tangente para um elemento genérico.
u2 − u1 ( v2 − v1)
u' = ϕ = ; v ' = θ0 =
....(14)
L L
Substituindo-se a equação (13) na equação (7) e promovendo-se o
desenvolvimento matemático da mesma, obtém-se a energia de deformação de cada
elemento em função da soma de nove parcelas. Derivando-se cada uma das parcelas
obtidas em relação aos deslocamentos nodais após a integração das mesmas,
substituindo-se o resultado na equação (2) após a igualdade entre as forças
restauradoras e as forças externas e organizando-se o resultado na forma matricial, a
matriz de rigidez secante de cada elemento fica definida pela equação (15).
n n 1 n 1 n n n
kS= k 0 + 2 k1 + 3 k 2 + kSN + k G (15)
~ ~ ~ ~ ~ ~
onde
⎡1 0 − 1 0⎤
⎢ 0 0⎥
EA 0 0
k 0 = m ⎢⎢ − 1 ⎥
n
~ L 0 1 0⎥
⎢ ⎥
⎣0 0 0 0⎦
⎡ 3∆ϕ ∆ θ0 − 3∆ϕ − ∆ θ 0 ⎤
⎢ ⎥
E A ∆θ ∆ϕ − ∆ θ 0 − ∆ϕ ⎥
k 1 = m ⎢⎢ − 3∆ϕ0 − ∆
n
~ L θ 0 3∆ϕ ∆ θ 0 ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ − ∆ θ 0 − ∆ϕ ∆ θ0 ∆ϕ ⎥⎦
⎡ 3 ∆ϕ 2 3 ∆ϕ 2 ⎤
⎢ 0 − 0 ⎥
⎢ 2 2 ⎥
3 ∆ θ0 3 ∆ θ0
2 2
⎢ ⎥
EA⎢ 0 0 − ⎥
n 2 2
k 2 = m ⎢ 3 ∆ϕ 2 3 ∆ϕ 2 ⎥
L ⎢ ⎥
−
~
0 0
⎢ 2 2 ⎥
⎢ 3 ∆ θ0
2
3 ∆ θ0
2 ⎥
⎢ 0 − 0 ⎥
⎣ 2 2 ⎦
⎡ ∆ θ0 2 ∆ϕ ∆ θ 0 ∆ θ0
2
∆ϕ ∆ θ 0 ⎤
⎢ − − ⎥
⎢ 4 4 4 4 ⎥
⎢ ∆ϕ ∆ θ 0 ∆ϕ 2 ∆ϕ ∆ θ 0 ∆ϕ 2 ⎥
EA⎢ − − ⎥
k SN = m ⎢ ∆4 2 4 4 4
n
⎥
θ0 ∆ϕ ∆ θ 0 ∆ θ0 ∆ϕ ∆ θ 0 ⎥
2
~ L ⎢
⎢ − 4 −
4 4 4 ⎥
⎢ ∆ϕ ∆ θ ∆ϕ 2 ∆ϕ ∆ θ 0 ∆ϕ 2 ⎥
⎢− 0
− ⎥
⎣ 4 4 4 4 ⎦
⎡1 0 −1 0 ⎤
m ⎢ 0 − 1⎥
N⎢0 1
k G = m ⎢− 1 0 1 0 ⎥⎥
n
...(16)
~ L
⎢ ⎥
⎣ 0 −1 0 1⎦
1 L v' 2 u' 2
ε x = u'+ L ∫0 2 dx − y v' '+ 2 − y u' v' ' (19), onde
u' = ϕ =
u2 − u1 ; v' = d + 2 e x + 3 f x 2 ; v' ' = 2 e + 6 f x ....(20), sendo
L
d = θ1 ; e =
− 2 θ1 − θ2 + 3 θ0 θ1 + θ2 − 2 θ0 ( v2 − v1)
L
; f=
L L 2
; θ0 =
....(21)
Substituindo-se a equação (19) na equação (7) e promovendo-se o
desenvolvimento matemático da mesma, obtém-se a energia de deformação de cada
elemento em função da soma de vinte parcelas. Derivando-se cada uma das parcelas
obtidas em relação aos deslocamentos nodais após a integração das mesmas,
substituindo-se o resultado na equação (2) após a igualdade entre as forças
restauradoras e as forças externas e organizando-se o resultado na forma matricial, a
matriz de rigidez secante de cada elemento fica definida pela equação (22).
n n 1 n 1 n n n n
kS= k 0 + 2 k1 + 3 k 2 + kSN + kSF+ k G (22)
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
onde
⎡ EA EA ⎤
⎢ mL 0 0 − m
0 0 ⎥
⎢ L
12EI 6EI 12EI 6EI ⎥
⎢ 0 − ⎥
⎢ m 3
L m
L
2 m
L
3 m 2 ⎥
L ⎥
⎢ 4EI 6EI 2EI
⎢ 0 − ⎥
n ⎢ m
L m
L
2 m
L ⎥
k0 = ⎢ EA ⎥
~
⎢ 0 0 ⎥
⎢ m
L ⎥
⎢ 12EI 6EI ⎥
⎢ −
m 3 m 2⎥
⎢ L L⎥
⎢ 4EI ⎥
⎢sim. ⎥
⎣ m
L ⎦
~ ⎢ 3ϕ1 ϕ ϕ4 ⎥ ⎢ 12 ϕ11 6ϕ ⎥
⎢ m − m2 ⎥ ⎢ 0 m 3 − m 13 ⎥
⎢ L 10 L 30 ⎥ ⎢ L L2 ⎥
⎢ 6ϕ1 ϕ ⎥ ⎢ 12 ϕ1 6ϕ ⎥
⎢ m − 1 ⎥ ⎢ m 3 − m 21 ⎥
⎢ 5 L 10 ⎥ ⎢ L L ⎥
⎢ 2ϕ1m L ⎥ ⎢ 4 ϕ1 ⎥
⎢ sim. ⎥ ⎢sim. ⎥
⎣ 15 ⎦ ⎣ m
L ⎦
(23a)
⎡ 3ϕ2 3ϕ2 ⎤
⎢ 1
0 0 − 1
0 0 ⎥
⎢ 2m L 2m L ⎥
⎢ ϕ5 ϕ5 ⎥
⎢ ϕ6 0 −m ϕ7 ⎥
⎢ m
L L ⎥
⎢ ϕ8m L 0 − ϕ6 ϕ9 m L ⎥
k2 = E A ⎢ ⎥
n
~ ⎢ 3ϕ2 ⎥
⎢ 1
0 0 ⎥
⎢ 2m L ⎥
⎢ ϕ5 ⎥
⎢ m − ϕ7 ⎥
⎢ L ⎥
⎢⎣ sim. ϕ10m L⎥⎦
⎡ ϕ2 ϕ ϕ2 ϕ ⎤
⎢ϕ14 − ϕ1 − 3 ϕ1 − ϕ14 ϕ1 − 4 ϕ1 ⎥
⎢ 40m L 120 40m L 120 ⎥
⎢ 6 ϕ1 ϕ1 ϕ2 6 ϕ1 ϕ1 ⎥
⎢ ϕ1 ϕ1 ϕ1 − ϕ1 ϕ1 ⎥
⎢ 20m L 40 40m L 20m L 40 ⎥
⎢ m mL ⎥
⎢ ϕ1 L ϕ 3 ϕ ϕ ⎥
ϕ1 ϕ1 − 1 ϕ1 − 1 ϕ1⎥
n ⎢ 30 120 40 120
kSN = E A ⎢ ϕ2 ϕ4 ⎥
~ ⎢ ϕ14 − ϕ ϕ ⎥
⎢ 40m L
1 120 1 ⎥
⎢ 6 ϕ1 ϕ1 ⎥
⎢ ϕ − ϕ ⎥
⎢ 20m L
1 40 1 ⎥
⎢ ⎥
⎢ ϕ1m L ⎥
⎢⎣sim. ϕ1 ⎥
30 ⎦
⎡ 1 1 ⎤
⎢ mL 0 0 − m 0 0 ⎥
L
⎢ 6 1 6 1 ⎥
⎢ 0 − ⎥
⎢ 5m L 10 5m L 10 ⎥
⎢ 2mL 1 m
L⎥
⎢ 0 − − ⎥
n 15 10 30 ⎥
kG= N ⎢
m
1
~ ⎢ 0 0 ⎥
⎢ m
L ⎥
⎢ 6 1 ⎥
⎢ −
5m L 10 ⎥
⎢ ⎥
⎢ sim. 2mL ⎥
⎢⎣ 15 ⎥⎦
...(23b)
sendo
ϕ 1 = ∆ϕ
ϕ 2 = ∆ n θ1 + ∆ n θ 2 − 12∆ θ 0
ϕ 3 = 4 ∆ n θ 1 − ∆ n θ 2 − 3∆ θ 0
ϕ 4 = − ∆ n θ 1 + 4 ∆ n θ 2 − 3∆ θ 0
ϕ 5
=
1
100
(9 ∆ θ + 9 ∆ θ − 2 ∆ θ ∆ θ − 3 6 ∆ n θ ∆ θ − 3 6 ∆ θ ∆ θ + 2 1 6 ∆ θ )
n
1
2 n
2
2 n
1
n
2 1 0
n
2 0 0
2
ϕ 6
=
1
300
(6 ∆ θ + ∆ θ + 2 ∆ θ ∆ θ − 5 4 ∆ θ ∆ θ + 6 ∆ θ ∆ θ + 5 4 ∆ θ )
n
1
2 n
2
2 n
1
n
2
n
1 0
n
2 0 0
2
ϕ 7
=
1
300
(∆ θ + 6 ∆ θ + 2 ∆ θ ∆ θ + 6 ∆ θ ∆ θ − 5 4 ∆ θ ∆ θ + 5 4 ∆ θ )
n
1
2 n
2
2 n
1
n
2
n
1 0
n
2 0 0
2
ϕ 8
=
1
300
(8 ∆ θ + 3 ∆ θ − 4 ∆ θ ∆ θ − 1 2 ∆ θ ∆ θ − 2 ∆ θ ∆ θ + 2 7 ∆ θ )
n
1
2 n
2
2 n
1
n
2
n
1 0
n
2 0 0
2
ϕ 9
=
1
300
(− 2 ∆ θ − 2 ∆ θ + 6 ∆ θ ∆ θ − 2 ∆ θ ∆ θ − 2 ∆ θ ∆ θ − 3 ∆ θ )
n
1
2 n
2
2 n
1
n
2
n
1 0
n
2 0 0
2
ϕ 10
=
1
300
(3 ∆ θ + 8 ∆ θ − 4 ∆ θ ∆ θ − 2 ∆ θ ∆ θ − 1 2 ∆ θ ∆ θ + 2 7 ∆ θ )
n
1
2 n
2
2 n
1
n
2
n
1 0
n
2 0 0
2
∆ θ1 ∆ θ2
n n
ϕ 11 = − − + ∆ θ0
2 2
2∆ θ1 ∆ θ2
n n
ϕ 12 = − − + ∆ θ0
3 3
∆ θ1 2∆ θ2
n n
ϕ 13 = − − + ∆ θ0
3 3
ϕ ϕ ϕ
ϕ 14 = 3
∆
n
θ1 + 4
∆
n
θ2 − 2
∆ θ0
120m L 120m L 40m L
ϕ 12 ϕ 13
ϕ 15 = − ∆
n
θ1 − ∆
...(24)
n
θ2 + ϕ 11 ∆ θ 0
2 2
De forma análoga, a matriz de rigidez tangente é dada pela seguinte equação:
n n n n n n n
k T= k 0+ k1+ k 2 + k TN + k TF+ k G (25)
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
~ ~ ~ ~
n n
matrizes “ k TN ” e “ k TF ” são dadas por:
~ ~
⎡ ϕ2 ϕ3 ϕ2 ϕ4 ⎤
⎢2ϕ14 − ϕ1 − ϕ1 − 2ϕ14 ϕ1 − ϕ1 ⎥
⎢ m
10 L 30 m
10 L 30 ⎥
⎢ 6 ϕ1 ϕ1 ϕ2 6 ϕ1 ϕ1 ⎥
⎢ ϕ1 ϕ1 ϕ1 − ϕ1 ϕ1 ⎥
⎢ m
10 L 20 m
10 L m
10 L 20 ⎥
⎢ m m ⎥
⎢ ϕ1 L ϕ 3 ϕ 1 ϕ 1 L ⎥
⎢ ϕ1 ϕ1 − ϕ 1 − ϕ1⎥
n 15 30 20 60
k TN = E A ⎢ ϕ2 ϕ4
⎥
~ ⎢ ⎥
⎢ 2 ϕ − ϕ ϕ
14 m 1 30 1 ⎥
⎢ 10 L ⎥
⎢ 6 ϕ1 ϕ1 ⎥
⎢ ϕ1 − ϕ1 ⎥
⎢
m
10 L 20 ⎥
⎢ ϕ1m L ⎥
⎢ sim. ϕ ⎥
⎣⎢ 15 1 ⎥⎦
⎢ sim. ⎥
⎢⎣ m
L ⎥⎦
...(26)
σ Er A
R∆σEr
∆σE r
ET
∆σr σ r
1
B
(1-R)∆σE r
σyr-1
σr-1 C
E ε
1
O ε
r-1
εyr-1 εr
∆εr
r = (34)
∆σ E R ∆σ E
r
ou, simplesmente,
ε − εy = R ∆ε
r r -1 r
(35)
Substituindo-se a equação (35) na equação (33), obtém-se:
∆ σ = R E T ∆ ε + (1 − R ) E ∆ ε
r r r
(36)
r
Portanto, para a obtenção da tensão “σ ” substitui-se a equação (36) na equação
(30), resultando:
σ = σ + E − E R + ET R ∆ ε
r r -1
( r
(37) )
Calculando-se, agora, a variação da deformação plástica “∆εPr” ocorrida durante
a iteração “r”, tem-se:
∆ εP
= ∆ ε − ∆ εE
r r r
(38)
Aplicando-se a lei de Hooke na equação (38), obtém-se:
∆σ
r
∆ εP ε
r
= ∆ −
r
(39)
E
Substituindo-se a equação (36) em (39) e rearrumando-se os termos, encontra-
se:
⎛ E − ET ⎞
∆ εP ⎟∆ε
r
= R⎜
r
(40)
⎝ E ⎠
Resta, agora, definir o valor do fator de redução “R”, que é dado pela relação
entre a reta “A-B” e a reta “B-C” da figura 4, logo:
σE − σy
r r -1
AB
R= = (41)
∆ σE
r
BC
Na seqüência, destacam-se os dois casos particulares que podem ocorrer em
função dos valores da tensão final “σr-1” e do acréscimo de tensão “∆σr”. O primeiro
caso particular é mostrado pela figura 5, onde a tensão “σr” não ultrapassou a tensão de
escoamento.
σ
ET
σyr-1 1
σr
∆σr
σr-1
E ε
1
O ε εr εyr-1
r-1
∆εr
σ
σr
∆σr
σr-1 ET
1
σyr-1
E
1
ε
O εyr-1 εr-1 εr
∆εr
∆ε = ε − ε
r r r-1
∆ σE = E ∆ ε
r r
σ E = σ r-1 + ∆ σ E
r r
V ⇐ ∆ ε 〉0 ⇒ F
r
alongamento encurtamento
σ 〈σS σ ≤ σI
r-1 r-1
F⇐ ⇒V F ⇐ ⇒V
r-1 r-1
σE 〉 σS σE 〈σI
r r-1 r r-1
R =1 F⇐ ⇒V F⇐ ⇒V R =1
σE − σS σE − σI
r r-1 r r-1
R=0 R= R=0 R=
∆ σE ∆ σE
r r
σ =σ
r r-1
(
+ E − ER + ET R ∆ ε ) r
σS = σ r σI = σr
r r
σ I = σS − 2 σ y0 σ S = σ I + 2 σ y0
r r r r
p / end. cin. p / end. cin.
σI = σ max , I σS = σ max ,S
r r
p / end. ind. p / end. ind.
σI = − σS σS = − σI
r r r r
p / end. isot. p / end. isot.
E − ET
∆ εP = R∆ ε
r r
E
ε =ε
r-1 r
Cabe ressaltar que nesta rotina é feita a separação do cálculo para os casos de
alongamento e encurtamento, tendo em vista a atualização das tensões de escoamento
correspondentes à cada modelo de endurecimento e à utilização correta da equação que
calcula o valor do fator de redução “R”.
onde “1/rm” é a curvatura média para flexão combinada com força axial; “1/r1” é a
curvatura total no Estádio Ia para flexão simples; “1/r2” é a curvatura total no Estádio II
para flexão simples; “1/r2N” é a curvatura devida ao efeito do momento fletor causado
pela força normal atuando no centro geométrico da seção total no Estádio Ia e “ξ0” é o
coeficiente de distribuição.
Dessa forma, uma vez calculada a curvatura média, pode-se calcular o momento
de inércia médio “IM” através da seguinte equação:
1 M
IM = ⎛ (47)
1 ⎞ ECM
⎜ ⎟
⎝ r m⎠
Admitindo-se que sejam conhecidos o valor da força normal e o valor do
momento fletor que atuam em um elemento finito qualquer, bem como as suas
características geométricas, calcula-se o novo valor do momento de inércia que será
utilizado no cálculo das forças restauradoras, em função da fissuração do concreto que
ocorre no mesmo, através do algoritmo mostrado pela figura 8, sendo que tal algoritmo
contempla o processo de carregamento e de descarregamento.
CALCULAR IM
I= IM
7 ANÁLISE NUMÉRICA
7.1 Exemplo T1
Y
F=10,0 kN
ω1=4478,4793 rad/s
1 X 2 F
A=1,0 cm2
E=21000,0 kN/cm2
1
ET=0,0 kN/cm2
γ=7,70.10-5 kN/cm3
σESC=15,0 kN/cm2
200,0 cm
F
(kN)
Fmax=15,0000
t= n . 0,5.10-4 s
F=5,0325
0 80 n
Dmax=0,2138
D
(cm)
t= n . 0,5.10-4 s
D=0,1189
0 80 n
A figura 10 mostra que o elemento “1” começa a trabalhar no regime elástico até
atingir a tensão de escoamento. Neste instante, tal elemento passa a trabalhar no regime
7.2 Exemplo T2
F=300,0 kN
F ω1=1750,2745 rad/s
A=6,4516 cm2
E=20684,271 kN/cm2
ET=5000,0 kN/cm2
127,0 cm 1 γ=7,70.10-5 kN/cm3
σESC=24,0 kN/cm2
Y
1 2
2 X 3
219,9704526 cm 219,9704526 cm
Figura 12 - Treliça constituída por dois elementos finitos.
F=159,4031
0 F=174,4908 F=152,5697
7 t= n . 1,0.10-4 s n
46 80 160
D
(cm)
D=4,1999
0 t= n . 1,0.10-4 s n
34 80 160
Figura 14 - Gráfico tempo x deslocamento do nó “1”.
7.3 Exemplo T3
Este exemplo é composto por uma treliça de banzos paralelos que reproduz a
estrutura da viga principal de uma ponte metálica, cujos apoios estão situados nas
extremidades do banzo inferior, conforme ilustra a figura 15, sendo as características
físicas e geométricas de todos os elementos dadas por: A=1,0 cm2 ; E=21000,0 kN/cm2 ;
ET=5000,0 kN/cm2 ; γ=7,70.10-5 kN/cm3 ; σESC=24,0 kN/cm2.
6 7 8
5 6
200,0 cm
Y
7 8 9 10
11 12 13
X 5
1
1 2 2 3 3 4 4
4x200,0=800,0 cm
O carregamento desta estrutura é composto por uma força “F” com valor igual a
120,0 kN, produzida por um aparelho hipotético que se movimenta ao longo do
tabuleiro que está situado no nível do banzo inferior da ponte. Como o tabuleiro é
composto por vigas simples que se apoiam em transversinas situadas nos nós “1”, “2”,
“3”, “4” e “5”, as forças aplicadas em cada um desses nós são dadas pelas respectivas
reações de apoio de cada transversina, cujos valores serão alterados a cada incremento
de tempo “ ∆ t ”, conforme trem-tipo mostrado na figura 16.
200,0 cm 200,0 cm
Figura 16 - Carregamento da viga principal da ponte treliçada.
t= n . 2,0.10-4 s
0 80 160 n
DESTÁVEL=1,37
D
(cm)
D=3,4862
7.4 Exemplo P1
Este exemplo é composto por uma viga em balanço discretizada por dez
elementos solicitada por uma força “F” aplicada na extremidade livre, conforme ilustra
a figura 19.
As características físicas e geométricas de todos os elementos são dadas por:
b=733,2348419 cm ; h=0,8798818102 cm ; EC=0,6894757 kN/cm2
Efetuando-se uma análise estática de tal forma que a força seja aplicada
incrementalmente em 80 passos iguais, obtém-se a resposta da estrutura conforme
ilustra a figura 20. O gráfico contido em tal figura mostra a influência da não-
linearidade geométrica no comportamento da estrutura, uma vez que o deslocamento
máximo obtido no nó “11” é da mesma ordem de grandeza que o seu comprimento.
F=1,7792888.10-3 kN
Y F
1 X 10
1 11
10x25,4=254,0 cm
D=78,4174
D=131,2104 D=178,4425
D D=161,2025
(cm)
Tal resposta coincide com os resultados obtidos por ORAN et al.(1976) via
formulação incremental Euleriana, comprovando a eficácia do procedimento
incremental adotado para o elemento de pórtico plano.
Um fato importante deve ser ressaltado quando se compara estes resultados com
os obtidos via comportamento linear, pois quando se realiza este tipo de análise
7.5 Exemplo P2
F=2,846862 kN
P=7,4102.10-4 kN
ω1=609,0516 rad/s
Y F
1 X 6
1 P 4 7
6x8,4667=50,80 cm
t= n . 0,5.10-4 s n
0 80
D=-0,0347
D
(cm)
D=2,5381
Figura 22 - Gráfico tempo x deslocamento do nó “4”.
7.6 Exemplo P3
2φ16,0 mm 4x50,0=200,0 cm
2,5 cm Y
12
15,0 cm 1 1 13
X
Figura 23 - Pórtico simples biengastado discretizado por elementos finitos.
Tabela 2 - Deslocamentos máximos obtidos no nó “5”, na direção global “X”, em “cm” ”, para
t≥0,0 s.
DESLOC.: NÓ 5 p (kN)
DIREÇÃO: X p=8,0 p=16,0 p=24,0
GLOBAL
ANÁLISE L +0,0377 +0,0754 +0,1131
ESTÁTICA DNL +0,0310 +0,0656 +0,1229
L +0,0539 +0,1078 +0,1617
ANÁLISE -0,0347 -0,0694 -0,1041
DINÂMICA DNL +0,0425 +0,0904 +0,1580
-0,0216 -0,0339 -0,0369
ANÁLISE L +0,0397 +0,0794 +0,1191
DINÂMICA -0,0081 -0,0162 -0,0243
COM DNL +0,0330 +0,0671 +0,1079
AMORTEC. -0,0060 -0,0089 -0,0033
Obs: L - comportamento linear; DNL - comportamento duplamente não-linear.
Tabela 3 - Deslocamentos máximos obtidos no nó “5”, na direção global “X”, em “cm”, para
t≥0,032 s.
DESLOC.: NÓ 5 p (kN)
DIREÇÃO: X GLOBAL p=8,0 p=16,0 p=24,0
+0,0346] +0,0693 +0,1040
L (+0,0000) (+0,0000) (+0,0000)
ANÁLISE -0,0347 -0,0694 -0,1041
DINÂMICA +0,0216] +0,0550 +0,1043
DNL (+0,0000) (+0,0105) (+0,0337)
-0,0216 -0,0339 -0,0369
Obs: L - comportamento linear; DNL - comportamento duplamente não-linear; (no) -
valor médio do deslocamento;
Tabela 4 - Deslocamentos finais obtidos no nó “5”, na direção global “X”, em “cm”, para t=∞ s.
DESLOC.: NÓ 5 p (kN)
DIREÇÃO: X GLOBAL p=8,0 p=16,0 p=24,0
D
(cm)
D=0,1043
D=0,1580
D=-0,0369 DMÉDIO=0,0337 n
0 t= n . 0,4.10-3 s 80 160
Figura 24 - Gráfico tempo x deslocamento do nó “5”, sem amortecimento, para p=24,0 kN.
D
(cm)
D=0,1079
D=0,0155
D=-0,0033
0 n
80 160
t= n . 0,4.10-3 s
Figura 25 - Gráfico tempo x deslocamento do nó “5”, com amortecimento, para p=24,0 kN.
8 CONCLUSÕES
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Resumo
1 INTRODUÇÃO
1
Mestre em Engenharia de Estruturas - EESC-USP, tatianasilvany.ssa@ftc.br
2
Professor do Departamento de Engenharia de Estruturas da EESC-USP, libanio@sc.usp.br
A Norma Americana, o ACI 318 (1989), não define um fator de redução para as
ações variáveis na verificação dos deslocamentos; é apenas especificado que as
ações não devem estar multiplicadas pelos fatores de majoração aplicados no
dimensionamento. Quando os limites de deslocamentos são fornecidos, é feita a
indicação do carregamento a ser utilizado para a verificação. Os deslocamentos
considerados são o deslocamento imediato da ação variável e o deslocamento das
ações de longa duração que ocorrem depois da instalação dos elementos não-
estruturais. Segundo MACGREGOR (1992), para a estimativa do deslocamento das
ações de longa duração, é desejável considerar a parcela quase-permanente das
ações variáveis (geralmente de 20% a 30% da ação variável).
No CEB-FIP MC90 é indicado que, para a verificação dos estados limites de
utilização, deve-se considerar a combinação freqüente das ações, no cálculo dos
deslocamentos ao longo do tempo, e a combinação rara das ações, para o cálculo do
deslocamento imediato.
2.2 Rigidez
armado estão parte no estádio I e parte no estádio II. Nas seções mais solicitadas,
geralmente há fissuração, mas à medida que se afasta dessas regiões tem-se seções
não-fissuradas. Desta forma é desejável considerar um grau de fissuração
intermediário entre o da seção não-fissurada e o da completamente fissurada.
Branson desenvolveu uma relação empírica para o cálculo do momento de
inércia efetivo de uma seção de concreto, sujeita a momentos fletores maiores que o
momento de fissuração. A expressão, baseada em ensaios de vigas biapoiadas e
vigas contínuas, é dada por:
⎛ M cr ⎞
3
⎡ ⎛ M ⎞ 3⎤
Ie = ⎜ ⎟ I g + ⎢1 − ⎜ cr ⎟ ⎥ I cr (2)
⎝ Ma ⎠ ⎢⎣ ⎝ M a ⎠ ⎥⎦
A expressão de Branson foi desenvolvida para vigas, mas também tem sido
adotada para calcular o deslocamento de lajes parcialmente fissuradas. Esta é a
expressão indicada no ACI 318 (1989) para considerar a perda de rigidez devida à
fissuração, no cálculo dos deslocamentos transversais.
A expressão 2 refere-se ao momento de inércia efetivo para fissuração ao
longo do vão de viga biapoiada ou entre pontos de momento nulo de vigas contínuas.
No caso de elementos contínuos, o código do ACI permite que o momento de inércia
efetivo final seja tomado como a média dos valores relativos à seção de momento
positivo e às seções de momento negativo, Ie = (Iem + (Iel + I e 2 ) / 2 ) / 2 , onde Ie1 e Ie2 são
os momentos de inércia das seções de momento negativo (nos apoios contínuos) e Iem
é o momento de inércia da seção de máximo momento positivo. MACGREGOR (1992)
recomenda uma média ponderada para obtenção do momento de inércia efetivo final,
I e = 0,70 I em + 0,15(I e1 + I e 2 ) para o caso de vigas contínuas nas duas extremidades
e I e = 0,85 I em + 0,15 I e1 para vigas contínuas em uma extremidade.
O momento de inércia deve ser determinado com base na combinação rara
das ações, isto porque uma vez que determinado valor da ação atuou na peça e
provocou fissuração, essa fissuração não é reversível com a retirada da ação. O
momento Ma (da expressão 2) é definido no ACI 318 (1989) como o momento máximo
atuante no elemento estrutural, para o nível de ações do instante para o qual está
sendo calculado o deslocamento. Porém, vários autores propõem que seja modificada
a definição de Ma para o maior momento fletor que já tenha atuado no elemento até o
instante para o qual está sendo calculado o deslocamento [SCANLON e THOMPSON
(1990), MACGREGOR (1992)].
No caso de edifícios de vários pavimentos, o processo construtivo pode gerar
ações que são maiores que as ações de serviço e provocar um grau de fissuração
maior que o provocado por essas ações de serviço. Neste caso as estimativas dos
Mv, o maior dos dois valores (Mpp é o momento máximo devido à ação do peso próprio
e Mv é o momento máximo devido às ações variáveis). Se o processo construtivo for
conhecido, outros fatores podem ser utilizados.
Um processo simples para a determinação das ações de construção foi
proposto por GRUNDY e KABAILA (1963). O ACI 435.9R-1991 comenta que
processos mais refinados para determinar as ações de construção foram propostos
por outros autores, dando resultados semelhantes aos de Grundy e Kabaila.
Um aspecto importante é que as ações de construção, quando atuam em
concretos novos, provocam fluência maior do que em concretos carregados após um
tempo maior. Isto causa deslocamentos que aumentam com a permanência da carga
e, mesmo que essas ações sejam retiradas após um determinado tempo, não
reduzem os deslocamentos.
3 PROCESSOS DE CÁLCULO
∂4w 2∂ 4 w ∂ 4 w p
+ + = (3)
∂x4 ∂x2∂y2 ∂y4 D
wu=wp+wc (4)
βp l 1l 31n
wp = ( Fi + λ Ft ) (5)
Ec I p
βc l 2 l 32 n
wc = ( Fi + λ Ft ) (6)
Ec Ic
βp l 1l 31n ⎡ l ⎛ ⎞
3
⎤
wu = (Fi + λ Ft ) ⎢1 + Ip βc 2 ⎜⎜ l 2n ⎟⎟ ⎥ (7)
Ec Ip ⎢⎣ Ic βp l 1 ⎝ l 1n ⎠ ⎥⎦
βp l 1 (Fi + λ Ft ) ⎛ l 1n ⎞ 3 ⎡ ⎤
3
βc l 2 ⎛ l 2 n ⎞
wu = ⎜ ⎟ ⎢1 + 58 ρp ⎜ ⎟ ⎥ (8)
5 ρp E c ⎝ d ⎠ ⎢ βp l 1 ⎜⎝ l 1n ⎟
⎠ ⎥
⎣ ⎦
l 1 (Fi + λ Ft ) ⎛ l 1n ⎞
3
w u = K1 K2 ⎜ ⎟ (9)
90 ρ Ec ⎝ d ⎠
p
l (Fi + λ Ft ) ⎛ l 1n ⎞
3
w u = K1 K2 1 ⎜ ⎟ (10)
7 Ec ⎝ d ⎠
w=
5 l 2n
48 E c I e
[
M m − 0,1 ( M 1 + M 2 ) ] (11)
DB DC
H ′B = e H ′C = (12)
1 − DB / DA 1 − DC / DA
2 f tk
M A = ftk bh2 / 6 e χA = (13)
Ech
ε yk
M B = f yk A s (d − x / 3) e χB = (14)
d−x
E sA s
x = − m + m2 + 2md e m =
Ecb
0,0035 0,010
M C = 0,8xbf ck (d − 0,4 x) e χ C1 = ou χ C2 = (15)
x d−x
A s fyk
x= e adota-se a menor curvatura entre χC1 e χC2.
0,8bfck
I ex I ey
αx = αy = (16)
I gx I gy
νx = α x ν νx = α x ν (18)
⎡ Ex E y νx ⎤
⎢ 0 ⎥
⎧ σ x ⎫ ⎢1 − ν x ν y 1 − νx νy ⎥⎧ ε ⎫
⎪ ⎪ ⎢ E x νy Ey ⎥⎪ x ⎪
⎨σy ⎬ = ⎢ 0 ⎥⎨ ε y ⎬ (19)
⎪τ ⎪ ⎢ 1 − ν x ν y 1 − νx νy ⎥⎪ ⎪
⎩ xy ⎭ ⎢ 0 0 G xy ⎥ ⎩γ xy ⎭
⎢ ⎥
⎣ ⎦
4 EXEMPLO
Foram feitos três exemplos (SILVANY, 1996). Será aqui apresentado um deles.
É a análise de deslocamentos em uma laje-cogumelo estudada por PINHEIRO e
SCANLON (1993), que utilizaram o processo das vigas cruzadas e o processo dos
elementos finitos através do programa SAP IV, com as modificações apresentadas no
item 3.4. Aqui serão calculados os deslocamentos utilizando o programa de elementos
finitos de CORRÊA (1991), apresentado no item 3.3. Também será feita uma
estimativa do deslocamento utilizando as expressões de Rangan.
Início
Verificação se
ocorre fissuração
Sim Não
adicional, isto é, Fim
menores valores de
αx e αy
utilizado concreto com fc′ = 28 MPa, peso específico de 25 kN/m3 e ν = 0,2. O aço
utilizado tem fy = 414 MPa, o módulo de elasticidade Es = 203 GPa. O módulo de
elasticidade do concreto é calculado a partir do fc′ através da expressão
E c = 5000 fc' (MPa), de acordo com o ACI 318 (1989). Assim, Ec = 26458 MPa.
4.2 Resultados
2,5
Deslocamento (cm)
2
1. Vigas cruzadas 1
1,5 2. Vigas cruzadas 2
3. Rangan
1 4. SAP IV sem
fissuração
0,5 5. SAP IV com
fissuração
0 6. E.F. linear
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 7. E.F. elastoplástico
Caso 1 Caso 2 Caso 3 Caso 4
Processo de cálculo
5 CONCLUSÕES
6 AGRADECIMENTOS
7 REFERÊNCIAS
GRUNDY, P.; KABAILA, A. (1963). Construction loads on slabs with shored formwork
in multistory buildings. Journal of the American Concrete Institute, v.60, n.12,
p.1729-1738, Dec.
RANGAN, B. V. (1976). Prediction of long-term deflections of flat plates and slabs. ACI
Journal, v.73, n.4, p.223-226, Apr.
TAYLOR, P. J. (1970). Initial and long-term deflection of a reinforced concrete flat plate
structure. Civil Engineering Transaction, Australia, p.14-20, Apr.
Resumo
As vigas mistas aço-concreto têm sido bastante utilizadas na engenharia civil, tanto no
Brasil como no contexto mundial. O comportamento adequado deste elemento
estrutural faz-se pela interação entre ambos os materiais, a qual é garantida por
conectores de cisalhamento. O presente trabalho apresenta uma visão geral do
comportamento das vigas mistas aço-concreto, e, principalmente o estudo do
comportamento estrutural de conectores de cisalhamento. Para tanto, faz-se uma
simulação numérica dos conectores tipo pino com cabeça (stud) e perfil “U” formado a
frio, por meio de uma modelagem do ensaio experimental tipo “Push-out”, cujos
resultados são confrontados com valores experimentais obtidos de ensaios realizados
em laboratório. Para a simulação numérica utiliza-se um código de cálculo com base
nos Método dos Elementos Finitos (MEF), cujas ferramentas disponibilizadas permitem
análises dos modelos em regime de não-linearidade física e geométrica. Os modelos
numéricos apresentam como variáveis de interesse o número de conectores na laje de
concreto, a quantidade de armadura inserida no concreto, o diâmetro do conector tipo
pino com cabeça (stud), a resistência do concreto, a espessura e posição de soldagem
do conector tipo perfil “U” formado a frio. A variação desses parâmetros tem como
finalidade a determinação da resistência última e da relação força-deslocamento dos
conectores, bem como avaliar a concentração de tensão e deformação nas partes
constituintes dos modelos.
1 INTRODUÇÃO
FORÇA
Fu = força última
Fu
CONECTOR FLEXÍVEL
CONECTOR RÍGIDO
DESLOCAMENTO
Conector tipo pino com cabeça (stud) Conector tipo perfil “U” formado a frio
Figura 2 - Exemplos de conectores tipos pino com cabeça e perfil “U” formado a frio
O pino com cabeça (stud) é soldado à mesa do perfil por meio de uma pistola
automática ligada a um equipamento específico de soldagem. O processo é iniciado
ao se encostar a base do pino ao material-base (mesa superior do perfil), quando
então aperta-se o gatilho da pistola, formando-se o arco elétrico provocando,
conseqüentemente, a fusão entre o pino e o material-base. Quanto ao perfil “U”, esse
deve ser soldado com uma das mesas assentada sobre a viga de aço, e com o plano
da alma perpendicular ao eixo longitudinal da viga.
Malite (1993) apresenta os resultados experimentais de ensaios tipo “Push-
out” para conectores de cisalhamento do tipo perfil “U” formado a frio com espessura
de chapa de 2,66 e 4,76 mm. Os modelos de ensaios são semelhantes aos
apresentados no EUROCODE 4 (1994) e na norma inglesa BS 5400. Para cada
espessura e posição do conector, foram ensaiados três modelos idênticos para laje de
concreto aos 28 dias de idade, em que o deslocamento relativo entre laje de concreto
e perfil metálico foi medido por meio de quatro relógios comparadores (posicionados
juntos aos conectores) com sensibilidade de leitura de 0,001 mm. As figuras 3 e 4
apresentam um esquema geral dos modelos ensaiados por Malite (1993).
Os ensaios foram conduzidos até que os modelos atingissem a ruptura efetiva,
sendo que para efeito de acomodação do modelo, aplicou-se inicialmente 40 kN de
carregamento, em duas etapas, seguido de um descarregamento total. Após
acomodação do modelo, aplicaram-se etapas de carregamento de 20 kN, com um
intervalo de 1,5 minuto entre as leituras dos deslocamentos de duas etapas
consecutivas.
Figura 3 - Esquema geral dos modelos ensaiados por Malite (1993) [4]
POSIÇÃO I POSIÇÃO II
3 RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
armadura
força concentrada
zona de influência
fissuração por
fissuração por fendilhamento
fendilhamento
fissuração normal às bielas
de compressão
fissuração por
rasgamento
a) EUROCODE 4 (1994)
A resistência de cálculo do conector tipo pino com cabeça (stud) (qrd) em N, é
assumida como o menor dos seguintes valores.
πd 2
0,8f u ( )
q rd = 4
γv
(1.a)
0,29αd 2 f ckE c
q rd =
γv
(1.b)
onde, fu = resistência à ruptura do aço do conector; d = diâmetro do conector; fck =
resistência característica à compressão do concreto (MPa); Ec = módulo de
⎛ h cs ⎞ h
elasticidade do concreto (MPa); α = 0,2⎜ + 1⎟ para 3 ≤ cs ≤ 4 ; α = 1,0 para
⎝ d ⎠ d
h cs
> 4 ; γv= 1,25 ; hcs = altura do conector.
d
b) NBR-8800 (1986)
Resistência nominal do conector tipo pino com cabeça (stud) (qn) em N:
q n = 0,5A sc f ck E c ≤ A sc f u
(2)
onde, Asc = área da seção transversal do conector; Ec = 42γ 1c,5 f ck (MPa); γc = peso
específico do concreto em kN/m3.
O uso da expressão (3) aplica-se para concreto com fck entre 20 e 28 MPa e
peso específico superior a 22 kN/m3.
P 4 P 4
5 O 5 O
6 6
M M
N N
z z
2 ARMADURA 2
L φ
y L
3 y
3
θ
x K x
K
I SISTEMA DE
1 I COORDENADAS DO
J 1 ELEMENTO
(a) (b) J
Figura 6 – Elemento finito tipo SOLID 65 (a) e Elemento finito tipo SOLID 45 (b)
J
x
I
Figura 7 - Elemento finito tipo LINK 8
σ PONTOS σ ε
a 0,7fy 0,7fy/E
σd
σc E 3=tangφ f y − 0,7f y
σb E 2=tangγ b fy εa +
σa E1=tangβ
E1
fu − fy
c fu εb +
E=tangα
E2
εa εb εc εd ε d fu 1
fy
Ε = ta n g α
ε
No modelo com conector tipo pino com cabeça (stud) foi adotado o modelo concreto
praticamente em toda laje, exceto nos elementos finitos sujeitos às vinculações de base da laje,
em que se utiliza o modelo elástico não-linear.
Por outro lado, para os modelos com conector tipo perfil “U” formado a frio utiliza-se o
modelo concreto nas regiões da laje próximas aos conectores, pois são essas regiões
submetidas a tensões de compressão e de tração consideradas elevadas quando comparadas
às correspondentes resistências. Em contrapartida, nas regiões da laje onde as tensões não são
elevadas adota-se o modelo elástico não-linear, desde que as tensões de tração, quando
verificadas, resultem próximas da resistência à tração do concreto (ft). Essa verificação deve-se
ao fato de o modelo elástico não-linear adotar para esforços de tração o mesmo comportamento
(σ x ε) adotado para esforços de compressão e, portanto, inconsistente com o comportamento
real do concreto verificado experimentalmente.
A simulação numérica referente ao conector tipo pino com cabeça (stud) foi
feita por meio de um modelo denominado de PHS-1, cujas dimensões e propriedades
dos materiais respeitaram aquelas adotadas nos ensaios experimentais tipo “Push-
out”, realizados por Kalfas (1997). O modelo consiste basicamente de dois pinos com
cabeça (stud), em cada laje, com 13 mm de diâmetro e 75mm de comprimento,
espaçados entre si 250 mm. A discretização do modelo PHS-1 é apresentada na figura
10.
As tabelas 1 e 2 apresentam as propriedades dos materiais para as fases de
comportamentos linear e não-linear, em correspondência às figuras 8 e 9. Já a tabela
3 apresenta as propriedades para o concreto, onde são especificadas as
correspondentes resistências à compressão do concreto (fck) e à tração (ft).
σa σb σc σd E Ea Eb Ec
MATERIAL 2 2 2 2 2 2
(kN/cm )
2
(kN/cm )
2 (kN/cm ) (kN/cm ) (kN/cm ) (kN/cm ) (kN/cm ) (kN/cm )
AÇO DO
28,0 40,0 49,6 49,6 20000 200 20 0
CONECTOR
AÇO DO
17,5 25,0 40,0 40,0 20500 205 20,5 0
PERFIL
Stud
Laje de
concreto
Perfil
met
Y
Z
PLANO
XZ
50
30
20 EXPERIM EN T AL 1
EXPERIM EN T AL 2
10 EXPERIM EN T AL 3
PH S-1
0
0,0 0,3 0,6 0,9 1,2 1,5 1,8 2,1 2,4 2,7 3,0
D ESLO C AM EN TO (m m)
Figura 11 - Relação força x deslocamento por conector, para o modelo numérico PHS-1
Por uma análise com referência à figura 11, é possível identificar uma
concordância bastante satisfatória do resultado do modelo PHS-1 quando comparado
com os resultados experimentais, até o valor de força igual a 37,75 kN, a partir do qual
não mais apresentou convergência, em correspondência a uma tolerância de 0,001
com referência à diferença entre deslocamentos sucessivos.
É importante destacar que as tensões nas armaduras resultaram baixas
comprovando, como já comentado em capítulos anteriores, a sua função de apenas
confinar o concreto. As tensões de Mises no concreto na região da laje imediatamente
abaixo do conector resultaram elevadíssimas em alguns elementos (figura 14),
provavelmente devido à significativa pressão de contato entre conector e concreto,
como ilustrado na figura 12.
3
2
1
30
POSIÇÃO 1
POSIÇÃO 2
POSIÇÃO 3
20
POSIÇÃO 4
10
0
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0
4
3
2
1
Figura 15 - Estado de tensão (kN/cm2) no pino com cabeça (stud), modelo PHS-1
35
POSIÇÃO 1
30 POSIÇÃO 2
POSIÇÃO 3
25 POSIÇÃO 4
20
15
10
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
10 kN 30 kN 40 kN
50 kN 60 kN 75,5 kN
5.2 Modelos numéricos com conector tipo perfil “U” formado a frio
Para os modelos numéricos com conectores tipo perfil “U” formado a frio,
adotou-se como referência o modelo experimental ensaiado por Malite (1993). Foram
modelados conectores perfil “U” de 2,66 e 4,76 mm de espessura nas posições I e II,
apresentadas na figura 4, em um total de quatro modelos numéricos, aqui
denominados de PHU-AI, PHU-AII, PHU-BI e PHU-BII. Nesse caso, as letras A e B
referem-se às espessuras adotadas, enquanto que os números I e II referem-se às
posições dos conectores. As propriedades adotadas para os materiais estão
apresentadas nas tabelas 4, 5 e 6.
σa σb σc σd E Ea Eb Ec
MATERIAL 2 2 2 2 2 2
(kN/cm )
2
(kN/cm )
2 (kN/cm ) (kN/cm ) (kN/cm ) (kN/cm ) (kN/cm ) (kN/cm )
AÇO DO
17,35 24,78 35,37 35,37 19900 199 19,9 0
CONECTOR
AÇO DO
17,40 37,73 54,26 54,26 19900 199 19,9 0
PERFIL
Laje de
concreto Armadura Perfil
metálico
Perfil “U”
Figura 18 – Visão geral da discretização para os modelos com conector perfil “U” formado a
frio
Nas figuras 19 e 20, para os modelos numéricos AI, AII, BI e BII, apresentam-
se relações entre força por conector e deslocamento obtido no modelo numérico,
confrontadas com os resultados dos ensaios experimentais realizados por Malite
(1993). Para todos os modelos numéricos, o valor de FKN adotado foi 500.
Todas as relações entre força por conector e deslocamento dos modelos
numéricos apresentam basicamente um mesmo comportamento, ou seja, a fase inicial
apresenta um comportamento linear governado pelo fator FKN, e a partir de uma
determinada força, a relação começa a apresentar um comportamento fortemente não-
linear, devido a não-linearidade física dos materiais, principalmente do aço do conector
e do concreto da laje.
120
110
100
90
80
70
60
50
AI-1
40 AI-2
30 AI-3
20 PHU-AI
10
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5
DESLOCAMENTO (mm)
120
110
100
90
80
70
60
50 AII-1
40 AII-2
30 AII-3
20 PHU -AII
10
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
D E SL O C A M E N T O (m m )
Figura 19 – Relação força por conector x deslocamento, modelos PHU-AI e PHU- AII
200
175
125
100
75
BI-3
BI-2
50
BI-1
25 P H U-BI
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
D E SL O C A M E N TO (mm)
200
FORÇA POR CONECTOR (kN)
150
100
BII-3
50 BII-2
BII-1
PHU-BII
0
0,0 0,3 0,6 0,9 1,2 1,5 1,8 2,1 2,4 2,7 3,0
DESLOCAM ENTO (mm)
Linha 1 Linha 1
Figura 21 – Distribuição de tensões de Mises (kN/cm2) no conector perfil “U”, modelos PHU-AI
e PHU- AII
Linha 1
Linha 1
Figura 22 – Distribuição de tensões de Mises (kN/cm2) no conector perfil “U”, modelos PHU-BI
e PHU- BII
30
POSIÇÃO 1 POSIÇÃO 2
25 POSIÇÃO 3 POSIÇÃO 4
POSIÇÃO 5 POSIÇÃO 6
20
15
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
35
P O SIÇ Ã O 1 P O SIÇ Ã O 2
30 P O SIÇ Ã O 3 P O SIÇ Ã O 4
P O SIÇ Ã O 5 P O SIÇ Ã O 6
25
20
15
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
FO R Ç A N O C O N E C T O R (kN )
(b)
Figura 23 – Relação tensão x força, (a) modelo PHU-AI, (b) modelo PHU-AII
35
PO S IÇ Ã O 1 P O S IÇ Ã O 2
PO S IÇ Ã O 3 P O S IÇ Ã O 4
30
PO S IÇ Ã O 5 P O S IÇ Ã O 6
25
20
15
10
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
F O R Ç A N O C O N E C T O R (kN )
(a)
30
PO S IÇ Ã O 1 P O S IÇ Ã O 2
PO S IÇ Ã O 3 P O S IÇ Ã O 4
25
PO S IÇ Ã O 5 P O S IÇ Ã O 6
20
15
10
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
F O R Ç A N O C O N E C T O R (kN )
(b)
Figura 24 – Relação tensão x força, (a) modelo PHU-BI, (b) modelo PHU-BII
FORÇA DE 81 kN Linha 2
Linha 1
(a) (b)
Figura 25– Comparação da pressão de contato entre os modelos (a) PHU-AI e (b) PHU-AII,
referente à força de 81 kN.
FORÇA DE 139 kN
Linha 1
Linha 2
(a) (b)
Figura 26– Comparação da pressão de contato entre os modelos (a) PHU-BI e (b) PHU-BII, referente à
força de 139 kN
5
POSIÇÃO 1
POSIÇÃO 2
4 POSIÇÃO 3
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
10
P O S IÇ Ã O 1
P O S IÇ Ã O 2
8
P O S IÇ Ã O 3
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
FO R Ç A N O C O N E C T O R (kN )
15
12 PO SIÇ Ã O 1
PO SIÇ Ã O 2
9
PO SIÇ Ã O 3
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
F O R Ç A N O C O N E C T O R (kN )
15
PO S IÇ Ã O 1
12
PO S IÇ Ã O 2
9 PO S IÇ Ã O 3
0
0 20 40 60 80 100 120 140
FO R Ç A N O C O N E C T O R (kN )
6 CONCLUSÕES
7 AGRADECIMENTOS
Agradecemos à CAPES pelo apoio financeiro, sem o qual esta pesquisa não
poderia ter sido realizada.
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS