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mesmo que cada um ocupa seu espaço, todos que estão ali envolvidos tem o propósito de
aprender, e devem aprender juntos.
Tradicionalmente existe uma ideia de quem tem o poder na sala de aula é o professor, pois
este é o responsável por dar as notas, ela coloca que numa sala de aula bem-sucedida, dar
nota não significa ter poder.
“Nem toda dor é dano e nem todo prazer é bom.” (hooks, 2013, p. 206)
A autora coloca que na educação bancária no final do semestre sempre se avalia o professor
sendo este bom ou ruim, na pedagogia engajada, surgirão situações difíceis para os alunos,
mas cabe ao professor mostrar que aquele momento é uma fase e que os frutos virão
posteriormente, que para alcançar a alegria as vezes é necessário um trabalho duro , e muitas
vezes aprender é sim doloroso.
A autora coloca que para o aprendizado acontecer não se deve esta totalmente fechado, é
necessário que corpo, mente e alma estejam interligados entre si;
No que se refere a isso, muitas vezes os professores não querem mudar o que planejou para
conseguir passar todo o assunto e muitas vezes isso acaba sendo pior, pois não aprendem
nada.
Nesse sentido muitos professores têm medo da discussão da sala de aula se desviar e acabar
atrapalhando a avaliação. A avaliação deve ser flexível, a sala de aula deve andar de mãos
dadas com as notas, não precisa necessariamente seguir uma única regra. A nota não deve ser
temida, ela deve ser buscada de forma prazerosa, e cabe ao professor engajado levar o aluno a
compreender isso.
Muitas vezes as boas notas se refletem por medo de fracassar. Tanto dos alunos, quanto dos
professores.
Quem seria o bom professo? Aquele que segue rigorosamente os padrões, ou o que está
profundamente engajado com a arte de ensinar.
“Para mim, a sala de aula engajada está sempre mudando. Mas essa noção de
engajamento ameaça as práticas institucionalizadas de dominação. Quando a sala de
aula é realmente engajada, ela é dinâmica. É fluida. Está sempre mudando.” (HOOKS,
2013, p. 212)
Nesse sentido consegue-se alcançar os objetivos esperados, que são alunos com pensamentos
críticos, entusiasmados
Por conta do medo de questionar, isso dá muito trabalho. Quando nos deparamos com
qualquer situação complicada na sala de aula muitas vezes preferimos ficar calados. A autora
yusa o exemplo de um professor que ia dar aulas bêbado, mas que tinha autoridade, os alunos
tinham medo de questioná-lo e ficavam calados.
Nesse sentido as salas superlotadas também acabam sendo um problema, pois é como se
fosse um prédio superlotado, sua estrutura pode ruir. Quando isso acontece afeta
consideravelmente a qualidade de ensino, e isso é uma situação constante nas escolas públicas
do Brasil. A autora coloca que temos que resistir em nos tornarmos um espetáculo. Se der
tempo quero contar o meu caso de quando peguei a turma do 3 ano em aroeiras, retornando
de meu resguardo)
As aulas não devem acontecer necessariamente nas salas de aula, existem muitos espaços
que podem facilitar o aprendizado, não caindo na mesmice
E por fim ela fala da importância de os professores se afastarem da sala de aula por um tempo,
cerca de 2 a 3 anos onde esses professores poderiam ceder o espaço para outros ter a
oportunidade de trabalhar, ela diz que muitos professores não se interessam pela pedagogia
engajada pelo medo de estafar-se , ela diz que a falta de férias fez mal ao ensino dela , se
acontecesse a troca de postos de trabalho e a partilha a pedagogia engajada poderia se
sustentar.