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PROJETO DE DRENAGEM

1. ESTUDOS HIDROLÓGICOS

1.1 INTRODUÇÃO

Os estudos hidrológicos, tem como objetivo básico a definição dos


regimes pluviométricos e de escoamento da região, com a finalidade de possibilitar
os estudos de previsão de vazões de projetos, que serão captados e conduzidos
pelos dispositivos de drenagem.

O projeto da via de acesso em estudo teve sua concepção dividida em


duas soluções de engenharia. Nos primeiros 1560 metros de via, ou seja, no
intervalo compreendido entre as estacas 0 e 78, a concepção do projeto foi de via
de acesso rodoviário. O segmento é constituído por rampa ascendente íngreme,
possuindo taludes bem elevados tanto de corte, lado esquerdo da via, como de
aterro em seu lado direito. Os dispositivos recomendados neste intervalo foram os
de padrão DER/MG.

O segmento subseqüente, ou seja, da estaca 78 ao final do trecho, o


projeto geométrico já apresenta passeios de ambos os lados da via, com greide
mais suave e observa-se neste intervalo a existência de inúmeras edificações.
Neste caso, o tratamento receitado foi o de área urbana, utilizando-se os
dispositivos padrão Sudecap.

1.2 Coleta de Dados

Os diversos elementos necessários à elaboração do presente trabalho


foram coletados em vários órgãos, sendo consultados estudos e publicações
julgados de interesse ao projeto. Dos dados obtidos, destacam-se os seguintes:
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⇒ Chuvas Intensas no Brasil, do DNOS;


⇒ Carga Hipsométrica, na escala 1:2:000;
⇒ Estudos Hidrológicos do vale do Ribeirão Arrudas, executado pela SEEBLA,
para a SUDECAP;
⇒ Inspeções de campo.

1.3 Clima

A região é caracterizada por um clima úmido mesotérmico (C), segundo


Koppen, apresentando-se no seguinte tipo fundamental: Cwa – clima mesotérmico,
de verões quentes com invernos secos. A temperatura média anual varia de
19,5ºC a 21ºC. A média do mês mais frio é inferior a l7ºC e a do mês mais quente
se mantém acima de 22ºC. A precipitação média anual situa-se em 1.491 mm, com
a ocorrência média anual de 109 dias de chuva. A figura 1 apresenta os
histogramas com as normais mensais de precipitação e número de chuvas
relativos ao posto de Belo Horizonte, com 50 anos de observação.
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NORMAIS MENSAIS

350
300

pLUVIOMÉTRICA
PRECIPITAÇÃO
250
200
150
100
50
0 mar

mai
jan

jun

set
fev

nov
dez
ago
jul

out
abr

MESES

PERÍODO DE OBSERVAÇÃO: 1941 A1990

MÉDIA ANUAL : 1291 mm e 85


dias

16
14
DIAS DE CHUVA

12
10
8
6
4
2
0
mar
jan

jun
mai

nov
dez
jul

set
out
fev

ago
abr

MESES

MUNICIPIO DE SABARÁ / MG
CASTANHEIRAS
ESTUDOS HIDROLÓGICOS - HISTOGRAMAS
VER.
FIGURA 1 NºPROJ.
Data: MARÇO/2003 FORMATO A4
4

1.4 Precipitações

Os elementos pluviométricos foram obtidos em estudos baseados nos


trabalhos executados pela empresa SEEBLA – Serviços de Engenharia Emílio
Baumgart, no ano de 1982, no Vale do Ribeirão Arrudas para a SUDECAP,
constando na memória justificativa com título de Estudo Hidrológicos do Vale do
Ribeirão Arrudas.

Os dados básicos do trabalho foram:

⇒ Alturas mensais de chuva do posto Caixa de Areia, Belo Horizonte, obtidos


junto ao DNAEE;
⇒ Pluviogramas de Chuvas Intensas de Belo Horizonte do Ministério da
Agricultura, período de 1938 a 1981.

A intensidade pluviométrica foi então determinada através das equações


de chuvas intensas, para a região de Belo Horizonte, conforme as seguintes
expressões:

795,18T 0,1598
0 < t ≤ 1,0 ⇒ i =
(t + 5) 0,7039 T 0,0106

onde:

i = Intensidade Pluviométrica, em mm/h;


T = Tempo de Recorrência, em anos;
t = Duração da chuva, em minutos.

A figura 2 apresenta as curvas de duração, intensidade e frequência


relativas ao posto de Belo Horizonte.
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CURVAS DURAÇÃO-INTENSIDADE-
FREQUÊNCIA
1000,00
Tr = 10 anos

Tr = 25 anos

Tr = 50 anos

Tr=100 anos

100,00
INTENSIDADE DE CHUVA(MM
/H)

10,00

1,00
0,10 0,25 0,40 0,55 0,70 0,85 1,00 2,50 4,00 6,00 9,00

POSTO : BELO HORIZONTE/MG DURAÇÃO (horas)

MUNICIPIO DE SABARÁ / MG
CASTANHEIRAS
ESTUDOS HIDROLÓGICOS
VER.
FIGURA 2 NºPROJ.
Data: MARÇO/2003 FORMATO A4
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1.5 Período de Recorrência

É definido como o intervalo médio de anos, ou período qualquer de anos,


em que, determinado evento, precipitação ou descarga seja igualado ou excedido
uma vez.

Para a avaliação da intensidade máxima de chuva que irá ocasionar


vazões máximas nos dispositivos de drenagem superficial, adotou-se com base
nas recomendações emanadas pela SUDECAP e utilizadas em seus projetos, os
seguintes valores para períodos de recorrência:

⇒ Obras de drenagem superficial: TR = 5 anos;


⇒ Redes tubulares coletoras: TR = 10 anos.
⇒ Obras de Talvegue (bueiros): TR = 25 anos.

1.6 Tempo de Concentração

É o tempo necessário para que o escoamento superficial, desde o ponto


mais distante da bacia, alcance o ponto considerado. Este valor, determina o
tempo em que toda a bacia contribui para a obra hidráulica.

Foi obtido através da expressão preconizada por California Highways,


que é a seguinte:
0 , 385
 L3 
tc = 57   ,onde:
H
tc = tempo de concentração, em minutos, adotado como valor mínimo
igual a 5,0 min;
L = comprimento do talvegue, em km;
l= comprimento parcial do talvegue, em metros;
H = desnível médio do talvegue, em m, onde:
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2∑ A  ∆H 
H= ; A =  ∑ ∆H -  l , sendo:
L  2 

A = área da figura, em m2;


L = comprimento do talvegue, em metros;
l = comprimento parcial do talvegue, em metros;
∆H = diferença de nível, entre curvas de nível, em metros.

Na página subsequente apresenta-se, através da tabela 1, as


precipitações em função dos diversos tempos de concentração e de recorrência,
levando em consideração a metodologia mencionada anteriormente.
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Tabela 1-Precipitações
DUR. Tempo de Recorrência DUR. Tempo de Recorrência
(anos) (anos)
(min.) 10 25 50 100 (min.) 10 25 50 100
1 315,5 360,7 399,1 441,5 31 86,6 97,8 107,2 117,4
2 282,3 322,4 356,4 394,0 32 84,9 95,9 105,0 115,1
3 256,4 292,5 323,1 356,9 33 83,3 94,0 103,0 112,8
4 235,5 268,4 296,4 327,2 34 81,8 92,3 101,1 110,7
5 218,3 248,6 274,3 302,7 35 80,3 90,6 99,2 108,6
6 203,8 231,9 255,8 282,1 36 78,9 89,0 97,4 106,7
7 191,4 217,7 240,0 264,5 37 77,5 87,4 95,7 104,8
8 180,6 205,4 226,3 249,3 38 76,2 85,9 94,1 103,0
9 171,2 194,6 214,3 236,0 39 75,0 84,5 92,5 101,2
10 162,9 185,0 203,7 224,3 40 73,8 83,1 91,0 99,6
11 155,5 176,5 194,3 213,8 41 72,6 81,8 89,5 98,0
12 148,9 168,9 185,9 204,5 42 71,5 80,5 88,1 96,4
13 142,8 162,0 178,2 196,0 43 70,4 79,3 86,8 94,9
14 137,4 155,8 171,3 188,3 44 69,4 78,1 85,5 93,5
15 132,4 150,1 165,0 181,3 45 68,4 77,0 84,2 92,1
16 127,8 144,8 159,2 174,9 46 67,4 75,9 83,0 90,8
17 123,6 140,0 153,8 169,9 47 66,5 74,8 81,8 89,5
18 119,7 135,5 148,9 163,5 48 65,5 73,8 80,7 88,2
19 116,1 131,4 144,3 158,5 49 64,7 72,8 79,6 87,0
20 112,7 127,6 140,1 153,8 50 63,8 71,8 78,5 85,9
21 109,6 124,0 136,1 149,4 51 63,0 70,9 77,5 84,7
22 106,6 120,6 132,4 145,3 52 62,2 70,0 76,5 83,6
23 103,9 117,4 128,9 141,4 53 61,4 69,1 75,5 82,5
24 101,3 114,5 125,6 137,8 54 60,7 68,2 74,6 81,5
25 98,8 111,7 122,5 134,4 55 59,9 67,4 73,7 80,5
26 96,5 109,1 119,6 131,2 56 59,2 66,6 72,8 79,5
27 94,3 106,6 116,8 128,1 57 58,5 65,8 71,9 78,6
28 92,3 104,2 114,2 125,2 58 57,9 65,1 71,1 77,7
29 90,3 102,0 111,8 122,5 59 57,2 64,3 70,3 76,8
30 88,4 99,8 109,4 119,9 60 56,6 63,6 69,5 75,9
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1.7 Coeficiente de Impermeabilidade

O coeficiente de impermeabilidade ou de escoamento superficial,


conforme indicação da SUDECAP, será determinado pelas seguintes expressões:

C = 0,67C2; cujas áreas de contribuição não se caracteriza a existência de


talvegues.

Para as áreas de contribuição, cujo sistema de condução dos deflúvios são


oriundos dos fundos de vales, adotou-se:

C2 2 4 8,86 L
C = fx sendo: f = ; C1 = ; F=
C1 1+ F 2+ F A

onde: F = fator de forma da bacia;


L = comprimento do talvegue, em km;
A = área da bacia, em ha;
C2 = coeficiente volumétrico de escoamento

O Coeficiente Volumétrico de Escoamento representado pelo símbolo C2,


foi fixado levando-se em conta a influência dos aspectos referentes à urbanização,
solo e vegetação, tomado igual a 0,40.

1.8 Bacias Contribuintes

Para efeito de avaliação das vazões máximas prováveis intervenientes no


sistema de drenagem, subdividiu-se a área total de contribuição em sub-bacias que
contribuíram com seus deflúvios para determinados trechos do sistema proposto.

1.9 Determinação das Descargas de Projetos

O processo adotado para o cálculo das estimativas das descargas


máximas de projeto, para as sub-bacias, cujo sistema de condução de deflúvios
são oriundos dos fundos de vales (talvegues), adotou-se o método do Hidrograma
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Unitário desenvolvido por I-PAI-WU, que tem como expressão:

Q = 0,278CIA, onde:

Q = vazão máxima prevista para o período de recorrência T, em m3/s;


0,278 = coeficiente de homogeneização das unidades;
C = coeficiente de escoamento superficial (run-off);
I = intensidade pluviométrica, em mm/h;
A = área da bacia de contribuição, em km2.

Apresenta-se a seguir os quadros contendo o dimensionamento das


vazões de projetos.
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Tabela 2- VAZÃO DAS BACIAS

Intens.
Designação Trecho Área C Tc TR Vazão
(min) (anos) (mm/h) (m3/s)
2)
(PV-PV) (km2 Run-Off

PVA1-
0,0356 0,27 5,00 10 218,30 0,58
PVB2

PVB2-
0,0376 0,27 5,00 10 218,30 0,62
PVB3
Rede l

PVB3-
0,0411 0,27 5,00 10 218,30 0,67
PVB4

PVB4-
0,0446 0,27 5,00 10 218,30 0,73
L1

Estaca
BUEIRO 0,1030 0,29 5,00 25 248,60 2,06
4+10,00
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2. PROJETO DE DRENAGEM

2.1 Introdução

O projeto de drenagem se constitui, basicamente na definição das


estruturas a serem empregadas na coleta e transporte das águas pluviais em
função das vazões de projeto, definidos nos estudos hidrológicos, na capacidade e
posicionamento das mesmas.

2.2 Redes Tubulares

Para o dimensionamento das redes tubulares de concreto, foram


utilizados ábacos para resolução da fórmula de Manning, aliada a equação da
continuidade.

As redes foram dimensionadas, usando-se os limites de velocidade para


as tubulações de concreto nos seguintes termos:

⇒ velocidade mínima ............. 0,75 m/s;

⇒ velocidade máxima ............ 8,00 m/s.

Todos os coletores foram dimensionados como condutores livres, para a


altura de lâmina d’água entre 0,20 e 0,80 do diâmetro.

O diâmetro mínimo adotado foi de 0,40 m para as ligações entre as


bocas-de-lobo e os poços de visita, e de 0,60 m para as redes principais.

A adoção destes diâmetros visa dar maior capacidade de vazão às


bocas-de-lobo e proporcionar maior facilidade nos trabalhos de manutenção e
limpeza.

O recobrimento mínimo dos coletores foi de 1,00 m acima da geratriz


superior dos condutores.
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Deveram ser utilizados berços para todos os condutores com diâmetros


iguais ou superiores a 0,40 m.

Drenagem de talvegue

As obras-de-arte correntes (bueiros) foram projetadas normais ou


esconsas ao eixo da via, limitando-se a esconsidade a um máximo de 45º.

O dimensionamento hidráulico foi efetuado levando-se em consideração


as vazões máximas prováveis de 25 anos de período de recorrência. Dimensionou-
se uma seção que conduza a vazão, admitindo-se uma pequena carga hidráulica
Hw a montante.

Essa carga hidráulica Hw deverá se limitar aos seguintes valores:

Hw ≤ D + 1, onde D é o diâmetro interno do bueiro.

A carga hidráulica (Hw) a montante foi calculada utilizando-se os ábacos


e fórmulas do U.S. Bureau of Public Roads.

A declividade de projeto foi definida, caso a caso, como igual ou superior


à declividade crítica, sempre limitada por valores acima dos quais têm-se o
início de processo erosivo.

O emprego dos bueiros tubulares de concreto foi limitado pelo


dimensionamento hidráulico e pela altura máxima de aterro suportada pelos tubos.

Levando-se em consideração as classes definidas pela ABNT, têm-se os


seguintes limites para a máxima altura de aterro suportada pelo bueiro (em
metros):

- classe CA-1, h ≤ 3,70


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- classe CA-2, 3,70 < h < 6,00

- classe CA-3 6,00 < h < 9,00

Os aterros sobre os bueiros devem ser executados com cuidado, de


forma que as primeiras camadas sejam compactadas com equipamento mais leve,
tipo placa vibratória ou similar.

2.3 Drenagem Superficial

a) Sarjetas

As sarjetas são elementos responsáveis pela captação das águas que se


precipitam sobre o pavimento, sendo empregadas nos bordos dos passeios e
lançadas nas bocas-de-lobo projetadas e/ou em locais de deságüe seguro.

Para efeito de dimensionamento dos comprimentos críticos destas


sarjetas, foi utilizado a fórmula de IZZARD, através das seguintes expressões:

0,375ZI 1/2 y 8 / 3
Qs = , onde:
n
Qs = vazão escoada pela sarjeta, em m3/s;
Z = inverso da declividade transversal da via, em m/m;
I = declividade longitudinal da via, em m/m;
y = altura da lâmina d’água, junto ao meio-fio, em m;
n = coeficiente de Manning.

O comprimento máximo de utilização da sarjeta foi então determinado


Qs
pela expressa: L = , onde:
qs

L = comprimento crítico ou máximo de utilização, em m;


Qs = vazão máxima na sarjeta, em m3/s;
qs = vazão específica de contribuição da sarjeta, decorrente das
precipitações pluviais, em m3/s.
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A sistemática a ser adotada no controle de qualidade do serviço e na


execução das sarjetas, deverá apresentar os requisitos concernentes às
Especificações da Sudecap.

b) Meios-fios

Foram projetados meios-fios de concreto, padrão DER – tipo DR.MF-01, conforme


indicado nas listagens.

A determinação do comprimento crítico destes dispositivos, obedeceram


a metodologia apresentada para as sarjetas, subitem “a” anterior, deste relatório.

A sistemática a ser adotada no controle de qualidade do serviço e na


execução dos meios-fios, deverá apresentar os requisitos concernentes às
Especificações da Sudecap.

c) Dissipadores de Energia

Têm por objetivo disciplinar o escoamento das águas captadas na


plataforma, na passagem para o terreno natural, dissipando energia acumulada no
lançamento.

Serão localizadas obrigatoriamente em todos os lançamentos através de


bueiros e saídas d’água.

O material a ser utilizado nos dissipadores será a pedra-de-mão


argamassada (Ø 10 a 15 cm), fck ≥ 11 Mpa.

A sistemática a ser adotada no controle de qualidade do serviço e na execução


dos meios-fios, deverá apresentar os requisitos concernentes às Especificações da
Sudecap.
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d) Valetas de Proteção

Possuem a finalidade de interceptar as águas que escoam pelo terreno


de montante, impedindo-as de alcançar o corpo estradal.

As valetas serão construídas com o afastamento mínimo de 3,0 metros


do off-set. Foram recomendados a utilização de valetas de proteção tipo DR.VP-02
e DR.VP-03.

Em alguns casos, houve necessidade de indicar valetas revestidas de concreto


para se propiciar uma proteção contra possível erodibilidade a ser causada pela
valeta.

A sistemática a ser adotada no controle de qualidade do serviço e na execução


desses dispositivos, deverá apresentar os requisitos concernentes às
Especificações de Serviços “DNER-PRO 277/97-Metodologia para Controle
Estatístico de Obras e Serviços” “DNER-ES 288/97-Sarjetas e Valetas de
drenagem”.

e) Caixas Coletoras

Têm por objetivo captar as águas que escoam superficialmente pela


plataforma ou por outros dispositivos, e conduzi-las aos bueiros de greide. Estão
localizadas ao longo da plataforma, nos pontos onde se identificou o esgotamento
da capacidade máxima de descarga das sarjetas.

Foi adotado caixas coletoras de sarjetas tipo DR.CX-01.

A sistemática a ser adotada no controle de qualidade do serviço e na execução


dessas caixas, deverá apresentar os requisitos concernentes às Especificações de
Serviços “DNER-PRO 277/97-Metodologia para Controle Estatístico de Obras e
Serviços” “DNER-ES 287/97-Caixas Coletoras”.
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f) Saídas d’Água

As saídas d’água têm a finalidade de conduzir as águas precipitadas na


plataforma, captadas pelas sarjetas, para as descidas d’água, ou para as calhas
naturais de drenagem.

Foi adotado a Saída d´água tipo DR.SDC-01 para corte e as do tipo DR.DAS-01
para os aterros.

A sistemática a ser adotada no controle de qualidade do serviço e na execução


desses dispositivos, deverá apresentar os requisitos concernentes às
Especificações de Serviços “DNER-PRO 277/97-Metodologia para Controle
Estatístico de Obras e Serviços” “DNER-ES 291/97-Entradas e Descidas d’água”.

g) Descidas d’Água

Têm por objetivo conduzir as águas superficiais da plataforma, captadas


nas saídas d’água, e/ou da saída de bueiro, por sobre os taludes de aterro, até o
nível do terreno natural, junto ao pé de aterro, de forma a evitar o início de
processo erosivo.

Em se tratando de cortes que apresentem pequenos talvegues,


interceptados pelo corpo estradal, estas descidas terão o objetivo de conduzir as
águas até a plataforma, onde será dado tratamento específico.

Foram adotadas descidas D´água tipo DR.DSC-01 – Descidas d´água de corte em


degraus e DR.DSA-01 – Descidas d´água de aterro simples.

A sistemática a ser adotada no controle de qualidade do serviço e na execução


desses dispositivos, deverá apresentar os requisitos concernentes às
Especificações de Serviços “DNER-PRO 277/97-Metodologia para Controle
Estatístico de Obras e Serviços” “DNER-ES 291/97-Entradas e Descidas d’água”.
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h) Bocas-de-Lobo

As captações superficiais foram feitas por bocas-de-lobo, localizadas


normalmente no final das sarjetas, com comprimentos críticos vencidos, nos
cruzamentos de vias e nos pontos baixos dos greides.

Para o dimensionamento da capacidade da capacidade de escoamento


das bocas-de-lobo, aplicou-se as seguintes expressões:

h.1) Bocas-de-Lobo Simples e Dupla de Grelha

Q = 1,655 Py1,5 , limitada a valores de y (lâmina d’água) igual a 12 cm, onde:


Q = vazão absoluta, em l/s;
P = semi-perímetro da caixa coletora, em m;
y = altura da lâmina d’água sobre a grelha, em cm.

h.2) Bocas-de-Lobo Simples e Dupla com Grelha Combinadas

Q = Q1 + Q2 , onde:

Q = vazão absoluta, em l/s;


Q1 = vazão absorvida pela grelha, em l/s;
Q2 = vazão absorvida pela abertura (cantoneira) no meio-fio, em l/s.

Q1 = 1,655 Py 1,5 Q2 = 1,1 x 10 3 Ld 1,5 , onde:

L = comprimento da altura, em m;
d = altura da lâmina d’água, em m.

As tabelas 2 e 3 apresentam a capacidade das bocas-de-lobo simples e


dupla de grelha e bocas-de-lobo simples e dupla com grelhas combinadas, padrão
SUDECAP.
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Tabela 3- Capacidade de Grelhas de Bocas-de-Lobo (l/s)

Y Ferro Fundido Concreto


(cm) BLS BLD BLS BLD
3,0 12 21 12 21
4,0 19 32 19 32
5,0 26 45 27 45
6,0 34 59 35 59
7,0 43 74 44 74
8,0 53 90 54 91
9,0 63 108 64 109
10,0 74 126 75 127
11,0 85 146 87 147
12,0 97 166 99 167

Tabela 4 - Capacidade Bocas-de-Lobo com Grelhas Combinadas

Y Ferro Fundido Concreto


(cm) BLS BLD BLS BLD
3,0 17 31 17 31
4,0 27 49 27 49
5,0 37 67 38 67
6,0 49 88 50 88
7,0 61 111 62 111
8,0 75 135 76 136
9,0 90 161 91 162
10,0 105 187 106 188
11,0 121 218 123 219
12,0 138 248 140 249

i) Canaleta de concreto com grelha


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A sistemática a ser adotada no controle de qualidade do serviço e na


execução das canaletas, deverá apresentar os requisitos concernentes às
Especificações da Sudecap.

O uso das canaletas foi indicado ao final da via, na bifurcação com as


ruas Catarina de Freitas e rua Prudente de Morais. Após a bifurcação estas vias
não possuirão revestimentos. Portanto, a indicação das canaletas, uma ao longo
de cada via, em seu sentido tranversal, possuirão a finalidade de além de captar as
águas advindas de montante das vias, bacia onde se situa a Escola Estadual
Presidente Juscelino Kubitschek, captarão ainda os materiais advindos de
montante, impedindo a acumulação de sujeira na via pavimentada. Importante e
fundamental será a conservação e limpeza das canaletas, visando assim o bom
funcionamento das mesmas.

Foi indicado as canaletas padrão Sudecap, conforme desenho e listagem


apresentadas em projeto.

j) Drenagem Profunda

A sistemática a ser adotada no controle de qualidade do serviço e na


execução desses dispositivos, deverá apresentar os requisitos concernentes às
Especificações de Serviços “DNER-PRO 277/97-Metodologia para Controle
Estatístico de Obras e Serviços” “DNER-ES 292/97-Drenos Subterrâneos”.

j.1 Dreno Profundo de Corte Em solo

Este dispositivo tem por objetivo rebaixar o lençol freático dos cortes em
solo. Indicou-se sua implantação não só nos segmentos com presença de N.A., ao
nível da plataforma de terraplenagem, com também em cortes em que a umidade
natural era sensivelmente superior à umidade ótima obtida no ensaio de
compactação do material correspondente.
21

Foi indicado o dreno tipo DR.DPS-01.

j.2 Terminal de Dreno Profundo

O terminal de dreno profundo será indicado em local apropriado para o


lançamento do dreno.
22

3. RESULTADOS OBTIDOS

A seguir, apresenta-se o dimensionamento do sistema proposto.

Tabela 5

DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO

Lâmina D’água

Trecho Vazão Compr. Decliv. Seção Altura Velocidade


Designação
(PV-PV) (m3/s) (m) (m/m) (m) (m) (m/s)

PVA1-
0,58 38,5 0,1247 0,60 0,23 5,67
PVB2

PVB2-
0,62 68,50 0,0949 0,60 0,26 5,17
PVB3
Rede 1
PVB3-
0,67 68,50 0,0766 0,60 0,29 4,99
PVB4

PVB4-
0,73 50,00 0,0100 0,80 0,49 2,28
L1

Estaca
Bueiro 2,06 55,00 0,0100 1,00 0,88 2,85
4+10,00
23

4. RESUMO DE QUANTIDADES

RESUMO DE QUANTIDADES

Item DISCRIMINAÇÃO UN QUANTIDADE

1 Escavação manual de valas H< = 1,50m m3 350,00

2 Escavação mec. de valas H 1,50< = H < = 3,00m m3 720,00

3 Reaterro de vala m3 240,00

4 Regularização e compactação de fundo de vala m2 530,00

5 Rede tubular de concreto φ 0,40 m, classe CA-1 m 56,00

6 Rede tubular de concreto φ 0,60 m, classe CA-1 m 175,50

7 Rede tubular de concreto φ 0,80 m, classe CA-1 m 224,00

8 Rede tubular de concreto φ 1,00 m, classe CA-1 m 15,00

9 Concreto para berço, traço 1:3:6 m3 160,00

10 Caixa para Boca de Lobo Simples Combinada, tipo B un 06

Caixa Coletora Simples, tipo DR.CX-01 H= 2,00 m –


un 11
11 Padrão DER-MG

Poço de Visita, tipo A p/ Rede Tubular ø 600 mm –


un 01
12 Padrão Sudecap

Poço de Visita, tipo B p/ Rede Tubular ø 600 mm –


un 01
13 Padrão Sudecap

Poço de Visita, tipo B p/ Rede Tubular ø 800 mm –


02
14 Padrão Sudecap

15 Chaminé de Poço de Visita – Padrão Sudecap m 4,00

16 Tampão de Poço de Visita – Padrão Sudecap un 04

17 Sarjeta tipo B 50 x 18 – Padrão Sudecap m 2.501,14

Sarjeta de Corte, tipo DR.SCC-70/15 – Padrão DER-


m 1.728,00
18 MG
24

RESUMO DE QUANTIDADES

Item DISCRIMINAÇÃO UN QUANTIDADE

Meio Fio de Concreto, tipo DR.MF-01 – Padrão


m 2.125,17
19 DER-MG

Dissipador de energia DEB-01 p/ BSTC ø 400 mm –


un 21
20 Padrão Sudecap

Dissipador de energia DEB-03 p/ BSTC ø 800 mm–


un 10
21 Padrão Sudecap

Dissipador de energia DEB-04 p/ BSTC ø 1000 mm–


un 01
22 Padrão Sudecap

23 Ala de rede Tubular DN = 800mm un 11

24 Ala de rede Tubular DN = 1000mm un 02

Valeta de Proteção, tipo DR.VP-02 0,50 x 0,75 –


m 1.768,00
25 Padrão DER-MG

Valeta de Proteção, tipo DR.VP-03 0,50 x 0,75 –


m 302,00
26 Padrão DRE-MG

Descida D´água de Corte em degraus, tipo DR.DSC-


m 14,00
27 01 1,00 x 0,40 m – Padrão DER-MG

Dreno Profundo de Corte em Solo, tipo DR.DPS-01 –


m 1.755,00
28 Padrão DER-MG

Saída D´água de Corte, tipo DR.SDC-01 Canal L=


un 02
29 3,00 m – Padrão DER-MG

Saída D´água de Aterro, tipo DR.SDA-01 Canal L=


un 15
30 3,00 m – Padrão DER-MG

31 Canaleta Tipo-3, padrão Sudecap m 14,00


25

5. NOTAS DE SERVIÇO

A seguir apresenta-se as notas de serviço do sistema proposto.

CANALETA TIPO 3
LOCALIZAÇÃO ESTACA COMPRIMENTO (m) OBSERVAÇÃO
RUA PRUDENTE DE PADRÃO
130+0,00 7,00
MORAIS SUDECAP
PADRÃO
RUA CATARINA DE FREITAS 131+0,00 7,00
SUDECAP

MEIOS-FIOS
LOCALIZAÇÃO COMPRIMENTO
LADO D/E TIPO OBSERVAÇÕES
ESTACA ESTACA (m)
INTERSEÇÃO D 665,17 MF-01 PADRÃO DER
5+0,00 78+0,00 D 1460,00 MF-01 PADRÃO DER

S ARJETAS
LOCALIZAÇÃO LADO COMPRIMENTO
TIPO OBSERVAÇÕES
ESTACA ESTACA D/E (m)
SCC-
0+18,00 77+10,00 E 1.532,00 PADRÃO DER
70/15
SCC-
59+3,00 60+4,00 E 21,00 PADRÃO DER
70/15
SCC-
64+16,00 66+0,00 E 24,00 PADRÃO DER
70/15
SCC-
89+4,00 91+10,00 E 46,00 PADRÃO DER
70/15
SCC-
103+10,00 106+10,00 E 60,00 PADRÃO DER
70/15
SCC-
125+15,00 128+0,00 E 45,00 PADRÃO DER
70/15
77+10,00 135+10,57 E 1160,57 TIPO-B PADRÃO SUDECAP
78+0,00 135+10,57 D 1150,57 TIPO-B PADRÃO SUDECAP
97+10,00 - D 20,00 TIPO-B PADRÃO SUDECAP
119+10,00 - D 20,00 TIPO-B PADRÃO SUDECAP
120+15,00 - D 20,00 TIPO-B PADRÃO SUDECAP
112+0,00 - D 20,00 TIPO-B PADRÃO SUDECAP
26

S ARJETAS
LOCALIZAÇÃO LADO COMPRIMENTO
TIPO OBSERVAÇÕES
ESTACA ESTACA D/E (m)
122+0,00 - D 20,00 TIPO-B PADRÃO SUDECAP
123+5,00 - D 20,00 TIPO-B PADRÃO SUDECAP
124+10,00 - D 20,00 TIPO-B PADRÃO SUDECAP
125+15,00 - D 20,00 TIPO-B PADRÃO SUDECAP
126+15,00 - D 20,00 TIPO-B PADRÃO SUDECAP

V ALETA DE PROTEÇÃO
LOCALIZAÇÃO LADO COMPRIMENTO
TIPO OBSERVAÇÕES
ESTACA ESTACA D/E (m)
5+0,00 57+18,00 E 1058,00 VP-02 0,50 x 0,75 PADRÃO DER
69+0,00 85+0,00 E 320,00 VP-02 0,50 x 0,75 PADRÃO DER
82+10,00 107+0,00 E 390,00 VP-02 0,50 x 0,75 PADRÃO DER
57+18,00 69+0,00 E 222,00 VP-02 0,50 0,75 PADRÃO DER
127+0,00 131+0,00 E 80,00 VP-02 0,50 x 0,75 PADRÃO DER

DRENOS PROFUNDOS
LOCALIZAÇ ÃO LADO COMPRIMENTO
TIPO OBSERV AÇÕES
ESTAC A ESTAC A D/E (m)
4+15,00 77+10,00 E 1455,00 DPS-02 PADRÃO DER
95+0,00 110+0,00 E 300,00 DPS-02 PADRÃO DER

SAÍDA D´ÁGUA
CORTE OU ATERRO
LADO CORTE DESENHO
ESTACA OBSERVAÇÕES
D/E ATERRO TIPO
0+15,00 E C SDC-01 PADRÃO DER
4+15,00 E C SDC-01 PADRÃO DER
10+0,00 D A SDA-01 PADRÃO DER
15+0,00 D A SDA-01 PADRÃO DER
20+0,00 D A SDA-01 PADRÃO DER
25+0,00 D A SDA-01 PADRÃO DER
30+0,00 D A SDA-01 PADRÃO DER
35+0,00 D A SDA-01 PADRÃO DER
40+0,00 D A SDA-01 PADRÃO DER
45+0,00 D A SDA-01 PADRÃO DER
50+0,00 D A SDA-01 PADRÃO DER
57+10,00 D A SDA-01 PADRÃO DER
27

SAÍDA D´ÁGUA
CORTE OU ATERRO
LADO CORTE DESENHO
ESTACA OBSERVAÇÕES
D/E ATERRO TIPO
62+10,00 D A SDA-01 PADRÃO DER
67+0,00 D A SDA-01 PADRÃO DER
71+0,00 D A SDA-01 PADRÃO DER
95+0,00 E A SDA-01 PADRÃO DER
113+0,00 E A SDA-01 PADRÃO DER

RELAÇÃO DOS DISSIP ADORES DE ENERGIA


PROJETADOS
LOCALIZAÇÃO
TIPO LADO OBSERVAÇÕES
(Estaca)
0+15,00 DEB-03 p/ BSTC 800 mm D INTERSEÇÃO
0+15,00 DEB-01 E INTERSEÇÃO
DEB-04 p/ BSTC ø 1000
4+10,00 E INTERSEÇÃO
mm
5+5,00 DEB-01 E INTERSEÇÃO
10+0,00 DEB-01 D
15+0,00 DEB-01 E
15+0,00 DEB-03 p/ BSTC 800 mm D
20+0,00 DEB-03 p/ BSTC 800 mm D
25+0,00 DEB-03 p/ BSTC 800 mm D
25+0,00 DEB-01 E
30+0,00 DEB-01 D
35+0,00 DEB-03 p/ BSTC 800 mm D
35+0,00 DEB-01 E
40+0,00 DEB-01 D
44+15,00 DEB-01 D
44+15,00 DEB-01 E
45+0,00 DEB-01 D
47+10,00 DEB-01 D
47+17,00 DEB-03 p/ BSTC 800 mm E
47+17,00 DEB-01 D
49+0,00 DEB-01 E
49+0,00 DEB-03 p/ BSTC 800 mm D
62+10,00 DEB-01 D
28

RELAÇÃO DOS DISSIP ADORES DE ENERGIA


PROJETADOS
LOCALIZAÇÃO
TIPO LADO OBSERVAÇÕES
(Estaca)
67+0,00 DEB-01 D
69+0,00 DEB-03 p/ BSTC 800 mm D
69+0,00 DEB-01 E
71+0,00 DEB-03 p/ BSTC 800 mm D
71+0,00 DEB-01 E
87+0,00 DEB-01 E
95+0,00 DEB-01 E
103+0,00 DEB-01 E
120+0,00 DEB-03 p/ BSTC 800 mm E

DESCIDA D´ÁGUA - CORTE OU ATERRO


LADO CORTE COMPR. DESENHO
ESTACA OBSERVAÇÕES
D/E ATERRO (m) TIPO
15+0,00 E C 2,00 DR-DSC-01 PADRÃO DER
25+0,00 E C 2,00 DR-DSC-01 PADRÃO DER
35+0,00 E C 2,00 DR-DSC-01 PADRÃO DER
44+15,00 E C 2,00 DR-DSC-01 PADRÃO DER
49+0,00 E C 2,00 DR-DSC-01 PADRÃO DER
57+15,00 E C 1,00 DR-DSC-01 PADRÃO DER
60+7,00 E C 1,00 DR-DSC-01 PADRÃO DER
71+0,00 E C 2,00 DR-DSC-01 PADRÃO DER
29
RELAÇAO DOS POÇOS DE VISITAS PROJETADOS
POÇO-DE- ALTURA DA ALTURA DA
REDE ESTACA LOCAL PROFUNDIDADE TIPO
VISITA QUEDA (m) CHAMINÉ (m)
1 PVB-04 121+0,00 ACESSO 2,5 0,5 1,00 "B" p ø 800 mm
1 PVB-03 124+10,00 ACESSO 2,5 0,5 1,00 "B" p ø 600 mm
1 PVB-02 128+0,00 ACESSO 2,5 0,5 1,00 "B" p ø 800 mm
1 PVA-01 130+0,00 ACESSO 2 0 1,00 "A" p ø 600 mm
30

RELAÇÃO DAS BOCAS DE LOBO PROJETADAS


LOCAL LADO ESTACA TIPO OBSERVAÇÕES
ACESSO E 121+0,00 BLS PADRÃO SUDECAP
ACESSO D 121+0,00 BLS PADRÃO SUDECAP
ACESSO E 124+10,00 BLS PADRÃO SUDECAP
ACESSO D 124+10,00 BLS PADRÃO SUDECAP
ACESSO E 128+0,00 BLS PADRÃO SUDECAP
ACESSO D 128+0,00 BLS PADRÃO SUDECAP
31

LOCAL BUEIRO EXISTENTE PROLONGAMENTO PROJETADO OBRAS NAS EXTREMIDADES


COTAS DEMOLIÇÃO EXTR. COTAS
TIPO E DECLIV. ESCONS. LADO DISP. DE TIPO EXTENSÃO MONTANTE
ESTACA MONTANTE JUSANTE BOCA (m) CORPO (m) CLASSE JUSANTE (m) DECLIV. ESCONS.
EXISTENTE PROJETADA
DIMENSÃO (m) (o) M/J LIGAÇÃO DIMENSÃO (m) (m) (%) (o)
(m) (m) M J M J
3+16,66 BSTC ø1,00 761,200 761,200 1,00 0º X X - - M - BSTC ø1,00 CA-1 5,00 761,250 761,200 1,00 0º - ALA
J DR-CX-01 BSTC ø1,00 CA-1 10,00 761,050 760,950 1,00 0º - ALA

0+13,33 BSTC ø0,80 761,200 759,900 7,83 0º X X - - M - BSTC ø0,80 CA-1 5,00 761,592 761,200 7,83 0º - ALA
J DR-CX-01 BSTC ø0,80 CA-1 10,00 758,500 758,400 1,00 0º - ALA
32

BUEIROS DE GREIDE
EXTENSÃO COTAS CAIXA COLETORA OBSERVAÇÕES
ESTACA OBRA LADO MONT. DECLIV. (%)
MONTANTE JUSANTE TOTAL MONTANTE JUSANTE PROF. (m) TIPO
15 BSTC ø0,80 E 4,50 10,50 15,00 4,00 783,601 783,000 2,00 DR-CX-01

25 BSTC ø0,80 E 4,50 7,50 12,00 2,00 803,433 803,193 2,00 DR-CX-01 ABRIR VALA À JUSANTE

35 BSTC ø0,80 E 4,50 7,50 12,00 2,00 822,915 822,675 2,00 DR-CX-01 ABRIR VALA À JUSANTE

44+15,00 BSTC ø0,80 E 4,50 9,50 14,00 2,00 842,142 841,862 2,00 DR-CX-01

49 BSTC ø0,80 E 4,50 9,50 14,00 2,00 850,571 850,291 2,00 DR-CX-01

57+15,00 BSTC ø0,80 E 4,50 7,50 12,00 2,00 868,098 867,858 2,00 DR-CX-01

69 BSTC ø0,80 E 4,50 9,50 14,00 2,00 888,454 888,174 2,00 DR-CX-01 ABRIR VALA À JUSANTE

71 BSTC ø0,80 E 4,50 9,50 14,00 2,00 890,730 890,450 2,00 DR-CX-01

57+15,00 a 60+7,00 BSTC ø0,80 E - - 52,00 9,55 873,365 868,398 2,00/2,00 DR-CX-01 OBRA PARALELA AO EIXO PROJETADO LADO
ESQUERDO DA VIA

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